11.30.2005

Brasil

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E o Casaco Amarelo vai viajar.
Já há muito tempo que não tinha tanta vontade de me encontrar com a segurança do aeroporto :)

Inté, viu?

11.29.2005

Prueba Superada!!

OK, já me passou a neura.
Já posso voltar a escrever :)

Está Tudo doente!!

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E bem doente!
Eu diria mais, está tudo GRAVIDAMENTE ferido.

Sem me aperceber, já passei aquela fase em que todas as amigas começam a casar para entrar directinha e sem aviso na fase em que começam todas a ficar grávidas.

Ele é uma prima que vai ter uma menina (segundo previsões estrambólicas mas muito prováveis, vai ser uma garina podre de gira, com caracóis e olhos azúis de encandear), uma "irmã adoptiva" que já está de barriga e a coisa até já chegou a Crestuma e Boston, um casal amigo que anda a tentar, um outro que tentou demais e, sem aviso, já estão inscritos para o dia dos pais da escola primária mais próxima dentro de 7 anos e ainda um outro casal em que ela, muito redonda, está quase a explodir e a mandar cá para fora a Leonor (desta vez não me enganei no nome, ah ;)) uma miúda que se avizinha um avião, uma vez que ainda dentro da barriga, já me anda a mandar SMS.... e a chamar-me tia.

TIA!!!!!
Vai chamar Tia a outra!

Eu já avisei a minha irmã!!
Até me ia dando o badagaio quando me disse que já andava a pensar em ficar... doente, nem mais!

Mas, mas... acabaste de casar?!?! Miúda, agora é tempo de treinar. Treinar é bom e aconselho vivamente. Mas só treinar, topas!?
Estás doudinha?!?!
Queres-me já aparecer com o pão no forno???
Nem penses!!!! Não podes, não podes!!!

Eu ainda não estou preparada para ser Tia!!

Está-me cá a parecer que por muito Hercúleos que os meus esforços sejam, quando menos contar levo com um molete* na mixola** :P


* papo-seco ou carcaça, 'a moda do Puorto, carago!

** carola/mona/cabeça... é 'a escolha. Basicamente, até vou andar de lado!

Thanksgiving

Ou, como lhe chama R., o Natal dos amigos.

Embora não haja qualquer tradição Portuguesa em celebrar o Dia de Acção de Graças (dizem voçês), a fabulosa celebração deste evento na casa de R. e M. já é da praxe. De S.Francisco até Boston, R.e M. foram sempre os promotores da maior festança nesta ocasião, e reunem sempre o maior número de amigos possíveis... e um "pirum", que neste dia é, sem dúvida alguma, a personagem menos animada (literalmente... está completamente inanimado, coitadito! Como diria M.: deu-lhe uma coisa!)
Já dá para antever que, quando se mudarem para PT, R. e M. lá continuarão a tradição, pois o que interessa mesmo é estarmos todos juntos... razão pela qual foi apelidado de "Natal dos Amigos". E' tal e qual uma festa de família, cheia de calor e sorrisos, mas só com amigos.

Ora este ano, a estrela principal foi uma bela ave de 13 quilos. Sim, leram bem. Treze!!! (ou "treuze", como diriam alguns e que aqui até dá mais ênfase 'a coisa)

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Passadas mais de 8 horas na fornalha, estava finalmente pronto e os nossos excelentes anfitriões, prontos a servi-lo:

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Aqui, M. já tinha dado azo aos seus intintos sanguinários (vulga travadinha que, felizmente, só lhe dá uma vez por ano, precisamente nesta altura) e o "pirum" já estava feito em fanicos:

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Não faltou nada: cranberry sauce, puré de abóbora, pão de milho... hhmmm, não sei se tudo o que eu estou para aqui a enunciar é típico ou não. O que sei é que havia comida 'a fartazana e, claro está, para acompanhar tão lauta refeição, muito vinho para regar os morfes e fazê-los escorregar melhor (note-se que na adega está incluído o famoso vinho de laranja Tropicana, amigo de que nunca me separo ;))

Ainda a festa estava no início e a garrafeira já começava a ficar recheada.

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X. e K. não conseguiam esconder o entusiasmo e os olhitos já brilhavam com o reflexo das garrafas.

