11.12.2006

De volta

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Andas tão quietinha!

Já tenho saudades das tuas aventuras!

Que se passa com o Casaco?

Inezita, moça, ainda está viva?

Menina Inês,
O que é feito de si?!
Não se deixa ver há semanas, não dá notícias, o telemóvel não dá sinal de
vida...
Tentei ligar para o lab, mas também não estavas lá. Miúda, vê lá se dás
sinais de vida. Acho que ainda vivemos na mesma cidade.

Várias foram as abordagens que questionaram que raio se teria passado comigo para não escrever no blog já há tanto tempo.
Não, não me deixei vencer pela preguiça como aconteceu ao bicharoco da foto. Antes pelo contrário!

Andei a bulir a todo o gás, pois na semana passada lá tive eu que enfrentar novamente a sala de seminários, cheia de cromos de Harvard e eu, lá ‘a frente, de ponteiro na mão, com ar de quem percebe muito mas de quem no fundo está é cheia de receio de não estar ‘a altura. A coisa passou sem precalços e aqui estou, sem grandes mazelas.

A juntar ‘a história há, claro, o facto de continuar em Primavera permanente e, ao chegar a casa, ter coisas bem melhores para fazer do que me sentar ‘a frente do computador (e perguntam vocês: que estás então a fazer agora? "poijé", estou a escrever porque o meu gajo está a tocar forrozito no clube e hoje não me apeteceu bailar). Bem, isso não interessa nada mas, como em todos nós existe pelo menos um tiquinho de Big Brother e queremos sempre saber das cusquices, ficam a saber que eu e o meu gajo continuamos em lua de mel e está tudo mais que bem.

Hhhmm…

Reli agora o que escrevi e pergunto-me: mas que raio têm as pessoas a ver com isso? Nada, mas pronto, hoje deu-me para isto.

Ora então, decidi voltar ao blog, sacudir a poeira do casaco e pô-lo mais amarelinho. Há que energizar e, para isso, nada melhor que uma história sobre pilhas… piLHas, ah… nada de confusões (se bem que, se fosse sobre piLas, tenho a certeza que o poder de reenergização seria bem mais eficaz. Pode ser que nos próximos episódios me dê para falar disso :P)

Este fim de semana, no super mercado, procurei pilhas por tudo quanto era lado e nada de as encontrar. Avistando um dos funcionários lá ao fundo, dirigi-me a ele e perguntei:

- Excuse me, where can I find batteries?

Franziu a testa, olhou para mim, considerou se se conseguiria fazer explicar ou não dada a complexidade da resposta e, finalmente, decidiu:

- Come with me.

Segui-o até ao fim do corredor, onde me indicou, apontando com o dedo papudo, uma porta algures ‘a direita, entre as arcas frigoríficas repletas de “piruns” (estasse a aproximar o Thanksgiving).

Temi ter percebido mal as intruções. Afinal, estava-me a indicar a porta de serviço, por onde os funcionários trazem os produtos para preencher as prateleiras.

- Over there? – perguntei eu para me assegurar que tinha percebido bem.
- Yes! Yes! – respondeu-me ele satisfeito com a sua performance.

Ainda hesitante, segui na direcção que me indicou. Quando cheguei ‘a porta, ainda me voltei para trás, para, com o olhar, prescrutar por entre a multidão e receber o acenar positivo do funcionário.

OK, pensei. Se ele diz que é aqui...
Entrei e, como esperado, estava no armazém.

- Mas que raio de sítio para se pôr as pilhas! Não admira que não as tivesse encontrado – pensava eu.

Cruzei-me com outro funcionário e, só pelo sim pelo não, perguntei de novo:

- Excuse me, where are the batteries?
- Right there – respondeu ele meio apressado, apontando para o corredor que se abria ‘a esquerda.
- Porra, é mesmo aqui - continuava eu a pensar, dada a estranheza do local.

Continuei, ainda meio incrédula e, por fim, encontro um terceiro funcionário:

- Excuse me, I am looking for batteries?! – exclamei, num misto de certeza do que perguntava mas dúvida quanto ‘a pergunta fazer algum sentido naquele local.

- Right here – confirmou ele, apontando para a porta ‘a sua frente.

E desatei a rir (acho que até agora o homenzito deve julgar que eu era uma doidinha qualquer).

'A sua frente encontrava-se , nada mais nada menos, do que a casa de banho das senhoras.

Assim, facilmente se pode ir de piLHas para piLas. Basta perceber Bathrooms em vez de Batteries :)

1 comment:

Fadalê said...

Tem tudo a ver!!!......
Só mesmo estes exterminadores de indios (foi o que fizeram para ser nação) para nos esquecermos das anedotas das loiras e outros ícones.