4.26.2007

Coisas Boas

O "maridjinho" abraça-me:
- ai... 'cê já 'tá quase indo embora.
- mas eu só vou em Julho!!
- então, está quase. Passa tão rápido... já ' tou com Saudade!

4.25.2007

Coisas Boas

O médico entra no consultório e diz-me:
- Está mais magra não está?

Falem-lhes ao estômago

E' costume aparecerem nos laboratórios representantes desta ou daquela empresa, que nos querem vender as mais recentes inovações tecnológicas nos diferentes campos da investigação.

O mais curioso é que não é com as incríveis vantagens que este ou aquele produto têm que nos tentam chamar a atenção. Chegam ao pé do pessoal e dizem:

- Vamos fazer uma demonstração dos nossos productos no dia tal.

- Arrã - responde o cientista, quase não desviando os olhos da pipetagem que está fazer.

- Vai haver comida, gelados, cachorros quentes e hamburgers!

E é ver o pessoal largar tudo e mobilizar-se para encher a barriga!

4.24.2007

Tecnomacumba

Confesso que quando ouvi este nome não pude deixar de fazer um ar de espanto e sorrir:

- Tecnomacumba?!?!

Lembrei-me logo desta cena:

E o que me veio 'a cabeça foi um monte de pessoal possuído a dançar tecno com galinhas pretas na cabeça... o que, se pensarmos bem, nem está muito da realidade das Raves e afins. Basta olhar para os pastilhados! (tirando as pobres das galinhas, claro).

Afinal não é bem isso:

"TECNOMACUMBA
por Caetano Veloso


Faz algum tempo que venho ouvindo com curiosidade e agrado uma voz de mulher que impressiona pela firmeza, pela limpeza do som, pela naturalidade da afinação. É uma voz que ouvi primeiro casualmente no rádio do carro e que sempre me fez parar para atentar e me perguntar: quem é essa cantora que tem a emissão lisa (sem vibratos) mais impressionante que ouvi em muito tempo? De quem é essa voz encorpada e delicada, de quem são esses glissandos seguros e de grande efeito experimental sem sombra de vulgaridade?

Aprendi o nome de Rita Ribeiro ao encontrar as respostas a essas perguntas. Agora, em parte num movimento de buscar usos significativos para suas invenções vocais, Rita desenvolveu esse projeto a que deu o nome de Tecnomacumba. Os cantos e toques das religiões afro-brasileiras e sua sintonia com os ritmos desenvolvidos no uso de instrumentos eletrônicos. O resultado é rico, honesto e sugestivo.

O disco é um produto de nível profissional impecável, uma prova de que o Brasil anda com as próprias pernas. As combinações rítmicas e timbrísticas das programações eletrônicas com os instrumentos tocados por gente são equilibradas.

O repertório é uma antologia de composições sobre o tema das religiões africanas no Brasil - sempre emolduradas por cantos saídos diretamente dessas práticas religiosas. Às vezes somos levados a nos perguntar coisas como, por exemplo, se o canto sobre Tempo ecoa as lavadeiras de Monsueto ou se o samba de Monsueto é que foi tirado daquele canto. Assim, há um rendado de motivos, uma rede de lembranças e referências que dão uma textura interna especial ao trabalho. O resultado fica mais para um pop elegante, em que uma boa banda de acompanhamento é temperada por sons tecno, do que para um mergulho radical no mundo dos batuques e da eletrônica. Mais uma vez, o que ressalta é a voz de Rita, sua segurança simpática (isso não é fácil nem freqüente), seu timbre cheio, seus ornamentos chiques porque personalíssimos, sua nobreza maranhense. Esse disco tem um futuro intrigante e pode vir a dizer mais do que parece agora. Vamos ouvir e esperar.

Caetano Veloso "

Tirado daqui

4.23.2007

Inês e o Baseball

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Equivale a: um boi a olhar para um palácio!

Estava eu ontem na lavandaria enquanto o jogo dos Red Sox era transmitido nas televisões. Volta e meia o pessoal esquecia-se que estava a lavar a roupa e delirava: riam-se, aplaudiam, gritavam! Até falavam com o vizinho do lado com quem, caso contrário, nunca falariam naquelas circunstâncias.

No ecrãn, os jogadores rejubilavam num estádio, também ele ao rubro. O locutor referia-se a algo como 4 home-runs, coisa nunca dantes vista na história dos Red Sox.

E eu ali, a olhar para aquilo tudo sem fazer put'ideia do que raio se teria passado.
O baseball é daquelas coisas da cultura Americana que, nem com ligação intravenosa, alguma vez se me vai entranhar... só estranhar!

