7.29.2009

Parques de Estacionamento



Tendo em conta a maneira desregrada, sem rei nem roque, com que as pessoas começam a conduzir quando entram num parque de estacionamento, tenho a certeza que a probabilidade de acidente é maior nestes espaços do que na autoestrada ou dentro da cidade.
Fica tudo louco, atravessam-se faixas, não se respeitam prioridades... devia haver lombas em todo o lado para, pelo menos, fazerem as asneiras devagarinho!

7.26.2009

1 Ano

A música que toca agora aqui no estaminé "Interessa?", ilustra bem este post, pois celebra ter o Maridão na minha vida :)

"Se você quiser saber (Interessa?)
Por que é que eu gosto dele (Interessa?)
É que ele é meu benzinho
E me trata com carinho
Faz vontade pra mamãe.

Se você quiser saber
Por que é que eu gosto dele (Interessa?)
É que ele é meu benzinho
E me trata com carinho
Faz vontade pra mamãe.

De manhã me dá um beijo
Quando sai pra trabalhar
Adivinha o meu desejo
Traz docinhos pro jantar.

Quem é que não desejava
Ter um maridinho assim?
A sorte não é pra todas
Talvez seja só pra mim."


Faz hoje 1 ano que eu e o David nos casámos , em Setúbal, numa festa rodeada de família, amigos, sorrisos e carinho. Foi um dia lindo, que recordamos sempre com um brilho nos olhos e que celebramos diariamente. Vejo agora que o tempo voou e passou a correr e que, passado um ano, ainda não falei sobre a mini lua-de-mel que tivémos, como tinha prometido na altura. Assim, para celebrar o nosso aniversário, segue aqui o relato que, espero, ilustre os muitos aniversários que vamos celebrar.

Saímos do hotel bem cedinho. Naquele dia tinhamos não so que ir até Setúbal, para buscar as nossas malas, como ainda tinhamos que passar pela Igreja, uma vez que no dia do casamento o Padre disse que faltava um papel para nós assinarmos. O objectivo era estar no Algarve, em Olhão, 'as 14:15, pelo que não nos podemos dar a preguiças.

Tudo correu como planeado e chegávamos a Setúbal 'a hora prevista. A primeira coisa que fizemos foi ir logo 'a Igreja, para despachar o assunto. Ora, o Padre, talvez por fruto da idade avançada, tinha trocado os pés pelas mãos e, afinal, não precisávamos de assinar nada. Desta feita, fomos até lá só para lhe dizer bom dia, para o David levar uma lambada carinhosa na cara (é assim que o Padre cumprimenta os rapazes... eu tive mais sorte e levei 2 beijinhos) e daí seguimos para casa. Chegados lá, a minha mami já nos tinha preparado os saquinhos com tudo o que era necessário para passamos 5 dias sem que nada nos faltasse: fruta, café, chocolate, chouriço, entremeada, fiambre, queijo, manteiga, leite... havia de tudo um pouco. Vê-se que a minha mãe é uma campista experiente, hehehe. Feita a troca de malas e as respectivas despedidas, eis que nos fizémos 'a estrada para uma lua-de-mel improvisada.
Lá nos metemos nós na carrinha do Alfredo (do qual se devem lembrar daqui) e zweee... Algarve cá vamos nós.

E' nossa intenção fazermos uma lua de mel "como deve ser", no Hawaii, no Brasil, nas Caraíbas, em Moçambique... sei lá, num qualquer sítio paradisíaco. Contudo, como os 15 dias de férias em Portugal não davam para tudo, decidimos fazer algo mais modesto nos 5 diazinhos que nos restavam.

Note-se que este plano só pode sair tão perfeito e inigualável graças 'a generosidade dos nossos amigos Janicos. Passo a explicar: a Janica cresceu no Algarve e é uma das afortunadas que tem uma casa na ilha da Colatra. Ao perceberem que eu e o David andávamos a investigar onde poderíamos passar estes 5 dias (andávamos nós 'a procura de cabines em parques de campismo) a Janica e o Janico (mais que tudo da Janica) presentearam-nos com o que foi mais umas extraordinária prenda de casamento: 5 dias na casa da ilha da Colatra.. Não podíamos ter ficado mais felizes. Digam lá que não temos Amigos 'a maneira!

