7.29.2005

Geografia

Sempre me entusiasmou ver os pontinhos vermelhos aparecerem aqui e ali no Mapa Mundi que acompanha esta página. Cheguei até a pedir a amigos que se deslocaram a países distantes que entrassem no meu Blog só para poder ter um pontinho nesses locais. Assim, embora erroneamente, sempre via o meu universo de leitores aumentar (coisas de "artista"! hehe)

Contudo, suspeitas que eu já alimentava tiveram agora confirmação: esses pontinhos não são mais que uma bela treta.
Agora que estou a passar uns dias na Califórnia verifiquei que, quando entro no Blog, a luzinha verde (referente a um estatuto Online) que me corresponde está, nada mais nada menos que, em Nova Iorque. Que desilusão!

E eu que julgava que a minha Geografia era má :P

7.26.2005

Porque gostam de estar juntos?

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Porque o encaixe é perfeito!

7.23.2005

Quero...

Beijar e ser beijada assim:

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Partilhar destes beijos: suculentos, saborosos, provocantes...
Revelações, pontes para outros caminhos.

Houston, We Have a Problem!

We're running out of Clothes!

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Tenho que fazer a "laundry" :S

Uma Noite em NY: Bhangra e Desenhos e Orelhas e Autocarros Ausentes

Ontem fomos até ao SOB, desta vez para dançar Bhangra. Originalmente uma dança rural Indiana do norte do estado do Punjab, hoje em dia o Bhangra está meio modernizado dada a fusão com ritmos e sons de hip-hop e reagge.
Assim, no fim é uma grande miscelânia com uma batida contagiante e cheirinho exótico.

Por uma hora tivemos alguém no palco que nos ensinava os movimentos básicos. A bem ou a mal, ao pessoal lá ia tentando seguir as indicações e o efeito, se não o desejado, pelo menos era divertido. Eu, a Sara e muito boa gente já lá andávamos descalças a tentar abanar os ombros, como se um ataquinho estivessemos a ter.
Fartámo-nos de rir e de suar. Sem dúvida um bom exercício aeróbico.

Por razões óbvias, não há registo fotográfico destas cenas tristes :P

Passada a aula, a música continua a tocar e, basicamente, salve-se quem puder. Toda a gente tenta acompanhar o ritmo executando gestos que, se de alguma forma se assemelham aos antes ensinados, por outro lado têm sempre algo de particular e peculiar. Cada um dá o seu jeito!

Curiosamente, há muitos homens a aderir a este tipo de dança. Penso que nesta noite o número de taxistas em Nova Iorque ficou reduzido, pois muitos deles estavam por aqui.

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A coisa estava a ir muito bem até ao momento em que decidiram anunciar uma banda saída de um beco qualquer, com uma vocalista histérica e a necessitar de um Xanax urgentemente que, em menos de nada, pôs o pessoal em debandada.
Durante os poucos minutos que levámos a decidir para onde iríamos, diverti-me a tirar fotos aos pés do guitarrista. Coisas de quem ainda anda a explorar as potencialidades da “máquina de pelingrafias”.

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Finalmente, decidimo-nos por um bar muito catita no West Side que, por uma razão ou outra…

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… se chama Ear.

E’ um lugar pacato, de aspecto tosco e rústico. Lá dentro, imperam as madeiras, o som dos Beatles e, curiosidade das curiosidades, toalhas de papel branco imaculadas com um copo cheio de lápis de côr em cima, como que a dizer” pintai-me! pintai-me!”
Ninguém se fez rogado e vai de começar as obras artísticas:

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Zás-trás-pás, despachei logo o meu espaço com um mega sorriso. O Josh estava-se a queixar que eu estava muito séria (pudera!! ainda a recuperar do choque musical que foi aquela banda e a verificar que não tinha ficado surda para a vida) e então vai de mostrar que era engano.

