Vocês lembram-se disto?
Ontem foi risada de meia-noite no laboratório enquanto o André, enfática e pomposamente, apresentava 'a Lu, nossa amiga Brasileira, este vulto das odes 'a colonização Portuguesa.
E cantávamos, e dançávamos, e fazíamos coreografias... só faltou pegar nas pipetas, qual microfone. A Lu, percebendo o porquê de tanto chinfrim a bem ou mal, rebolava de tanto riso com as nossas figuras:
- Fui conquistador! Fui conquistadoooooooorrrrr!!! (e aqui quase que ajoelhávamos no chão, tal não era o dramatismo e sentimento empregue na representação. Ainda bem que só a mulherzita da limpeza entrou naquela altura e não nenhum dos nossos chefes!)
Que piroseira!
E pensar que Portugal em peso julgava que teríamos uma chance de ganhar esse festival da Eurovisão!
Ai balha-me deuje!!!
8.30.2006
8.25.2006
A Je no seu melhor
Já me disseram que, por vezes, sou demasiado directa. Pessoalmente, não acho que isso seja mau. Prefiro dizer o que penso, mesmo que não seja exactamente o que o outro espera ouvir, do que fingir uma resposta na qual não acredito. Claro que, tudo com conta, peso e medida.
Há situações em que o assunto não é tão premente ao ponto de sentir necessidade em tornar o meu ponto de vista claríssimo e, nessas ocasiões, não me importo de ser simpática e não discordar (notem que também não concordo. ouço só e não comento... sou meio teimosita, sabem?).
A situação que vos vou contar foi uma dessas situações. Não me teria custado nada estar caladinha e a miúda teria ficado feliz e contente e eu também não me chateava muito... só que, já dá para ver que não foi assim.
Estávamos no jardim, no meio dos convivas que se tinham reunido para aquele churrasco. Eu, sentada, reparei que K. se aproximava com umas bolachas de chocolate. Não umas quaisquer. Bolachas de chocolate Milano, que eu adoro!
Já anteriormente tinha reparado que havia umas em cima da mesa mas, como eram “light”, abstive-me de as comer. Não gosto nada destas mariquices lights, que não são carne nem são peixe.
Adiante!
Como ‘aquela distância não consegui perceber se K. trazia as mesmas bolachas ou não, perguntei-lhe:
- São “light”?
De imediato, a rapariga sentada ao meu lado, exibindo um sorriso enorme e excitadíssima, respondeu-me:
- Sim, são sim!!
- Ah, então não quero!
Bolachas de chocolate não são para ser “light” e não!
Já adivinhado o que por ali vinha, K. começa a gesticular-me, qual filme mudo, por trás da rapariga.
Eu, sem perceber nada, continuei:
- acho uma parvoíce fazerem-se estes doces “light”! - e K. continuava a gesticular, agora mais vigorosamente. Se uma pessoa não quer engordar não come doces e pronto! Agora, comer esta coisa... nem nos satisfaz na barriga, porque não sabe a nada de jeito, nem nos satisfaz na consciência porque, mesmo sendo "light", sabemos que não o deveríamos estar a comer.
A rapariga, agora com um sorriso amarelado, soltou um “pois” desanimado e afastou-se.
De imediato K. vem ter comigo:
- Inês, que bela cena! – e ria-se já – aquela rapariga foi quem trouxe as bolachas!
"Já estavas caladinha estavas, oh Inês!", pensei para comigo.
8.24.2006
Lamechices
E como deixar a Je a chorar emocionada logo pela manhã, mas ao mesmo tempo tão feliz por se terem lembrado de mim de maneira tão doce?
Simples! Bastou as minhas primas Queridas enviarem-me este vídeo do mais novo membro do clã, a minha Primita Catita!
Esta coisa de estar no estrangeiro é muito gira para certas coisas mas, para outras, nem por isso. A vida do outro lado desenrola-se, coisas importantes acontecem e eu sem as poder presencear ou viver ao vivo.
