3.31.2011

Gadgets






Desde Domingo passado até ontem que se verificaram os dias mais geeks de que tenho memória. Assim, sem mais nem menos, adquiri, não uma, não duas mas sim três, leram vem, três, gadgets/maquinetas/brinquedos/coisas-para-me-manter-entretida-e-distraída-em-vez-de-estar-na bancada-do-lab-como-devia-estar-agora :)

Quer por razões pessoais quer por razões profissionais, eis que agora tenho um iPod nano (tão "crido" e fofinho, laranjinha, já que não havia amarelo), um sistema Wii (já com 2 comandos e com um braço 'a banda de andar a jogar 'aquilo. E' a loucura) e um laptop Macbook Pro (acho que conseguem perceber logo quais os pessoas e profissionais).

Há dias passei horas a encher o iPod com música, a criar pastas (eu e a organização), dar nomes 'as playlists... quando vi, já passava da 1 da matina e eu ainda 'a voltas com aquilo. Ontem, depois do cinema e da saga até Queens, ainda me pus a instalar coisas no computador... vai-se a ver, 2:30 da manhã.

Com o Wii (ainda) não fiquei até tão tarde mas divirto-me 'a brava a criar personagens para aquilo. E' mesmo 'a gaja.

Hoje, em vez de estar na bancada, como devia, ando a sincronizar o meu computador "velhinho" com o novo, a instalar mais umas coisas, a escolher a bolsa para o bichinho (gaja, gaja), a escolher o desktop, o screensaver... coisas muito úteis como vêem, e que não podem esperar. Máxima urgência.

A ver a que horas me deito hoje... estas gadgets andam a dar cabo de mim, mas gosto tanto tanto delas!!!! :D

NY details



- Um dos paparazzi era um chinoca minorca, caga tacos, anão, perna curta e rente ao chão. Munido da sua potentíssima máquina fotográfica, com uma objectiva quase do tamanho dele e capaz de o derrubar caso se distraísse e desequilibrasse, fazia também parte do seu equipamento um banquinho desdobrável. Transportava-o para aqui e para ali com imensa destreza e era em cima dele que se punha por forma a conseguir elevar-se sobre as cabeças dos seus rivais.

- Após ter visto a Liv e o Kevin (cá para os amigos), uma rapariga (e tantos outros) agarrou-se logo ao telemóvel, através do qual, excitadíssima, relatava a quem a ouvia do outro lado: ela é super alta e está mesmo aqui, a 2 metros de mim. Oh my God!! Oh my God!!

- Quando saímos do cinema, eu e a J. metemos-nos no F-Train e seguimos em direcção 'a rua 63 (julgávamos nós), em amena cavaqueira. A determinada altura, o caminho pareceu-nos algo longo, os nomes das estações pouco familiares. Até as pessoas no metro eram diferentes.

Mas espera, estamos no F? Sim, confirma-se. Hhhmm, mas onde é que estamos? Com a conversa não ouvimos os anúncios do motorista que avisam da mudança de trajecto (mesmo que tivessemos ouvido, não tínhamos percebido nada porque toda a gente sabe que estes altifalantes dos lugares públicos só estão autorizados a emitir sons fanhosos e inintelegíveis) e, quando demos conta, já estávamos a atravessar o rio para Queens.

Bonito!! E nós com tanta vontadinha de chegar a casa, com sono e cansadas (diga-se que o sono foi especialmente induzido pelo filme Francês que fomos ver, "Certified Copy"... Francês e está tudo dito). Decidimos sair na próxima estação, e inverter a nossa direcção. O plano era bom mas, devido 'as obras e sei lá que mais, os metros não corriam na direcção oposta. Tivemos que esperar de novo pelo metro que tínhamos acabado de abandonar e mais 'a frente saímos novamente, para inverter a direcção... e mais uma vez essa opção foi-nos negada. Parecia um daqueles pesadelos em que estamos num labirinto e não conseguimos sair.

Eu quero ir para Manhattan!!!!! (até me lembrei da Samantha, no Sex and the City).

