10.31.2008
10.30.2008
Homens e Soutiens
10.28.2008
10.25.2008
Ignorância
Sarah Palin noutro momento de "genialidade":
Desta vez menosprezou, de forma atroz, investigação feita em drosophila, a mosca da fruta, organismo modelo para estudos sem os quais a ciência não poderia avançar. Por certo que o dinheiro gasto em investigação é bem mais empregue do que os 150 mil dólares gastos por ela e pela família... em trapinhos!
Rídiculo!!
Tão triste que nem soube se havia de rir ou de chorar!
Mais uma calinada, a juntar a todas estas... e as que mais hão de vir!
Desta vez menosprezou, de forma atroz, investigação feita em drosophila, a mosca da fruta, organismo modelo para estudos sem os quais a ciência não poderia avançar. Por certo que o dinheiro gasto em investigação é bem mais empregue do que os 150 mil dólares gastos por ela e pela família... em trapinhos!
Rídiculo!!
Tão triste que nem soube se havia de rir ou de chorar!
Mais uma calinada, a juntar a todas estas... e as que mais hão de vir!
10.23.2008
Presente para a Tia
10.22.2008
10.21.2008
Mas hoje foi 6a feira 13?
O dia correu-me bem, sem nada a assinalar.... até tudo começar a correr mal.
Fiquei no lab até 'as 20:00, uma vez que fui convidada para uma festa de aniversário a começar pouco depois. Pensei em seguir directamente, não sem antes verificar qual era a morada.
Ao abrir o email, vejo que a festa é na 3a feira, de facto, mas não nesta. E' só para a semana, dia 28. Isto não teria sido um balde de água fria se não tivesse recusado ir a um concerto para o qual havia bilhetes de graça, na Berklee, justamente por causa desta festa de aniversário.
Revirei os olhos, pensei "só comigo!" e preparei-me para desligar o computador. Qual o meu espanto quando este, como que por vontade própria, manda um estalo, tipo curto circuito, o monitor fica totalmente preto e o som (estava a ouvir música) pifa.
"Bonito, só o que me faltava!"
Felizmente, tinha feito back-up de tudo o que estava a fazer (afinal, ninguém quer correr riscos quando está a escrever a tese). Olhei para o relógio e pensei: "se me despachar ainda consigo ir 'a Apple Store antes dela fechar, 'as 21h".
Pequei no computador e tentei sair rapidamente do lab. Apressei-me para o carro e lá fui eu. A meio do caminho tenho daqueles pensamentos que nos fazem parar por um milionésimo de segundo: "porra, esqueci-me das chaves de casa no lab! "
Tentei telefonar ao David, para saber se estava perto e se me podia dar as chaves dele. O telemóvel ficou sem bateria naquele preciso momento: "ggrrrr, que raiva!!!"
Afinal não me tinha esquecido das chaves mas, até as encontrar na mala, fiquei a rebuscar por todo o lado ao mesmo tempo que conduzia. Não muito recomendável.
Chegada 'a Apple Store, o óbito do monitor e do sistema de aúdio confirmou-se. Assim, lá ficou o meu laptop em obervação/cirurgia pelos próximos 7 dias. Não me dá jeito nenhum, pois tenho feito tudo naquele computador para poder levar e trazer para/do lab. Uma chatice!
Aproveitei o facto de estar no shopping para procurar umas pilhas minúsculas, de 12 volts, para o controlo remoto das chaves do carro, que também decidiu pifar. Após correr 3 lojas, lá encontrei umas, minúsculas, de 12 volts. Contudo, chegada a casa, não eram aquelas mas sim umas outras quaisquer, A-não-sei-quê.
Ando mmmmmmmeesmo a precisar de ir ao gym e estava toda feliz por poder fazê-lo amanhã, 'as 12:15. A cereja em cima do bolo: há uma reunião de lab a que horas? As 12:15!
Tenho sorte ou quê??
A ver se me aguento 'a bronca
Ando a escrever a tese de doutoramento. Aproxima-se a recta final.... que é sempre a mais difícil.
Há stress, há frustração, há tédio, há momentos de inspiração... seja o que for que há, lá que é intenso, é.
Sempre reagi bem ao stress, 'a pressão e a prazos. Não baixo os braços facilmente e os que me conhecem vêem-me como uma lutadora. A minha mãe diz-me "ah, mas tu és a Inês", como quem fala de uma força invencível. A minha prima hoje dizia-me "fazes isso com uma perna 'as costas... afinal, és tu!".
Tudo muito verdade. E' sim verdade que sempre mantive o nível, sempre fui profissional e perfeccionista mas... será que tudo isso vem sem um preço?
Eu pensava que sim, até 'a última surpresa que preguei a mim mesma.
