9.30.2005

James Dean

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"Dream as if you'll live forever; live as if you'll die tomorrow"

E assim, passados 50 anos e, por certo, muitos mais, continuará a ser imortal.

Bbbbrr... vai doer!

Esta manhã, embora o céu estivesse azul e limpo e um sol radioso, quando saí para a rua quase congelei. De repente ficou um frio de rachar, pelo menos para quem há 2 dias andava de t-shirt e sandálias.
Tive que voltar para trás para buscar o kispo e, para pedalar, já tive que usar luvas uma vez que o frio fazia doer os dedos. Hoje ninguém fala de outra coisa que não a baixa de temperatura.
Bonito!
Estou bem tramada! Se ainda não chegámos a Outubro e já é assim, nem quero pensar como será no Inverno. Preciso definitivamente de alguém para me aquecer senão, terá que ser assim :P

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Música Cabo Verdeana

NY é sempre uma boa fonte de novidades, informação e conhecimento.
Desta vez, foi lá que o Manel me deu a conhecer uma nova voz da música Cabo Verdeana, Lura.
Adoro a música que por lá se faz. Adoro os ritmos, as melodias, as vozes, os instrumentos e o molejo que imediatamente me contagia.
O grande ícone é, obviamente, a grande Cesária Évora (que com muita pena minha, cancelou o concerto em NY quando eu até já tinha comprado o bilhete e julguei que, finalmente, a iria ver ao vivo).

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Seguiu-se depois a descoberta de Bau, tudo porque fiquei completamente deslumbrada com a última cena do filme “Hable con Ella”. E’ hipnotizante de tão linda! E esse efeito só é conseguido por causa daquela música. Tive que descobrir que música era aquela e, coincidência das coincidências, era Cabo Verdeana. Só podia!

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Agora, a juntar a este meu universo ainda bastante reduzido, aparece a Lura. Uma voz nova e fresca mas que carrega toda a tradição Cabo Verdeana de que tanto gosto.

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Se forem fãs do Limewire e afins, aconselho vivamente o download de “Na Ri Na” e “Tó Martins”. Vão ver que vos apetecerá de imediato cantarolar e dançar. Aquelas Mornas (a que a minha irmã divertida e inadvertidamente baptizou de sornas) aquecem-me mesmo. Foi assim que comecei esta manhã. Lá andava eu de pijama, pela cozinha, a curtir o som! Espero que os vizinhos não tenham visto...

Se souberem de mais algum artista a juntar ‘a lista, “I am open to suggestions”!

Essência

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Era Verão.
Férias.
Uma casa repleta de amigos que partilham o sol, o mar, a areia e os bons momentos.
Acabara de tomar aquele banho. O banho que se segue aos dias passados na praia e que revela a pele morena, a face rosada e as marcas do bikini.
Já vestida, ainda a secar o cabelo, atravessara a sala:
- Próximo! Já está livre!
- Hhhmm! Que cheirinho! Já tinha notado nos outros dias. Cheiras sempre tão... tu! Que perfume é esse?

Sorriu.

9.28.2005

Aborto

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"Parlamento aprova proposta de referendo do PS"

Vamos lá a ver se é desta que passa.
Já que se faz e faz, seja legal ou não, ao menos que ocorra com as condições de higiene/saúde necessárias, não acham?

Copinho de Leite

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E' nestas alturas que eu gostava de "gostar de beber" e apreciar um bom vinho!
De preferência, a dois ;)

A Propósito de Portugal

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Eu não diria melhor!

Ena, Ena!!!

Tanta gente!
E tantas estatuetas que vou ter que guardar em casa.
Vocês são uns queridos e, afinal, nada passivos!!!
Puseram-me com um mega sorriso no rosto. Fiquei contente não só por confirmar a presença de alguns como também por ficar a saber da presença de pessoas até agora para mim desconhecidas mas que, no mundo cibernético, passam a ser "companhons". Até fiquei satisfeita por saber que há pessoas do contra... sempre dá para apimentar a coisa.
E, note-se, até do Menino Jesus recebi um comentário. Ele mandou recado.
"Ganda" pintarola. Sim, senhor!
E' merecida a devolução do Oscar... e a entrega de um Mega Beijo:

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PS - Mas, não se esqueçam que a qualquer momento posso desatar a distribuir estatuetas novamente ;)

Regresso 'a Big Apple

Após tamanha demonstração de carinho e compreensão da vossa parte, o mínimo que me pode ser exigido são explicações quanto ao meu súbito desaparecimento das lides do Blog durante os últimos 5 dias.