E lá entrámos nós de novo no metro, para nos enfiarmos ainda mais em Queens e tentarmos chegar 'a única estação que permitia o retorno 'a "civilização".

O que vale é que nos deu para a parvoíce (mais a mim do que 'a J., mas depois acabou por entrar na onda). Dizia eu, armada em snob: que coisa?! Nós, meninas do Upper East Side, chiques, divas, aqui, a caminho de Queens... mas pronto, não te apoquentes J. Temos que ser uns para os outros e fica-nos sempre bem interagirmos com as minorias! (aqui, como a J. tão bem disse, eu parecia a irmã do Michael Bluth, do "Arrested Development"... bacoca, bacoquinha, burra, burrinha). E ríamos, pronto. Ao menos isso.
Sempre é mais giro andar "perdida" no metro acompanhada do que sozinha, como me aconteceu aqui... esta cena é meio parecida :)

** Fragmento do "Casaco Amarelo em NY"

"(...) Hoje queria ir igualmente nadar mais um pouco mas, os planos foram todos por água abaixo... ou antes, ficaram sem água! Queria comprar bilhetes para um espectáculo da Broadway e, para tal, caminhei até Washington Square, onde se encontra o polo principal da NYU e também a central de bilhetes, onde há descontos para estudantes (só mesmo nessas circunstâncias é que posso adquirir ingressos para tal evento). Chegada lá, bati com o nariz na porta. A bilheteira só abria às 12:30 e eu não podia esperar porque tinha embriões a crescer. Assim, voltei para o lab e decidi comprar os bilhetes da parte da tarde. Planeei ir lá às 17:30 para regressar por voltas das 18:30, o que ainda me dava tempo para ir nadar dessa hora até às 20h. Qual quê... o plano até era bom e exequível mas, a totoinha da Inês pura e simplesmente "perdeu-se" no metro. O que se passou foi que na linha que eu queria passam 4 metros, uns que param em todas as estações e outros que vão directos a paragens mais longínquas. De início apanhei um destes e vi a paragem que eu queria passar-me à frente. Assim que pude, saí e tentei parar na estação que queria no regresso. Parecia um filme cómico... mais uma vez, meti-me num metro que me permitiu uma vista previlegiada da dita plataforma, mas sem parar lá. Voltei, então, ao ponto de partida. Dou nova olhada ao mapa, excluo o metro W (que era no qual eu tinha feito esta primeira tour) e vai de decidir que o que eu queria era o N, Downtown. Espero na linha correspondente, vem o metro e entro, toda contente. Pois, pois... vai de ver outra vez a "8th street" (paragem que eu queria) a passar à minha frente e népias de conseguir lá chegar. Acontece que na mesma linha que o N corre o Q e eu não reparei que estava a entrar neste último. No regresso, nova tentativa para ficar na 8th street, novo falhanço... e vão duas viagens no carrocel. Finalmente, à 3ª, consigo sair na 8th street. É o que faz não estar habituada a metros com 4 linhas! Bem, lá vou eu toda lampeira à central de bilhetes e, qual não é a desilusão, após este esforço Herculeo, quando me dizem que os bilhetes já esgotaram. É preciso ter azar... começaram a ser vendidos hoje! Claro está que a ida à piscina ficou sem efeito uma vez que perdi uma hora a "passear" de metro. Mas, durante as 5 viagens que fiz, até deu para observar pessoa bastante curiosas. Uma, em particular, chamou-me a atenção pelo ar mórbido. Era uma moça, de aproximadamente 25 anos, muito branca. Os olhos eram azuis muito claros e, pos ser tão branca, as veias transpareciam um tom igualmente azulado. O cabelo era preto azeviche, com reflexos roxos, sendo também roxos o camiseiro e a mala, que se destacavam na idumentária totalmente negra. Está-se mesmo a ver o que ela me lembrou... um belo de um vampiro. "Será?". Bem, em NY tudo é possível... porque não? (já sei, já sei... filmes a mais!). Esqueci-me de ver como eram os dentes mas ela não estava com cara de bons amigos e, portanto, não os mostrou!
Bem, não consegui exercitar a nadar mas bem que o fiz a andar, a subir e descer escadas. Pode ser que amanhã lá consiga ir, está-me mesmo a apetecer. Não sei é se depois desta noitada terei energias... são agora 5:30 da manhã. Os embriões esperam-me..."

