2.27.2007

Os Chineses, esses "ganda" malucos

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- 'mor, e se fôssemos a NY este fim de semana?
- Me parece uma boa ideia! Vamos como, de ônibus ou de carro?
- De Chinatown Bus. Que achas?
- Pode ser... demora muito?
- Depende do Chinês.

2.23.2007

Fim de Semana

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A caminho de Nova Iorque com o David! :)

A cozinha ainda está inteira

Anteontem foi daqueles dias que me deu para inovar na cozinha.

Para não me repetir nos pratos que faço, decidi fazer um jantar diferente. De entrada fiz um creme de abóbora com alho francês, regado com azeitinho Português, vindo directamente da "casa de mamãe" (digamos que esta foi a aposta segura da noite. caso tudo corresse mal, sempre havia uma sopita para remediar).

Depois, seguiu-se o prato autodenominado "escalopito-escondido-no-cogumelo-'a-lá-Inês".

Comprei 5 cogumelos grandes, aos quais retirei os pezinhos do interior, por forma a ter as umbelas vazias. Estas foram então recheadas com rolinhos de escalopes de peixe envoltos em bacon.

Numa sertã, salteei em azeite e bastante alho os pezinhos (agora picadinhos), com um tiquinho pimenta, oregãos e sementes de girassol. Quando já tduo estava cozinhado, misturei numa tigela o salteado com uma porcão de cream cheese.
Mexe, mexe e depois pus esta papinha sobre os rolinhos de bacon.

Para terminar, uma fatia de queijo Mozarella, uns cubinhos de ananás no topo e depois tudo polvilhado de raspas de Parmigiano.

Forno com a nova invenção e foi assim que ficou:

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De acompanhamento, outra aposta segura: a salada de vários verdes, com nozes e cranberries, temperada com vinagre balsâmico e mel.

Já tá!

Bem sei que foi algo arriscado pôr-me com estas andanças justamente no dia em que o estômago do David rugia de fome mas, mesmo que não tivesse posto musiquinha 'a maneira e umas velinhas na mesa, o sabor ficou bom o suficiente para receber um caloroso abraço e um "parabéns 'a cozinheira" :)

2.21.2007

2.20.2007

E quem disse que Mulheres e Carros não combinam?

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Um totó qualquer que não conheceu aqui a Je!

Pois eu tenho o orgulho de dizer que quem trata do nosso carro sou eu.

'A parte de o David o conduzir a maior parte das vezes e manter o tanque cheio, eu verifico o ar dos pneus, eu faço a mudança do óleo, eu decido se se mudam os fluxos de transmissão, se se muda o filtro do ar e/ou se se faz um "engine flush", eu levo o carro 'a limpeza e 'a inspecção, eu trato do selo de estacionamento...

Até faço daquelas mariquices de manter o couro "hidratado" passando uns produtos nos bancos de vez em quando.

Ontem foi o expoente máximo do meu orgulho enquanto mecânica quando detectámos que uma das nossas luzes de travão estava pifada. Levar a uma oficina para trocar? Nem pensar! Assim que tocassem no carro já nos estavam a cobrar 10$ pela mão de obra e assim seria por cada coisita que fizessem. Uma roubalheira!

Toca de ir a uma Auto-Shop comprar um par de lâmpadas apropriadas (por apenas $4.59) e depois, de chave-de-fendas em riste, desaparafusar o farol, puxá-lo para fora, retirar a ligação eléctrica 'a qual está ligada a lâmpada, tirar a velha, pôr a nova, "carrega aí no pedal faxavori" (aqui o David tem que ajudar), e voilá... uma luz de travão a funcionar de novo.

Confesso que as coisas nem sempre funcionam assim tão bem. Há coisa de 3 dias acabou-se o líquido para limpar os vidros. Devido 'as temperaturas de cerca de -15 graus celsius (quando o vento sopra) que se têm feito sentir, não posso pura e simplesmente meter água lá para dentro, senão fica tudo congelado e ainda se parte o boiãzinho (digam lá que eu não percebo da coisa, hehehe). Por isso mesmo, tive que ir comprar um antigongelante.

Toda contente lá comprei um garrafão da coisa e, toda contente também, despejei o líquido verde fluorescente lá para dentro (notem que eu até sei onde é que se abre o capôt e onde se põe o líquido, coisa que muito boa gente não sabe):

"Que giro, este é verde em vez de azul!", pensei, mas não liguei.