Ora a razão foi, sem tirar nem pôr, o facto de eu ter ido... para onde, para onde?
Quem sabe, quem sabe?
Ora nem mais, para a Bbbbbbbiiiiiiiigggggggg Appplllleeee! :D

Foi o máximo!!!
Nunca os táxis amarelos, os arranha-céus, a agitação, o barulho, a poluição, as multidões, a humidade me pareceram tão espectaculares. Até o NYU Medical Center me pareceu lindo, muito embora seja um hospital. Estava mesmo nas minhas sete quintas!

Ainda a caminho da cidade, já me emocionava ao ver as placas na auto-estrada a apontar para "NY City". O Steve, ao meu lado, enquanto conduzia, só se ria e abanava a cabeça, como quem diz, "Está doudinha!", enquanto eu festejava com palmas e guinchinhos cada placa, qual criança (hhmm, agora que penso, o Steve merecia o Oscar da paciência :P).

E estava mesmo "doudinha". Sou doida por Nova Iorque e ir lá após as 3 primeiras semanas na aldeia que é Cambridge foi como uma lufada de ar fresco. Passei estes dias com um sorriso de orelha a orelha. Acho que até a dormir o sorriso não desaparecia!

Também em NY fui recebida com muitos sorrisos, braços abertos e calor. Os meus amigos organizaram-se todos por forma a passarmos muito tempo juntos e, aqueles que não o puderam fazer, fizeram o esforço de aparecer, nem que só por uns minutos, neste ou naquele evento.

Desculpem-me a maçada mas, já que se queixaram dos dias em silêncio, agora apanham um post 'a maneira (tomem lá, hehehe :)). Assim, exigem-se agradecimentos personalizados:

- obrigada 'a Andreia e Isabel, por me terem aturado nas primeiras noite e, mesmo em pleno stress de preparação para irem de férias, porem a casa 'a disposição para aquele que foi o jantar mais improvisado e, ao mesmo tempo, saboroso da história.
Digam lá que não tem um aspecto delicioso?

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O salmão, as batatas no forno e a salada foram feitas por todos e por ninguém. O que é certo é que, no fim, saiu muito bem. Claro está que a companhia deu logo um gostinho especial. Assim, para além das anfitriãs, obrigada aos "temperos" Sara R, Sara M, Vitor, Vasco, Rui e lutadores Sumo. Sim, leram bem! Estas 2 últimas personagens ficaram responsáveis pelo entretenimento da malta (vulgo Bôbos da Festa). Bastava enrolá-los um ao outro e esborrachá-los contra a parede para depois ser um forrobodó vê-los a descer executando verdadeiros movimentos de cintura inspirados no Sumo, no Wrestling e no KamaSutra. Ei-los, exaustos, depois de uma batalha (vocês não conseguem ver mas, por esta altura, também nós já estávamos exaustos de tanto rir).

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- obrigada 'a Sara R e Vitor por me acompanharem em mais um dos meus vícios, o Sushi. Lá fomos nós, qual ritual, ao Sushi Park. Hhhhmmm, estava tããããoooo bom. Depois de atravessar um deserto de 3 semanas sem sushi, pareceu um oásis. Bonito, não? :)

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- obrigada ao Vitor por se aventurar a ir comigo ao IKEA (em New Jersey) e entrar na alucinante missão de me ajudar a trazer uma mesa, entre outras coisas (como por exemplo velas... ai, que perdição), de volta 'a cidade. E perguntam vocês porque perdi eu o meu tempinho em NY a ir ao IKEA? Ora, porque a parvónia de Cambridge não tem um... blah!!! :P

- obrigada 'a Sara M e ao Vitor pelo excelente jantar no restaurante Italiano (bem, excelente até o Vitor se começar a queixar de dores de barriga. Para mim e para a Sara continuou a ser excelente, para o Vitor, passou pela fase verde, Gregório e depois... uuff, que alívio, excelente. Vai dar ao mesmo, hehehe).
A nós juntaram-se depois a Sara R e o Manel. Após termos passeado pela cidade, abancámos, finalmente, no mítico bar Hook and Lather. Foi uma noite de convívio bem passada.

- obrigada 'a Sara R por, entretanto, me albergar na casa dela até ao dia do meu regresso a Cambridge, e por ter resistido 'as noites infinitas de conversa de "gaijas", cusquices e corte-e-custura.

- obrigada ao Daniel, Laura e Saras pelo delicioso brunch, no terraço do Casimir (onde, vá-se lá perceber porquê, fui encontrar um post-doc do meu laboratório. E' óbvio, que qualquer pessoa com juízo, tempo livre e a viver em Cambridge, ao fim de semana vem para NY e aos Domingos "bruncha" no Casimir :P)

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- obrigada 'as Saras, ao Josh, ao Vitor e 'a Renata (que mesmo atulhada em trabalho e aulas lá arranjou um tempinho para vir) por terem feito a festa comigo no SOB, na noite de Forró (e feijoada, diga-se). Foi super divertido, como sempre, juntando ainda o facto de conseguirmos pôr o Josh e o Vitor a seguir os ensinamentos da pequena aula introdutória ao Forró, antes de começar o bailarico propriamente dito. Muito bons estudantes, em menos de nada já estavam na pista a dar-a-dar. Saí de lá exausta e transpirada mas completamente feliz por ter dançado tanto e passar tão bons momentos com tão bons amigos.

