11.28.2011

Miscelânea



Ando sem vontadinha nenhuma de escrever... e tantas coisas giras que havia para dizer.
Mas pronto, era só para sossegar aqueles que por acaso cá vêm e só encontram teias de aranha. Ainda estou aqui!

O concerto no Lincoln Center foi o máximo! Casa cheia, aplausos de pé, gritos de "bravo" por todo o lado, o máximo!! Claro que todo este aparato se devia 'as divas da ópera que pisaram o palco, mas foi giro participar da coisa e ver como é o este lado de um concerto de música clássica.

Primeira impressão: afinal os músicos da orquestra não estão sempre super compenetrados como aparentam estar quando os vemos sentados na plateia. Nos ensaios, a senhora da harpa, que só tocava de vez em quando, estava a fazer tricot. Aqueles que tocavam instrumentos menos usuais e ficavam muito tempo 'a espera da sua entrada, entretinham-se com iPhones e a ler Kindles, estrategicamente colocados juntos 'as pautas.

Segunda impressão: No concerto senti-me como a Amélie Poulin, que a determianda altura dizia gostar de se sentar no escurinho do cinema e olhar para trás para ver a cara das pessoas, especadas a olhar para o grande ecran. As caras das pessoas a ouvir um concerto são muito giras.

Entretanto, o David fez anos e, para o surpreender e celebrarmos (e aproveitando o feriado longo do Thanksgiving), fomos até Las Vegas para passarmos 5 dias a curtir as luzes, os espectáculos, os buffets, os casinos, o hotél de 5 estrelas, o tempo ameno... foi uma alegria.

Bem que se diz que "what happens in Vegas, stays in Vegas" mas acho que isso só se aplica ao dinheiro (que, por brincadeira, apostámos no casino e vimos a voar rapidamente), pois os quilitos a mais que por lá ganhei bem que marcaram presença aqui em Nova Iorque, quando me pesei.

O insólito da viagem foi quando, ao assistirmos ao espectáculo do David Copperfield (sim, ainda é vivo e ainda está a dar-a-dar), fui chamada ao palco para participar num dos truques. A coisa foi totalmente surreal, metendo corridas pelo meio, passagem pela rua e pela cozinha do hotel e acabando no topo da bancada em grande estilo, como se nada se tivesse passado. Ri-me que nem uma perdida e ainda tive oportunidade de estar com o Copperfield, esse bacano, enquanto ele nos fazia uma lavagem cerebral para não revelarmos o segredo da mágica. Foi giro!

Fiquei agradavelmente surpreendida com o espectáculo Zumanity, do Cirque do Soleil, mais conhecido pelo lado sensual do mesmo. E' excelente, extremamente erótico, sem cair no ordinário nem esquecendo a vertente circense do grupo. Gostámos muito e a foto que tirámos no fim do espectáculo, numa maquineta que lá estava, é a que ilustra este post.

E hoje, 2a feira, estou sem vontadinha nenhuma de trabalhar!
Foi bom, mas acabou-se :)

11.05.2011

Probablidade Nuiorc
















Em Nova Iorque, está mais que provado, a probabilidade do improvável acontecer é maior que em qualquer outro lado.

Quinta feira 'a noite estava eu sentadinha numa das fileiras do Avery Fisher Hall, no Lincoln Center, a ver e ouvir Koyaanisqatsi, obra conjunta de Philip Glass e Francis F. Coppola, que apareceram sobre o palco, para nos maravilhar.

Em menos de 24 horas, era eu quem estava em cima desse mesmo palco, desta vez com a NY Metropolitan Opera Orchestra e o coro, a ensaiar para a Tucker Foundation Gala, evento (esgotado, diga-se) a ocorrer amanhã.

Ah, o meu debut nos palcos da maçanita!!

Digam-me lá, meus amigos, qual é a probabilidade de isso acontecer a um mero mortal como eu que, por hobbie, decide cantar e, tufas, calha neste coro e vai cantar no mesmo palco onde o Philip, himself, esteve também a actuar?

Probablidade Nuiorc!! :)