9.11.2009

11 de Setembro



Desde 2001 que não passa um 11 de Setembro sem que sejamos lembrados do horror daquele dia. Curiosamente, somos também catapultados para o passado e lembramos, com exactidão, onde estávamos naquele momento, em que tomámos conhecimento de tão hedionda realidade.

Eu e os meus pais, algures entre a França a a Alemanha, percebíamos pela agitação no rádio que algo estava errado. Porque as rádios eram maioritariamente germânicas, não conseguiamos perceber bem do que se tratava até que a minha irmã, de Portugal, telefonou, agitadíssima:

- Está a começar a 3a guerra mundial!!! Acabaram de atacar os Estados Unidos!! Um avião colidiu com uma torre gémea e pouco depois outro bateu na 2a torre.

Mais tarde, nesse dia, já acampados num parque em Freiburg, tentámos captar algum sinal no pequeno televisor a preto e branco que tínhamos. Movimentando a antena, para aqui e para ali, conseguimos finalmente ver alguma coisa. Mesmo por entre riscos e sombras, pudémos testemunhar, horrorizados, o 11 de Setembro.

E vocês, onde estavam?

3 comments:

Unknown said...

Em Freiburg? Como o mundo é pequeno... e eu lembro-me de estar no meu antigo lab no ICAT, o lab cuja parceria me catapultou para K]oln e 5 anos e meio de vida de luxo em Freiburg... ah! saudades!!

beijinhos!

Dalila said...

Eu tinha 14 anos... Cheguei da escola e a tv estava ligada, meus pais vendo todo aquele horror. A música do plantão da Rede Globo fou ouvida inúmeras vezes naquele dia e criaram até uma vinheta para falar dos atentados (a música dava medo...). A mesma sensação de horror eu senti quando houve o acidente do avião no aeroporto de São Paulo. Embora sejam acontecimentos de natureza e causas diferentes, aquelas imagens de fogo e destruição aproximaram duas tragédias.
Beijos, cunhada!

Ana Nascimento said...

eu acabava de chegar a casa de um amigo meu, nao me lembro o que tinhamos ido fazer, mas lembro-me de ficar especada no quarto dele, a olhar pra TV, e a pensar.. a sério?? mas isto é mesmo a sério?? meia incrédula.. fico sempre assim em situações de "crise", calma, como se achasse sempre que há uma explicação racional pras coisas, que não a tragédia aparente..