Toda orgulhosa do meu feito, quando iamos a andar de carro e só para mostrar ao David como já tínhamos anticongelante para limpar os vidros, do nada pedi-lhe:
- Liga o limpa vidros, liga!!
Borrifa um pouquinho!! E' tão giro, este é verde!!

E fiquei na expectativa enquanto o David pressionava a alavanca. Um esguicho verde lindo saiu lá de dentro mas... o vidro ficou completamente sujo. E quanto mais as escovas passavam, pior ficava.

- Ooops, acho que não comprei o anticongelante certo!!

Então o que é que eu fiz? De facto comprei anticongelante mas... não li bem as instruções. Era anticongelante para o radiador (vá, riam-se lá 'a vontade que eu deixo).

Mas pensam que me acanhei?!?
Jamais! (jogando a cabeça, orgulhosa e pomposamente para trás).

Tratei de ir comprar o líquido certo, arranjei uma mangueirita e, pela técnica do "chupa-aqui-e-engole-um-pouco-de-gasolina" (só que deste vez era líquido do radiador), retirei a coisa verde do boião, pus água, limpei, retirei a água e vai de encher com o líquido, este sim desta vez azul.

Têm que concordar que, mesmo com o precalço do líquido para o radiador (pelo menos agora andamos prevenidos se este faltar) aqui a marreca até se porta bastante bem em relação a carros.

Verdade ou não?

2.16.2007

Nós

Deitei-me junto a ele, aninhada por baixo do abraço meigo.

Com a cabeça pousada sobre o seu peito e enquanto me entretinha a brincar com o meu pé no dele, senti o afago dos dedos e o leve roçagar do queixo por barbear no cabelo.

Ficámos assim...

Falámos do nosso dia, comentámos isto ou aquilo, planeámos o amanhã. Rimos.
Ficámos calados. Ouvimos a noite.

De repente, uma exclamação:

- Tem um presente p'rocê!

Olhei curiosa.
Beijou-me.
Divertida, ri-me e agradeci.

- Não vai querer o seu presente?
- Não mo deste já?
- Não - sorriu - espreita por baixo da cama!

Precipitei-me para a beirada.

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Lá em baixo, um cartão, uma flor amarela.
Neles, a mais linda declaração de Amor.

De sorriso embevecido e olhos marejados, juntei-me a ele novamente:

- Tão lindo!!

De olhos mal fechados, como quem dorme e fingindo que não é nada com ele, sorria também.

Abracei-o, beijei-o.
Abraçámo-nos.

- Vem cá! - chamei-o.
Tenho um presente para ti também....

No Anzol

Uma vez por ano temos que limpar todos e cada um dos nossos tanques.

E' uma tarefa extensa e que exige organização: ao longo de mais de um mês, todos os dias um módulo é despejado dos seus tanques e os respectivos donos têm que executar a tarefa de limpeza até 'as 11h da noite, altura em que tudo deverá estar posto de volta ao seu lugar, por forma a se despejar um novo módulo no dia seguinte.

Remover restos de comida, larvas e pupas das tampas, mudar as etiquetas, limpar o tanque por dentro e por fora, sacrificar um ou outro peixe que não se encontra em tão boa forma. Dito assim a coisa até nem parece muito chata mas, tendo em conta que a fish facility é gigante (como se devem lembrar daqui) e que ontem me calhou limpar todos os meus tanques do módulo principal, as mais de 3 horas e meia que passei de faxina foram muito, mas muuuuito chatas.

Já não podia ver mais peixes 'a minha frente. Salpicos de água e mais água deixaram-me toda molhada. Retirar a porcaria toda que as moscas fazem ao se deliciarem com os restos de larvas de camarão que secam nas tampas já me deixava com comichões e a sensação de ter larvas a passear-me pelas mãos e pelos braços. Blargh!

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Foi uma luta e os peixes ganharam.
A determinada altura, senti-me assim.... apanhada pelo anzol!

2.14.2007

Um pouco de Ciência

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"A imagem poderá tornar-se histórica. Mostra pela primeira vez, com uma nitidez atómica, a ligação entre dois inimigos: uma proteína do vírus da sida (HIV) – a famosa gp120 – e um raro anticorpo com provas dadas para neutralizar o HIV.

A proteína gp120 é como uma chave que abre ao HIV as portas das células do nosso sistema imunitário, ao encaixar-se nos receptores CD4 destas células. O anticorpo, chamado b12, é especial: encontra-se só no sangue de pessoas que sobrevivem há muito tempo com o vírus da sida no corpo.

