7.07.2011

Nariz



A semana passada voluntariei-me para um estudo sobre o cheiro, que se está a realizar aqui na universidade. Dado que o olfacto é um dos meu sentidos mais apurados, quem sabe, ainda descobrem que eu sou uma ave rara, que tenho um nariz fantástico e contratam-me para ser a cheiradora-mor de uma qualquer marca famosa de perfumes, viro rica e dondoca e depois dedico-me exclusivamente a viajar e a correr o mundo :)

Bem, voltando 'a terra, a coisa começou logo bem, quando me tiraram sangue, mediram os sinais vitais e me oscultaram. Mediante o bater do meu coração, a enfermeira perguntou se eu era atleta, pois só quem o é é que tem um ritmo lento e saudável daqueles. Fixe. A tensão estava excelente (palavras da enfermeira) e o peso dentro do ideal. Porreiro, só por isso, já valeu a pena vir, pensei.

Depois, o estudo. Três horas de nariz enfiado em tubinhos, a comparar cheiros, alguns que nem se sentiam outros que, de tão nauseabundos, me provocaram um estado de pré-vómito. Como aquilo é ao calhas, nunca se sabe o que dali vem. E, como 'as vezes não conseguia cheirar nada, mesmo inspirando fortemente, outras vezes ia toda lançada, julgando que também não ia sentir nada, e quase sufocava de tamanha snifadela num cheiro inesperadamente forte.

Foi interessante. Para a semana repito a dose, penso que com novos testes. Se se revelar que tenho capacidades interessantes e que o meu DNA é portador de algo do interesse dos cientistas, aí embarco no estudo a sério, com direito a citação num possível artigo e tudo.

Ainda se espera grandes coisas deste nariz :)

1 comment:

Anonymous said...

Só mesmo tu!...Vais a todas.
É caso para dizer - Metes mesmo o nariz em tudo...ah...ah...ah...
Beijinhos Madale