6.28.2007

Urgente Refrescar

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Não há 8 sem 80. Se no Inverno nos queixamos do frio extremo, não perdemos pela espera. Nos últimos dias têm estado temperaturas acima dos 30 graus, com níveis de húmidade elevados, deixando qualquer um que se aventure na rua por mais de meia hora verdadeiramente derretido.

Ontem, muito embora já fosse quase meia noite, não havia uma única janela fechada na casa (nada mais nada menos que oito janelas). O calor era tanto, que até a porta da entrada estava aberta. De sala escancarada para a rua, o David via TV sentado num banco do lado de fora da casa.

Dormir?!?! Nem pensar. Ufff, que brasa!

A única coisa boa deste calor todo, é que chego a casa e tenho o maridjinho a cirandar pela casa pelado, hehehe ;)

6.22.2007

Caracóis

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Ainda bem que não gosto de caracóis, caso contrário, andava pela rua sempre a babar-me e com desejos.

Acontece que por esta altura do ano, quando fica calor, há algumas árvores que libertam um cheiro exactamente igual 'aquele que se liberta quando, na panela de água a ferver, as lesmazinhas são mexidas com ervas.

Em contraspartida, fico meio enjoada... não gosto nada do cheiro, nem de caracóis. Blargh!!
Agora que penso, não sei se não seria melhor gostar deles!

6.18.2007

Vanessa da Mata e Ben Harper



Já há alguns dias que não me canso de ouvir esta música. Vanessa da Mata, cantora EX-TRA-OR-DI-NA-RIA do Mato Grosso, de voz abençoada e beleza exótica, lançou agora o seu 3º album "SIM" e este é o single de promoção, numa parceria com o não menos espectacular Ben Harper.

Liiiinda!!!!!

Lila Downs

A semana passada fui até ao MFA, juntamente com alguns amigos, assistir ao espectáculo da Lila Downs. Para quem não sabe, é esta Senhora:

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Para além de extremamente exótica e linda de morrer, a Mulher deixou-nos a todos completamente contagiados pela sua presença, força e garra no palco. Têm aqui 3 amostras do que foi o concerto:







As luzes e projecções estiveram sempre de feição e os músicos, irrepreensíveis e exímios, fizeram o favor de, juntamente com a Lila Downs, nos deixarem ao rubro. O harpista agarrou no instrumento (salvo seja) e fez para lá uns solos que nunca julguei serem possíveis numa harpa. O que deveria ter sido um concerto com a malta toda sentadinha, num auditório, acabou com o pessoal todo em pé e aos saltos, a bailar de um lado para o outro. Até os velhotes se punham a dar-a-dar, como se não houvesse amanhã. Foi a loucura!

No fim, até eu já gritava, qual Mexicana, Ai! Ai! Aaaaiii!, como aparece neste filme :)

6.12.2007

E' de mim ou...

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E' de mim ou, embora muito boa gente faça troça e goze com o cliché do emigrante Português, que só ouve música pimba e é pouco culto, esta é uma imagem que é alimentada, sustentada e está para se manter?

Passo a explicar. Há dias dei por mim em frente 'a RTPi a ver no que dava uma pimbalhada qualquer, em que participavam Clementes, Tony Careiras, Quim Barreiros e outros que tais. Não só dei por mim a ver isto como dei por mim a pensar: mas por que raio paraste sequer um segundo a ver este programa?

A resposta é fácil: não só não há alternativas (os canais Americanos por vezes conseguem ser bem piores) como também, e mais importante ainda, no único canal dirigido 'as comunidades Portuguesas espalhadas por este mundo, promove-se, na sua amioria, este tipo de "cultura".

Os programas que passam ou são de há 30 anos atrás, parados num Portugal que já não existe, ou então são de música pimba e piroseiras afins. Se alguns existem que possam promover alguma novidade e conhecimento (não estou a incluir o Telejornal), passam a horas geralmente impraticáveis e tardias.

Basicamente, quando a maioria dos Tugas vai estar alapada em frente 'a televisão, a única coisa que dá é exactamente aquela que confere o tão típico cliché de emigrante.

Poder-se-á dizer: ah, mas é disso que os Portugueses que estão lá fora gostam. Pode ser de facto, mas também é certo que as pessoas gostam do que lhes dão. Se não há mais nada, que remédio se não papar o que aparece... como eu estava a fazer naqueles 5 minutos que parei para ver.

Como é que se pode querer que o Portugues que emigrou há 30 anos atrás, na sua maioria pessoas humildes e de baixa formação escolar, não seja o "pimba" a que estamos habituados? Se só lhe mostram as coisas da época em que ele saiu do país, como se este não tivesse desenvolvido desde então, e se só lhe dão a ouvir música de um certo género como se não houvesse mais nada a ser produzido no país, como querem que ele adquira os "hábitos" modernos?

6.06.2007

Inês: a Arma Secreta

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Acabei de descobrir que vou ser rica na vida. E muito rica mesmo!! Então não é que tenho a capacidade de abolir do mercado todo e qualquer produto que seja relacionado com chocolate? Mas abolir mesmo, assim, desaparece e pronto, mais ninguém compra aquilo! Puufff, não há mais na prateleira!
Imaginem a Inês nas mãos da Cadbury a eliminar os produtos da concorrência, por exemplo. Rica! Riquíiiiissssima!!!

MUAHAHAHAH! (riso maqueavélico)

Bem, não devem estar a perceber nada do que estou para aqui a dizer, pelo que passo a explicar.

A coisa começou em Nova Iorque, com o Gelado Godiva, saga que podem ler aqui para ficarem mesmo a perceber. Basicamente eu adorava o desgraçado do gelado e, sem mais nem menos, desapareceu do mercado.

Depois, quando vim para Boston/Cambridge/Somerville, tentei colmatar esta falha, procurando e escarafunchando em tudo o que eram gelados até encontrar, finalmente, o substituto: nada mais nada menos do que o gelado Triple Chocolate, de Dove.
Bom! Muuuuuuito bom!
Já estão a adivinhar o que aconteceu, não é? Nem mais, desapareceu do mercado e nunca mais ninguém lhe pôs os olhos em cima. Puufff de novo.

Até aqui eu julgava que tinham sido apenas duas coincidências infelizes mas, depois do que se passou esta semana, não mais acredito nessas coisas. São os meus poderes mágicos e pronto!

Comecei há 2 semanas a trazer para casa barras de chocolate negro da Dove. O David delirou. Quais trufas da Lindt, qual carapuça! Foram imediatamente remetidas ao esquecimento após o aparecimento destas barras de chocolate preto. Das 3 vezes que voltei ao supermercado recebeu-me sempre a mesma pergunta ao chegar a casa:
- trouxe o meu chocolate querida?

E qual foi a minha resposta, qual foi?
- Oh "crido", desculpa... mas não há! Procurei tudo e desapareceram!

A porra dos chocolates foram abolidos das prateleiras onde costumavam estar. Digam lá que isto não é coisa digna de poderes especiais?

E' o que vos digo. Eu, nas mãos de uma qualquer empresa de chocolates, sou uma verdadeira Arma Secreta. E' só pedirem que eu começo a comer este ou aquele chocolate e pronto, em menos de nada vai desaparecer do mercado... acabou-se a concorrência.

Pelo sim pelo não, não me vou arriscar a comprar Morenazos quando fôr a Portugal. Vou continuar a pedir ao pessoal que mos mande ou coisa que o valha, não vá o diabo tecê-las e eles desaparecerem também!!