- obrigada 'a Rita e ao Miguel por serem a companhia ideal para um concerto do Keith Jarrett. Embora tenhamos ficado em lugares separados (não fosse este "O" concerto do ano, completamente esgotado), a excitação e emoção no final do concerto uniu-nos numa atmosfera de júbilo e felicidade.

Agora vejo que, com tantos agradecimentos, quem parece ter recebido um oscar sou eu. Bem, faça-se a coisa como deve ser e:

- agradeço ao pai, 'a mãe, 'a famelga, ao pintassilgo, ao menino jesus e 'a FCT por me proporcionarem tão bons momentos :)

Obrigada a todos por estes dias extraordinários.
Amo-vos muito!!!!!!!

9.27.2005

Digestivo

Bem, depois do post anterior, devem julgar que passei os dias a comer (o que não é totalmente mentira) e que regressei da Big Apple parecendo um daqueles Americanos típicos que, para serem mais rápidos, mais valia enrolarem-se como o Sonic e desatar a rebolar nos muitos pneus que têm.

Enganam-se. Cada refeição era compensada com longas caminhadas, entre elas uma passeata com a Sara M numa das muitas feiras que se instalam em porções das Avenidas de Manhattan aos fins de semana, neste caso a feirita da 6th Av.

Fartei-me também de andar quando me armei em verdadeira Noiorquina, e lá fui eu para o SoHo e Tribeca 'as compras (há que aproveitar o universo de comércio que NY nos oferece uma vez que, no lado de Boston, este se reduz maioritariamente 'a Newburry Street).

Ataquei a loja da Calvin Klein, que, por sua vez, me atacou a mim. Saí de lá com $83 a menos, mas cheia de roupa interior 'a maneira (não se revelam pormenores, dada a possibilidade de audiência menor de 18 anos ;)). Segui-se a chocolataria Vosges e pimba, não resisti a comprar 3 tabletes de chocolate exótico: um com caril e côco, outro com chili peppers e outro com hazelnuts (se se querem rir 'a conta destes chocolates serem tão "chiques, sei lá!" leiam o post de 8 Maio, 2005).
Na "Triple 5 Soul", loja super-cool, fiquei sob o efeito hipnótico de um vestido e de uma blusa e pronto, lá fui eu atacada de novo. Os ataques ficaram-se por aqui, uma vez que a minha carteira estava "knockouteada" mas, mesmo assim, ainda de seguiram muitas voltas para aqui e para ali e, mesmo tendo sido interrompida por uma daquelas chuvadas tropicais que assolam NY em menos de 5 minutos e deixam o transito caótico e quem é apanhado desprevenido (a Inês, claro) completamente ensopados, aproveitei MESMO a cidade. Nem as dorzinhas nos pés me pararam.

PS - Aceita-se uma "foot-massage" :)

Somethings Only Happen in NY

Numa das aulas de dança moderna que frequentava em NY quis o destino que, numa das vezes que lá andávamos a rebolar pelo chão, a minha t-shirt deixasse as minhas costas a descoberto e, por coincidência, a pessoa atrás de mim tivesse visto a minha tatuagem.

Quis o destino também que essa pessoa fosse uma artista que, exactamente naquela altura, se preparava para iniciar uma série de projectos a propósito de Man Ray (autor da fotografia que inspirou a tatugem - Le Violon d'Ingres). Assim, no fim dessa aula, estava eu a ser convidada para ser a "modelo" de uma série de pequenos filmes a propósito dessa obra.

A primeira série desses filmes foi filmada há 2 dias quando, aproveitando o estar em NY, fui até ao estúdio. Só mesmo por uma série de acontecimentos felizes é que eu, bióloga, cientista, completamente afastada do mundo das artes, me veria envolvida num projecto como este... que é como quem diz, só mesmo estando em NY é que estas coisas acontecem.

Foi uma experiência super interessante.
O espaço era lindo de artisticamente excêntrico. Luzes, projectores, acessórios, telas, pincéis, bolas coloridas, quadros, fotos, papéis, computadores... tudo e mais alguma coisa. Como qualquer artista que se preze, LBK, a artista, tem a sua pancadita, e esta refere-se a pássaros. Assim, tem no estúdio um espaço que parece um mini-mato, onde vários pássaros encontram alimento, água e abrigo e podem voar livremente por todo o armazém. Curiosamente, o espaço é limpíssimo e cheira bem... coisas de artista! Foi giro estar dentro de casa e ter, volta e meia, pássaros a passear sobre nós.

