10.31.2005
Killing Time
Estou agora na Apple Store, de novo, a ver se resolvo o meu problema de impotência (salvo seja... impotência do iPod :P).
Enquanto espero, nada como experimentar as mariquices destes computadores lindos para escrever um mini-post.
Até já e desejem-me boa sorte!
10.27.2005
Impotência
Hoje estou muito triste...
Inconsolável!
Aconteceu!
E' uma desgraça! E' uma calamidade! C'est une catastrophe!!!
Descobri que ele já não reage ao meu toque, ao meu calor. Aproximo-me dele e só recebo total indiferença. E ele nunca ficava indiferente. Reagia logo, prontamente, iluminando-se e dando-me tudo o que eu queria, a qualquer momento, em qualquer lugar.
Mas agora...
Em bem tento, com jeitinho e devagar ou então com mais vigor e mais rápido. Com todos os dedos ou só alguns, com a mão direita, com a mão esquerda, mais para um lado ou mais para o outro.
Tento e tento e... nada.
Não reage, não se mexe... nem para cima... nem mesmo para baixo.
Total indiferença!
E' traumatizante!
Sinto-me tão, tão... desamparada!!! Tão impotente!
Descobri que... oh, nunca julguei que fosse tão difícil!!
O meu iPod... está pifadito, o painel de controlo não "funcemina" :(
Gripe das Aves
E lá vai a casa pelos ares!
Agora que o tempo frio já se começa a fazer sentir, sabe bem chegar a casa e entrar no quentinho. Decidi então pôr o aquecimento a funcionar.
Embora extremamente eficiente, não deixa de consistir em vários mamarrachos de metal pre-históricos espalhados pelos diversos compartimentos. E' já de si curioso constatar que de facto funcionam (quem olhasse nunca diria :P) mas, o mais interessante é mesmo os barulhos que emitem enquanto o gás entra no sistema.
Ele é estalidos, rangidos, "prics" e "pracs" para aqui e para acolá, já para não falar do chiar agudo, típico de uma panela de pressão. Parece que está a entrar em ebulição e que a quelquer momento a casa, qual foguete, vai sair disparada pelo espaço.
Quando começa o forrobodó nunca consigo deixar de dizer para mim mesma:
- "Toto, I have a feeling we're not in Kansas anymore!"
PS -Só me falta mesmo o cachorrito uma vez que sistema de ignição já tenho :)
10.25.2005
Wilma
Hoje é o dia em que se espera a chegada ao estado do Massachusetts dos restícios do furacão Wilma, que assolou o México durante a semana passada. E que eles já se fazem sentir, fazem.
Embora insignificante quando comparado com o seu estado inicial, a Wilma continua a fazer estragos. Estas fotos foram tirada por K., uma amiga minha que mora "just arround the corner", hoje de manhã, a caminho do trabalho:
Se deixar de postar nos próximos dias é porque levei com uma árvore na carola a caminho da Yoga :P
Embora insignificante quando comparado com o seu estado inicial, a Wilma continua a fazer estragos. Estas fotos foram tirada por K., uma amiga minha que mora "just arround the corner", hoje de manhã, a caminho do trabalho:
Se deixar de postar nos próximos dias é porque levei com uma árvore na carola a caminho da Yoga :P
Falso Alarme
Ainda não é desta!
Julguei que sim mas, afinal, não.
Alguém sabe de um host catita onde possa pôr mp3, 'a borliu de preferência?
(Eu sei eu sei... é ilegal mas... bem, o Bush também está na presidência. Com isso sim é que se deviam preocupar. Altamente ilegal... devia ser proibidíssimo!)
Julguei que sim mas, afinal, não.
Alguém sabe de um host catita onde possa pôr mp3, 'a borliu de preferência?
(Eu sei eu sei... é ilegal mas... bem, o Bush também está na presidência. Com isso sim é que se deviam preocupar. Altamente ilegal... devia ser proibidíssimo!)
10.24.2005
The Knife (again)
Heheh, agora que aprendi como pôr música no blog vai ser um fartote.