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Um desenho já de si bastante típico de “gaija” mas, nada que bata os desenhos destas “gaijas”:

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No lado dos “gaijos”, coisas bem mais profissionais:

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Excepto no lado do Josh, claro, que é sempre do contra. Eis o seu belo desenho :)

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A noite passou-se agradavelmente ‘a volta de umas cervejas, um copo de água fresca (meu, claro), uns desenhos e alguns dedos de conversa. No regresso, eu e a Sara R. estávamos prontíssimas para desatar a pedalar por Manhattan até aos nossos destinos mas, como a Sarita teria que ir de autocarro, lá fizemos de “boas mocinhas” e esperámos com ela na paragem.

Quando lá chegámos, a Sarita verificou que faltavam 4 minutos para o dito autocarro chegar.
- Não está mal – dissemos – esperamos então aqui contigo.
Passaram-se os 4 minutos, passaram 10, 20, muitos minutos, um autocarro na direcção contrária, uns tipos que queriam saber onde é que se dançava em Nova Iorque, uma tipa nuns saltos altos que pareciam um verdadeio desafio ‘as leis da gravidade… mas autocarro para levar a Sarita a casa, nada!

Tentámos até o truque de tirar algo da mala (pois é sempre nessa alturam, quando estamos com as mãos cheias de coisas e não dá jeito nenhum tirar o metrocard, que os autocarros aparecem), mas nem isso funcionou. Fomos destemidas ao ponto de fazer um concurso de fotografia: Quem tira melhores “Self-Pictures”:

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Mas, mesmo assim, o autocarro não apareceu.
Já cansadas de esperar, a Sarita vai de confirmar novamente os horários:
- Oooops, afinal, não há autocarros a esta hora. Vi no dia errado!
- Quê? – Eu e Sara R. olhávamos incrédulas uma para a outra – Depois deste tempo todo?
A Sarita ficou com tamanha telha que, imediatamente esticou o braço, balbuciou algo como um “até amanhã” e talvez um “obrigada!” e desapareceu num táxi.

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Eu e a Sara R. ainda estávamos de boca aberta….

PS - Para que fique na acta, eu ganhei o concurso de fotografia :)

PS2 - Afinal, nem todos os "turbante-man" estavam a dançar Bhangra, pois foi um deles que levou a Sara. Ou então, era um dos que deu de frosques, hehehe.

7.21.2005

Indicativo de Desgraça

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Estranhei os procedimentos de segurança esta manhã, quando cheguei ao Medical Center da NYU.
- "Photo ID and please have your bags ready to be searched!"
"Porra, já se passou alguma coisa!" - pensei.
No lab vim então a saber das novas explosões no Reino Unido.

Mas que mundo triste este...

7.20.2005

A Minha Posição Preferida

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Para ler ;)

Lamentar: a falta ou a presença?

Sentados na relva após o almoço, saboreávamos os "minutinhos para café", antes de regressarmos aos respectivos labs.
A determinada altura falava-se sobre aniversários, envelhecer, idade.

- A mim não me chateia nada fazer anos. O que me chateia mesmo é esta madeixa de cabelos brancos que tem vindo a alastrar a olhos vistos - disse eu, trocando ligeiramente os olhos enquanto olhava para a minha franja.
- Inês! Pior do que ter uma madeixa de cabelos brancos é a falta de madeixa - respondeu o Vitor divertidamente pesaroso, abanando a cabeça e olhando para a sua testa algo calva.

Está Tanto Calor!!!

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Só me apetece estar assim!

Apito

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Tenho na bicicleta uma campainha toda gira!
Amarela e tudo, como eu gosto.
Infelizmente, não passa de uma peça engraçada e mais para fins ornamentais do que prácticos, uma vez que cada vez que a uso, ninguém me liga puto. Acabo sempre por ter que dizer algo ou por me contorcer entre o trânsito/pessoas e evitar o obstáculo.
Acho que vou passar a fazer como um ciclista que vi há dias que seguia alegremente com um apito na boca, no qual volta e meia soprava, soando qual polícia. Aliás, esta estratégia até já está a ser usada por peões.