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Só pela experiência, teria feito as filmagens sem receber qualquer remuneração. No entanto, LBK ofereceu-se para me pagar algo e, como ainda vamos ter que fazer mais uma sessão ou duas, já se prontificou para pagar essas também.
"Olha a minha sorte!", pensei - "experimento algo que nunca fiz, fico com a tatuagem mais que paga e (agora sou eu armada em estrela) ainda me arrisco a ficar famosa.
Bem, dê no que der, o que é certo é que é muito giro.
Quando estiver terminado, logo vos mostro o resultado!

Somethings Only Happen in NY

Como todo o entusiasmo que foi estar em NY novamente (mesmo que só por uns dias), o verdadeiro motivo por que lá fui ficou algo dissimulado:

- "O" concerto a Solo do Keith Jarrett foi a razão porque, desde Junho, já sabia que no dia 26 de Setembro estaria em NY, pois comprei logo o bilhete após o anúncio surpresa no concerto do trio do K.Jarrett, no festival de Jazz de Nova Iorque.

Embora já tenha exposto subejamente a minha admiração por este músico neste e neste post, não posso deixar de dizer, mais uma vez, que é INDESCRITIVEL ouvi-lo e vê-lo. Foi o melhor concerto do género que alguma vez presenciei e, arrisco a dizer, que alguma vez verei.
O Carnegie Hall rebentava pelas costuras e, nos minutos antes do início do concerto, os bilhetes da "candonga" iam já para cima dos $100, mesmo que com vista parcial do palco. Nunca antes o barulho feito por aplausos, assobios, pés a bater no chão e berros tinha sido tão ensurecedor e forte, mesmo comparando, proporcionalmente, com concertos em estádios.
O público estava ao rubro. Sentia-se a emoção no ar.
Keith fez-me rir, suspirar e chorar novamente. E' lindo ver-se e ouvir-se tanta expressão e beleza sairem do simples diálogo entre um homem e um piano, num palco vazio.

São oportunidades que, sem qualquer sombra de dúvida, têm muito mais chance de ocorreram em NY, centro do mundo. Nesta cidade tudo é possível. As coisas mais inesperadas acontecem mas, por serem em NY, acabam por adquirir um cariz que faz parte da "rotina da cidade". Em NY acabam por ser normais e naturais.
Se não, veja-se. Enquanto esperávamos na porta do Carnegie para entrar, o Miguel reparou na presença de alguém que logo fez notar 'a Rita e a mim. Imediatamente surpreendidas, não perdi tempo a dirigir-me a ele e perguntar se podíamos tirar uma foto:
- Claro - respondeu com um sorriso, enquanto ajeitava a mochila - são Portugueses?
Recebeu-nos com muita simpatia e normalidade. Em menos de nada, passámos cerca de meia hora na conversa, soubémos que tinha ouvido acerca do concerto no próprio dia enquanto passeava pela área e que, por sorte, conseguiu um bilhete por $100. Ainda nos rimos 'a conta disso pois, na sua busca por bilhetes, ficou a saber que se vendiam bilhetes só para escutar:
- Deve ser coisa de Americano - dizia ele com um sorriso divertido (e que sorriso :P), enquanto fechava os olhos e os imitava.
Está em NY só por uns meses, para aprender Inglês (querido, eu ensino-te Inglês e até pode ser em Braille. Já agora, podes-me apresentar ao teu amigo Santoro? :P) e pronto, quis o destino que alguns dos seus minutos fossem passados connosco.
Meninas, roam-se de "imbeija" :D

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Mudança

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Alguém me dizia este fim de semana que NY não é a mesma sem mim.
Eu também não sou a mesma sem ela.

Gosto de Amarelo

Amarelo em NY:

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Amarelo em Cambridge:

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9.22.2005

Vocês Merecem!

São de facto o público excepcional... literalmente!
Impávidos e serenos... não dão qualquer trabalho.

Reparo que tenho perto das 4500 visitas desde que iniciei o blog nestes moldes, e que, por dia, me visitam uma média de 20 pessoas.
Bem sei que não é uma enormidade e que a escrita não é das melhores mas, mesmo assim, espanta-me que todos passem despercebidos. E' que não chateiam mesmo nada!
Não fazem ondas, não berram, não choram...nada!!

E' vê-los passar (os números) sem deixar qualquer rasto.

E' sem dúvida mais que merecido o "Oscar da Passividade".