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Estavam tão, mas tão entusiasmadas que até quiseram começar a treinar como iriam beber. 'A X. saiu-lhe o tiro pela colatra, ou antes, a rolha pelo gargalo uma vez que, sem dar conta, agarrou numa garrafa de Ermelinda que já estava aberta... e veja-se o resultado

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Bem, pela amostra já dá para ver que foi uma festa bem animada (e inibo-me de referir as Doce, Paulo de Carvalho, Herman José, Ena Pá 2000, alguns bafos, uns com cheiro a maça, outros a pêssego e outros mesmo a caldo, cuja presença mantivera a festa a bombar até 'a 6 da matina. Até já se dançava de joelhos, com kangas... só visto :P)

Facto engraçado foi que, por vezes, vindo do nada, lá se ouvia um "Porra da Ermelinda!!" que acabou por ficar quase tão famoso quando o "Oh Elsa" de um festival Sudoeste.
"Oh Ermelinda" bem que podia passar a ser o grito de guerra destes Thansgiving tão... Portugueses, hehehe.

Este não era Galo... mas que cantava bem, cantava!

No Sábado, ainda para dar cabo dos restos do "pirum", houve nova jantarada na casa de R. e M.. Como já disse várias vezes, nesta parvalheira tudo são bons motivos para os amigos se reunirem... e ainda bem.
Então nesta noite, para além da boa disposição que tipicamente desenrola sempre num serão longo e bem passado, algo sobressaiu. Não foi a vinhaça, não foi a comida, não foi a música... nem mesmo o famoso cachimbo de água que Z. trouxe da Turquia e que quase lhe custou uma deportação quando chegado ao aeroporto. Foi, nada mais nada menos do que, a salada.
Pois é, já estávamos todos sentadinhos 'a mesa a saborear o belo empadão com que R. nos presenteou, e vai de acompanhar a coisa com a típica saladita. Contudo, sem excepção, cada um que dava uma garfada da dita (eu incluída) referia um sabor... hhmm, exótico, algo herbal mas... diferente. Bom, sem dúvida. Toda a gente exclamava que a salada estava deliciosa. Que raio puseste na salada que está tão boa?
No início RC julgou que estavam no gozo com ele. Apanhado desprevinido na cozinha, viu-se, sem mais nem menos, eleito "voluntário" para preparar a salada. Em menos de nada estava com a taça e os vegetais 'a frente... e lá vai disso. Tentou desenrascar-se da melhor maneira, mas nunca nada de forma que transcendesse uma tradicional salada de alface e tomate... pensou ele!
No entanto, a pergunta repetia-se vezes sem conta. Mas o que tem a salada? Qual é o segredo? Diz lá?!!?
E RC só nos olhava com cara de espanto dizendo: "Não pus nada! Juro!"
'A força de tanto questionário, RC lá disse que pôs um pouquinho de soja.
"Nah!!!" exclamámos todos, não pode ser isso. " E' algo tipo... anis?! Rosmaninho?!"
Continuávamos todos com cara de dúvida e, apanhado-nos algo desprevenidos, RC levanta-se e vai até 'a cozinha. Dali, só o vimos a sair disparadao e, literalmente, a rebolar no sofá de tanto riso.
Estava descoberto o mistério... e nem RC sabia qual era pois, inadvertidamente, julgando que era azeite, com o que é que ele temperou a salada?

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Conseguem ver?

Pois é... nada mais nada menos do que Chartreuse, 55% vol. álcool.
Não haveríamos todos de estar a lamber os beiços, ehhehe.

11.26.2005

Desculpem!

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Ando... estranha.
Não me apetece escrever.

11.23.2005

Essência

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Naqueles encontros todos ajudam e contribuem.
Uns trazem bebidas, outros comida, outros doces. Ela decidiu levar a salada. Na cozinha, junto ‘a banca, separava e lavava as folhas de alface juntamente com J., enquanto ‘a sua volta era um corropio de gente a chegar e a cumprimentar-se. Por entre toda a azáfama era quase impossível fazer-e ouvir e travar uma conversa com J. mas, a esforço, tentavam. A determinada altura notou que J. se aproximou dela, julgando que era para se fazer ouvir melhor. Mas não, J. permaneceu junto a ela por uns breves segundos, mas calada, com uma expressão curiosa. Só depois exclamou, com o seu divertido sotaque Francês:
- What perfume is that? You smell really good!