4.19.2007

Amigo

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Porque os verdadeiros Amigos são intemporais e estão sempre lá, sinto vontade de repetir o que já aqui tinha feito.
Mais uma vez, obrigada Zezito!

4.18.2007

Virginia Tech

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Nas palavras do meu amigo P., que tirou esta foto:

"Pois, esta cena da Virginia Tech... e um massacre a moda antiga. E incrivel como estes gajos aqui insistem em dizer q sao um pais civilizado... podes comprar armas como quem compra cerveja ou vinho (pouco mais e preciso q um uma driver’s license). So para ficarem com uma ideia, envio-vos a foto do Winston-Salem Gun Show no ano passado... podia ter comprado uma metralhadora na boa... por uns miseros 400 USD."

Notem só no pormenor do carrinho de bebé e do adolescente junto 'a banca!
As criancinhas já crescem a julgar que ter armas 'a volta delas e' normal... depois queixem-se!

4.17.2007

Música em Boston

A semana passada fui a dois concertos, bastante díspares mas ambos excelentes.

O primeiro foi no MFA, concerto da cantora Brasileira Céu que, com os seus 24 anos, surpreende com uma maturidade vocal extraordinária. Numa mistura de Soul com Jazz, alguma Bossa Nova, Samba Reage e Afro Beat, música Electrónica e bastantes efeitos sonoros (até tem um trecho com guitarra Portuguesa) a sua voz, aveludada e sensual, afinadíssima e super versátil, fez as delícias dos curiosos que enchiam a sala. Foi o seu “debut” em Boston e tanto ela como os músicos se portaram excelentemente. Esta é a música de promoção do albúm, "Malemolencia":



Mas esta é a minha preferida, uma versão de “Concrete Jungle” de Bob Marley:



Já há dois dias que ouço o CD dela sem parar. E’ mesmo bom!

O segundo concerto, bem esse... esse exige mais umas quantas linhas de texto. Fui assistir a nada mais nada menos que o concerto do Brad Mehldau com o Pat Metheny.

Ainda bem que comprámos os bilhetes com mais de 2 meses de antecedência pois a Opera House estava, literalmente, a abarrotar.



Confesso que, para este tipo de espectáculo, prefiro uma sala mais pequena mas o público esteve ‘a altura. Via-se que era pessoal que sabia apreciar e estar neste tipo de concerto pelo que, muito embora a sala enorme, a coisa até se tornou bastante familiar e intimista.

Bem, por onde começar? Pelo início.
Aqui podem ouvir a ovação que Brad e Pat receberam só por aparecerem no palco. Já dava para adivinhar uma noite bem passada.



Aparece tudo escuro porque, depois do trauma do concerto da Mariza, não me atrevi logo a sacar da camera. Assim, como quem não quer a coisa, ficou ligada no meu colo durante um tempo (já estão mesmo a ver que a coisa não durou muito, hehehe).

Deixo-vos com alguns trechos do concerto:



O Pat trocou imensas vezes de instrumentos durante o concerto, demonstrando uma versatilidade incrível. Embora sempre com o piano, o Brad não ficou nada atrás. Pelo contrário. E’, pura e simplesmente, genial. Nesta música o Pat toca viola e foi das melodias que mais me impressionaram ao longo do concerto, de tão linda que era. Eis aqui um pouquinho:



E mais outro tanto:



E o quarteto que mais tarde encheu o palco.



Embora as estrelas fossem, obviamente, o Brad e o Pat, o contrabaixista e o baterista foram dos melhores que alguma vez vi, presenteando-nos com sessões de solos absurdamente extraordinárias. Fiquei tão banzada que nem sequer tive acção para pegar na maquineta mas, acreditem, foi muito, mas muuuuuuito bom.

Claro que o cenário não estaria completo se, a determinado trecho, o Pat Metheney não fizesse uma actuação com a Pikasso Guitar, instrumento que faz jus ao nome uma vez que tem 3 braços e 4 sets de cordas que atravessam o corpo da guitarra. Uma verdadeira ode ao Cubismo e aos ouvidos.

Num só instrumento ouve-se o baixo, algo semelhante a uma harpa, sons orientais e, obviamente, o som da viola. Não me recordo do nome da música que ele interpretou, excepto que era algo com “water” e, de facto, parecia música aquática de tão fluída e transparente.



Que dizer. Nem sei!
Foi brutalmente bom! Uma violência de genialidade e musicalidade. Até os efeitos luminosos estiveram a preceito. E quando tocaram uma música do Milton Nascimento... foi o delírio!

Lindo!