No outro dia ia eu a abrir pela 5a Avenida, vejo que o sinal vai passar a vermelho, pedalo um pouco mais depressa, passo “rés-vés-Campo-de-Ourique” e zás, eis que ouço um apito mesmo atrás de mim. Pensei:
- Bonito, era só o que me faltava agora ter que dar explicações ao Sr. Polícia! Ainda para mais não há como dizer que não vi o vermelho… ai!
Porém, quando olho para trás, o som vinha nada mais nada menos do que de um apito que um qualquer transeunte soprava furiosamente, ao mesmo tempo que saltava para o meio da estrada, tentando captar a atenção de um taxi.
Parece que a moda está a pegar.
Assim, para que me vejam, adeus campainhazita amarela… olá Apito :)

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7.19.2005

Essência

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Ele já a esperava na estação de comboios.
Ao vê-lo, apressou o passo. Queria chegar até ele.
Atirou-se para o seu pescoço e sentiu os braços dele envolverem-lhe a cintura.
Beijaram-se num misto de riso. Riram-se num misto de beijo.
Olhavam-se ao mesmo tempo, com olhos brilhantes e intensos. Nem acreditavam que estavam novamente juntos.
Abraçaram-se e ela sentiu-o no seu pescoço:
- "Hhmmm... cheirosa!"

Sou Tua

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"Ansiava pelo cheiro dele, pelas suas mãos nas coxas dela, agarrando-a, prendendo-a, puxando-a, elevando-a… mais alto. Forte.
Dedos cravados nas costas largas.
Pele morena entre dedos, arranhada.
Pele morena entre dentes brancos, mordida.
Pele morena entre gemidos, desejada.
Ansiava pela aspereza do queixo por barbear percorrendo o seu corpo, pelos lábios sôfregos saboreando-a, pelos braços fortes envolvendo-a. Mãos apertadas, dedos entrelaçados, olhares cúmplices. Respirações que se misturam e confundem.
Corpos transpirados, de bronze.
A ele, entregava-se e dava-se…"

Olha, já cheguei a Boston!

WC em NY: “Los empleados tienen que lavarse las manos”
WC em Boston: “Os empregados têm que lavar as mãos”

7.15.2005

Estou Feliz!

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Prefiro o Gay Masculino

“Noiorquino” que se preze partilha a casa pelo menos uma vez na vida com um Gay. Eu, como levo a coisa bastante a sério, já o fiz por 2 vezes, uma com uma lésbica e outra com um homossexual.
Confesso que prefiro mil vezes o gay masculino.
Não há coisa que me saiba melhor nestes dias de calor do que chegar a casa, mandar as sandálias para um lado, as roupas para o outro e ficar só em roupa interior.
Com o gay masculino não há qualquer problema em fazer isto. Com o gay feminino… bem, abstive-me de tais comportamentos… mais vale previnir!

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Saia

Hoje vesti uma saia que já tenho há 12 anos.
Por gostar tanto dela não a consigo deitar fora. Curiosamente, o facto de ser velhota não a torna menos bonita. Sempre que a visto as pessoas reparam. Hoje não foi excepção e 5 pessoas vieram dizer-me o quanto gostavam da dita saia. Acho que a vou passar a usar quanto tiver que dar uma “talk”. Assim, a plateia sempre se distrai a olhar para a saia e não para mim :P

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7.14.2005

Gosto de Amarelo!

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Transgénico de Campos Baptista

Eis o nome do último coração que me pôs com lágrimas nos olhos.

Tudo aconteceu quando, pelas lentes do microscópio, vi este peixito, com o seu pequeno coração a bater... um coracão vermelho.
Liiiiindo!!!
Não continha em mim tanta alegria e dei por mim emocionadamente a sorrir e exclamar: Funcionou! Funcionou!

E' por momentos como este, em que fazemos figuras totalmente parvas a olhar para um caixa de petri e nos emocionamos de felicidade, que vale a pena fazer ciência!

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(Legenda: Zebrafish de 24h. A cabeça está virada para o lado esquerdo e a mancha escura que se vê é o olho. A mancha vermelha é o coração)

Futura "Home Sweet Home"

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Tchanam!!!! Já tenho casa em Boston!
Custou mas foi!
Graças ao trabalho de equipa que estabeleci com a minha amiga Rita (pois andar a passear entre NY e Boston não era a situação mais ideal), conseguimos encontrar um "cantinho" para mim na "Bean City".

