9.27.2007

Concordo!


Por várias vezes já o Santana Lopes revelou-se um verdadeiro palerma.
Contudo, não deixo de concordar com a atitude dele neste vídeo. Por muito que goste do Mourinho (que gosto... esse Homem é um "senhore"!) acho que as prioridades noticiosas têm que ser estabelecidas.

Assiste-se hoje em dia a um completo desvario e desvio do que deveria ser a informação televisiva nos telejornais. Histórias de abertura como a peeling da Lili Caneças, a saída de Paris Hilton da prisão ou interrupção de notícias sobre a política nacional para mostrar a chegada de um treinador de futebol são completamente descabidas!

9.25.2007

Estou lixada com estes gajos!

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E' no que dá!
Que raiva este falso puritanismo todo!

Tanta censura, tanta censura, não se vêem mamas nem sexos em lado nenhum neste país sem ser com um quadradinho desfocado 'a frente e depois, sempre que se aluga um filme do Netflix em que haja alguma cena mais escaldante (e que mostre os ditos), um gajo não consegue ver nada.

'A força destes tipos ficarem tanto tempo para trás e para a frente na mesma cena, a babarem pelo fruto proibido, os DVDs ficam todos riscados e empancam sempre.

Deixem lá esta cambada ver as mamocas das meninas senão não há paciência que ature isto!

9.20.2007

Primer

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Esta semana vi este filme.
Honesta e sinceramente, alguém percebeu o filme 'a primeira?
Assim, de uma assentada só, sem ter que andar para a frente e para trás inúmeras vezes?
Mesmo assim, ainda não percebi bem tudo! Aceitam-se voluntários para explicar.

9.18.2007

Bebel Gilberto

Ontem 'a noite fomos ver e ouvir a Bebel Gilberto.



A avaliar pelos albúns dela, esparava algo muito mellow e calmo, e uma presença meio sem sal e deslavadita. Enganei-me por completo, pois foi um espectáculo surreal (comparado com as minhas expectativas).

A banda de abertura foi "Forró in the Dark", esta constituída por alguns elementos que eu, por acaso, já conhecia de NY. Na altura em que morei em Nova Iorque, eles eram daquelas bandinhas que tocavam forró no Nublu e no S.O.B., mas só para um público restrito, na sua amioria Brasileiro.

Está visto que cresceram e bem. Ao que parece, uma das músicas daquele filme dos pinguins que fazem surf (Surf's Up, acho que é esse o nome) é desta banda.

Mesmo sem saberem dançar forró, a audiência foi ao rubro com eles e fartaram-se de dançar como sabiam. Aliás, acho que até foi mais divertido assim, pois vi expressões corporais que nunca julguei serem possíveis ao som daquela música!

Até aqui tudo bem mas, quando começa o show da Bebel, a banda é exactamente a mesma. Esta não esperava eu. Deve ser para economia, sei lá.
Não faz mal, eles são bons músicos, por isso, pode ser!

Quando a mulher entra no palco, quase que tropeça nas escadas de acesso ao mesmo. Ainda olhei para os pezinhos dela (sim, pezinhos, porque ela é super pequenina... p'raí 1,60m.) para ver se estava de saltos altos, mas não. A culpa não era dos sapatos (razinhos, razinhos) mas sim do facto de a Bebel já ter entrado no palco bem atestada.

De copito de vinho tinto na mão, lá começou ela toda contente um concerto que se revelou bastante divertido e até mexido, pois ela não insistiu muito nos temas lentos mas sim naqueles que davam para pôr a malta a bater palmas e a dançar. Acho que deve ter bebido demais, pois a meio saiu do palco após segredar ao baixista algo como "vê lá se os entretens". Deve ter ido fazer xixi :P

Depois, para além do inédito que era ver a Bebel ter como banda os Forró in the Dark e ver que a Bebel estava a cantar inebriada e ter o pessoal todo aos pulos num concerto dela, a chave de ouro veio quando uma Maluca (com maiúscula uma vez que aquilo era mesmo doideira nos píncaros) se deitou no palco, a esfregar-se pelo chão.

A Bebel até disse algo como "Tchii, baixou o espírito!".

Ah, antes disso, esta miúda já se tinha agarrado 'as pernas do percursionista, quando eles regressaram ao palco para o encore, e não o deixava andar. No fim, o homem até saiu por trás do palco, pois acho que ficou com medo dela. Mas não se safou!

Já mesmo no finalzinho, após ter subido de novo para o palco e se ter agarrado 'as pernas da Bebel, quase não a deixando sair do palco também, quando as luzes acenderam, a louca foi toda lampeira lá para cima e não largou o percursionista enquanto não lhe arrancou o número de telefone. Coitado! Ossos de ofício

Foi sem dúvida um concerto inesperado mas muito divertido!

9.14.2007

Harvard People, esse "ganda" malucos

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No fim-de-semana passado foi o retiro do departamento. O pessoal todo foi até aqui e passou 2 dias a apresentar e discutir ciência, tudo 'a "borliu".