Kevin Bacon e Liv Tyler





E eis que se deu o meu primeiro encontro imediato com famosos 'a séria aqui em NY.

Ontem, fui até Washington Square, para ir ao cinema com amigas.
Cheguei lá mais cedo do que o previsto.

Logo 'a saída do metro, que fica logo ao lado do IFC, uma confusão de gente. Pensei até que já nem desse para comprar bilhetes, pese embora a minha chegada adiantada. Montes de paparazzis, flashes, câmeras. Não conseguia vislumbrar o porquê de tanto furor mas, depois de perguntar a um dos fotógrafos, que nem sequer desviou o olhar para me responder (não fosse ele perder algo importante), percebi que eram o Kevin Bacon e a Liv Tyler que ali estavam.

Cá fora não os vi mas, assim que entraram, os paparazzi bazaram, ficaram só as pessoas que iam para o cinema (afinal, havia bilhetes ao pontapé) e, lá dentro, vi-os no hall, onde ficaram ainda a conversar.

Ela, tem a cara de anjo, linda, que lhe é característica, é altíssima (mais uns saltos finíssimos de 20cm) e escanzelada... cheirou-me a anorexia. Ele, mais baixinho e magrinho do que o imaginava, também a dar para o escanzeladote.

Lá dentro, eram só mais 2 pessoas. Ela até se virou para o rapaz do cinema e perguntou: "where's the bathroom?". Tal como nós, comuns mortais, também faz xi-xi :)

Podia ter falado com eles, tirado fotografias mas, parva como sou, não tinha a máquina comigo. Já devia saber que, em NY, isso passa a ser um acessório tão essencial, quanto a carteira ou as chaves de casa porque, quando menos se espera, algo digno de registo pode acontecer.

3.29.2011

Custo de vida



Ontem comprei algo na Amazon e, no fim, quando chega a parte de saber quanto nos vai custar a brincadeira, vejo que, por estar em NY e enviar o pedido para lá, pago um imposto que não pagava em Massachusetts. Até na Internet NY é mais caro, caramba!

Pelo sim, pelo não, ainda envio tudo para Massachusetts, já que, durante 1 ano, os correios fazem o favor de reencaminhar a correspondência... de graça ;)

Esquecimento



Estou mortinha, mas mesmo mortinha, por que chegue Agosto e resolva de uma vez por todas esta história da placa. Normalmente as pessoas esquecem-se das chaves, da carteira, do guarda-chuva... eu esqueço-me dos dentes.
Isto não é normal!

3.27.2011

Telefone: o trauma/prova superada... para nada



Embora não tenha quaisquer problemas com idade e fale dela abertamente, até há bem pouco tempo fazer anos era um pesadelo para mim. Isto porque mexia com um trauma que eu sempre tive com telefones... e toda a gente sabe que no dia de anos se recebe montes de telefonemas. Bem, pelo menos mais do que o normal.

Vá-se lá saber porquê, falar ao telefone deixava-me nervosa, ansiosa e com as mãos a transpirar. Ficava sempre tão preocupada com a possibilidade de um daqueles silêncios desconfortáveis, em que ninguém diz nada, que quase nem prestava atenção no que me estavam a dizer e passava aqueles segundos a pensar no que ia dizer a seguir. E, claro está, que isto tornava a conversação ainda mais difícil e a probabilidade de eu dizer algo completamente parvo e descabido aumentava exponencialmente... que era outra coisa que me deixava nervosa. Afinal, ninguém gosta de fazer figura de urso e, acreditem, ao telefone eu transformava-me numa completa ursa.

Até hoje estou para perceber porque é que isto acontecia, até porque ao vivo até sou normaleca, acho... converso e tal mas, ao telefone... pronto, empancava.