Assim, 'as 14:15 chegávamos a Olhão, mesmo a tempo de apanhar o barco para a ilha. Chegados lá, fomos recebidos com toda a simpatia pela mãe da Janica e pelo caozito (já não me lembro do nome dele, mas era um castiço), que nos pôs logo 'a vontade na casa (linda, linda, diga-se) e nos mostrou as manhas deliciosas da mesma: para se tomar banho de água quente, têm que se deixar os garrafões de água ao sol, para beber água, tira-e deste poço, para ter electricidade em casa tem que se ligar o rádio que ajuda a puxar a electricidade produzida pelo painel solar... era como estar a acampar, que nós adoramos.

Os 5 dias que se seguiram foram pura lua-de-mel, literalmente. Houve muito sol, muita praia, água azul, passeios pela areia branca, por-do-sol lindos, uma subida ao farol, muito peixinho fresco grelhado para o jantar (o David cometeu a blasfémias de comer sempre um bitoque... ainda não aprendeu o que é bom, hehehe), churrasco para o almoço, pequenos-almoços no alpendre com pãozinho frequinho, encomendado de véspera no mercadito da ilha, beijos com sabor a sal, peles morenas, muito amor e sorrisos.
Foi pura e simplesmente delicisoso e inesquecível!

Muito embora a estadia no hotel de 5 estrelas em Sesimbra também tenha sido fenomenal e estejamos muito, muito gratos por esse presente, devo dizer que, se tivessemos que optar, a nossa escolha iria sempre por passar uns dias neste ambiente descontraído, simples e de praia da Ilha da Colatra. Foram mesmo férias. Relaxamos muito, namorámos muito, andámos sempre felizes e apaixonados. Mais uma vez, OBRIGADA Janicos :)



O tempo, como disse, passou rápido. Passaram esses 5 dias e passou este primeiro ano. Temos a felicidade de dizer que passou rápido, pois continuamos em perfeita lua-de-mel. Tenho uma Maridão super meigo e querido (e acho que ele também não se pode queixar da marida, hehee) e estamos muito felizes por o destino nos ter feito atravessar oceanos e continentes para nos encontrarmos.

No próximo fim de semana vamos celebrar o primeiro aniversário num fim de semana fora, numa qualquer cabanita romântica. Espero poder continuar a relatar estes momentos e espero também que sigam o exemplo e aproveitem sempre todas as ocasiões especiais para celebrar, renovar e relembrar o Amor. Relembrar, sim, pois a vida nem sempre é um mar de rosas e 'as vezes esquecemos o que de tão bom temos no outro mas... o Amor é isso mesmo, passar por tempos bons e menos bons e ser sempre capaz de ver e sentir o quão especial NOS, juntos, somos.

Sejam felizes e Amem-se muito, sempre :)

7.14.2009

Greencard - A saga



Tal como há tempos referi aqui, o ano passado fui seleccionada para a lotaria do Greencard e iniciei o processo para conseguir o tão almejado documento. São bafejados pela sorte não só o candidato, como também conjuje e filhos, pelo que o David também entrou no processo.

Para além de termos que fornecer montes de documentação, tal como certidões, registo criminais, diplomas e que tais, consta também dos requerimentos que façamos vários exames médicos. Assim, desde logo nos apressámos a iniciá-los. No médico dele, bastou o David referir "Greencard" que o médico soube logo do que se tratava e fez-lhe uma bateria de exames. O meu médico não estava assim tão familiarizado e então pedi-lhe eu especificamente este e este e aquele exame, tal como constava na página da internet.

Percebi que o David fez muitos mais exames que eu mas, como entretanto me contactaram de Portugal a dizer que tinhamos entrevista marcada para Abril e que só seriam aceites exames médicos realizados em Portugal, não me preocupei mais em completar os meus exames. Marquei, com 3 meses de antecedência, consulta para mim e para o David, em Lisboa, e ficámos descansadinhos da vida 'a espera do dia do exame médico e da entrevista (que se realizaria uma semana após a visita ao médico).

Esta coisa da lotaria está claramente feita para que as embaixadas ganhem dinheiro. Vejam só: fazendo os exames aqui, nos EUA, não os tivemos que pagar. Estavam cobertos pelo seguro de saúde. Contudo, se a nossa entrevista tivesse sido os EUA, teríamos que apresentar esses mesmos exames a um médico especificado pela embaixada que, só por olhar para os exames e assinar uma folhinha que diz "sim, esta pessoa está saudável", cobraria perto de $200... por pessoa.

