Chato chato!

A coisa prometia. Afinal, fomos ver a Gal Costa!

Tudo estava a favor: o teatro tinha uma acústica fantástica e o som esteve óptimo. A Gal Costa canta realmente bem. A voz dela é linda e cristalina. O guitarrista que a acompanhou, Romero Lubambo, é um exímio executante e dá cartas tocando sempre com grandes nomes da música. O público estava apaixonadíssimo pela Gal. Girtavam por ela, diziam que a amavam e que ela era a Diva do Brasil. Cantaram afinadamente sempre que requisitados. Levaram até cartazes com mensagens de carinho e apreço.

E o concerto foi.... uma seca. Horrivelmente chato. Chatíiiiiiissssssimo!!!!

Pese embora todos os prós, a coisa foi mais sem alma que uma ratazana deprimida. As músicas foram mesmo só para agradar ao pessoal sem fazer esforço nenhum. Aposto que a Gal pensou que bastava cantar coisas conhecidas e então, lá ouvimos nós mais uma das milhares de versões que existem da "Garota de Ipanema", "Fotografia", "Desafinado", etc...

Não ligou minimamente ao público, muito embora este lhe estivesse sempre a demonstrar como gosta dela. Não houve química ou intensidade alguma. Não houve qualquer novidade. Foi mesmo só chegar, cantar e bazar... e saí de lá como entrei... ainda 'a espera de um grande concerto, muito embora este já tivesse passado.

Humpf!!