8.15.2009

West Coast - Los Angeles (parte II)

Após termos estado em Redondo Beach, seguimos para o Griffith Observatory, de onde tivemos uma vista previlegiada sobre a cidade e das famosas letras de Hollywood.

No largo principal existe um monumento a homenagear grande cientistas como Newton, Galileo, etc... e, no chão, podemos encontrar um modelo, 'a escala, do sistema solar. Passando os portões (com indicações algo contraditórias, diga-se - ver fotos) deparamo-nos com um pêndulo de Foucault, 'a volta do qual os visitantes podem ouvir uma explicação detalhada sobre como este aparato demonstra a rotação da terra. Para quem não estivesse convencido, estavam lá uns pinoquecos que, gradualmente, iam sendo deitados abaixo pelo pêndulo, 'a medida que este se ia deslocando.

Dentro do edifício, existem várias exposições, todas bastante interessantes. De igual forma, o programa apresentado pelo planetário foi, até 'a data, o melhor que já vi e recomendo vivamente. Visualmente está extraordinário, provocando-nos até a sensação de vertigem ao longo da projecção. De igual forma, o que nos é explicado é feito de forma correcta, completa mas, ao mesmo tempo, bastante acessível para um leigo na matéria (como é o meu caso). Muito, muito bom! Se estiverem no obsrvatório, não percam a oportunidade!

Cá fora, existem vários áreas por onde se pode passear, ver a cidade de LA e até dar uma espreitadela a um dos telescópios.

O conjunto de edifícios que constituem o observatório são bastante bonitos e, não estivessemos nós em LA, servem também de cenário para modelos/actores exercerem as suas profissões. Não vimos nenhum filme a ser feito por lá mas, ao assistirmos ao programa do planetário, tivemos o prazer de ouvirmos todo o programa não por uma gravação mas sim pela voz de um actor (uma excelente voz, diga-se) que, tal como quando vemos as apresentações nos filmes no cinema, trouxe bastante emoção e intensidade ao que dizia. Aliás, a frase "we are going home" nunca mais será a mesma para mim, depois de a ter ouvido dita por aquela voz e com tamanho sentimento, referindo-se obviamente ao facto de todos sermos feitos de estrelas... mas já estão a ver que a frase dá para muitas variações, hehehe.

Saídos do obervatório (digo saídos porque, por esta altura, eramos 3 miúdas - Edina, Diana e eu - e o Cameron, couch-surfer da Inglaterra, que se juntou a nós) levámos a cabo o empreendimento do dia: chegar até 'as letras de Hoolywood.
Foi divertido, pois não fazíamos ideia de como lá chegar mas, ao vermos montes de sinais a dizer "This road is not a way to the Hollywood Sign" (esta estrada/rua não dá acesso 'as letras) optámos pela regra de ouro que foi: ir sempre por essas ruas!

Pelo caminho encontrámos quem nos desse instruções, referindo até que iriamos passar pela casa desta ou daquela pessoa famosa. Não vimos nenhuma celebridade, mas percebemos claramente que o pessoal nestas redondezas está completamente traumatizado com os papparazzi. Vejam só a cena: a determinada altura, quando íamos por entre as colinas de Hollywood, decidimos trocar de motorista. Assim, o Cameron parou junto 'a berma e saiu do carro, para passar para trás e dar o lugar 'a Edina. Isto foi coisa que demorou menos de 30 segundos mas, foi tempo suficiente para que um velhote viesse imediatamente cá para fora, barafustar connosco:
- Saiam já do meu driveway!!!
- Calma, estamos só a trocar de motorista!!
- Vocês são papparazzis, não são? - dizia o velhote, com um ar algo tresloucado. A mulher dele até pediu desculpas por ele, mas já deu para ver que não deve ser nada agradável viver assim todos os dias, com pessoas sempre 'a procura daquela foto que lhe trará muito dinheiro.

Bem, continuando, conseguímos chegar bem perto das letras. Não fomos mesmo até lá, mas já estávamos perto o suficiente para podermos tirar fotos e dizer que sim, estivemos lá :)

Aproveitámos também para ver um belo pôr do sol!



















































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