11.29.2005

Thanksgiving

Ou, como lhe chama R., o Natal dos amigos.

Embora não haja qualquer tradição Portuguesa em celebrar o Dia de Acção de Graças (dizem voçês), a fabulosa celebração deste evento na casa de R. e M. já é da praxe. De S.Francisco até Boston, R.e M. foram sempre os promotores da maior festança nesta ocasião, e reunem sempre o maior número de amigos possíveis... e um "pirum", que neste dia é, sem dúvida alguma, a personagem menos animada (literalmente... está completamente inanimado, coitadito! Como diria M.: deu-lhe uma coisa!)
Já dá para antever que, quando se mudarem para PT, R. e M. lá continuarão a tradição, pois o que interessa mesmo é estarmos todos juntos... razão pela qual foi apelidado de "Natal dos Amigos". E' tal e qual uma festa de família, cheia de calor e sorrisos, mas só com amigos.

Ora este ano, a estrela principal foi uma bela ave de 13 quilos. Sim, leram bem. Treze!!! (ou "treuze", como diriam alguns e que aqui até dá mais ênfase 'a coisa)

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Passadas mais de 8 horas na fornalha, estava finalmente pronto e os nossos excelentes anfitriões, prontos a servi-lo:

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Aqui, M. já tinha dado azo aos seus intintos sanguinários (vulga travadinha que, felizmente, só lhe dá uma vez por ano, precisamente nesta altura) e o "pirum" já estava feito em fanicos:

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Não faltou nada: cranberry sauce, puré de abóbora, pão de milho... hhmmm, não sei se tudo o que eu estou para aqui a enunciar é típico ou não. O que sei é que havia comida 'a fartazana e, claro está, para acompanhar tão lauta refeição, muito vinho para regar os morfes e fazê-los escorregar melhor (note-se que na adega está incluído o famoso vinho de laranja Tropicana, amigo de que nunca me separo ;))

Ainda a festa estava no início e a garrafeira já começava a ficar recheada.

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X. e K. não conseguiam esconder o entusiasmo e os olhitos já brilhavam com o reflexo das garrafas.

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Estavam tão, mas tão entusiasmadas que até quiseram começar a treinar como iriam beber. 'A X. saiu-lhe o tiro pela colatra, ou antes, a rolha pelo gargalo uma vez que, sem dar conta, agarrou numa garrafa de Ermelinda que já estava aberta... e veja-se o resultado

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Bem, pela amostra já dá para ver que foi uma festa bem animada (e inibo-me de referir as Doce, Paulo de Carvalho, Herman José, Ena Pá 2000, alguns bafos, uns com cheiro a maça, outros a pêssego e outros mesmo a caldo, cuja presença mantivera a festa a bombar até 'a 6 da matina. Até já se dançava de joelhos, com kangas... só visto :P)

Facto engraçado foi que, por vezes, vindo do nada, lá se ouvia um "Porra da Ermelinda!!" que acabou por ficar quase tão famoso quando o "Oh Elsa" de um festival Sudoeste.
"Oh Ermelinda" bem que podia passar a ser o grito de guerra destes Thansgiving tão... Portugueses, hehehe.

1 comment:

C@B said...

Do longe se faz perto,
dos amigos se faz família
e de como um Thanksgiving tem o cheiro do Natal...
Estou a ver q já te adaptaste a Cambridge!
E o "fagot", como é q vai?