Ainda não conheci esta bebé maravilhosa (não é LIIIIIIIIINDA de morrer?!), nem sequer vi a barrigota linda de grávida que a mamã MJ passeou orgulhosa durante 9 meses, mas as agora Titis (Primas Queridas!), fazem o favor de diminuir a distância e vão-me mimando e actualizando com fotos e comentários. Conhecendo-me tão vem, a Ivone até me mandou um email acerca do cheirinho da Primita Catita. Mas nada me preparou para este vídeo, assim, logo de manhã, como quem diz "Bom Dia!".
E que coisa linda!
Armei-me em carapau de corrida e, em Dezembro passado, quando estive em PT pela última vez, anunciei que este ano, em vez de ir 'a santa Terrinha cada vez que tivesse férias, numa das vezes iria a um outro local qualquer e só no próxima Natal voltaria a Portugal. "Já conheço Portugal e há um mundo inteiro por descobrir! Assim, tem que se dividir o mal pelas aldeias", anunciava eu do alto da minha sabedoria e experiência.
De facto, no início nem foi assim tão mau. Férias no Brasil, dez diazitos na Califórnia... não me posso queixar.
Mas agora, quando os meus pais e amigos do coração me telefonam de Sagres, onde passei excelentes momentos como este o ano passado, quando vejo filmes como a "Casa de Areia" sobre gerações e os laços que unem as pessoas, quando passeio pelo albúm de fotografias tiradas em PT pelos meus amigos Edu e Dani ou quando recebo filmes como o desta manhã bate-me cá uma Saudade... e vejo que não sou assim tão carapau de corrida e que estou mortinha por me meter no avião e pisar naquele belo jardim 'a beira mar plantado, que tanto tanto tem para me oferecer e onde tenho sempre tanto para conhecer.
Afinal, como disse, a vida do outro lado desenrola-se, coisas importantes acontecem...
Simples! Bastou as minhas primas Queridas enviarem-me este vídeo do mais novo membro do clã, a minha Primita Catita!
Esta coisa de estar no estrangeiro é muito gira para certas coisas mas, para outras, nem por isso. A vida do outro lado desenrola-se, coisas importantes acontecem e eu sem as poder presencear ou viver ao vivo.
Ainda não conheci esta bebé maravilhosa (não é LIIIIIIIIINDA de morrer?!), nem sequer vi a barrigota linda de grávida que a mamã MJ passeou orgulhosa durante 9 meses, mas as agora Titis (Primas Queridas!), fazem o favor de diminuir a distância e vão-me mimando e actualizando com fotos e comentários. Conhecendo-me tão vem, a Ivone até me mandou um email acerca do cheirinho da Primita Catita. Mas nada me preparou para este vídeo, assim, logo de manhã, como quem diz "Bom Dia!".
E que coisa linda!
Armei-me em carapau de corrida e, em Dezembro passado, quando estive em PT pela última vez, anunciei que este ano, em vez de ir 'a santa Terrinha cada vez que tivesse férias, numa das vezes iria a um outro local qualquer e só no próxima Natal voltaria a Portugal. "Já conheço Portugal e há um mundo inteiro por descobrir! Assim, tem que se dividir o mal pelas aldeias", anunciava eu do alto da minha sabedoria e experiência.
De facto, no início nem foi assim tão mau. Férias no Brasil, dez diazitos na Califórnia... não me posso queixar.
Mas agora, quando os meus pais e amigos do coração me telefonam de Sagres, onde passei excelentes momentos como este o ano passado, quando vejo filmes como a "Casa de Areia" sobre gerações e os laços que unem as pessoas, quando passeio pelo albúm de fotografias tiradas em PT pelos meus amigos Edu e Dani ou quando recebo filmes como o desta manhã bate-me cá uma Saudade... e vejo que não sou assim tão carapau de corrida e que estou mortinha por me meter no avião e pisar naquele belo jardim 'a beira mar plantado, que tanto tanto tem para me oferecer e onde tenho sempre tanto para conhecer.
Afinal, como disse, a vida do outro lado desenrola-se, coisas importantes acontecem...
8.23.2006
8.21.2006
Coisas....
Como devem ter reparado (ou não, porque poucos devem ser aqueles que ligam puto a este blog :P) estive ausente por quase 3 semanas. Foram tempos ambíguos!