Assim, começo já por vos apresentar verdadeiramente os "The Knife", de quem falei há uns post atrás. Eis a música através da qual os conheci.
Curtem?
PS - Nem devia ser preciso dizer mas é óbvio que esta música tem que se ouvida com o volume bem alto :)
Assim, começo já por vos apresentar verdadeiramente os "The Knife", de quem falei há uns post atrás. Eis a música através da qual os conheci.
Curtem?
PS - Nem devia ser preciso dizer mas é óbvio que esta música tem que se ouvida com o volume bem alto :)
Desportos Radicais: Salto de Cabeça e Borboletas na Barriga!
"Fugir com você eu quero
Largar tudo e parar por aí
Nem que eu pare do lado de lá
e volte pela contramão
(...)
Eu tô chegando
Eu jogo a moeda na mão
É cara ou coroa, nem sei
se é para ir ou não ir
Eu tô chegando
Um giro, um salto mortal
Me larguei do avião
Caí bem perto de você...
Eu tô chegando
De costas para o mundo, eu sei
O mundo que vire pra lá
O mundo que gire de novo
Eu tô chegando (...)"
(Fernanda Porto - De Costas Pro Mundo)
E acabei de comprar uma passagem para o Rio de Janeiro... daquelas loucuras, salutares e que nunca devemos deixar de fazer :)
10.23.2005
A Galinha do Vizinho é sempre melhor que a Nossa
E' bastante comum ser esta a ideia quando se compara Portugal a outros países. Portugal é sempre pior, os outros têm sempre algo melhor, mais rápido, mais bonito... mais tudo. Não nego que por vezes é esta a realidade mas, muitas outras, tal não se verifica.
Quando foi tomada a decisão de que o lab onde estou se mudaria para Harvard e, como tal, um novo lab teria que ser construído, tivemos vários arquitectos (aliás, os grandes, os suprasumo, esses vultos da construção que são os Srs. Arquitectos de Harvard) responsáveis pela obra a visitar-nos em NY por forma a nos questionarem quanto a todos os detalhes que gostaríamos de ver melhorados. Até aqui tudo bem, tudo parece extremamente profissional e concordo que em Portugal seria pouco provável ter este tratamento. Contudo, não passou tudo de uma bela fantochada. Quando chegámos 'as nossas novas instalações, metade das coisas que referímos não foram tidas em contas e muitas outras foram-no, mas da pior da maneira.
Dos vários exemplos que poderia enunciar, os mais gritantes são sem dúvidas as muitas prateleiras que, tal como esta, não têm qualquer serventia, uma vez que um qualquer tubo ou obstáculo impede que sejam utilizadas:
No entanto, o que mais vontade me deu de rir foram os bengaleiros, "estrategica e inteligentemente" colocados num espaço mínimo entre os armários e as paredes, com tubos de aquecimento 'a mistura, para ajudar 'a falta de espaço:
Vai ser giro tentar enfiar para aqui um daqueles casacos grossíssimos que teremos que usar quando estivermos na altura dos pinguins, em que andamos com neve pela cintura e temperatutas na ordem dos -20ºC.
E então, será a galinha do vizinho assim tão melhor?
PS - Já que estamos numa de comparações, tenho também a dizer que o Ballet Gulbenkian põe (ou, infelizmente, punha) qualquer ballet de dança contemporânea que vi em NY a um canto e que, nos ginásios (tanto em NY como em Boston), as aulas de spinning, step, aeróbica, localizada e cardiofitness são uma bela m***da. Os professores têm barriga, a música não se adequa minimamente aos exercícios (quanto mais servir de estimulante), entre outras coisas.