11.22.2005

Gosto de Amarelo!

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Piloto

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Ver esta foto lembrou-me de como tenho saudades de chegar a casa e ter um amigalhaço destes 'a minha espera, que salta, pincha, pula, corre e abana a cauda desalmadamente, de tanta felicidade. Assim, os maus dias até ficam logo 'a porta. Esquecem-se por uns momentos as preocupações e vive-se um pouco aquela felicidade genuina... tão simples mas tão calorosa!

E o meu último cãozito até se chamava Piloto... bem que podia ter sido este da foto.

O que a gente se ria com ele!!!

Eu e a minha mana éramos muito "macacas" (como a minha mãe costuma dizer) para o canito, mas era a relação perfeita. Tudo era feito na maior das brincadeiras e éramos os melhores amigos. Mesmo quando a minha irmã lhe puxava a língua, nos dias de maior calor, dizendo que era fiambre e não o deixava fechar a boca ou quando limpávamos o grande vidro da mesa da sala e nos punhamos do outro lado a chamá-lo e, o coitado do bicho, não sabendo que a superfície tranparente nos dividia, corria para nós mandando uma bela turra no vidro (mas foi só uma vez, porque ele era muito esperto e aprendeu logo) nunca um reencontro nosso foi desprovido de sorrisos ou de abanos de cauda.

E' cliché mas sinto verdadeiramente que os cães são dos mais fiéis e melhores amigos que podemos ter!

11.21.2005

Sketch digno do Woody Allen

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Explicar porque é que o Zebrafish é um bom organismo modelo e quais as vantagens que trás em termos de Genética do Desenvolvimento... em pleno exame ginecológico.

Só comigo :P

Escuta

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Em casa a música sempre foi cultivada.
Tanto eu como a irmã fomos afortunadas o suficiente para que, mesmo sem nos apercebermos, nos fosse incutido um sentido de melodia, de estilo, de ritmo. A música estava (e está) sempre presente e lembro-me que, enquanto miúda e no tempo em que CD era ainda uma sigla totalmente desconhecida, passava largas horas entretida com os vinis, a ver as suas capas, cores e letras.
Recordo com carinho um dia, se não me engano um Domingo de manhã, em que o meu pai, prestes a iniciar o pequeno almoço, que nestes dias é sempre mais longo e descontraído e o único requisito é usar pijama, foi escolher um disco para ouvirmos. Fui com ele e lembro-me desta capa. Não sei se foi a primeira vez que o ouvi. Certamente não a primeira vez que o vi. Contudo, foi esta vez que me ficou marcada. O meu pai sorria. Cuidadosamente retirou o disco da sua capa e, enquanto o limpava com a esponja de veludo, com aquele prazer e brilho nos olhos que segurar certas "relíquias" confere, disse algo como "Vamos ouvir uma senhora!".
Segui-se o "tic-tic" típico dos discos de pratos (e que para mim era sempre o equivalente a um rufar de tambores e a eminência de um revelação) e aquela voz encheu a casa.
“Ah, a Sandy!...”, saboreou a minha mãe.
Foi esse o dia que a Sandy Denny entrou no meu mundo e, embora por vezes melancólica e triste, está de alguma forma sempre associada a momentos bons, de família. Daqueles momentos com sorrisos e calor humano, luzes baixas e a sensação de ali termos tudo... de nada nos faltar, de sermos felizes.
De entre as muitas músicas que poderia ter escolhido, decidi partilhar convosco esta. Gosto muito dela essencialmente devido ‘a mudança de ritmo que ocorre pouco depois do seu início, voltando no fim novamente ao ritmo com que começou. Sendo o meu pai um ex-baterista (e dos bons, diga-se), ouvir esta música lembra-me sempre daqueles momentos em que ele, batucando naquilo que primeiro lhe aparecer ‘a frente, acompanha a melodia e, antecipando o desafio rítmico, fecha os olhos e fá-lo exímiamente, quiçá, recordando bons tempos, também eles associados ‘a música.
Momentos que sempre admiro e que me deixam com um sorriso.
Estou a sorrir e quis dividi-lo convosco :)

PS - Têm que fazer vários cliques de download até terem a música no vosso desktop. Desculpem lá o mau jeito mas, ainda não encontrei melhor solução!

