5.31.2005
Escuta
“Vengo de un prado vacío,
un país con el nombre de un río,
un edén olvidado,
un campo al costado del mar.
Pocos caminos abiertos,
todos los ojos en el aeropuerto.
Unos años dorados.
Un pueblo habituado a añorar.
Como me cuesta quererte.
Me cuesta perderte.
Me cuesta olvidar.
El olor de la tierra mojada,
la brisa del mar,
brisa del mar, llévame hasta mi casa.
Brisa del Mar...
Un sueño y un pasaporte,
como las aves buscamos el norte,
cuando el invierno se acerca y el frío comienza a apretar.
Y este es un invierno largo,
van varios lustros de tragos amargos,
y nos hicimos mayores esperando las flores
del Jacaranda.
Como me cuesta marcharme.
Me cuesta quedarme.
Me cuesta olvidar.
El olor de la tierra mojada,
la brisa del mar,
brisa del mar, llévame hasta mi casa.
Brisa del mar...”
(Jorge Drexler, Sea - "Un pais con el nombre de un rio")
Escuto esta música e nunca consigo deixar de pensar no meu país.
Transmite o que sinto, a ambiguidade: o querer ficar, o querer partir, o não querer esquecer quando se está longe.
Porque parti.
Também no meu país o cheiro a terra molhada é particular.
E a brisa do mar... ah sim, a brisa do mar faz-me falta, faz-me viajar, leva-me a casa.
Para o azul, para água, para o horizonte.
A música, é linda!
Embala, como quando se fica deitado na rebentação de um mar calmo, num fim de dia, numa praia deserta. Só, sentindo a espuma percorrer o corpo, ficando com pequenos grãos de areia e sal na pele.
Balouça, como se adormecesse. Vai... vem... espraia...
A voz... redonda e aveludada, como as ondas!
No dia em que alguém me sussurar “Jacaranda” desta maneira, apaixonar-me-ei irremediavelmente.
5.30.2005
Essência
Estava de visita.
Já não a via há muito tempo e aguardara ansiosamente por aqueles 2 dias.
Foi um fim de semana excelente! Abraçaram-se e riram como só as verdadeiras Amigas fazem. ‘A noite, dividindo a mesma cama, conversaram de tudo como se a noite não tivesse fim. Partilharam daquela cumplicidade e amizade... que só as verdadeiras Amigas têm.
O fim de semana passou-se e a inevitável despedida chegou, com as lágrimas do costume e a incerteza do próximo encontro.
Passados uns dias, falaram-se. A amiga, com a sensibilidade que lhe é tão típica, dizia-lhe:
- Sabes, ainda estás cá! E’ tão giro! A cama ainda cheira a ti!
Inocência
Desde cedo se revelara uma criança diferente.
Na família isso foi notado de imediato.
O avô todos os dias se deliciava a observá-la, num misto de curiosidade e espanto, quando, ainda bebé de meses, esta se abastraía de tudo e de todos para se fixar nos poucos segundos que duravam a apresentação de um programa na televisão.
Nada mais existia!
Ficava fascinada pela música e imagens e ainda hoje se recorda do macaco a descascar uma banana, de onde saía uma mulher vestida de vermelho e branco, com calções, cabelos compridos e um chapéu branco, tudo acompanhado de uma música Barsileira. Passada a apresentação, voltava ‘a Terra.
Sempre foi muito observadora. Volta e meia surpreende com memórias que não se julgavam possíveis, de cheiros, imagens, um vestido antigo ou até mesmo a barriga da mãe grávida da sua irmã mais nova.
A personalidade forte e algo difícil também não passava despercebida. Já no infantário acabaria por ser escolhida como “objecto de estudo” para uma tese de psico-sociologia infantil e a professora da escola primária ainda hoje, passados mais de 20 anos, se refere a ela como “A minha aluna!”.
A lógica e raciocínio também lhe eram particulares, acabando por surpreender os pais com as questões mais inesperadas.
Naquele dia, no infantário, a educadora de infância mencionara, pela primeira vez, as noções básicas de sexualidade, adaptadas, obviamente, ‘a tenra idade da audiência. As crianças estavam todas sentadas numa roda, com pernas “’a chinês” e escutavam a Fernanda que, com gestos e expressões suaves, representava com as mãos:
- O Pai põe uma semente na Mãe que depois vai crescer. Cresce dentro da barriga da Mãe e, quando já está grande, dá origem a um bebé, que depois o Sr. Doutor tira cá para fora.