Curiosamente, com o passar dos anos e, espero, ao tornar-me mais madura, este desconforto foi-se desvanecendo e, pese embora não seja a coisa que eu mais gosto de fazer, falar ao telefone tornou-se algo normal e com a qual nem me importo. Obvio que o estar longe ajudou e acredito também que parte da superação está relacionada com o facto de, aqui nos EUA, se resolverem montes de coisas pelo telefone... assim, tive que me adaptar e habituar.

Ironia das ironias, com o passar dos anos, não só eu amadureci, espero, como os meios de comunicação também evoluiram e, hoje em dia, que já posso perfeitamente receber todas as chamadas do mundo, as pessoas agora despejam "Parabéns" no Facebook ou por email e o assunto fica resolvido. Recebem-se aquelas palavrinhas, sabe-se que a pessoa se lembrou de nós, nos quer bem e dispensa-se a conversar "forçada".

Parece-me que a minha emancipação telefónica veio tarde e a más horas pois hoje em dia falar ao telefone tornou-se obsoleto. A pessoas preferem mil vezes mandar mensagens de texto, escrever um email ou algo no Facebook. Tudo menos contactar a pessoa directamente.

Nada contra... só tenho pena de agora, que consigo, não poder pôr o meu ex-medinho 'a prova :)

33... diga lá outra vez?!



Fazem hoje 33 anos que os meus pais se tornaram pais pela primeira vez.

Mais do que as felicitações que surgem no dia de hoje por causa do meu aniversário, penso que os que devem ser verdadeiramente felicitados são eles, os meus pais, que desde aquele momento em que os meus pulmões se encheram de ar, embaracaram numa aventura que, até hoje, têm cumprido de forma exímia e exemplar.... e na qual ainda me surpreendem, conseguindo superar-se quando já pensava que o tinham feito anteriormente.

Mais que parabéns para mim, parabéns para vocês!! :)

3.25.2011

Alguém me sabe explicar?



Eu cá acho que o meu Mac anda deprimido. O raio do computador parece uma criança mimada, sempre a precisar de atenção e que lhe pegue ao colo, literalmente. Deve ser da nova casa pois, desde que aqui chegámos, que se recusa a dar música pelo Airtunes, a menos que esteja bem sentadinho nas minhas pernas. Assim que toca no sofá, pronto, pára. Pego nele, volta a tocar imediatamente. Se estiver em cima da mesa também funcemina mas em cima do sofá é que não, nem pensar. E o sofá nem é dos piorzinhos... de pele e tal, mas pronto, o computador recusa-se. Esquisitinho o bicho, hein?!

3.22.2011

Famosos

Isto há dias em que uma pessoa até se sente importante. Na 2a feira, abro o Público Online e vejo uma reportagem sobre um amigo meu. Depois, recebo o vídeo sobre uma nova cantora Portuguesa e, qual não é o meu espanto quando, ao olhar para ela, a reconheci imediatamente. Também a conhecia!

Está visto que, se em Nova Iorque não és famoso, pelo menos conheces famosos :)

Fica aqui o vídeo da Luísa, porque já agora também a podem ficar a conhecer. Um misto, pareceu-me, de Norah Jones, Madeleine Peyroux e mais alguma coisinha... bem bom!!

3.18.2011

Gelado Dove



Eu cá acho que me foi rogada uma praga ou qualquer mau olhado no que toca a gelados. Eu nem sou daquelas pessoas loucas por gelados mas, quando encontro um que gosto, agarro-me 'aquele e já não escolho mais nenhum. Gosto, pronto, fica.

Se bem se lembram, em 2005, quando eu ainda estava aqui em NY, apaixonei-me pelo Gelado Godiva Dark Chocolate... e foi um belo de um balde de água fria quando o desgraçado desapareceu do mercado, para ser substituído pela versão light, horrível!

Depoisl, a esperança renasceu quando, já em Boston, encontrei os gelados de pauzinho da Dova, Triple Chocolate. Hhhmmm, que bons que eram. Eram porque, como já devem ter adivinhado, também esses deram de frosques a determinada altura e nunca mais se encontraram em lado nenhum.