"Obrigado"

Já sei um dos items que constará na minha lista de desejos para o Pai-Natal :)

11.19.2005

O que se poderia dizer acerca disto?

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A mim, apeteceu-me chamar-lhe Motopeixe :P

11.18.2005

Desidratada

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Hoje não foi a yoga que me deixou desidratada mas sim este filme.
E chorei! E chorei!

E vocês?

11.17.2005

Sublime

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E neste caso a modéstia pode mesmo ficar 'a porta e o Grammy é mais que merecido.

Se já gostava de Jorge Drexler, então agora, que o vi ao vivo na 2a feira, em NY, num unplugged, fiquei verdadeiramente convencida e apaixonada. Só a presença dele já cativa, pelo sorriso, pela simplicidade, pela descontração, bom humor e fácil ligação com o público.
Mas ouvi-lo... aquela voz!!

E' mesmo extraordinária. Tal e qual como no CD, extremamente afinada, doce e aveludada, mesmo numa canção 'a capela, em plena queda livre sem rede, sem paraquedas.
Só ele, o microfone e o silêncio do público embevecido.

Foi assim, quase que mágico... excelente!

Uruguaio.
Eu continuo a dizer... tem algo que só os Sul Americanos têm!

11.16.2005

Halloween Atrasado

Afinal, está visto que não poderia passar este ano sem me mascarar. Não foi no Halloween, mas quase. Como isto aqui é uma parvalheira e todos os motivos são bons para uma festarola, vai de se organizar uma festa no fim de semana passado, cujo tema foi personagens de filmes.
Mesmo que aqui ainda estivessemos em fase de preparação, digam lá que esta pandilha não fez bem o seu papel e recheou o cenário como deve ser?

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(Gumby, dos "Monty Pyton". Sem dúvida alguma, a melhor personagem que apareceu na festa. "Ganda" M. :))

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(Eduardo Mãos de Tesoura... que ao fim da noite, disparado na sua bicicleta - sim, ele tem uma só que no filme não aparece - mesmo com todas as suas tesouras, se esqueceu de cortar na rua certa e lá foi ele... sempranfran - que é como quem diz, sempre em frente! :P)

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Last but not least: Las Gajas!!!
Jesminder de "Bend it Like Beckam", Cat Woman (versão Noiorquina e que nesta história acabou aos berros no meio da rua, a chamar pelo esgroviado do Eduardo Mãos de Tesoura, hehe), Mia de "Pulp Fiction" e "The Crow".

11.12.2005

Cello... or Nerd?

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Ao ver esta foto, alguém perguntava porque escolhi desenhar Integrais nas costas. Fiquei preocupada com a pergunta. Será que ainda me arrisco a passar por croma de matemática?

11.08.2005

Mezinha Precisa-se

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Pessoal, desde que me mudei para cá que ando a dormir mal!

No início julguei que fosse por ainda não estar habituada 'a casa ou ao silêncio mas, passados 2 meses, estes factores já não são novidade. Depois, ainda julguei que fosse por causa do "cricar" dos grilos mas, uma vez que desde os 5 anos que faço campismo, também não é por aí que o gato vai 'as filhoses.

Não fumo, não bebo álcool nem café, faço bastante exercício físico... e, chegada a noite, dormir bem? Está quieto!

Acordo sempre cansada e com a sensação de que passei a noite toda a pensar, sem desligar a molécula.

Alguma sugestão de como convencer o João Pestana a ser mais meiguinho comigo?

Encontro

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Gosto de chegar a casa e de o saber 'a minha espera!

11.07.2005

E eu ali "sugadita"!!!!

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Que os Brasileiros são, não sua generalidade, bastante atiradiços toda a gente sabe, ou pelo menos deve sempre desconfiar :)
A prova disso é que, no forró, enquanto decorre a dança é frequente que me perguntem não se eu tenho namorado mas, mais atrevidamente, se o meu namorado está a ver.

Contudo, dada a situação que decorreu hoje, eu diria que eles é que deviam prestar atenção na namorada e verificar se ela está a ver.
A história é no mínimo caricata.