Antes de ir para Portugal, em Julho, para nos casarmos, andei numa roda viva para escrever e submeter um artigo (que já foi aceite, diga-se). Foi mesmo até 'a última... até 'a última mesmo! No dia da viagem, estive no lab até 'as 17h, com um vôo 'as 22h e as malas ainda por fazer. Quando entrei no avião, nem queria acreditar. Mas, se respirava fundo e saía do stress de Boston, estrava também no stress de Portugal, dos últimos preparativos do casamento, festa essa que já vinha a acusar o peso da sua organização há quase um ano. Afinal, se um casamento per se já é difícil de organizar, 'a distância ainda se torna mais complicado.
Foram 9 dias sem parar até ao grande dia. E a Inês, sempre de pedra e cal, sem uma beliscadura... aparentemente.
Passou-se o casamento, passaram-se os dias de férias, os momentos com a família... de repente, aeroporto, despedida, abraços que não queremos terminar, lágrimas... e já cá estávamos de novo.
Foi tudo tão rápido!
E cá estávamos nós de novo. De novo no lab, mais trabalho, mais isto, mais aquilo, mais, mais....
Naquela noite deitei-me como em todas as outras. Não fiz nada de especial, nem sequer fui ao ginásio. Adormeci ainda antes de o David chegar do trabalho, já de madrugada. Senti-o chegar, entrar na cama. Abracei-o ensonada, acarinhámo-nos, aconcheguei-me naquele cantinho dele e voltei a adormecer.
Sonhei. O sonho ficou desconfortável. Senti dor... e o sonho confundiu-se com a realidade. A dor não era no sonho, era aqui, agora, neste preciso momento, sempre que me tentava mexer. O mais pequeno movimento, mesmo que de 1 mm, provocava-me imensa dor.
Acordei com a dor, assim... de rosto no colchão e braços a fazer de almofada. E não conseguia sair dessa posição. Estava paralisada.
Assustei-me, tentei perceber bem o que se estava a passar. Sim, estava acordada e sim, não me conseguia mexer. As dores eram atrozes. Tentei mais uma vez deslocar-me, sem sucesso. Involuntariamente as lágrimas já me escorriam pelo rosto.
- David... ajuda-me! - e choramingava, num misto de dor e receio.
O David ouviu-me mas, porque falo durante o sono, assumiu que eu estava a sonhar. Não ligou.
- Amor... é a sério. Ajuda-me, não me consigo mexer - lamuriava-me, de rosto virado para a parede mas percebendo que ele não se tinha virado para mim.
Aí, ele percebeu que era a sério. Ficou assustado, como eu, mas tentou manter-me calma. Não sabia bem como me ajudar, pois qualquer toque resultava em dores tremendas, mas, ao poucos, muito aos poucos, conseguiu virar-me e soerguer-me. Com muito carinho e cuidado, despiu-me, vestiu-me, penteou-me, calçou-me.
- Calma, vai correr tudo bem!! - sussurrava-me.
Chegados ao hospital, entrei nas urgências.
O diagnóstico: contracção aguda dos músculos das costas e do pescoço.
Como é que isto acontece? Devido a má posição a dormir ou reacção ao stress.
- Stress!? Mas eu vim de férias - pensei.
Mas sim, essa foi a razão. Porque me submeti a dias e dias de muitas horas de trabalho, dias e dias de má alimentação, quase ou nenhum tempo de sono, directas, muitas manhãs a nascer quando a minha noite ainda não tinha acabado, seguido de preparativos e mais preparativos, o meu corpo não teve tempo para se recuperar. Ou antes, quando ainda se estava a recuperar, voltou logo ao trabalho.
Resultado, revoltou-se e disse-me: aguenta lá aí que eu ainda não estou pronto!
Desta feita, levei de imediato uma injecção de relaxantes musculares (que me deixou o rabo a doer... mais uma dor a juntar 'as outras), e passei os próximos 12 dias a tomar medicamentos para as dores e valium, um relaxante muscular extraordinário, acompanhado de descanso total.
A ver se aprendi a lição e se levo esta coisa da tese com mais calma.
Há stress, há frustração, há tédio, há momentos de inspiração... seja o que for que há, lá que é intenso, é.
Sempre reagi bem ao stress, 'a pressão e a prazos. Não baixo os braços facilmente e os que me conhecem vêem-me como uma lutadora. A minha mãe diz-me "ah, mas tu és a Inês", como quem fala de uma força invencível. A minha prima hoje dizia-me "fazes isso com uma perna 'as costas... afinal, és tu!".
Tudo muito verdade. E' sim verdade que sempre mantive o nível, sempre fui profissional e perfeccionista mas... será que tudo isso vem sem um preço?
Eu pensava que sim, até 'a última surpresa que preguei a mim mesma.
Antes de ir para Portugal, em Julho, para nos casarmos, andei numa roda viva para escrever e submeter um artigo (que já foi aceite, diga-se). Foi mesmo até 'a última... até 'a última mesmo! No dia da viagem, estive no lab até 'as 17h, com um vôo 'as 22h e as malas ainda por fazer. Quando entrei no avião, nem queria acreditar. Mas, se respirava fundo e saía do stress de Boston, estrava também no stress de Portugal, dos últimos preparativos do casamento, festa essa que já vinha a acusar o peso da sua organização há quase um ano. Afinal, se um casamento per se já é difícil de organizar, 'a distância ainda se torna mais complicado.
