5.18.2011
Apaixonada
Porque quase todos os ginásios oferecem uns quantos dias de graça para que se possam experimentar as suas aulas e instalações antes de nos afiliarmos, eu ando agora a correr os estabelecimentos aqui perto da área para ver em qual deles vou dar ao litrinho.
Uma vez que estes dias são de graça e são, ando também a bater 'a porta de ginásios nos quais sei 'a partida que não irei ficar, essencialmente porque são carérrimos. Esse é o caso, por exemplo, do Sports Club L.A., onde exercitei durante os últimos 3 dias.
Uma vez que me parti toda na 2a e na 3a feira, porque fiz logo 2 aulas seguidas em cada dia (há que aproveitar, certo?), hoje decidi experimentar a yoga, para alongar os músculos doridos. Por indicação de uma amigo que lá anda, fui experimentar a aula de um tal Amrit, Indiano de gema. O meu amigo já me tinha falado dele e do quão espectaculares eram as suas aulas... mas eu ainda não tinha percebido bem o que ele queria dizer, até hoje.
Saí de lá igualmente partida, ou até mais, do que saí dos outros 2 dias mas, mais que tudo, saí de lá deslumbrada, maravilhada, totalmente banzada. O homem é de facto um espectáulo e fez-me perceber que, embora já pratique yoga há mais de 8 anos, nunca até hoje fiz yoga a sério. Andava a brincar 'as yogas, era o que era.
O Amrit transpira yoga por todos os poros. Vê-se que, para ele, yoga deve ser o mesmo que foi para nós jogar ao berlinde ou 'as escondidas enquanto crianças. Cresceu com aquilo. A sua estatura pequenita e franzina, efeitada pelo pucho no topo da cabeça, deixam adivinhar a sua agilidade e flexibilidade. Esta é mais que confirmada quando, ainda de calças de ganga, o tipo faz para lá uma contorção e um binding que, nem mesmo quando aquecidos, mais de metade da aula não consegue fazer.
Percebendo que eu era nova na aula e da flexibilidade que possuo, por muitas vezes que veio até mim durante as poses para me corrigir e obrigar-me a chegar mais perto dos meus limites físicos. Limites esses que desconhecia mas dos quais, se não fosse ele, nunca teria tomado consciência. E que, afinal, consigo fazer. Dei por mim a fazer poses mirabolantes, a sentir os músculos esticar como até então nunca tinha sentido, até o "Corvo" eu fiz, pela primeira vez!!! E tudo isto sem ter que ir para o hospital a seguir. Embora a sala não estivesse aquecida, eu suei em bica e sinto agora o corpo dorido como nunca antes senti. Mas um dorido diferente e que sabe bem, física e espiritualmente.
Como disse, saí de lá desumbrada... totalmente apaixonada pelo homem e pela sua forma de fazer yoga. Tão deslumbrada que até comecei a considerar fazer um esforço aqui, cortar um gasto acolá, para me inscrever neste gym e poder usufruir destas aulas fantásticas!
A ver vamos.
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