Dançava eu com o meu amigo Adelson, com quem vou sempre ao Forró e com quem já toda a gente se habitou a ver-me e, porque tinha uma blusa relativamente curta, em várias das voltas a tatuagem ficava parcialmente ‘a mostra.

Terminado o Xôte, voltei para o meu lugar e esperei sentada pela próxima dança, aproveitando também para descançar. O rapaz ao meu lado, que eu nunca tinha visto mais gordo, com quem nunca tinha falado ou dançado e em quem nem sequer tinha reparado, perguntou-me o que era a minha tatuagem. Respondi-lhe e a coisa ficou por aí.

Meteram-se mais umas danças, voltei de novo ao meu lugar e, passados uns momentos, o mesmo rapaz diz-me tristemente: porque eu perguntei para você o que era a sua tatuagem, minha namorada terminou comigo!
Fiquei completamente perplexa e não consegui evitar um “é doida!”. Eu, ali “sugadita” a dançar com o meu amigo, sem sequer saber da existência daquele rapaz quanto mais da namorada e, de repente, sou motivo de vendaval.
E que vendaval!

Afastei-me logo para outro lado, não fosse fazer mais estragos sem dar conta. Mesmo assim, deu para ver a cena: ela amuou, ela deixou-o sozinho, ela voltou, ela discutiu, ela chorou, ela voltou a sair, voltou de novo, fez beicinho… bem, no fim já estava tudo bem de novo mas o rapaz, coitado, no meio da história toda só encolhia os ombros. Não haja dúvidas que, ALGUMAS mulheres são, de facto, muito complicadas e ALGUNS homens deviam receber o prémio da paciência.

Incrível, eu ali sem fazer nada e zás… metida numa embrulhada. Logo eu que, NUNCA por NUNCA, me meteria fosse com quem fosse que eu soubesse comprometido. E’ ponto de honra que, até hoje, nunca quebrei. Só faltava a miúda vir tirar disputas comigo.

Fez-me lembrar a anedota do compadre Alentejanito, acusado de esfaquear o companheiro:

- Eu!? Eu estava aqui “sugadito” a descascar a minha maçanita e ele a atirar-se para cima da minha facanita!!

Bem, neste caso eu nem tinha consciência mas, mesmo quietinha, a coisa deu para o torto. Está visto que há gente que tem que ser menos insegura e aprender que o violoncelo não é um instrumento perigoso. Não o meu! :P

11.05.2005

O que se poderia dizer acerca disto?

E agora, algo mais profundo... ou não.
O que dizem desta foto?

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11.04.2005

O que se poderia dizer acerca disto?

Inicio aqui uma nova rubrica, para avaliar até que ponto os meus leitores são imaginativos, cómicos, perspicazes ou apenas regulares, normais ou até aborrecidos.
O que fôr, será sempre interessante e uma forma de (espero) pôr a malta a bulir (acho que já se esqueceram dos óscares ;)).
Assim, sejam originais, directos e honestos.

O que se poderia dizer acerca disto?

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11.03.2005

Lost Halloween

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Pois é, no fim de semana passado festejou-se o Halloween mas para mim passou um pouco despercebido (ou então sou eu a tentar esquecer que perdi uma excelente oportunidade para me divertir). Infelizmente, não pude ir nem a uma festa em NY nem a outra em Cambridge porque me encontrava sob clausura, no meio das montanhas, com os “nerds” todos de Harvard.

Foi a Retreat do instituto onde, teoricamente, se deverá discutir ciência, desta feita de uma forma mais informal e num contexto diferente do do laboratório. Tipo “relaxa um pouco mas não muito”.

Por isso, somos levados para uma SPA lindíssima no meio das montanhas, onde nem sequer há rede de telefone, e intervalamos divertimento e lazer com alguma ciência.
Já vão perceber o que quero dizer.
Este é o sítio lindíssimo para onde fomos:

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Esta a parte em que se faz ciência:

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(oh p’ra ela tão catita a apresentar o seu poster)

E esta é a parte do divertimento e lazer. Eis-me com o meu amigo A. a desfrutar das vantagens de ter um jaccuzzi ao ar livre, onde pudémos apreciar bem quentinhos o topo das montanhas com neve. No interior, piscina, sauna, banho turco, massagens...:

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Ao fim da noite houve festa mas… aquela malta não tem lá muito jeito. Acho que apagaram do cérebro a parte que diz “FESTA! FESTA! FESTA!”
De qualquer das formas, posso sempre tentar consolar-me por ter estado num lugar tão bonito (yah... fia-te na virgem e não corras! As festas que perdeste é que foram 'a maneira... sigh! :P)

Dah!!!!