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Tirando o Tripeiro de Roterdão que, embora nem sequer me conheça, volta-e-meia-de-vez-enquando-vai-não-vai lá põe um comentário (man, és um bacano) e outros transeuntes que se contam pelos dedos mas que nem sequer chegam ao volta-e-meia-de-vez-enquando-vai-não-vai, não há uma única alminha que se digne a fazer mais um clique e a dar um ar da sua graça aos dedinhos para escrever uma linha nos comentários (já nem digo umas linhas). E' daquelas coisas que nem lembram ao Menino Jesus, pois nem dele alguma vez recebi um comentário.

Bem sei que a "Maria Cachucha" é um estado frio e que o Inverno é de morrer e que, portanto, a malta precisa de aquecer. Mas, escrever SO' para aquecer não tem lá grande piada.

Vá lá, em vez de ficarem agarrados ao Oscar, deixem lá o rapaz em paz e aqueçam antes o teclado ;)

Porque Há Fotos Assim (XXVII)

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9.21.2005

Carapau de Corrida

Como disse, ando a tratar de aprender clarinete.

Assim, estou na fase em que já arranjei professora mas ando ainda a ver se arranjo um instrumento decente. Desta feita, contactei alguém que soube ter um clarinete para venda e propus que mo desse por 10 dias para que o experimentasse e, então sim, caso me agradasse, ficaria com ele. De acordo.

Como não percebo puto de clarinetes, excepto de que gosto muito do som, pedi então 'a futura professora que o analisasse por mim. Predispôs-se de imediato e então perguntei-lhe como poderia chegar até a casa dela, indo de bicicleta, para lhe levar o dito:
- Bem, a partir de Harvard Square deve levar aproximadamente uns 30 a 40 minutos. Moro em Mount Vernon street. E' do lado esquerdo da Mass. Avenue, numa subida.

O tempo está bom, até está calor, pensei, uma pedaladazinha depois do lab até vai saber bem. Meti-me 'a estrada e, qual não é o meu espanto quando, em menos de 10 minutos , lá encontro eu a Mount Vernon street do lado esquerdo da Mass. Avenue, numa subida. Até olhei de novo para as indicações que tinha para ver se estava no local correcto.
"Sim, é aqui! Mount Vernon street, 'a esquerda, numa subida... só pode ser!
Pfff, 30 a 40 minutos!!! Deve é ter o rabo muito pesado... ou então sou boa ciclista", dizia eu para os meus botões enquanto me dirigia ao número da porta indicado.
Chegada lá, deparei-me com a casa errada.

O que acontece é que estes totós, em cada "bairro", repetem os nomes das ruas. Assim, há Pearl Streets aos pontapés, e Prospect Streets aos pontapés e, claro está, Mount Vernon streets aos pontapés também (Acho que os Xutos se iam dar bem por aqui). Como ainda não me tinha apercebido desta coisa bem esperta, estava convencida que tinha chegado ao meu destino bem mais cedo do que julgava.

Afinal ela não tinha o rabo pesado, nem eu sou assim tão boa ciclista.
Toma lá para não te armares em chica-esperta!!
Tive que pedalar os 30 minutos que me lixei :P

História puxa História

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Se ainda hoje o meu Alemão é quase inexistente, na primeira vez que fui parar 'a Alemanha roçava a ignorância total.

Lembro-me que a prioridade nos primeiros dias foi a de arranjar uma bicicleta, uma vez que sem bicicleta não se pode estar verdadeiramente inserido em Heidelberg, cidade onde eu estava. Uma vez na posse de uma, comecei por fazer o reconhecimento da área mais perto de onde morava bem como dos locais que viria a frequentar com maior assiduidade.

Estranhamente, reparei que havia uma rua (eu sabia que straße queria dizer rua) que era grande. Mas, MESMO, MESMO grande. Estava em todo o lado.
Para cada lado que me virasse, lá estava ela, a Einbahnstrasse.
Fantástico, pensei. Quem diria que numa territa tão pequena haveria uma rua tão grande. Estava "mmmmmmmaravilhada".

Chegada a casa, não continha o meu espanto e vai de me virar para o Christian, alemão com quem dividia a casa e com quem de imediato partilhei a minha grande descoberta:

- This is really amazing! - dizia-lhe eu com um sorriso de orelha a orelha e os olhos muito abertos - I just came across with this street that should be called "the never-ending-straße". It's huge!!
- Ah! - tartamudeou o Christian meio confuso com o que eu lhe dizia.
- Yes, the Einbahnstraße!!!!

De repente só vejo o Christian rebentar num riso contagiante. Rebolava pelo chão, quase. As lágrimas já lhe estavam nos olhos, enquanto explodia em sonoras gargalhadas. Eu... olhava sem saber o que se passava, sem saber se havia de rir também ou julgar que ela era maluquinho.

- But... what are you laughing at?

