Nos próximos posts vou pôr pequenos relatos do que foram os dias na viagem que fiz recentemente 'a West Costas. Uma vez que se passou tanta coisa, perdia os meus leitores todos se aqui pusesse um testamento que contivesse tudo :)
Assim, vamos começar!
A primeira paragem na viagem 'a West Coast foi LA, cidade que já conhecia um pouco mas que não me importei de rever. Deste vez fui viajar com a Diana, amiga dos tempos da faculdade, e com quem tive a felicidade de experimentar algo que revolucionou a minha vida: o couchsurfing.
Nunca tinha ouvido falar de tal coisa até a Diana ter usufruido desta "mafia" na China e, desde então, não imaginar outra maneira de viajar que não seja como couch-surfer. Eu passo a explicar.
Existe na net uma comunidade, a comunidade do couchsurfing, que consiste num conjunto de pessoas que, alegremente, põem um qualquer sofá (leia-se, um local para dormir) na sua casa 'a disposição de um qualquer visitante (leia-se, qualquer pessoa inscrita na comunidade). Ah, e claro está, de graça! Quando inscrita na página, uma pessoa preenche o seu perfil e recebe comentários e "classificação" dos couch-surfers com quem já interagiu. Da mesma forma, aqueles que disponibilizam o sofá, conhecidos por hosts, também são "avaliados" por quem lá fica. O esquema funciona maravilhosamente e, porque a Diana está inscrita, ficámos as 2 sempre em casa de alguém, sem pagar nada, em LA, em Las Vegas e no Grand Canyon.
Para além da óbvia vantagem que é não ter que pagar hospedagem, há também o grande previlégio que é conhecer pessoas que moram nos sítios que visitamos, que conhecem muito melhor os pequenos quês dos locais do que os guias e que, de uma maneira geral, estão sempre super disponíveis para te ajudar e também eles curiosos por saber mais sobre ti, o teu país e a tua cultura. Com muito pouco esforço ganha-se também das melhores coisas, que são amigos.
Adorei a experiência e recomendo vivamente!
Ora, a nossa primeira host foi a Edina, uma moça fantástica, super simpática e prestável. Para quem conhece LA, sabe que aquilo é só asfalto e que tem que se ir de carro para quase todo o lado. A mínima deslocação demora longos minutos, se não horas. Pois, mesmo assim, a Edina foi-nos buscar ao aeroporto, não uma mas duas vezes, em noites consecutivas, porque o meu vôo foi cancelado e transferido para o dia seguinte. Note-se que o que estou a dizer é que ela teve que gastar, no mínimo, 2 horas em cada viagem. Não é espantoso encontrar-se pessoas assim???
A casa dela era fenomenal e ficámos muito bem instaladas, cada uma no seu sofá, sofás estes tão largos que quase pareciam camas. A Edina fez o favor de passear connosco todos os dias que estivemos com ela e de nos levar aqui e ali. Muito e muito obrigada, Edina!
O primeiro passeio foi até Redondo Beach. O tempo estava óptimo onde a Edina mora mas, após uma hora no carro, virou completamente e, quando lá chegámos, fechou e ficou frescote. Estava bom o suficiente para fazermos um belo pic-nic na praia, que nos soube pela vida.
Depois passeámos pelo pontão, onde se encontram vários pescadores e transeuntes.
Achei piada a um casal que, romanticamente, se passeava nas suas cadeiras motorizadas... tempos modernos!
Havia por lá também um pelicano que, aqui e ali, tentava a sua sorte e via se conseguia algum peixe dos pescadores. Habituado aos humanos, ficava ali ao pé de nós, impávido e sereno.
Também havia algumas sinaléticas interessantes sobre o que se pode pescar e consumir ou não. Mas, depois de ver uma fábrica logo ali, do outro lado da praia, eu não me arriscava era a comer nada!
Seguem aqui as fotos deste dia:
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