6.18.2009

A Bina foi-se


Ontem, roubaram-me a minha querida bicicleta.

Já estava velha, ferrugenta, com o banco rasgado. Chiava por aqui e por ali, as mudanças tinham humores e só de vez em quando, sempre com jeitinho, é que as levava a bom porto mas... gostava muito da minha Bina.

Era a minha companheira e ia com ela para todo o lado. Com sol, com vento, com chuva, com neve, já para não falar que a trouxe de NY ... passámos por isso tudo juntas.

Cuidei-lhe dos 3 furos que teve com muito carinho, há dias pus-lhe uma roda nova...
E agora, puufff... foi-se.
Volta e meia eu bem dizia que estava a precisar de uma nova e que, se me levassem esta, até me faziam um favor... mas era da boca para fora, era eu armada em carapau de corrida.

Agora estou triste e sinto saudadinhas dela quando olho para o lugar na sala, outrora reservado para a Bina e agora, vazio.

Espero que, quem quer que a tenha levado, a trate como deve ser... se não, que a Bina se revolte em plena estrada, fure os dois pneus, encrave todas as mudanças e se estatele logo ali.

Esta é uma das últimas fotos que tirei com ela.
Vejam só como estávams felizes!! Snif, snif!

2 comments:

enfermagica said...

Puxa Ines que chato!
Dava para perceber o quanto a Bina era sua companheira de aventuras.
Olha faz um tempo que acompanho seu blog e na época não tinha bike. Olhava suas pedaladas e estimulou-me a voltar a pedalar. Pois bem, estou com uma companheira chamada la negra já fiz vários roteiros andei por lugares que nunca imaginei como avenida paulista em São Paulo onde moro. Viajei de bike... enfim muitas aventuras ainda por vir.
Desejo que em breve a tristezinha passe, você tenha uma bike nova e viva incriveis aventuras...
abraço

∫nês said...

Olá Juliana,

Que bom que fui uma boa influência. Andar de bicicleta é óptimo, não é?
E andar na Av. Paulista deve ser no mínimo emocionante. Lembro-me que gostava muito da adrenalina que era andar na 5a avenida em NY. Também tem trânsito caótico, como a Paulista!
Agora que tenho uma nova bicicleta já não estou tão triste, mas continuo sempre a ver se encontro a minha Bina por aí.
Beijinhos e obrigada pelas palavras!