Mas o que é que o anticorpo tem de diferente? Por que é mais eficaz face às artimanhas do vírus? A equipa de Peter Kwong, dos National Institutes of Health (NIH), EUA, que publica hoje os seus resultados na revista "Nature", conseguiu finalmente responder a esta pergunta com imagens como esta espectacular fotografia 3D, obtida por cristalografia de raios X.

Primeira conclusão: o anticorpo b12 (a fita verde) liga-se à proteína gp120 do HIV (a vermelho) no mesmo local (a amarelo) onde se estabelece a primeira ligação do vírus com os receptores CD4. Ou seja, o alvo do anticorpo b12 é uma parte do HIV que se encontra particularmente vulnerável na altura em que o vírus ataca novas células.

Mas, ainda mais importante, é que a ligação com o anticorpo b12 deixa a proteína gp120 inalterada, podendo impedir o HIV de fintar o sistema imunitário. Há muito tempo que os especialistas procuravam um ponto fraco do HIV: uma região exposta e invariável do seu invólucro. “Esta é sem dúvida uma das melhores pistas [para o desenvolvimentos de vacinas contra o HIV] dos últimos anos”, diz Gary Nabel, um dos elementos da equipa, citado por um comunicado dos NIH.
Texto: Ana Gerschenfeld. Foto: NIAID"

in Publico, 14 Fevereiro 2007

Uma pausa


(clicar no PLAY)

Senti-o levantar-se. Estremunhada, ergui um pouco a cabeça e abri o olho o suficiente para verificar que ainda era cedo. Faltavam 13 minutos. Mergulhei na almofada e virei-me para o outro lado, tentando ignorar o facto de que já era de manhã.

Ele entrou no quarto, sorrateiro. Deslizando para dentro da cama, senti o corpo dele encostar-se ao meu. O peito dele nas minhas costas nuas, a respiração no meu pescoço.

Abraçou-me, acariciou-me a coxa, beijou-me o lóbulo do ouvido para então sussurrar:

- Bom Dia Amor!
Está frio... 'tá nevando.

Gemi.
Encolhi-me e apertei-me mais contra ele, tentando abrigar-me do Inverno lá fora.

- Vamos ficar aqui mais um tiquinho!! - disse mimada, enquanto puxava o edredon sobre as nossas cabeças.

Ele riu.
E cantei-lhe, baixinho:

- "hoje quer'apenas.... uma pausa de mil compassos..."

E fizemos uma pausa...

Valentim para todos os gostos

Para quem gosta:
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E para quem não gosta:
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O que interessa é que sejam todos felizes :)

2.13.2007

Desilusão do Dia

Aqui no lab, cada vez que um de nós faz anos, tem direito a um bolo de aniversário da chiquérrima e elegantíssima pastelaria Finale (o chefe paga, claro!).

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Lá fazem-se destes bolos orgasmicamente deliciosos, totais extravaganças de chocolate, qual pedaço de céu na boca a cada dentada.

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Chocolate!! Muuuuuuuito chocolate!! Delicioso chocolate!!!!!

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Sendo eu totalmente viciada nesta iguaria dos Deuses (adaptação do nectar, que para mim tanto se me dá como se me deu, uma vez que não bebo), é sempre com satisfação que aguardo pela hora do bolo sempre que há um aniversariante.

E ontem havia um. Aliás, celebravam-se dois aniversários.
Dois aniversários!!! Dois bolos!!!
Chocolate!!! Muuuuuuuuito chocolate!!!

Isto era o que eu pensava... e que balde de água fria quando chegou a hora do bolo.
Não um mas dois, repito DOIS, bolos SEM, repito, SEM chocolate!!! Como é que é possível!?!?!?!
Pior, escolhidos propositadamente assim!!
Repito, como é que é possível?!?!?!

Indignação total da maior viciada em chocolate 'a face de terra.

Blargh!! Mongos!!

Humpf!!!!

2.12.2007

Inês armada em Empresária

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Ouvi Damien Rice pela primeira vez quando fui a um concerto do LAMB em Lisboa e o desgraçado aterrou na primeira parte.

Desgraçado porque, 'a guiza de ninguém o conhecer na altura e a juntar ao azar de ter perdido parte dos aparelhos musicais de que ia necessitar no vôo que tomou nesse dia, a actuação dele foi uma desgraça.

Ele bem tentava, mas quando usava a pedaleira, que não era dele, volta e meia lá entrava qualquer coisa que não estava prevista.