O local escolhido para este ano é significativamente melhor que o dos anos anteriores. Para além da vista para a floresta e para o início do Outono (já se começam a ver os matizes acastanhados na folhagem), a comida era boa, e os quartos também (a foto é de um quarto para 2 pessoas).

Por todas estas razões e mais algumas, seria bom que os retiros continuassem a ser por estas bandas, mas o pessoal tratou logo de pôr essa hipótese na corda bamba.

Passada a primeira noite, quando se iniciaram as talks na manhã seguinte, a coisa começou logo com um aviso.

Ao que parece, o hotel tinha enviado uma carta 'a organização do evento onde referia comportamenos inapropriados durante a noite anterior, desde tenativa de invasão da piscina (que estava fechada), até pessoal a andar de boxers pelo hotel (note-se que e' um daqueles locais para onde montes de velhinhos vão, para fazer termas e sei lá que mais. Acho que até lhes caiu a dentadura de tão boquiabertos que ficaram) e berros pelos corredores e dentro dos quartos, onde decorreram festas privadas, regadas a álcool comprado fora do Inn.

Até aqui tudo normal, não fosse este um retiro. A cereja no topo do bolo vem quando, todos eestes distúrbios tiveram origem não em estudantes (que eram a maioria) mas sim nos PIs, ou seja, os nossos chefes, supra-sumos na inteligência e na "nerdice".

Foi giro ver que, na 2a noite, haviam 2 polícias de plantão na recepção e que, quando terminou a festa (música e dança no salão até 'a meia-noite), começåram a patrulhar os corredores do hotel.

Este pessoal da Harvard é mesmo perigoso, hein!

Vamos lá a ver onde vai ser o retiro no próximo ano.

9.13.2007

Notaram?

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Foi com grande espanto que há semanas, quando revi o filme "La Flor de Mi Secreto", de Almodóvar, reparo que uma das tramas da escritora Amanda Gris (pseudónimo da persongaem principal desse filme) é, sem tirar nem pôr, aquela de "Volver", este o filme mais recente do realizador Espanhol.

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Retratado no primeiro filme como um enredo de baixo nível, a mulher que mata o marido por este abusar da filha deles e o mete dentro da arca frigorífica do restaurante do vizinho vira uma trama brilhante em Volver, 12 anos depois.

Não haja dúvidas que Almodóvar tem rasgos de génio!

9.07.2007

Herbie Hancock

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No passado dia 25 fui ver este Senhor actuar.

Não há mesmo palavras para descrever o que se passou naquela sala de concertos da Berklee, pois foi formidável.
Aquilo sim, é ser-se músico dos pés 'a cabeça! Vive-se e respira-se música durante aquelas quase 2 horas.

Então quando entrou o tema de Cantaloupe Island... foi o delírio!

Tira a mão da boca!! (fim)

Hoje de manhã, 'as 9:30, lá estava eu na Longwood Medical 'area, para me encontrar com o F. no Children's Hospital.

Entrámos pelo ER, mandámos mensagem para o pager do Big Boss e passados uns minutos tinhamos um surpreendentemente novo e simpático cirurgião connosco. Como quem não quer nada, escapulimo-nos para uma sala onde se costumam reparar fracturas expostas e que tais, fechámos a porta e começámos o round 2 desta saga.

Para começar, entrei logo na história pois, pela primeira vez, fez-se uma ecografia a um polegar.
- Oh, o meu filhinho!! - brincava eu enquanto o cirurgião me explicava que aquela massa assim e assado era o osso e que a outra, mais escura, correspondia 'a infecção, logo ao lado de uma outra massa, a unha.

Após localização da bolsa de pus, começámos a cirurgia. Novas injecções no dedo até ficar inchado e anestesiado, desinfecção com betadine, teste para ver se a anestesia estava a funcionar e... o belo do estilete, afiadinho e reluzente, entra em acção.

Agora, e' melhor que aqueles mais susceptíveis vão buscar o saco de plástico. Notem que não digo para deixarem de ler... só para não chamarem o Gregório logo em cima do vosso teclado, hehehe.

Então, depois o médico fez algo como isto:

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Só que em vez de ser para o lado, foi em frente com o estilete. Ganda festa!
Logo logo, saiu sangue todo melequento e nojento por baixo da pele levantada e pronto... já está! Exterminou-se o saco do pus.

Não me doeu nada, agora até tenho um bonito curativo no polegar que faz toda a gente perguntar o que me aconteceu e já me livrei da minha "paronychia", outra coisa que aprendi e que se refere a qualquer infecção 'a volta das unhas.

Aposto que depois deta história toda, até vocês vão pensar 2 vezes antes de porem os dedos na boca ;)

9.06.2007

Tira a mão da boca!! (cont.)

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Se leram esta entrada, sabem que na 3a feira devo ter feito uma "cirurgia" que, supostamente, poria fim ao sofrimento do meu polegar. Errado, 3a feira passou, mas o dedo continuou na mesma.