Tinha ficado fascinada a imaginar um bebé pendurado numa árvore, enrolado na barriga da Mãe.
Pensara nisso durante o dia todo.
‘A noite, durante o jantar, interrompeu os pais:
- A Fernanda hoje explicou como é que os bebés aparecem na barriga da Mãe mas, fiquei com uma dúvida!
Os pais entreolharam-se, ‘a espera do que viria dali:
- Ah sim! Que giro! Então o que não percebeste? – respondeu o pai prontamente.
- Quando o Sr.Doutor me tirou de dentro da barriga da mãe, ao espreitar lá para dentro não viu a Mãna?
Se esta questão era já por si bastante original, mais inesperado foi o que se sucedeu. A sua irmã mais nova, que até então se tinha (parecia) mantido alheia ‘a conversa, poisou os talheres no prato e, com o ar mais sapiente deste mundo, responde do alto dos seus 3 anos:
- Não, porque eu estava no Barreiro... e tu nasceste no Porto!
Palavras para quê?
Quem sai aos seus....
Movida pela Música
Em 2003 decidi pegar na minha mochila e ir para o Brasil, onde acabei por ficar quase 2 meses. Embora tivesse alguns pontos definidos ao longo da viagem, deixei-me literalmente ir pela corrente e ver onde pararia. Invariavelmente, e não fosse o Brasil um país que transpira musicalidade, deixei-me guiar pela música. Recordo com saudade as noites de forró em Natal ou Porto Seguro, os Luaus, as danças na praia, os batuques do Olodum em Salvador da Bahia e o molejo dos corpos morenos. Mulatos, sorrisos amplos e francos.
Frequentemente, vem-me ‘a memória um serão passado no arquipélago de Tenharé, em Morro de S.Paulo. Uma das melhores noites de sempre.
A noite estava quente. O céu, escuro, limpo e repleto de estrelas que iluminavam o mar calmo. Um brisa morna e leve irrompia de vez em quando por entre a humidade pesada e o cheiro verde, tropical. Na praça do lugarejo as pessoas passeavam-se: a luz da lua reflectia nas peles morenas, transpiradas. Roupas leves e coloridas, águas de côco e chinelos nos pés que se enterravam no areal. Formavam-se pequenos grupos onde houvesse umas cadeiras ou uns bancos. Qualquer lugar servia num local assim, tão simples, ainda protegido da febre do turismo.
Como tinha chegado nesse dia, os meus conhecimentos limitavam-se ainda aos donos da Pousada (2 Franceses hilariantes) e a uma moça que conheci no barco que nos levou até ‘a ilha. Por uma razão ou outra, não me poderiam fazer companhia nessa noite, pelo que fui passear sozinha.
Uma coisa que aprendi no Brasil, é que nunca se está só. A simpatia e calor daquela gente, em todos os locais que visitei, fez-me sempre sentir acompanhada e benvinda a qualquer sítio. E aqui não foi excepção.
Num cantinho da praça, junto a um pequeno carrinho de venda de pipocas, o dono, conformado com o calor e o pouco sucesso que as pipocas estavam a ter, não se fez rogado e, basicamente, esqueceu o propóstio por que ali estava. Em vez de promover o negócio, sentou-se prazenteiramente num banco e começou a tocar viola. Cantava e sorria com prazer. Era bonacheirão e bem disposto, com um chapéu de palha que lhe descaía levemente para o lado direito da cabeça. ‘A sua volta, num pequeno banco ao lado, outras pessoas se juntaram e sentaram. Uma criança brincava com um saco de pipocas pendurado enquanto a mãe escutava a música. Dirigi-me para lá e sentei-me na ponta do banco. Tocavam na altura “Desafinado” de Jobim. Para além do dono das pipocas, uma outra moça, sorridente e rechonchuda, entoava a tão conhecida melodia. Não resisti e quis também participar. Arrisquei então fazer a 2ª voz. Comecei baixo, mas logo a inibição passou dado o sorriso e piscar de olho com que o guitarrista me saudou. Dali seguiram-se muitas outras melodias. Cantámos, cantámos, rimos… a noite passou-se, as pipocas ficaram esquecidas e todos saímos dali com um sorriso.