Ninguém lhe ligou durante todo aquele tempo. O pessoal falava, ria, fumava uma erva, sentava-se no chão... tudo menos escutar o Damien. Lá em cima do palco, ele bem gemia e gemia (que é o traço principal do seu estilo interpretativo) mas de nada lhe adiantou.

Talvez pela actuação tão má, nunca mais esqueci o nome dele. No entanto, a meu ver, a fraca qualidade deveu-se maioritariamente a uma grande carga de azar (e guinchinhos a mais). E fiquei com pena. Deu para notar que, embora ele se lamurie muito, parecendo que está em constante agonia e dor, algumas das composições eram até bem boas.

E é aqui que eu entro como empresária (rufar dos tambores):
- eu acho que este senhor devia ir vender o peixe dele para o Brasil uma vez que, como poderão constatar nos exemplos que se seguem, lá têm a capacide de identificar as boas músicas deste senhor, de as adaptar e de lhes dar um toque menos doloroso e mais açucarado, quente.

Estas são as músicas do Damien:





E estas são as mesmas músicas, interpretadas, uma por Ana Carolina e Jorge:

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E outra por Celso Fonseca:

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Que versões gostam mais?
Acham que tenho vocação para empresária? :P

(ainda me pergunto porque raio faço questões ao pessoal. Ninguém me liga!!!)

2.09.2007

Para Ele

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"Ainda bem
Que você vive comigo
Porque se não
Como seria essa vida?
Sei lá, sei lá

Nos dias frios em que nós estamos juntos
Nos abraçamos sob o nosso conforto de amar, de amar

Se há dores tudo fica mais fácil
Seu rosto silencia e faz parar
As flores que me manda são fato
Do nosso cuidado e entrega

Meus beijos sem os seus não daria
Os dias chegariam sem paixão
Meu corpo sem o seu uma parte
Seria o acaso e não sorte

Neste mundo de tantos anos
Entre tantos outros
Que sorte a nossa hein?
Entre tantas paixões
Esse encontro
Nós dois, esse amor.

Entre tantos outros
Entre tantos anos
Que sorte a nossa hein?
Entre tantas paixões
Esse encontro
Nós dois, esse amor."


Que sorte a nossa, hein?

2.08.2007

Flamenco

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Hoje 'a noite, eu e o David vamos escutar este senhor!

2.06.2007

Circo de Cientistas

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Há 2 fins de semana fui, juntamente com toda a gente do meu laboratório, de novo para aqui, lembram-se?

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Este ano éramos 17 pessoas e, alternando sessões de ciência com sessões de ski, culinária, hot tub (sim, mesmo lá fora, com o termómetro a marcar -20 graus) e jogos, passaram-se 3 dias bastante agradáveis.

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E porque raio há quadros de Marc Chagall sobre o circo a ilustrar este post, em vez de fotos de neve e mais neve? Porque um dos jogos que fizemos, apropriadamente denominado “outrageous confessions”, revelou que o meu laboratório é, nada mais nada menos que, um circo no que toca ‘as surpresas que cada uma das pessoas foi capaz de revelar.

Basicamente o jogo consiste em, por grupos de 4, cada um escrever num papel algo que ninguém sabe. Uma vez lidos os 4 papéis, temos que questionar os 4 participantes acerca de cada uma das histórias. Estes, por sua vez, têm que responder como se cada uma delas fosse a sua. No fim, temos que adivinhar que história pertence a quem.

E vejam só as histórias:

- ofereci ‘a minha namorada um carrossel feito com fitas coloridas presas aos imans de agitar as soluções (esta de tão nerd que era deu logo para ver que era o meu chefe :P);

- “mergulhei” num lixeira duas vezes, de propósito (aqui o chefe enganou toda a gente);

- quase me afoguei;

- fingi que não conhecia o amigo dos meus pais que me ia buscar ao infantário todos os dias e fiquei lá uma eternidade ate alguém me ir buscar de novo

- bebi urina dos meus amigos (com amigos destes....);

- dormi com sem-abrigo por 2 noites;

- fiquei tão bêbado/a que fui parar ao hospital;

- fiz o parto de uma vaca (coitado do bezerro! o inquirido nem sabia se o que saia primeiro era o rabo ou as patas da frente);

- cortei a ligação ferroviária entre New Jersey e Nova Iorque porque peguei fogo aos carris;