Quando finalmente conseguiu parar de rir e retomar o fôlego, lá me conseguiu dizer que Einbahnstraße significava, simplesmente, rua de sentido único (pronto, pronto, também se podem rir e gozar um pouquinho... mas só um pouquinho, ah!).

Não seria muito mais fácil que os "zi germans", em vez de escreverem nos sinais naquela língua de quem se engasgou numa espinha, fizessem desenhinhos?
Assim, percebia-se logo! :)

PS - E nem vou referir que, na autoestrada, julguei que Ausfahrt e Einfahrt (saída e entrada, respectivamente) eram uma cidade muito importante (e que ignorante que eu era que nunca tinha ouvido falar de tais cidades). Havia setas a apontar por elas ao longo de km e km!!! :P

Ooopps...

Só agora reparei que a foto do corpo masculino se repetia 3 vezes. Problemas técnicos que ainda levam o pessoal a julgar que sou tarada :P
Já está reposta a normalidade.

Adoro o Corpo Masculino

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9.20.2005

O que eu acho piada...

...é quando Eles juram a pé juntos que são imunes ao Ciúme :P

"Conta-se que a não existência de um prémio Nobel de Matemática se deve ao facto da esposa de Alfred Nobel ter, alegadamente, tido uma aventura amorosa com um matemático. Alfred Nobel não quis que este último viesse a ganhar o prémio por si criado."

(in, Wikipedia - Prémio Nobel)

9.19.2005

Não mais criança...

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Percebi que cresci quando a preocupação de partir uma perna foi substituída pelo receio de partir o coração.

"Gaijas"!

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O meu cabelo está tão giro que até estou assim... meio, vaidosa! :P

Coisas Boas de Se Ouvir

Especialmente quando se refere a algo que será para a vida!

Este fim-de-semana alguém me dizia, após ter visto a minha tatuagem, que esta era a primeira que via de que de facto gostava e achava bonita:

- As outras são só mais uma tatuagem. Na maioria das vezes nem se olha duas vezes mas, a tua... está mesmo... assim, elegante!

Corte de Cabelo

"Meninos e meninas, não tentem isto em casa!"

Ora aqui está uma frase que nada se aplica ao caso, pois foi exactamente em casa que eu e a Rita decidimos cortar o meu cabelo. Foi um boa simbiose: a Rita teria uma cobaia para aperfeiçoar as suas aptidões de cabeleireira e eu uma bela oportunidade de poupar $80 (sim, não se riam... era isso mesmo que eu pagava ao doido do Vietnamita que me cortava o cabelo em NY para ter a certeza que ficava como eu gosto). Se a coisa desse para o torto, como para a semana vou até 'a Big Apple, resolver-se-ia a coisa lá. mas não foi necessário.
Ficou o máximo e, ainda por cima, é "di grátis" e divertido, com direito a música e chá! :)

Primeiro, preparou-se o estaminé:

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Depois, começou o Forrobodó:

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Et voilá!!
Viva a artista!

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Foi Daqueles Serões...

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Algures entre as 4h e as 5h da manhã...
'A luz ténue e aconchegante das velas, envoltos num Jazz aveludado...
Refastelados confortavelmente no chão...
Almofadas fofas, pés descalços, um cotovelo apoiado no chão...
E saboreou-se a conversa, a excelente companhia e o bom vinho.

Desafio

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Este fim de semana fiz pela primeira vez a laundry desde que cá estou.

Neste belo país, diz a regra que em cada casa exista uma máquina de lavar loiça mas, de lavar roupa... está quieto (na versão Estado Unidense do Asterix, o Obelix diria "estes Americanos são doidos!" :P).
Para se lavar a roupa tem sempre que se ir até 'a lavandaria que, se se tiver sorte, estará no rés-do-chão do edifício. Sorte, tive-a em NY, em que este era o caso. Mas, aqui não, tenho mesmo que ir até uma lavandaria pública.

Se em NY já era um desafio transportar a roupa do 4º andar para o rés-do-chão, aqui a coisa vai ser concerteza bastante mais audaciosa, uma vez que tenho que o fazer por 6 blocos. Na Big Apple não foram raras as vezes em que acabei com um ou mais pares de meias "desamanados". Há sem qualquer sombra de vida um excepção 'as Leis de Conservação da Massa pois, neste caso, nunca se aplicam. Perde-se sempre algo!

Excepcionalmente, desta vez não perdi nada, mas... vamos lá a ver se a coisa corre bem e não acabo sem roupa!

9.17.2005

Bush no Seu melhor

A meter água, como sempre!

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9.16.2005

Sabedoria Popular

Há alturas em que não podia estar mais de acordo com o que "os antigos" dizem.
"De pequenino se torce o pepino" é um desses exemplos.
Digam lá que não concordam comigo 100%? ;)

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First Kiss

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Aquele momento...
Em que os lábios estão prestes a encontrar-se, a sentir-se, a saborear-se...