Obvio que a embaixada de Portugal não quis perder o seu dinheiro e por isso disse não aceitar exames que não fosem feitos por médicos por eles designados... cada um cobrando a módica quantia de 135 Euros, por pessoa. Tanto é assim que, quando sugeri que levassemos os resultados dos exames feitos nos EUA para o médico Português validar, a enfermeira me disse logo: pode trazer, mas tem que pagar 'a mesma.
Bonito, não é?

Adiante, que a história vai ficar gira.

Chegámos a Portugal com a antecedência devida, na 2a feira, penso. Os exames médicos seriam realizados na 5a feira. Na 4a, telefonam-me do consultório:

- Ah, é para avisar que o Sr. Dr. não vai poder dar consulta esta 5a feira. Foi de férias e só volta no dia 20!

(Note-se que a minha entrevista era no dia 16 de Abril).

- Mas oh minha Sra.?! Tenho esta consulta marcada há 3 meses, a minha entrevista é no dia 16... não posso não fazer os exames!!!! Então o Sr. Dr. decide ir de férias e não há ninguém para o substituir???

- Pois, não sei - respondia a mulherzinha sem perceber minimamente a urgêcia da situação (é que sem o greencard não poderíamos regressar aos EUA, 'a nossa casa, aos nossos empregos, 'a nossa vida) - telefone para a Embaixada que pode ser que lhe digam alguma coisa.

Já habituada ao sistema, percebi que não valia a pena insistir com a mulherzinha e telefonei então para a embaixada. Saí de uma situação má para entrar numa pior.

Expliquei que tenho entrevista no dia 16, que o médico cancelou a consulta e que só volta depois dessa data. Com uma arrogância e uma superioridade que só demostram que é uma frustrada da vida e que tem falta de sexo, a funcionária guinhou:

- Ai, sem exames não consegue o visto!!!
- (dah!!!) Sim, eu sei, mas o médico cancelou a consulta, foi de férias. E' inadmissível que a Embaixada obrigue as pessoas a irem a médicos por ela designados, que só exista 1 em Lisboa e que, quando este decide ir de férias, não o substituam nem ofereçam nenhuma alternativa 'as pessoas!
- Ai, mas tem uma alternativa - baliu a cabra - Pode ir fazer os exames a Braga!! (como se fosse já ali, como quem vai tomar um café). Pode não conseguir consulta, mas tem alternativa!!!

(Estes sistema de exames médicos está tão bem feito que, para o país TODO, só existem 2 médicos: um em Lisboa e o outro em Braga).

Eu já estava a ferver, mas não podia perder as estribeiras, pois ainda dependia da embaixada e daquela malta toda para que a minha vidinha não descambasse. Calmamente continuei:

- Eu moro nos EUA, já lá fiz os exames médicos necessários e tenho-os comigo. Não os posso apresentar na embaixada como alternativa?

Quase sem me deixar terminar a frase, relinchou esganiçada:

- Mora nos Estados Unidos?!?!?!??!
- Sim, tenho visto, já lá estou há 5 anos...
- Aaahhhh - exclamou a estaferma como nunca antes deve ter exclamado por um orgasmo - então não mora nos Estados Unidos!!! E' residente tem-po-rá-ria (como se estivesse a ensinar a missa ao papa) nos Estados Unidos!!! (e note-se que isto nao interessava nada de nada de nada para o caso).
- Pronto, está bem - repeti, como quem dispensa uma criancinha - sou residente tem-po-rá-ria nos EUA. Posso ou não posso usar os exames que fiz nos EUA?
- Se quiser pode trazê-los!! Traz, não passa na entrevista e não vai para lado nenhum!

Já a deitar fumo por tudo quanto era lado, disse só "Muito obrigada minha senhora!", secamente, e bati-lhe com o telefone na cara. Não sei se ainda ficou para lá a ganir, mas também não me interessava.