Todos os dias eu vasculhava na Craigslist, contactava o pessoal, eles telefonavam 'a Rita (em Boston) e a desgraçada lá ia ver os sítios por mim para depois me dar a sua opinião mais honesta acerca dos locais.
Amigos assim já não se encontram muitos e estou-lhe eternamente grata, pois hoje tirou-me uma preocupação das costas. Telefonou-me com "Boas Notícias", para variar. Até agora só tinha visto sítios não muito agradáveis, alguns tão maus que ela não sabia se havia de rir ou chorar. Mas o cenário mudou.

Ora, em Setembro, quando me mudar para os estado da "Maria Cachucha" (vulgo Massachusetts) irei para um rés-do-chão, nomeadamente para um apartamento com um sala, dois quartos, uma cozinha, uma casa-de-banho, muitas janelas, chão de madeira e, o melhor de tudo, com um jardim. O senhorio disse que se quisesse desbravar o agora abandonado jardim nas traseiras poderia ficar com ele e fazer o que quisesse. Não podia ser melhor!
Imaginei-me logo a apanhar banhos de sol numa chaise-long, bikini reduzido, óculos de sol, chapéu de palha, ao som de um reggae 'a maneira, a beber água de côco e com um paxá a abanar um leque... esperem, acho que já estou a delirar um pouco, hehehe.

Já meti o Steve, meu companheiro de bancada super habilidoso para tudo o que sejam trabalhos manuais, ao barulho.
" - Esteves - como carinhosamente gosto de lhe chamar - em Boston vais ter que encontrar um tempinho entre o lab, a tua esposa e o teu filhote para me vires ajudar a compôr o meu jardim".
Como sempre, sorriu de forma bem disposta e disse, no seu Português macarrónico e que tanto me diverte.
" - Si! (ainda não o consegui ensinar a dizer o "M" no fim da palavra)".
" - Em compensação, recebes 3 garrafitas de vinho do Porto!", disse-lhe piscando o olho.
" - More? You'll make of me a drunk man! I still have the one you gave me for fixing the blinds... but that's fine, I don't mind, hehehe"
Como vêm, ele já está habituado ;)

Fiquei muito entusiasmada com a notícia, bem como os amigos com quem fui partilhar as boas novas. Ainda ninguém viu a casa mas já todos ficaram contentes por mim e já todos iam de bom grado ajudar a recuperar o jardim, para depois fazermos barbecues e festas (lembrou-me da anedota em que o pai Lelo diz 'a família que se habilitou a um carro e a Lelada toda começa imediatamente a fazer planos de onde cada um se vai sentar até que o pai Lelo os trás de volta 'a realidade dizendo:
"Vá, tudo fora do automobili!".
O Vitor sugeriu até que se plantassem uns tomates e umas batatas no dito jardim. Uma alegria!

A Rita diz-me que a casa tem tanto espaço que o meu problema será ter mobília para encher as divisões. Uma coisa a pensar sem dúvida (especialmente porque naquelas bandas não há IKEA. Mas que raio de sítio para onde vou! Se até qualquer buraquinho como New Haven ou Alfragide têm, porque não há-de Boston ter um? Pffff...) mas, até lá, muito espaço para receber quem lá me quiser ir visitar e fazer muitas, muitas festas... pois Boston não é tão animado como NY (bbuuááá!!!) e vale a pena mesmo pelas festas particulares.
Assim, espero entrar no roteiro das "Festas Bostonianas". Até estou numa zona porreira, pois fica perto das comunidades Portuguesa e Brasileira e será fácil encontrar mercados a vender iguarias destes dois tipos de culinária... e bebidas, claro ;)

Ah, e estou-me a esquecer de outro pormenor MUITO importante.
Vou, finalmente, viver SOZINHA!!!!
Nunca me importei de partilhar. Até gostava!
Já tinha partilhado casa 3 vezes: no Algarve com o Nuno, em Heidelberg com o Christian e mais tarde numa casa com mais 3 mafarricos (Fred, Cristina e Kristin) e tudo sempre correu 'as mil maravilhas. Era divertido... até 'a 4ª vez (afinal, 'a 3ª não foi de vez), agora em NY, com uma caramela que, contrariamente ao outro pessoal com quem vivi, só fez da minha vida um inferno e desejar intensamente que nunca mais tivesse que partilhar. Assim, nunca mais vou ter que fazer cara de pouco amigos ao entrar em casa. Eu já nem sabia com que cara a via:

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Mas agora já é passado. Já desapareceu da minha frente e posso sorrir, sorrir, sorrir, para receber aqueles de quem gosto :)

7.13.2005

Hoje sinto-me assim...