Aquele momento...
Em que nada mais existe para além da respiração do outro, próxima...

Aquele momento...
Em que os olhos se fecham e os sentidos se entregam ao novo mundo prestes a revelar-se...

Don't you just love it?

Está a Chegar

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Hoje o dia acordou cinzento e chuvoso.
No chão já se avistam algumas folhas de plátano, amareladas e abandonadas ao vento.
Acho que o Outono está por aí!

9.15.2005

Schier Lab (PostDocs e Estudantes)

O meu chefe é conhecido no meio científico não só por ser alguém brilhante mas também por usar umas camisas algo folclóricas, berrantes e, até consideradas por alguns, meio pirositas. Eu cá acho-lhes piada e o pessoal do lab parece achar o mesmo, pois vimos neste gosto particular uma forma de lhe oferecer um presente de aniversário original.

Assim, na última festa que o Alex (meu chefe) deu em casa, alguns de nós arranjaram maneira de retirar uma das suas camisas do armário, sem que ele desse conta. Levámo-la para o lab e lá cada um tirou uma foto com ela vestida, para depois fazermos um poster.

O Alex, adorou. Fartou-se de rir e de imediato recebemos um email de agradecimento. O que não contávamos é que ele gostasse tanto ao ponto de agora esta foto andar por aí a ser exibida em tudo quanto é canto de Harvard.

Começou logo na série de seminários de recepção ao primeiro ano, onde vimos a nossa foto escarrapachada no ecran quando o Alex deu a sua talk. Agora, porque vamos organizar uma festa para que os outros labs nos conheçam, o cartaz promocional é, adivinhem o quê? Exacto, a nossa foto escarrapachada nas paredes do departamento. Até na porta do nosso lab há uma cópia colada do belo exemplar.

O mais engraçado é que ninguém está esclarecido quanto ao porquê de estarmos todos a usar aquela camisa "linda de morrer". Assim, ainda vamos é ficar conhecidos por "aquele lab, de gosto por camisas duvidoso"!

Queriámos "gozar" com o Alex e, afinal...
E' o que se chama, "sair o tiro pela colatra" :)

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E é tão bom morar sozinha!

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Quase 1 da manhã...
Vagueio nua pela casa cheia da minha música.

9.13.2005

Time is Money

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"Einstein descobre que o tempo é, de facto, dinheiro"

Sinto muito a necessidade de me expressar musicalmente. E' a minha terapia e a forma de me relaxar e descontrair.

Uma vez que em NY, de vez em quando, lá me reunia com mais 2 estarolas e, por 2 horas nos enfiávamos num estúdio onde dávamos largas aos nossos desvarios musicais, esta necessidade era até de alguma forma preenchida e a coisa ia passando.
Mas, aqui, já me começa a "sufocar" um pouco o não fazer nada neste campo.

Decidi então procurar os locais onde poderei ter aulas de clarinete (andava indecisa entre o clarinete e o violoncelo mas, dado que desde que ouvi o Adagio do concerto para Clarinete de Mozart, aos 10 anos, no filme "Africa Minha", jurei a mim mesma que um dia o haveria de tocar, a escolha ficou automaticamente mais fácil. Mesmo em miúda era já alguém muito decidida! :P)

Descobri então que aqui a coisa funciona 'a hora, mesmo que em escolas de música. Assim sendo, 1 horita de aulas fica em nada mais nada menos do que 40$. Ora 1 hora por semana, 4 vezes por mês... outch, é carote!

E' no entanto tudo uma questão de perspectiva e de relatividade (grande Einstein). Se pensar que, ao fim de um ano, terei gasto aproximadamente $1920 até fico com os olhos trocados mas, se em vez disso pensar que, como aqui não vou a restaurantes todas as semanas como em NY e, portanto, não gasto esse dinheiro, esta passa a ser a minha nova estravagância.

Que fazer?

My Man

E por falar em música....

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Vantagens de estar em Harvard

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Não há cientista no mundo inteiro que lide com clonagem e Biologia Molecular, mesmo que só ao de leve ou muito indirectamente, e não saiba o que é o Maniatis.

O Maniatis é, sem tirar nem pôr, a bíblia de laboratório onde se encontram todos os protocolos necessários 'a realização de uma experiência no âmbito da genética molecular. Editado em 1982, é peça fulcral num laboratório, como sejam as pipetas, microscópios ou reagentes.
Com o passar dos anos, exigiram-se novas edições e impressões e hoje em dia encontramos este conjunto de 3 volumes sob o nome de Sambrook and Russell, responsáveis pela última actualização do livro. Contudo, se perguntarmos a alguém no lab onde está o "Sambrook e Russell" poucos saberão dizê-lo mas, se em vez disso, perguntarmos pel'O Maniatis, logo o rosto de qualquer um se ilumina e prontamente nos poderão ajudar.