Vermelho e inchado, como podem ver na foto, não foi razão suficiente para convencer a cirurgiã de serviço a lancetá-lo. Eu bem queria mas a fulana, como mãos não era a especialidade dela, desculpou-se dizendo que não via bem o alvo da possível incisão e que, quiçá, a coisa poderia passar com o tempo (minha, já ando assim há mais de uma semana e não há maneira de esta coisa passar! pensei eu). Assim, mandou-me para casa e sugeriu que marcasse consulta com o cirurgião de mãos (que está de férias e só vem daqui a 2 semanas).

Bonito!

Quando cheguei ao lab, o médico que trabalha connosco e que estava disposto a ajudar-me, não fosse a falta de anestesia, ficou atónito com a decisão da médica.

- Não vê o alvo? Mas a gaja está pitosga!
- Pois - lamentava-me eu, olhando desanimada para o inchaço que, julguei, poderia ter desaparecido nesse mesmo dia.
- Bem - continuou ele - hoje tenho turno no hospital, vou ver se arranjo a Lindocaína. Se ficares com o dedo assim, quando o cirurgião de mãos chegar, em vez de ter que fazer só um corte, provavelmente vai ter que te tirar parte da unha.

Perante tal cenário disse-lhe logo: meu, trás a faca e o alguidar que a gente trata disto quanto antes.

No dia seguinte, logo de manhã, apareceu F. sorridente, com o frasquito de Lindocaína.

- Então, estás pronta?
- 'bora!
- J. queres vir connosco? (J. e' um estudante de medicina que também está no lab) - assim fazes de assistente e ainda aprendes algo que mais tarde terás que fazer com alguma frequência.
- 'bora lá!

Assim, lá foram os 3 estarolas do Schier lab para a sala do Confocal, que 'aquela hora está geralmente vazia e reunía as condições necessárias: privacidade, luz e espaço para a operação.

Sobre o tabuleiro improvisado (previamente desinfectado com álcool) encontravam-se a agulha, seringa, gazes, estilete, anestesia e sei lá que mais necessário. Após preparada a zona de trabalho, começou o espectáculo.

Tive direito a ver da primeira fila tudo a desenrolar-se, enquanto F. explicava cada passinho para que, tanto eu como o J., percebessemos o que se ia passando.
Anestesia aplicada e a surtir efeito, seguiu-se um primeiro corte. Notem, a palavra chave aqui é "primeiro". Contrariamente 'as expectativas, não jorrou um mar de pus e sangue assim que a incisão foi feita. Ao que parece, a infecção é mais profunda do que F. inicialmente tinha pensado.

Eu até gosto destas coisas e não sou nada impressionável, pelo que me estava a divertir com a experiência e a aprendizagem (fiquei a saber que, no caso de dígitos, não se pode aplicar como anestesia Lindocaína e Epinefrina combinadas, este último um vaso-costrictor, porque os dedos podem ficar sem circulação. A desvantagem de não usar Epinefrina e' que, porque os vasos não são contraídos, sai muito mais sangue).

Após explicar ao J. que teria que fazer um segundo golpe e que a esta hora, se estivesse na Medical School, já não levaria um A, nem um B, mas sim um C pelo procedimento, F. apontou o estilete de novo ao polegar. O dedo estava dormente e estava pelo que, por mim, siga para Bingo!

(Nota: neste instante, entrou o Chinezito do nosso laboratório com uma série de caixas de petri e embriões, para ver ao microscópio. Deparando-se com o espectáculo e olhando com mais atenção para o segundo corte que agora se desferia, ficou mais amarelo que o costume e decidiu olhar para os embriões mais tarde.)

Mais um corte, mais um tanto de sangue (aposto que a esta hora algumas das pessoas que estão a ler este relato também já estão a ficar como o Casaco... Amarelas, hehehe) mas pus, que era o que queríamos, nada.

O franzir da testa de F. confirmou-me que a coisa não estava mesmo nada a correr bem.

- Inês, lamento dizer mas a infecção deve estar por baixo da unha, razão pela qual não a consigo atingir com estes golpes. Vou parar por aqui, porque já tens o polegar massacrado o suficiente, mas vou falar com o Chefe de Cirurgias do Hospital da Harvard para ver o que se deve fazer.

Mais uma vez, lá fiquei eu com o inchaço por resolver e, a juntar 'a festa, 2 bonitos golpes.

Hoje de manhã F. já veio ver como está a paciente e amanhã vou com ele até ao Big Boss ver qual deverá ser o passo seguinte.

Até lá.... não percam os próximos episódios porque nós, também não! :)

PS - Prometo avisar se entratanto o dedo cair.

9.05.2007

Daltonismo... ou não.

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No Ikea:

- Gosto mesmo do azul daquela cadeira.
- Qual, aquela verde?
- Não é verde, é azul!
- Claro que não!!
- Claro que sim!!
- Claro que não!!!
- Claro que sim!!! Queres ver? Aposto contigo!

Chegados 'a cadeira, a cor dela denominava-se "blue-green".