Por um lado foi excelente, porque fui para a Califórnia, nomeadamente para uma conferência (que adorei) em Santa Cruz, viagem ‘a qual se juntaram duas mini-estadias em São Francisco com a minha mui querida Mana Si e os amigos dela (alguns que já conhecia e que outros vim a conhecer), uma ida para Long Beach onde eu e mais 5 mafarricos (amigos) ficámos num apartamento de sonho, com uma casa de banho maior que o meu quarto, piscina, jacuzzi, e a praia logo ali, muitos passeios por Santa Mónica, passagem por Malibu, Venice Beach, Sunset Boulevard, as montanhas de Hollywood ao fundo, LA logo ali enquanto acelerávamos com os cabelos ao vento no descapotável de K. e T., e a cereja no topo do bolo e razão desta ida para aquelas bandas, o casamento de dois amigos queridos que, segundo a tradição Judia, me transportaram para cenas de filmes do Emir Kusturica, tipo Gato Preto Gato Branco, e me permitiram participar do casório mais animado e divertido da história. Saltar, pinchar e rodopiar ao som de melodias chapadinhas 'as composições de Goran Bregociv foi efusivamente hilariante e contagiante! Mazel Tov (ou Molotof, como alguns de nós já gritavam!).
Regressar custou! Custou deixar o sol, a praia, trabalhar para o bronze como principal actividade do dia e, especialmente, cair directinha em Boston, com um jet-lag pesado e uma constipação valente, logo numa 2a feira (é no que dá laurear tanto a pevide). A juntar ‘a festa, tive que dar lab-meeting na 6a feira e tive reunião com o chefe no sábado. Nada mais nada menos do que 4 dias para recuperar de tudo, cair na real, fazer alguma coisa de jeito no lab e tratar de me sair bem ‘a frente da malta toda com quem trabalho e do chefe. A bem ou a mal (mais bem que mal, felizmente) lá me safei e, no fim do dia de Sábado, já pude respirar um pouco. O fim de semana passou num ápice e hoje já era 2a feira de novo.
“Vamos lá a ver se não é uma daquelas 2a feiras!”, pensei ao acordar. E não foi mesmo. O dia foi Maravilhoso!
Esteve enevoado, uma brisa algo fresca e, em algumas árvores, as folhas amareladas já anunciam o Outono para breve. E que há de tão maravilhoso acerca disso? Nada! Mas o que aconteceu, ultrapassou isso tudo e fez deste dia um dos mais felizes dos últimos quase 2 meses.
Quando já perdia as esperanças de ver a minha Primavera regressar antes do fim de Outubro, eis que tudo se alterou, houve reviravoltas, ventos de direcções desconhecidas, mudaram-se marés, rios correram ao contrário, planetas alteraram as sua rota e, e, e….. o David vai regressar 1 mês e 5 dias mais cedo (notem a precisão)!!!!
Zzzzzwwwweeeeeeeeee!!!! Rejubilei! Rejubilámos!
A ideia de voltar a ser Primavera em menos de um mês afastou as nuvens e fez o Sol brilhar de novo.
E estou assim! Parvinha!
Folhas de Outono, preparem-se!!
Por um lado foi excelente, porque fui para a Califórnia, nomeadamente para uma conferência (que adorei) em Santa Cruz, viagem ‘a qual se juntaram duas mini-estadias em São Francisco com a minha mui querida Mana Si e os amigos dela (alguns que já conhecia e que outros vim a conhecer), uma ida para Long Beach onde eu e mais 5 mafarricos (amigos) ficámos num apartamento de sonho, com uma casa de banho maior que o meu quarto, piscina, jacuzzi, e a praia logo ali, muitos passeios por Santa Mónica, passagem por Malibu, Venice Beach, Sunset Boulevard, as montanhas de Hollywood ao fundo, LA logo ali enquanto acelerávamos com os cabelos ao vento no descapotável de K. e T., e a cereja no topo do bolo e razão desta ida para aquelas bandas, o casamento de dois amigos queridos que, segundo a tradição Judia, me transportaram para cenas de filmes do Emir Kusturica, tipo Gato Preto Gato Branco, e me permitiram participar do casório mais animado e divertido da história. Saltar, pinchar e rodopiar ao som de melodias chapadinhas 'as composições de Goran Bregociv foi efusivamente hilariante e contagiante! Mazel Tov (ou Molotof, como alguns de nós já gritavam!).