Ai, que saudades das aulas do Rui em Setúbal e do Holmes Place, em Oeiras, onde, aí sim, dava bem ao litro e saía com a sensação de ter feito realmente algo. Isso sim, eram galinhas bem gorduchas :)
Quando foi tomada a decisão de que o lab onde estou se mudaria para Harvard e, como tal, um novo lab teria que ser construído, tivemos vários arquitectos (aliás, os grandes, os suprasumo, esses vultos da construção que são os Srs. Arquitectos de Harvard) responsáveis pela obra a visitar-nos em NY por forma a nos questionarem quanto a todos os detalhes que gostaríamos de ver melhorados. Até aqui tudo bem, tudo parece extremamente profissional e concordo que em Portugal seria pouco provável ter este tratamento. Contudo, não passou tudo de uma bela fantochada. Quando chegámos 'as nossas novas instalações, metade das coisas que referímos não foram tidas em contas e muitas outras foram-no, mas da pior da maneira.
Dos vários exemplos que poderia enunciar, os mais gritantes são sem dúvidas as muitas prateleiras que, tal como esta, não têm qualquer serventia, uma vez que um qualquer tubo ou obstáculo impede que sejam utilizadas:
No entanto, o que mais vontade me deu de rir foram os bengaleiros, "estrategica e inteligentemente" colocados num espaço mínimo entre os armários e as paredes, com tubos de aquecimento 'a mistura, para ajudar 'a falta de espaço:
Vai ser giro tentar enfiar para aqui um daqueles casacos grossíssimos que teremos que usar quando estivermos na altura dos pinguins, em que andamos com neve pela cintura e temperatutas na ordem dos -20ºC.
E então, será a galinha do vizinho assim tão melhor?
PS - Já que estamos numa de comparações, tenho também a dizer que o Ballet Gulbenkian põe (ou, infelizmente, punha) qualquer ballet de dança contemporânea que vi em NY a um canto e que, nos ginásios (tanto em NY como em Boston), as aulas de spinning, step, aeróbica, localizada e cardiofitness são uma bela m***da. Os professores têm barriga, a música não se adequa minimamente aos exercícios (quanto mais servir de estimulante), entre outras coisas.
Ai, que saudades das aulas do Rui em Setúbal e do Holmes Place, em Oeiras, onde, aí sim, dava bem ao litro e saía com a sensação de ter feito realmente algo. Isso sim, eram galinhas bem gorduchas :)
10.21.2005
Esperas
Sou uma pessoa muito observadora.
Não só o faço inconscientemente como também por vezes me dedico verdadeiramente a esta actividade, pelo gozo que me dá. Os aeroportos são sem dúvida o meu local preferido para esta práctica. Há sempre situações caricatas, curiosas, interessantes ou que, no mínimo, me despertam a atenção e me deixam a divagar quanto 'a história daquelas pessoas, o que terá acontecido antes e o acontecerá a seguir, o que até ajuda a preencher as inevitáveis horas de espera entre transbordos e atrasos de conexões.
Esperar é outra coisa que faço muito, já que acabo por ser sempre a pessoa mais pontual do meu grupo, seja este em Portugal, na Alemanha ou nos USA. E, desconfio que continuará a ser assim em qualquer outro lado do mundo... sinas! :P
Confesso, contudo, que em NY não me custava nada esperar (a menos que fosse no Inverno e estivesse um daqueles frios de rachar). As ruas da cidade são como um aeroporto gigante, onde se estão sempre a cruzar nacionalidades, diferentes culturas e a ocorrer das mais variadas peripécias. Nos posts que fui colocando ao longo do tempo encontram várias dessas situações mas, a que vou relatar agora, decorreu ontem.
E' mesmo! Esperar aqui também não se revelou tão desinteressante assim. Ontem fui jantar com um amigo a Central Square, zona muito cool na área de Cambridge, mas onde também se encontram algumas personagens típicas e caricatas: os bêbados. Acampam nos bancos dispersos ao longo da Mass.Av. e, sem incomodarem ninguém, fazem a festa entre eles. Cada um mais torto e cambaleante que o outro partilha em grandes baforadas etílicas as mais variadas doideiras que lhes passam pela cabeça, enquanto os outros escutam atentamente para depois todos se rirem ao mesmo tempo. Como disse, é uma festa!