Tentanto não entrar em desespero, telefonei imediatamente para o médico de Braga. Atende-me a enfermeira e entrei logo com o drama:

- Minha Sra...a Sra. tem que me ajudar. Passa-se isto assim e assim e a única alternativa que tenho é mesmo fazer os exames aí em Braga. Será que é possível o Sr. Dr. atender-nos até do dia 16 e com tempo suficiente para os exames??
- Oh menina - e percebi logo que estava a falar com gente de bom coração, essa gente do norte, carago!! - o Sr. Dr. está ocupado durante a semana toda. Que chatice!! (e percebia na voz dela que compreendia o meu desespero). Olhe menina, consegue estar cá na 3a feira?? Eu posso tentar metê-la 'as 13h.
- Sim, claro (nem que tivesse que ir de joelhinhos eu ia lá estar, tal era a urgência!). E acha que dá tempo para fazer os exames todos?
- Pois, não deve dar, porque há o teste do HIV e da Sífilis... só se for 'a entrevista, mostrar uma declaracao do medico a dizer que esteve cá e depois apresentar os exames mais tarde. Pode ser que eles aceitem!!
- Eu tenho os exames que fiz nos EUA. Será que não os posso levar para o Sr. Dr. os validar?
- Pronto menina, faça isso! - respondeu-me prontamente e com boa vontade. Olhe, faça também já um raio-x torácico e traga na 3a feira, que assim é uma coisa a menos.
- Certíssimo!!

Felicíssima ao ver que ainda havia esperança e que tudo poderia dar certo, liguei de imediato para as clinicas de radiologia em Setúbal, em Almada, em Lisboa... eu todo o lado. Todas me faziam o raio-x mas nenhuma me fazia o relatório, pois como era fim de semana de páscoa os médicos só voltavam na 2a feira. O que significava que o relatório só ficaria pronto na 3a... altura em que já tinha que estar em Braga.

Caramba, quando as coisas podem correr mal, correm mesmo. Mas, não desisti!
Dei voltas 'a cabeça. Aliás, demos, pois os meus pais e o David também já estavam envolvidíssimos na história. E agora, como é que fazemos?? E liga para aqui e liga para ali... nada. De repente, um raio de luz, uma inspiração divina, as nuvens afastaram-se no céu, o sol inrrompeu e ouviram-se as vozes dos anjinhos, claramente a anunciar uma santa... a Teresa!!!!!
E todos exclamámos e ficámos com um ar esperançoso: a Teresa!!!

A Teresa é uma grande amiga nossa, família já. Está sempre pronta para ajudar no que estiver ao seu alcance. Faz trinta por uma linha, desdobra-se e não deixa pedra sobre pedra e nesta situação não foi diferente. Possui uma clínica de análises em Gondomar. Quando lhe liguei com o meu pedido e também das análises de HIV e Sífilis, disse-me logo: espera 1 minutinho!
Em menos disso já voltava ao telefone e dizia-me: pronto, já tenho um médico cá na 2a feira, estejam cá 'as 9h. Santa Teresa!!!! Obrigada!!
E' uma pena que 'as vezes uma pessoa só se consiga safar se tiver conhecimentos, mas o sistema não está feito para que as pessoas não incorram nestas situações.

Agora, vejam a roda vida. Saímos na 2a feira, de Setúbal, 'as 5h da manhã . 'As 9h estávamos em Gondomar. Fizemos logo todos os exames. 'As 20h, quando a clínica já nem aberta estava, a Teresa ainda tinha pessoas a trabalhar nos resultados e, antes mesmo das 21h, estávamos com todos eles nas nossas mãos. Santa Teresa!
Fomos dormir a Gaia, onde os meus queridos Tios Tai-Tai e Duarte nos receberam prontamente, pese embora ter sido tudo em cima da hora. Na 3a feira de manhã seguimos para Braga, e antes das 13h lá estávamos nós.

(Eu bem queria mostrar o norte ao David, mas nunca pensei que a primeira vez dele lá fosse assim, tipo speed-dating :)).

O médico era um paxola. Simpatiquíssimo, ouviu a nossa saga, abanou a cabeça e desabafou: estes Americanos!!
Aceitou os nosso exames médicos, os dos EUA e os da Clínica de Gondomar. Preencheu toda a papelada e atestou estarmos de plena e completa saúde, mas não sem nos referir que, por os exames não terem sido todos feitos naquela clínica, a embaixada podia levantar problemas.