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Em perfeito equilibrio e harmonia.

De manhã...

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"A primeira luz da manhã invadia já o quarto, agora silencioso.
Acordou. Olhou para o lado.
Ele ainda dormia, de costas voltadas para ela.
Ficou a contemplá-lo por uns instantes. Gostava de o ver naquela luz. A pele morena e lisa. O corpo de Homem.
Aproximou-se, para juntar o seu corpo ao dele. Abraçou-o, sentiu as costas dele nos seus seios, mergulhou no seu pescoço e inspirou o seu cheiro. Sentiu o macio do seu cabelo no rosto e lembrou-se da canção de Caetano:

"De baixo dos Caracóis, dos seus cabelos
Uma História para Contar
De um mundo tão distante..."

Quis adormecer de novo e que aquela manhã não terminasse"

Domingo... mais Forró

Finalmente passou-se um dia em que me calhou alimentar os milhares de peixes do laboratório sem que fosse uma seca.
Para além da participação preciosa do meu iPod, que debitou Caetano Veloso e Gilberto Gil durante todo o tempo que estive de esguicho na mão a passar de tanque em tanque (‘as vezes isto pode ser motivo de desconcentração, pois distraio-me e começo a dançar e a cantar em vez de alimentar os peixitos), as duas sessões de “alimentação” foram intercaladas com um agradável brunch na East Village. Eu, a Sara, a Kerstin e a Catarina juntámos-nos ‘a Sara R. para celebrar o aniversário dela e enchemos a barriga de comida deliciosa e conversa. Num pequeno pátio nas traseiras do bar, ali ficámos prazenteiramente ‘a sombra a usufruir da espectacular invenção que é o Brunch.
Saímos de lá tão cheias que a ideia de ir comer feijoada Brasileira ‘a noite não nos parecia assim tão apelativa. Mas isso foi só naquele momento pois, passadas 3 ou 4 horas, já estávamos ansiosas por ir até ao S.O.B. (Sounds of Brazil) e deliciarmos-nos com esta maravilhosa iguaria gastronómica. Claro está que o facto de ir ser mais uma noite de Forró também entusiasmava toda a gente.
O espaço é excelente:

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E a Feijoada estava deliciosa!

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Há que ganhar energias para passar a noite a dançar.
A Sara R. começou logo por aquecer com uma bela Cachaça :)

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A banda é extraordinária. Para além de músicos muito bons, a cantora, Magali, transmite uma energia e vivacidade contagiantes. E’ impossível ficar indiferente a
tanto entusiasmo.

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Ah, claro está que também há uns quantos músicos giros. A Sara gostou tanto do Flautista que hoje já me veio perguntar pelas fotografias. Assim, as próximas fotos são dedicadas ‘a Sarita. Especialmente para ti, o "Homem do Pífaro":

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Feliz? heheh

A pista estava cheia e ninguém parou de dançar.

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Dancei muito!
A determinada altura com um Carioca, para mim, exímio dançarino. Já tinha reparado nele. Penso que ele em mim também mas ainda não nos tinhamos decidido a finalmente dançar... até aí, altura em que, por entre a multidão, os nossos olhares se cruzaram e, por gestos, perguntei se o queria fazer.
A partir daí, não quis mais ninguém (pronto, pronto, também era muito giro, outra das razões… :P).

Mais tarde, quando a banda de Forró terminou, seguiu-se um agrupamento de Maracatú. Muitos tambores, batidas, ritmos… levaram toda a gente ao rubro. Ninguém estava parado e aquele som ressoava cá dentro, gerando mais movimento.

Foi uma noite extraordinária… totalmente Brasileira!
Totalmente demais, como só eles sabem dizer.