Para não variar, fiquei um bocado 'a espera do meu amigo e entretive-me a observá-los. A determinada altura, entre os vários grupos de bêbados, houve um que me despertou especial atenção devido aos movimentos amplos e estapafúrdios que uma das bêbadas fazia com os braços, ao mesmo tempo que expressava esgares de deconforto com a cara rosada, piscava os olhos e quase mandava um sopapo na bêbada sentada ao lado dela que, completamente alienada da situação, não se apercebia do quão valentemente se arriscava a ser "knockouteada". Só esta cena já me estava a dar vontade de rir mas perceber porque gesticulava de forma tão veemente aquela mulher fez com que soltasse uma gargalhada no meio da rua.
Todo aquele aparato se deveu ao facto de um ciclista ter parado naquele passeio, mesmo em frente 'as bêbadas e, enquanto prendia a bicicleta, não se ter lembrado de desligar a pequena luz de presença que piscava na frente. Tal era a carraspana com que a mulher estava que aquela ténue luz a estava a encandear. Balbuciou algo, terminando com "please" e o ciclista prontamente desligou a luz e pediu desculpas. Embora grogue, a mulher consegui ainda entaramelar um "thank you"!" enquanto que os espasmos faciais e os gestos continuavam. Acho que nas condições em que estava não conseguia fazer tudo ao mesmo tempo mas foi curioso verificar que ser educada estava nas prioridades dela.
Não só o faço inconscientemente como também por vezes me dedico verdadeiramente a esta actividade, pelo gozo que me dá. Os aeroportos são sem dúvida o meu local preferido para esta práctica. Há sempre situações caricatas, curiosas, interessantes ou que, no mínimo, me despertam a atenção e me deixam a divagar quanto 'a história daquelas pessoas, o que terá acontecido antes e o acontecerá a seguir, o que até ajuda a preencher as inevitáveis horas de espera entre transbordos e atrasos de conexões.
Esperar é outra coisa que faço muito, já que acabo por ser sempre a pessoa mais pontual do meu grupo, seja este em Portugal, na Alemanha ou nos USA. E, desconfio que continuará a ser assim em qualquer outro lado do mundo... sinas! :P
Confesso, contudo, que em NY não me custava nada esperar (a menos que fosse no Inverno e estivesse um daqueles frios de rachar). As ruas da cidade são como um aeroporto gigante, onde se estão sempre a cruzar nacionalidades, diferentes culturas e a ocorrer das mais variadas peripécias. Nos posts que fui colocando ao longo do tempo encontram várias dessas situações mas, a que vou relatar agora, decorreu ontem.
E' mesmo! Esperar aqui também não se revelou tão desinteressante assim. Ontem fui jantar com um amigo a Central Square, zona muito cool na área de Cambridge, mas onde também se encontram algumas personagens típicas e caricatas: os bêbados. Acampam nos bancos dispersos ao longo da Mass.Av. e, sem incomodarem ninguém, fazem a festa entre eles. Cada um mais torto e cambaleante que o outro partilha em grandes baforadas etílicas as mais variadas doideiras que lhes passam pela cabeça, enquanto os outros escutam atentamente para depois todos se rirem ao mesmo tempo. Como disse, é uma festa!
Para não variar, fiquei um bocado 'a espera do meu amigo e entretive-me a observá-los. A determinada altura, entre os vários grupos de bêbados, houve um que me despertou especial atenção devido aos movimentos amplos e estapafúrdios que uma das bêbadas fazia com os braços, ao mesmo tempo que expressava esgares de deconforto com a cara rosada, piscava os olhos e quase mandava um sopapo na bêbada sentada ao lado dela que, completamente alienada da situação, não se apercebia do quão valentemente se arriscava a ser "knockouteada". Só esta cena já me estava a dar vontade de rir mas perceber porque gesticulava de forma tão veemente aquela mulher fez com que soltasse uma gargalhada no meio da rua.