Que frustração!!! Se nós estivéssemos a tentar ocultar uma condição médica, ainda vá que não vá. Mas agora, saudáveis, a tentar fazer tudo por tudo para ter a documentação toda pronta para a entrevista e haver a possibilidade de não conseguirmos os greencard porque não conseguimos mostrar que somos saudáveis, devido a condicionantes que nos ultrapassam, era inglório.

Lá seguimos nós para Setúbal, com os exames feitos mas ainda receosos de que algo pudesses correr mal. Na 5a feira lá nos apresentámos na embaixada, para a entrevista. Está visto que a prova de fogo foi mesmo a saga toda até conseguir os exames médicos, uma vez que, na embaixada, a entrevista correu sem precalços, não houve problema nenhum com nada, todos foram muito simpáticos e, após uma agradável conversa com a Cônsul, foram-nos atribuídos os famigerados greencards.

UUUFFFFFF!!!!! Que estava difícil!!!
A tensão e a preocupação eram tantas que a minha Madrecita até chorou de alegria quando soube da boa notícia. Mas pronto, assim ainda damos mais valor 'a coisa e, após um lauto almoço de celebração, fizemos todos as malitas e pudemos ir usufruir de umas férias em Barcelona... bem merecidas e que andaram tanto tempo na corda bamba!

Os cartões chegaram há dias. Olhem só que bonitinhos!
Curiosidade: O Greencard antes era cor-de-roa... agora é amarelado.

Greencard - momento cómico

Talvez por todo o tormento que passámos, alguma alminha caridosa se lembrou de desanuviar o ambiente e presentear-nos com a seguinte cena, na embaixada.

Enquanto esperávamos para falar com a consul, estavam 2 senhoras a ser atendidas num dos balcões. uma pequenita, baixita, loira e com um cabelo que mais parecia um capacete. A outra, mais alta, magra, envolta num xaile amarelo canário. Esta última falou... alto o suficiente para que toda a gente naquele bunker a ouvi-se.
Eu não liguei mas o David virou-se para mim e exclamou:

- Quê, aquilo é um homem?

Olhei para a pessoa em questão, arregalei os olhos, contive o riso e disse baixinho ao David:

- Sabes quem é aquele?
- O quê? O conde?? - respondeu ele também já a conter o riso.

Isso mesmo, era "the one and only" José Castelo Branco, ou Conde White Castel, como preferirem. E se se perguntam como é que o David sabia da existência de tal personagem, a coisa deve-se nada mais nada menos ao facto de passarmos tanto tempo a fazer exames médicos e análises. Toda a gente sabe que nos consultórios só há revistas cor-de-rosa e que são o local ideal para nos actualizarmos das fofoquices do país.

Claro que expliquei ao David quem era a "fêmme fatale" que aparecia em destaque numa dessas revistas e claro que o Conde não me deixou ficar mal e, mesmo estando na embaixada dos EUA (que, para quem conhece, é quase que um local de culto onde não se pode fazer barulho nem fazer nada), não deixou de se exibir.

Era vê-lo a andar que nem barata tonta para ir tirar fotografias e depois "pedir a fineza" ao guarda de lhe trocar uma nota de 10$. Era vê-lo a tratar a funcionária por Sô Dôna Teresa e exclamar aqui e ali "ai que maçada!!!". Era ver toda a gente a rir quando ele virava as costas: riamo-nos nós, riam-se os guardas, as funcionárias... até a Consul se ria sempre que podia.

Para quem não conhece a personagem, fica aqui uma amostra:



Impossível uma pessoa não desatar a rir e descontrair um bocado!

7.10.2009

Michael Jackson



Morreu o Rei da Pop. Justo quando eu passeava por LA. A cidade virou o caos, mas sobre isso logo falo mais tarde.
Como em tudo, já existem piadas acerca do acontecimento (a morte do artista, digo):

- Qual foi a última operação plástica que o Michael Jackson fez?
- Esticou o pernil!

(Confesso que me escangalhei a rir quando me contaram esta).

E agora, tal como com a morte da Princesa Diana e com o 11 de Setembro, toda a gente se vai lembrar onde estava quando soube que o Michael Jackson morreu (para além de, como diria o Batista Bastos, muitos saberem também onde é que estavam no 25 de Abril, obviamente).