Regressar custou! Custou deixar o sol, a praia, trabalhar para o bronze como principal actividade do dia e, especialmente, cair directinha em Boston, com um jet-lag pesado e uma constipação valente, logo numa 2a feira (é no que dá laurear tanto a pevide). A juntar ‘a festa, tive que dar lab-meeting na 6a feira e tive reunião com o chefe no sábado. Nada mais nada menos do que 4 dias para recuperar de tudo, cair na real, fazer alguma coisa de jeito no lab e tratar de me sair bem ‘a frente da malta toda com quem trabalho e do chefe. A bem ou a mal (mais bem que mal, felizmente) lá me safei e, no fim do dia de Sábado, já pude respirar um pouco. O fim de semana passou num ápice e hoje já era 2a feira de novo.
“Vamos lá a ver se não é uma daquelas 2a feiras!”, pensei ao acordar. E não foi mesmo. O dia foi Maravilhoso!
Esteve enevoado, uma brisa algo fresca e, em algumas árvores, as folhas amareladas já anunciam o Outono para breve. E que há de tão maravilhoso acerca disso? Nada! Mas o que aconteceu, ultrapassou isso tudo e fez deste dia um dos mais felizes dos últimos quase 2 meses.
Quando já perdia as esperanças de ver a minha Primavera regressar antes do fim de Outubro, eis que tudo se alterou, houve reviravoltas, ventos de direcções desconhecidas, mudaram-se marés, rios correram ao contrário, planetas alteraram as sua rota e, e, e….. o David vai regressar 1 mês e 5 dias mais cedo (notem a precisão)!!!!
Zzzzzwwwweeeeeeeeee!!!! Rejubilei! Rejubilámos!
A ideia de voltar a ser Primavera em menos de um mês afastou as nuvens e fez o Sol brilhar de novo.
E estou assim! Parvinha!
Folhas de Outono, preparem-se!!
Geoloc de Novo
8.19.2006
Música: Muitos Pedaços
Enquanto escutava a banda sonora desse filme lindíssimo e sensual que é "In the Mood for Love", apercebi-me que uma das faixas era a ideal para ilustra o que disse há uns tempos atrás acerca de decompôr qualquer música enquanto a escuto.
Este é um excelente exemplo de como a banda sonora num filme, quando magnífica, se torna tão significante... pois por entre o diálogo dos intrumentos de corda, adivinham-se o desejo, a sexualidade e contenção das personagens.
Vejam o que eu ouço:
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O pizzicato lânguido do violoncelo rompe o silêncio, delicadamente. Cria um espaço, o ideal para a entrada das outras duas vozes. Só aquelas duas, Ele e Ela. Enquanto a primeira voz marca o baixo, mantém o espaço, a cadência, o sincopado dos passos, as luzes ténues, as outras duas vozes, contralto e soprano, Ele e Ela, entrelaçam-se, mantendo-se ao mesmo tempo elas próprias. E' possível seguir cada uma das linhas melódicas, Ele e Ela, naquele espaço, acompanhadas pelo baixo. Dançam, ameaçando fundir-se a qualquer momento, adivinha-se o subir de escadas sensual Dela, o olhar fixo Dele ... mas sempre Ele e Ela, nunca Eles. Do início ao fim, as 3 vozes estão lá.
Sempre que escuto esta faixa, entretenho-me a entoar cada uma das vozes... e vejo o filme passar-me 'a frente, do ponto de vista de cada uma das personagens.
Vêem o que eu ouço?
8.18.2006
Geoloc
Mas será que alguém me pode explicar que raio aconteceu 'a traquitana do Geoloc?
Uma pessoa não se pode ausentar por uns dias e pimba... é isto? Desaparece!!
Tem algum jeito?
Eu, que andei a coleccionar pontinhos vermelhos no mapa-mundi, que até pedi 'a Sarita para ver o meu Blog na Austrália e ao Edgar para abrir a página do Casaco no Japão e agora... puff, foi-se tudo ao ar!!
Assim não brinco!
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