Todo aquele aparato se deveu ao facto de um ciclista ter parado naquele passeio, mesmo em frente 'as bêbadas e, enquanto prendia a bicicleta, não se ter lembrado de desligar a pequena luz de presença que piscava na frente. Tal era a carraspana com que a mulher estava que aquela ténue luz a estava a encandear. Balbuciou algo, terminando com "please" e o ciclista prontamente desligou a luz e pediu desculpas. Embora grogue, a mulher consegui ainda entaramelar um "thank you"!" enquanto que os espasmos faciais e os gestos continuavam. Acho que nas condições em que estava não conseguia fazer tudo ao mesmo tempo mas foi curioso verificar que ser educada estava nas prioridades dela.
10.19.2005
A Lição
A primeira lição de clarinete revelou-se inicialmente bastante frustrante.
Passei mais de meia hora a tentar tirar um som do instrumento e não havia maneira de aquela gaita (literalmente) emitir algum som. Eu soprava, eu bufava, eu concentrava-me no movimento do diafragma e... nada! Mais sopros e mais sopros e... nada! Mas depois, de repente, mais por acaso do que outra coisa, lá consegui colocar os lábios na posição correcta e a coisa começou a funcionar. E’ quase que orgânico uma vez que se trata de um instrumento de sopro e acaba por ser uma extensão directa da nossa cavidade bocal. As ressonâncias sentem-se na língua, nos lábios, e no resto da cavidade toráxica, sendo mais fácil percebe-las e controlá-las. Mesmo tendo estudado piano durante muitos anos, com conservatório, recitais, concursos e bolsas ao barulho, nunca antes um instrumento me tinha parecido tão intrínseco. Aprendi 3 notas na aula (uuuu!!!) e em casa já me aventurei a tentar 7 no total (agarrem-na que ela está imparável!!). Por ora, os vizinhos ainda não reclamaram... vamos lá a ver se a coisa continua a correr bem! :)
A pedido de várias famílias, junto uma foto do meu instrumento (salvo seja!), para que não haja confusões... e acreditem que as há. Lembro-me que há uns anos atrás, quando o meu Inglês estava longe de ser o que é agora, tentava explicar a um Alemão o quão espectacular tinha sido o solo de Fagote a que tinha assistido num concerto. A determinado trecho da conversa disse-lhe algo como:
- You should have heard it. It was incredible! The “fagot” sounded out of this world!! – estando eu convencidíssima que a o nome do instrumento em Inglês seria aquele.
Bem, “out of this world” foi a gargalhada que ele mandou ao ouvir-me dizer “fagot” que, para quem não sabe (eu na altura ainda não sabia), soa exactamente como “faggot” que é o correspondente ao tão Português “paneleiro” (censura! censura!). Desde aí, nunca mais esqueci que afinal o nome do Fagote é English Horn (aposto que também me fartaria de rir se um Inglês ao falar Português me dissesse que gosta muito do “corno Inglês”, heheh).
Assim, fica já tudo esclarecido e sabem com toda a certeza qual é exactamente o instrumento que ando a tentar aprender.
10.18.2005
Ai... NY, NY!!
E digam lá se, uma vez que trabalhava com uma vista destas, não tenho mais que razões suficientes para sentir milhões de saudades da Big Apple?
E o pior é que a vista era o menos no meio de tantas coisas espectaculares que esta cidade fantástica tem... ou antes, tinha! :(
10.15.2005
The Knife - Deep Cuts
Ontem 'a noite fui a uma festa que, como qualquer boa festa que se preze nos "States", terminou com a polícia e entrar pela casa dentro e a mandar a malta toda embora, por causa do barulho. Uma parvoíce pegada, uma vez que não se justificava. Estes gajos são tão paranóicos e os vizinhos tão inflexíveis que numa ocasião o bófia chegou para terminar uma festa com 4 pessoas. Uuuuuu, era cá um estrondo que Cambridge abanava! F***ing Bastards!!!
Mas, adiante, não é para reflectir sobre estas incongruências da cultura Americana que me vou debruçar, uma vez que dá pano para mandas e, logo pela manhã, acho algo indigesto. Acabei de acordar, continua a chover, portanto... I have to take it slowly!