Foram 9 dias sem parar até ao grande dia. E a Inês, sempre de pedra e cal, sem uma beliscadura... aparentemente.
Passou-se o casamento, passaram-se os dias de férias, os momentos com a família... de repente, aeroporto, despedida, abraços que não queremos terminar, lágrimas... e já cá estávamos de novo.
Foi tudo tão rápido!
E cá estávamos nós de novo. De novo no lab, mais trabalho, mais isto, mais aquilo, mais, mais....
Naquela noite deitei-me como em todas as outras. Não fiz nada de especial, nem sequer fui ao ginásio. Adormeci ainda antes de o David chegar do trabalho, já de madrugada. Senti-o chegar, entrar na cama. Abracei-o ensonada, acarinhámo-nos, aconcheguei-me naquele cantinho dele e voltei a adormecer.
Sonhei. O sonho ficou desconfortável. Senti dor... e o sonho confundiu-se com a realidade. A dor não era no sonho, era aqui, agora, neste preciso momento, sempre que me tentava mexer. O mais pequeno movimento, mesmo que de 1 mm, provocava-me imensa dor.
Acordei com a dor, assim... de rosto no colchão e braços a fazer de almofada. E não conseguia sair dessa posição. Estava paralisada.
Assustei-me, tentei perceber bem o que se estava a passar. Sim, estava acordada e sim, não me conseguia mexer. As dores eram atrozes. Tentei mais uma vez deslocar-me, sem sucesso. Involuntariamente as lágrimas já me escorriam pelo rosto.
- David... ajuda-me! - e choramingava, num misto de dor e receio.
O David ouviu-me mas, porque falo durante o sono, assumiu que eu estava a sonhar. Não ligou.
- Amor... é a sério. Ajuda-me, não me consigo mexer - lamuriava-me, de rosto virado para a parede mas percebendo que ele não se tinha virado para mim.
Aí, ele percebeu que era a sério. Ficou assustado, como eu, mas tentou manter-me calma. Não sabia bem como me ajudar, pois qualquer toque resultava em dores tremendas, mas, ao poucos, muito aos poucos, conseguiu virar-me e soerguer-me. Com muito carinho e cuidado, despiu-me, vestiu-me, penteou-me, calçou-me.
- Calma, vai correr tudo bem!! - sussurrava-me.
Chegados ao hospital, entrei nas urgências.
O diagnóstico: contracção aguda dos músculos das costas e do pescoço.
Como é que isto acontece? Devido a má posição a dormir ou reacção ao stress.
- Stress!? Mas eu vim de férias - pensei.
Mas sim, essa foi a razão. Porque me submeti a dias e dias de muitas horas de trabalho, dias e dias de má alimentação, quase ou nenhum tempo de sono, directas, muitas manhãs a nascer quando a minha noite ainda não tinha acabado, seguido de preparativos e mais preparativos, o meu corpo não teve tempo para se recuperar. Ou antes, quando ainda se estava a recuperar, voltou logo ao trabalho.
Resultado, revoltou-se e disse-me: aguenta lá aí que eu ainda não estou pronto!
Desta feita, levei de imediato uma injecção de relaxantes musculares (que me deixou o rabo a doer... mais uma dor a juntar 'as outras), e passei os próximos 12 dias a tomar medicamentos para as dores e valium, um relaxante muscular extraordinário, acompanhado de descanso total.
A ver se aprendi a lição e se levo esta coisa da tese com mais calma.
10.19.2008
Folhagem de Outono
No fim de semana passado fui ver as cores da folhagem para New Hampshire.
Um grupo de amigos, uma super carrinha, uma cabaninha, pequeno almoço junto ao lago, matizes e paisagens estonteantes... foi muito bom!
(clicar no album para ver fotos ampliadas)
10.18.2008
Blindness
10.07.2008
Está a vir
Constatei que, para além de nós, pelo menos mais 3 amigos nossos baixaram os braços, se resignaram e conformaram no fim de semana passado.
Ainda ontem começava o Verão e, num ápice, já cá está o Outono. E com ele o frio...
E, há que admiti-lo, ficou frio este fim de semana.
E, há que admiti-lo, teve que se ligar o aquecimento em casa.
Numa cerimónia solene (e triste), o David chamou-me e, quando já ambos fitávamos o termóstato, disse-me:
- Querida, tem que ser!
Pusémos as nossas maozitas sobre o aparelho, e lá rodámos aquilo para os 70F.
10.03.2008
Mais cegos que um cego
Cultura: Cegos norte-americanos contestam «Ensaio Sobre a Cegueira» |
03.10.2008 |
Fonte: Público |
Estes gajos são mesmo estúpidos... e não encontro palavra melhor para descrever esta contestação. Estúpidos!
Claramente não perceberam a metáfora do filme... claramente, são cegos.
E por opção... não por incapacidade!
10.02.2008
10.01.2008
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