No jacuzzi ao ar livre encontrava-se este sinal:

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A ideia de alguém mergulhar ali é tão descabida que o sinal poderia de igual forma estar lá para... sei lá... dizer que é proibido fazer yoga!

Sós mesmo os doidos dos Americanos para inventarem destes sinais... ppff!

Essência

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Era dia de festa.
Uma mesa grande e repleta de amigos que se reuniram para festejar um aniversário.
Festa puxa música, música puxa dança e em menos de nada já todos se bambuleavam para aqui e para ali com sorrisos no rosto. Ela dançava e muitos queriam fazê-lo como ela.
Como é? Como se faz? Como ponho o pé? Rodo agora?
Acabou por ensinar este e este e mais aquele.
Ensinava agora JL que, ao aproximar-se dela, de imediato exclamou:
- Cheiras tão bem!

11.02.2005

Corpo e Mente

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E’ fenomenal!!!
Adoro!!
Desde que experimentei fiquei completamente viciada (não, não é chocolate. Nisso não fiquei viciada mas já nasci viciada)!

Fico ruborizada, com a pele quente e húmida.
Transpiro. As gotas de suor cobrem a minha pele e escorrem por ela. Nas costas, nos braços, no pescoço… por todo o lado, como uma carícia morna.
Respiro profundamente. As posições são imensas, todas um desafio para o corpo.
Faz-me sentir bem, relaxada, descontraída.
Uma hora e meia de puro prazer.
Não, não é sexo (embora também adore, hehe!).

E’, nada mais nada menos do que, Power Yoga!

Yoga já toda a gente conhece e, bem ou mal, sabe dos princípios benéficos para a mente e para o corpo. Mas, esta yoga, para além disso, é especial (daí o power). E’ feita num quarto aquecido a aproximadamente 35ºC e é extraodinária a diferença que este “pequeno” pormenor faz.

Os músculos estão permanentemente aquecidos e adquirem flexibilidade máxima, sendo muito mais fácil suster as posições. O ar quente torna-se mais natural ao ser respirado, a pele respira plenamente, ficando limpa e suave.

A sensação de relaxamente é indescritível mas não pensem que é pêra doce. Sua-se mesmo em bica (literalmente) e a toalha e roupa ficam completamente ensopadas, ao ponto de se poderem espremer. Sai-se com um misto de cansaço físico e descontração muscular, ao mesmo tempo que a mente está completamente desanuviada e zen.

E’ nos dias de power yoga que sei que vou dormir que nem um bebé. Nem os grilos lá fora que, por aqui ser tão silencioso parecem “cricar” com megafones, me incomodam. E no dia seguinte, aquela sensação optima de cabeça leve e músculos trabalhados.

11.01.2005

Errata

Porque recentemente me surgiram algumas dúvidas e não quero de todo que os meus leitores sejam induzidos em erro (gosto muito de "vomecêses" :P), fui verificar se de facto, como o meu colega Alemão me tinha indicado (ver post: A Lição), a tradução de Fagote corresponde a English Horn.

Agora quem se devia rir era eu pois, afinal, Fagote em Inglês não é English Horn, mas sim Bassoon. Mas, isto é só um pormenor, porque certo ou errado, chamar "faggot" ao instrumento continua a ser motivo de risota.

Viagra dos iPods

E pronto!

Após alguns exames, o meu iPod foi oficialmente declarado "impotente" e o problema resolveu-se facilmente:

- Tome lá um iPod novinho em folha!

O novo já está aqui comigo, todo feliz e contente, a debitar as primeiras músicas que lhe dei. Não o quis encher logo, não fosse o coitadinho ter uma indigestão.

Contudo, confesso que me deu alguma pena ver o meu outro iPod ir de maca para a enfermaria. Era o meu companheiro de guerra e, afinal, o primeiro iPod.

Nunca se esquece o primeiro, certo? ;)