- na escola era conhecido por Macgyver: fiz um bong a partir de uma boneca Troll (afinal aquilo tem alguma utilidade);

- quando criança quase que fui raptado;

- vivi durante uns tempos numa caverna;

- estive no exército em Israel e aprendi a montar uma emboscada;

- no primeiro dia de lab, estraguei as experiências de 2 post-docs;

- o padre expulsou-me da igreja por estar lá a “make-out” com a minha namorada (ainda por cima, ele tocava orgão na igreja... e que bem!);

- peguei fogo ao cenário de um teatro;

- fiz xixi em frente ‘a Casa Branca (a determinada altura já rebolávamos no chão de tanto riso: yeah, a Casa Branca estava a passar na TV; pois, o motel ‘a frente da tua casa chamava-se Casa Branca e a janela da casa-de-banho estava virada para lá...);

- apareci de vestido vermelho em público a fazer malabarismo com bolas de esparguete (até hoje ainda não percebi esta história);

- acampei numa caverna com morcegos. roubaram-me comida e morderam-me o pé;

- juntamente com o meu orientador, roubávamos reagentes dos outros laboratórios (ainda bem que nos orientam);

- vivi numa tenda por 2 meses (está visto que reina entre os cientistas uma certa tendência para moradias modestas);

- passei uma noite na prisão;

- apareci no jornal por causa de uma intoxicação;

- saltei de um segundo andar;

- roubei uma loja de conveniência;

- evitei que os meus amigos vissem os amigos dos meus pais a fazer sexo (depois queixa-te que não tens amigos);

- fiz uma emboscada para um ladrão;

- toco acordeão;

- todos os meus orientadores abandonaram a ciência (Alex, prepara-te!);

Se as histórias são já de si divertidas, imaginem o que era cada um a inventar uma versão para a história que não era a sua. Curiosamente, fui votada a melhor mentirosa (estasse mesmo a ver que a coisa não importava nada. Quando é coisa séria, coro e gaguejo tanto que é impossível enganar alguém).
Numa das sessões só diziam: ok, as 4 histórias são da Inês!

Que histórias diriam que são as minhas?

Já agora, estejam ‘a vontade para contar algo sobre vocês.

2.04.2007

Tudo Sob Controlo Outra Vez

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Como acontece por vezes, naquela noite fechámos o computador portátil para irmos dormir. Click... a tampa fechou-se.

No dia seguinte, não sei por que carga de água, quando voltei a abrir o computador, o iTunes estava completamente marado. Primeiro ficou tempos infindos a "pensar" e depois, uma vez que aquilo não adiantava de nada, decidi reiniciar o programa.

Para grande susto meu, o iTunes voltou ao zero, como se estivesse intocado e imaculado, ou seja... literalmente sem nada lá dentro. Fiquei sem as minhas músicas!

Não fosse a minha música das coisas mais importantes, tenho backups dela em duas external hard-drives e em DVDs... não vá o diabo tece-las e aparecer outro carpinteiro :)

Assim, ao longo das últimas semanas, tenho vindo, lentamente, a adicinar cada album, cada compilação, cada múscia novamente.

Hoje finalmente acabei o bolo principal e está tudo organizadinho. As mais de 11500 músicas estão agora por ordem, nas respectivas pastas e terminei com o caos que naturalmente se vai gerando quando se insere um CD, baixam umas músicas, ouve-se não sei o quê na net e vão aparecendo ficheiros de som que não são carne nem são peixe.

Agora só falta adicionar este ou aquele CD que adquiri recentemente e tudo volta 'a normalidade. Sim, digo normalidade porque a sensação que tinha quando chegava a casa e punha o computador a tocar era a de desconforto, como se me faltasse algo, como se estivesse nua.

Afinal, não estavam lá todas as minhas músicas!

2.01.2007

An Inconvenient Truth

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Ontem fui até 'a Law School ver este documentário.

Embora a realidade do aquecimento global seja algo a que estamos cada vez mais expostos, não só pela media mas também pelos simples facto de a realidade que nos rodeia não corresponder mais ao que se espera de um Inverno ou de um Verão, talvez por isso mesmo se tenha tornado só mais uma daquelas coisas de que já estamos cansados de ouvir falar e nos vamos habituando.

Por isso mesmo, achei o documentário assustador e penso que TODA A GENTE TEM QUE VER ESTE DOCUMENTARIO e ficar assustada também.

E' bem mais urgente do que pensamos!

Coitadinho

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Bateram no nosso carro.
Buááááááá! :(