A razão pela qual estou a escrever este post é mesmo o que eu vim a descobrir nos minutos antes do nosso amigo bófia ter entrado por lá com ar de "Eu sou muita mau! Alto e pára o baile!".
Embora naquela altura a malta estivesse mais numa de beber e conviver pelos corredores e na cozinha, eu senti-me mais atraída pela sala da música, onde "You Take My breath Away" desta banda me contagiou imediatamente com as suas batidas. Numa onda muito cool com influências de "electroclash", fiquei completamente apaixonada pelo som. Lá estava eu a "cortir" o sonzinho, inicialmente sozinha no "dance floor" depois com o Icelandês (pessoa de extremo bom gosto concerteza, dado que era do iPod dele que saía esta música. Está mais que visto que vai ser a minha vítima musical, de quem espero obter muito input, não fosse eu "dodinha" por música) quando somos interrompidos. Uma trampa (desculpem a expressão)!
- Comé? Está aqui uma pessoa em perfeito momento de descoberta musical e nem sequer dá para chegar ao fim da música? "Foregodeseike" (For God Sake, dito a revirar os olhos e com a mão na cintura)!!!!!
Bem, ao menos consegui ler no iPod de que banda e album se tratava e, chegada a casa (mais cedo que o previsto por causa daqueles caramelos!! Calma, respira, Ooommm.... Inspira, Expira! Estou mesmo lixada, não estou?), iniciei imediatament o download das músicas todas.
Que espectáááculo!!!! Das melhores bandas/batidas do género que ouvi no último ano!
Aconselho vivamente e se houver mais fãns deste tipo de som, "faxavori" de avisar. Prometo partilhar toda e qualquer informação que entretanto obtenha por aqui :)
Your Attention Please!
10.11.2005
Nem tudo pode ser Mau
Era aquela altura do mês e lá fora estava cinzento e frio.
Era sábado de manhã e a mim só me apetecia era ficar na cama, debaixo do quentinho do edredon e dormir, dormir.
Para azar dos azares, foi exactamente neste dia que me calhou ter que alimentar os peixes e lá tive que me levantar. Como um azar nunca vem só, não consegui encontrar o guarda-chuva e o tempo estava a ameaçar chuvada da grossa. Arrisquei e saí de casa só com o impermeável. Como não sou, como é óbvio, a pessoa mais sortuda deste mundo, não abusei da sorte e decidi caminhar em vez de ir de bicicleta.
S.Pedro até foi piedoso comigo e poupou-me na ida mas, no regresso, já se armou em engraçadinho. A chuva caía copiosamente e, embora ainda tenha esperado uma boa meia hora para que amainasse, tive mesmo que me fazer ‘a estrada e apanhar com ela. Para ajudar ‘a festa, o vento vinha de frente, deixando-me completamente ensopada. Por esta hora o impermeável já há muito tempo que tinha perdido as suas capacidades protectoras e eu sentia a água escorrer-me do cabelo para o pescoço. Num esforço vão para evitar o vento e água na cara, caminhava cabisbaixa, olhando para o chão.
Lá ia eu, schlop, schlop e eis se não quando, no meio desta catástrofe toda, vejo este senhor a olhar e a sorrir para mim. Ali, mesmo ‘a minha frente, no meio do passeio, estava uma nota de 10 dólares ‘a minha espera. Pôs-me com um sorriso na cara:
- Ora, ora, o que temos nós aqui? Afinal, até valeu a pena ir a pé, apanhar esta chuvada toda e vir de cara enfiada no chão! Já tenho a noite paga (só porque eu não bebo claro, caso contrário 10 dólares seriam uma ninharia :))
10.07.2005
Em Escuta
Maria Rita no seu novo albúm, "Segundo".