Voltei a ficar orfã de gelados mas eis que depois apareceram os gelados da Dove, em caixinhas, com uma camada de chocolate espessa em cima de todos eles. E apaixonei-me pelo de chocolate, pelo de menta, pelo de cereja, pelo de amoras... e toda a gente lambia os beiços quando eu aparecia com esta maravilha do mundo moderno. A alegria até durou vários anos e nunca me ocorreu que aqueles gelados tão delcioso fossem um fenómeno local, e logo de Boston. A ser, que fossem de NY, cidade onde (supostamente) se encontra de tudo.

Pois é, já sabem o que vou dizer a seguir. Aqui na Maçã... não existem gelados Dove. Buáááááá!!!
Já procurei em 5 super mercados diferentes, já procurei online, procurei até em fóruns e, tal como eu, também há uns maluquinhos que sentem saudades do gelado e que colocam questões tipo: "onde se encontram gelados Dove em NYC?". E resposta? Não há. Ninguém sabe.

Então, eis-me aqui, em Nova Iorque, coitadinha, sem geladinho nenhum que me satisfaça.
Se alguém me quiser mandar uns pelo correio, assim, bem embaladinhos e tal, a gerência mais que agradece. Garante-se estadia em Manhattan 'a borliu :)

Bomba



A propósito da catástrofe que se desenrola no Japão, hoje no Públco lia-se:

"O nível cinco significa que a situação em Fukushima é um "acidente com amplas consequências", segundo a Escala Internacional de Eventos Nucleares e Radiológicos (INES, International Nuclear and Radiological Event Scale). Segundo esta escala, os eventos..."

Para o bem e para o mal, as pessoas bem que me dizem que eu sou uma bomba. Confirma-se.

3.10.2011

NYC Condoms



Hoje fui ao médico e estes preservativos estavam lá para quem os quisesse lavr.
Até a protecção aqui tem a cara de NYC :)

A assentar arraiais

Ora aqui estamos nós em Nova Iorque. Eu, de volta, o David, a estrear-se.

Faz hoje uma semana que saímos de Boston e parece que já foi há uma eternidade. Confesso que sinto saudades das pessoas mas, muito embora ainda nem tenha dado para aproveitar nada da Grande Maçã, da cidade nem me lembro. Por agora, tem sido desempacotar, arrumar, pintar (o David tem sido mesmo o homem do pincel!), limpar, desempacotar mais coisas... uma estafa. So tenho saído de casa para compras básicas e para ir para o trabalho que, por ser novidade, acaba também por ser cansativo.

Mas estamos bem e felizes. Adoramos a nossa casinha e, Nova Iorque é sempre nova Iorque. Mesmo só pondo o narizinho de fora, já deu para sentir a energia.

Só a título de exemplo, o prédio onde moramos tem o seu próprio website. Quase parece um blog, como se de uma personalidade se tratasse. Podemos ficar amigos dos vizinhos, saber o contacto de emergência para tudo, mandar email a todos os funcionários a requerer manutenção, limpeza, marcar elevadores, reservar o jardim... é o que se quer. Só mesmo em NY :)

3.01.2011

Mudança



Ontem já tudo foi empacotado e seguiu para Nova Iorque. Foi um dia de mudança longo e difícil, mas felizmente chegou ao fim.

Encontramos-nos agora no limbo, em que já não estamos cá, mas também ainda não estamos lá. Por 3 dias, a nossa casa é um hotel e agora andamos a tratar das últimas coisas: bancos, cartões, cancelar luz, internet, TV, doar coisas que descobrimos na mudança, vender o carro... há sempre coisas para fazer.

Embora custosas, mudanças são sempre uma coisa boa, e esperamos ansiosamente pelo que NY nos tem para dar... contudo, confesso que sinto já saudades dos amigos daqui, que nem ainda deixei e que já me fazem falta. Mas, se virmos bem as coisas, foi isso que também senti há quase 6 anos, quando fui recambiada de NY para Boston. O bom é que as amizades ultrapassam as distâncias!

Como dizia uma leitora do Casaco, o Casaco volta a NY... vamos a ver se para coisas melhores e maiores!!