4.15.2007

Não há fome que não dê fartura

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Já assim dizia a minha avó, e muito bem.

Se antes passámos por trabalhos para encontrar um carro, a semana passada, assim, sem mais nem menos, o David ganhou um carro.
Sim, ganhou, do tipo: olha, toma lá, fica com ele!

E o melhor é que não é um carrito qualquer! E' uma bela bomba este nosso novo Rampilan. A prová-lo estão as fotos que ilustram este post.
Digam lá que não parece uma nave espacial?!

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Lavámos o carrito, tirámos-lhe os bancos de trás para que o David pudesse ter espaço para todas as entregas que faz e ei-lo aí para as curvas, pois o resto já ele tinha: embora um carro de 1990, este Nissan vem com vidros eléctricos, fecho de portas centralizado, ar condicionado, rádio com CD, tecto de abrir, mudanças automáticas, cruise control... e, mais fantástico, tudo a funcionar.

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Os amortecedores foram substituídos o ano passado, o motor foi refeito há 3.

Um "xpetáculo"!

Já há uns dias que o David anda a dar-a-dar com ele, para trás e para a frente, a calcorrear quilómetros e o chaveco lá se aguenta 'a bronca. Económico, levezinho... zwwwweeee, lá vai ele.

Claro que não há bela sem senão. Na 5a feira, enquanto o céu desabava lá fora, o David telefona-me, de kispo vestido e capuz enfiado, a dizer que lhe está a chover na cabeça, pois pinga água do tecto de abrir.

Nada que não se resolva. Pegámos num quanto de "duct-tape" (aquele fita cola cinzenta e larga que os mauzões usam nos filmes para tapar as boca das vítimas, sabem?) selámos o tecto de abrir e "já 'tá". As bandas cinzentas até combinam com o ar alternativo do Rampilan, uma vez que tem uma mala bordeaux que foi retirada de um outro carro e um espelho retrovisor também colado com fita-cola.

Um "xpetáculo"!!!

Já com o selo da inspecção em dia (sim, passou :P) lá andamos nós a acelerar pelo estado da Maria Cachucha.

Ah, e esta hein?!

4.13.2007

A Portuguesa e o Brasileiro

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Ontem estavamos, eu e o David, na cozinha, a preparar o jantar e a deitar conversa fora quando, já não sei porquê, começamos a falar dos hinos dos nossos países.

- Queres que eu cante o hino de Portugal? - perguntei - Chama-se "A Portuguesa".
- Pode ser.

Pigarreei, afinei a garganta e lá comecei eu:

"Heróis do Maaaaaaaaaar.
Nooooooooobre povo ...."

Empenhada como estava, até pus a maozita direita do lado esquerdo do peito e lá continuei eu orgulhosamente.

"Sobre a terra e sobre o Mar" (em pianinho, com as dinâmicas todas)

Até ao fim:

Marchar! Marchaaaaaaaaaaar!
Tum-tum-tum-tum (isto fui eu a imitar o som dos tambores)

Terminada a actuação, estava 'a espera de uma ovação. Qual quê!

- Ué? Já acabou?! - perguntou o David surpreendido.
- Já, porquê? - respondi ofendidíssima. Afinal, tinha-me empenhado a valer, ali, no meio da cozinha, entre tachos e panelas, de pantufas e mão no peito.
- Ah não! Não pode ser! - abanava o David a cabeça, divertido - Como é que pode? O hino de Portugal sem falar de Bacalhau, Fado, Pastéis de Belém e Tortas de Azeitão?!?! Ah, que coisa mais sem graça!

Trengo! :P

4.05.2007

Barata-Trap

Aqui no instituto encontra-se, aqui e ali, armadilhas para baratas. Embora tenha um nojo e uma fobia descomunal a estas coisas, nunca resisto a olhar para ver se alguma ficou lá agarrada, toda coladinha, sem se mexer, e a agoniar: morre barata! morre!!

Para meu infortúnio, nunca lá está nenhuma. Se calhar, por serem de Harvard, as caramelas das baratas já aprenderam a evitar as armadilhas.

Eu cá prefiro pensar que já morreram todas.

Blaaaarrrgh!!!

PS - Por motivos óbvios, abstive-me de ilustrar este post. Que nooooooojo!

Esnif! Esnif!!

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Acabaram-se os Morenazos... kaput!

Buááááááá! :(

4.03.2007

Dupla Personalidade

Há dias descobri este blog e agora não quero outra coisa.
Já sei que vou ter com que me rir cada vez que lá vou. Certinho, direitinho!

Vejam lá se não tenho razão!?
Estas tiras com o gato fazem-me sempre rebolar de riso:


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