Recordo-me que o primeiro CD desta cantora me foi oferecido pelo Marco e pela Jerusa, naquela que foi a viagem mais azarada da história. Fui visitá-los a Florianópolis e foi precisamente durante os 10 dias que lá estive que o céu decidiu desabar em chuvadas constantes, fazendo com que as maravilhosas praias por que esta ilha é conhecida perdessem o seu encanto. O Campeonato Mundial de Surf foi cancelado, houve um apagão de 3 dias que fez com que ficassemos completamente 'as escuras e sem água e quase ia tendo um ataque cardíaco quando, já no aeroporto a fazer o check-in, volta a falhar a luz (felizmente o aeroporto tem os seus próprios geradores). Estava a ver que teria que lá ficar :P
No meio da desgraça toda, o Marco e a Je foram sempre uns anfitriões excepcionais, recebendo-me com todo o carinho que lhe és tão característico e tentando tornar as coisas melhores.
Assim, ouvir Maria Rita faz-me sempre sorrir e sentir bem.
Lembra-me destes meus queridos amigos e de que até as piores situações podem não ser assim tão más quando se está em boa companhia!
A Casa dos Budas Ditosos
Magia
Não fosse estar situado na aldeola em que está (Cambridge), diria que o Jardim da minha casa pertenca ao País das Maravilhas de Alice. De um dia para o outro, como que por magia e sem que eu desse conta, passou disto:
Para isto:
Com tamanhos poderes fantasiosos e ilusionistas albergados nas traseiras da minha casa, tenho a certeza que daqui a dias acordo com algo que põe os Jardins Suspensos da Babilónia a um canto :)
Para isto:
Com tamanhos poderes fantasiosos e ilusionistas albergados nas traseiras da minha casa, tenho a certeza que daqui a dias acordo com algo que põe os Jardins Suspensos da Babilónia a um canto :)
10.05.2005
Inauguração
E' oficial! Ontem recebi os primeiros postais na minha nova caixa de correio.
Vieram nem mais nem menos do que de Portugal, enviados pela minha querida Tai-Tai que, com as suas palavras amigas e as fotos do mar, me aqueceu o coração e fez com que o regresso a casa fosse recebido como um abraço familiar.
Muuuuuuuito obrigada!!!! :D
10.04.2005
Oscars Again
10.03.2005
Nobel da Medicina
A isto é que eu chamo ter amor 'a camisola :)
STOCKHOLM (Reuters) - Two Australians won the Nobel prize for medicine on Monday for showing that a bacterium rather than stress causes stomach inflammation and ulcers, after one of them drank a witches' brew of bacteria to prove the point.
Experts said the discovery of the Helicobacter pylori bacterium by Barry Marshall and Robin Warren in 1982 was met with skepticism by the medical community, which did not think bacteria could survive in the acid conditions of the stomach.
Marshall resorted to drinking a culture of the bacteria to give himself an ulcer and then to treat himself.
The findings eventually forced drug firms to rethink treatment of a condition that affects millions of people in a market worth billions of dollars.
"Thanks to the pioneering discovery by Marshall and Warren, peptic ulcer disease is no longer a chronic, frequently disabling condition, but a disease that can be cured by a short regimen of antibiotics and acid secretion inhibitors," said the Nobel Assembly of Stockholm's Karolinska Institute.
Não digo quem é...
Este fim-de-semana houve churrasco em casa da Xana para despedida do Leo que, ao fim de 6 meses por terras Bostonianas, regressou ao Rio de Janeiro (Oh, que maçada!).
Como sempre, foi uma tarde/noite/madrugada muito bem passada, repleta de sorrisos, boa-disposição, carne, carvão, cervejas e muita música.
A determinada altura, e não fosse esta uma festa repleta de Brasileiros, "vai de rolá um Forró". A bem ou a mal, toda a gente entrou na dança e houve diversão para a festa toda. Sendo raro encontrar bons parceiros para dançar, aproveitei com agrado o facto de o Leo ser um excelente dançarino. Ao que parece a coisa foi recíproca pois, a meio da noite, já meio "alegre", o Leo apregoava no meio do jardim:
- A melhor Forrozeira sei eu quem é mas, não vou dizer não - e sorria amplamente, gozando o seu "segredo".