Por ser algo tão mas tão indispensável, o Maniatis acaba por ser visto mais como uma entidade e não como uma pessoa, um homem, que um dia o compilou. O Maniatis está acima do terreno. E' algo!! Assim, meio divino!

Nunca tive noção deste facto até ontem quando, ao assistir a uma série de seminários de recepção aos novos estudantes (onde cada chefe de laboratório fala da pesquisa que se faz no seu lab e uma excelente oportunidade para ficar a conhecer os laboratórios vizinhos no departamento) me aparece, assim, sem mais nem menos, sem qualquer aviso de recepção (ainda me dava o fanico) o Maniatis, Maniatis o homem, a pessoa, de carne e osso, nem tão velho assim, da forma mais natural deste mundo, ali, 'a minha frente, em grande estilo, a dar a sua "talk".

Mas, mas, mas....
Os meus colegas de trabalho também se entreolhavam e acotovelavam, partilhando a surpresa!

Juro que me apeteceu ajoelhar e começar a venerá-lo :P

Foi a Loucura!!!!

O concerto de ontem não podia ter sido mais energizante!

Se no início a coisa parecia querer dar para o torto, uma vez que não havia maneira de pôr os teclados a bombar e ficámos confinados a uma versão totalmente acústica, não passou mesmo de uma ameaça pois foi um espectáculo!

O pessoal que estava a assistir era um verdadeiro mono e não havia maneira de se mexerem. Em contrapartida, o grupinho onde estavam os Tugas fazia a festa e apanhava as canas e acabou por cair nas graças das cantoras que lá se divertiam connosco, riam e até nos deram (a mim e ‘a Xana) o microfone para cantarmos o refrão da música “Too drunk to F**k” (e eu que nem bebo!), que pôs o pessoal (frise-se, os Tugas e Ca.) em completo alvoroço.
‘A pala de tanta energia ainda nos livrámos de um banho de cerveja com que a cantora presenteou a plateia amorfa, ao fim de tantas tentativas para os estimular. Como quem não quer a coisa, começou a dizer que precisava de umas cervejas. Os mongos do bar não se tocaram e ela, sem meias medidas, vai de saltar para o meio do público e ir buscar pessoalmente as cervejas, enquanto a outra cantora (uma total personagem: um misto de Woodstock de collants rosa shock com o ar desgrenhado da Janis Jopplin) continuava com a música. De regresso ao palco, atingia-se o climax da loucura e parvoice total, tanto por parte da banda como do nosso grupinho, onde andávamos aos saltos, como quem curte o Ska dos Primitive Reason, perdidos num riso eufórico e imitando os Cossacos russos (uma mistelada total).
Assim, de repente, a cantora entra em completo desatino e vai de começar aos pulos e aos saltos abanando ao mesmo tempo as cervejas para cima da plateia que, agora sim, se mexia. Nós saímos ilesos pois estávamos a cumprir mais que bem o nosso papel. O mais hilariante foi ver a forma angelical como a Camille, francesa típica, de olhar angelical e tímido, dizia com ar gozão, por baixo da sua peruca fluorescente e com os olhos azuis muito abertos: “Pardon! Pardon! Merci!”… e ria-se como uma santinha (se houvessem legendas para o pensamento dela, de certeza que seria algo como: tomem lá que é para aprenderem”.

A sua inocência era assim dentro desta onda:

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O máximo!!

Seguiram-se muitos momentos espectaculares desde uma versão Blues de uma outra versão até vários rebolanços pelo chão, passando por uma música Gótica e outra que imitava uma abelha (acreditem, que é bem mais hilariante assistir do que estar para aqui a ler a descrição), mas este foi, sem dúvida, digno de registo.
Foi uma noite bem passada, com boa música, companhia divertidíssima e muita energia gasta.

Deu para sorrir...

Mas logo caí na Realidade

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... mas deu para sorrir por pouco tempo.

Saídos do concerto, todos com um fomeca jeitosa 'a conta de tanta energia gasta, a pergunta que se impunha (normalmente, digo eu) era:

- "Então, que sítio escolhemos para ir comer?"

Pois é, aqui, dado o avançado da hora (quase 23:30... uuuuuuuu!!!!) não houve escolha nem meia escolha. A frase que se fez ouvir em vez disso foi:

- "Bem, a esta hora já não encontramos nada aberto!"

E lá fui eu para casa comer sopa... bbbuuuáááá!!!!!!
Tenho saudades de NY!!!!!!!

9.12.2005

Nouvelle Vague

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Hoje vou ao concerto desta banda bem catita!
A ver se me anima e se entro com melhor espírito na Nova Vaga :)