- Só posso dizer que o seu nome começa por "I", termina em "Nês", não tem mais nada no meio e, se mesmo assim não souber quem é, posso dizer que está vestida de verde Alface.
Foi, claro, risada geral!
Leo, volta depressa! Já temos todos saudades tuas e não é justo dar o "gostinho da dança" e depois ir embora ;)
Como sempre, foi uma tarde/noite/madrugada muito bem passada, repleta de sorrisos, boa-disposição, carne, carvão, cervejas e muita música.
A determinada altura, e não fosse esta uma festa repleta de Brasileiros, "vai de rolá um Forró". A bem ou a mal, toda a gente entrou na dança e houve diversão para a festa toda. Sendo raro encontrar bons parceiros para dançar, aproveitei com agrado o facto de o Leo ser um excelente dançarino. Ao que parece a coisa foi recíproca pois, a meio da noite, já meio "alegre", o Leo apregoava no meio do jardim:
- A melhor Forrozeira sei eu quem é mas, não vou dizer não - e sorria amplamente, gozando o seu "segredo".
- Só posso dizer que o seu nome começa por "I", termina em "Nês", não tem mais nada no meio e, se mesmo assim não souber quem é, posso dizer que está vestida de verde Alface.
Foi, claro, risada geral!
Leo, volta depressa! Já temos todos saudades tuas e não é justo dar o "gostinho da dança" e depois ir embora ;)
Utilidade de um Blog
Várias vezes me questionam quanto ao porquê de ter um blog.
Para que é que serve?
Se até agora “porque é tipo terapia, porque me relaxa, porque me dá muito gozo escrever, porque consigo informar muita gente sobre o que se passa deste lado sem ter que mandar montes de mails, blá, blá, blá...” poderiam não convencer como resposta, posso dar 2 exemplos concretos que farão do Blog algo de utilidade valiosíssima, sem qualquer sobre de dúvida:
- encontrava-se a minha querida amiga Sarita na Austrália (coitadinha) quando, prestes a regressar a NY, se viu na necessidade de contactar H., na casa de quem iria ficar. Com acesso ‘a internet no aeroporto, pensou que seria fácil fazê-lo. Basta mandar um email. Enganou-se. Naqueles computadores só se podiam fazer consultas mas, nada de emails. O MSN messenger também não bombava e, para azar, não tinha consigo quaisquer números de telefone que pudesse contactar. Lembrou-se então que poderia usar o meu blog como meio de comunicação. Num dos posts pôs um comentário onde me pedia que contactasse H. e lhe dissesse isto e aquilo. Assim o fiz e de imediato coloquei outro comentário, onde ela poderia ler que a informação já tinha sido transmitida. Funcionando como alternativa ao email, o Blog permitiu que a Sarita chegasse a NY e tivesse onde ficar.
- ao ler o meu blog segui o link para o blog de alguém que lá tinha deixado um comentário. Link leva a outro link e em alguns passos fui dar a um site onde encontrei nada mais nada menos do que a foto e contacto de uma grande amiga, de quem perdi o rasto quando deixei o conservatório e entrei para a faculdade, já há quase 10 anos. Embora tivesse vindo a encontrar a Celina uns anos antes, a tocar acordeão no concerto do Rodrigo Leão, nessa altura não a consegui contactar (é o que dá ser famosa :P). Ao ver surgir esta oportunidade não quis deixar de tentar a minha sorte e contactei-a. Graças a isso, reatei uma amizade que a distância esbateu, mas que agora se revela totalmente rejuvenescida.
Não concordam que o Blog é útil?
10.01.2005
Do mal o Menos
"Em todo o caso, casai-vos. Se vos couber em sorte uma boa esposa, sereis felizes; se vos calhar uma má, tornar-vos-eis filósofos, o que é excelente para os homens."
Sócrates (o Filósofo, claro)
PS - Mesmo assim, a mim nunca me apanharão a casar :P
Sócrates (o Filósofo, claro)
PS - Mesmo assim, a mim nunca me apanharão a casar :P
Katrina
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