Nada mais poderia ter sido tão ideal. A noite foi perfeita e, no dia seguinte o dono das pipocas saudou-me com aquele sotaque delicioso:
- Oh Portuguesa! - sorria.
Mais ‘a frente, já várias pessoas me conheciam e eu a elas:
- Oh, Portuguesa!
Foi assim que fiquei baptizada e passei, por uns dias, a fazer parte daquele cenário. Tudo, por causa da música!
Frequentemente, vem-me ‘a memória um serão passado no arquipélago de Tenharé, em Morro de S.Paulo. Uma das melhores noites de sempre.
A noite estava quente. O céu, escuro, limpo e repleto de estrelas que iluminavam o mar calmo. Um brisa morna e leve irrompia de vez em quando por entre a humidade pesada e o cheiro verde, tropical. Na praça do lugarejo as pessoas passeavam-se: a luz da lua reflectia nas peles morenas, transpiradas. Roupas leves e coloridas, águas de côco e chinelos nos pés que se enterravam no areal. Formavam-se pequenos grupos onde houvesse umas cadeiras ou uns bancos. Qualquer lugar servia num local assim, tão simples, ainda protegido da febre do turismo.
Como tinha chegado nesse dia, os meus conhecimentos limitavam-se ainda aos donos da Pousada (2 Franceses hilariantes) e a uma moça que conheci no barco que nos levou até ‘a ilha. Por uma razão ou outra, não me poderiam fazer companhia nessa noite, pelo que fui passear sozinha.
Uma coisa que aprendi no Brasil, é que nunca se está só. A simpatia e calor daquela gente, em todos os locais que visitei, fez-me sempre sentir acompanhada e benvinda a qualquer sítio. E aqui não foi excepção.
Num cantinho da praça, junto a um pequeno carrinho de venda de pipocas, o dono, conformado com o calor e o pouco sucesso que as pipocas estavam a ter, não se fez rogado e, basicamente, esqueceu o propóstio por que ali estava. Em vez de promover o negócio, sentou-se prazenteiramente num banco e começou a tocar viola. Cantava e sorria com prazer. Era bonacheirão e bem disposto, com um chapéu de palha que lhe descaía levemente para o lado direito da cabeça. ‘A sua volta, num pequeno banco ao lado, outras pessoas se juntaram e sentaram. Uma criança brincava com um saco de pipocas pendurado enquanto a mãe escutava a música. Dirigi-me para lá e sentei-me na ponta do banco. Tocavam na altura “Desafinado” de Jobim. Para além do dono das pipocas, uma outra moça, sorridente e rechonchuda, entoava a tão conhecida melodia. Não resisti e quis também participar. Arrisquei então fazer a 2ª voz. Comecei baixo, mas logo a inibição passou dado o sorriso e piscar de olho com que o guitarrista me saudou. Dali seguiram-se muitas outras melodias. Cantámos, cantámos, rimos… a noite passou-se, as pipocas ficaram esquecidas e todos saímos dali com um sorriso.
Nada mais poderia ter sido tão ideal. A noite foi perfeita e, no dia seguinte o dono das pipocas saudou-me com aquele sotaque delicioso:
- Oh Portuguesa! - sorria.
Mais ‘a frente, já várias pessoas me conheciam e eu a elas:
- Oh, Portuguesa!
Foi assim que fiquei baptizada e passei, por uns dias, a fazer parte daquele cenário. Tudo, por causa da música!
5.29.2005
Essência
A viagem tinha sido longa. A manhã parecia distante e pertencer a outro dia. Atravessara o oceano e aproximava-se agora da paragem do autocarro, prestes a entrar na última viagem do dia.
Colocou-se na fila.
‘A sua frente, 2 pessoas. No início da fila, um cego.
Esperava em pé, segurando firmemente a bengala branca e fitando o vazio, quando algo o fez virar a cabeça na direcção dela e interromper o estado de concentração:
- Hmmm... – prescrutava a escuridão, olhando para ela com os olhos que não viam... mas viam. Sorriu – I guess a flower must have arrived! Smells like spring!
5.28.2005
Tempos Modernos
Vou Amar e ser Amada Assim!
Essência
Saía dos correios e um rapaz segurou a porta para a deixar passar.
Passou.
- Danke! – sorriu-lhe.
Ficou a olhar para ela e, por momentos, hesitou.
Com algum embaraço, disse-lhe então, quando esta já se afastava:
- Entschuldigung, kann ich Ihnen eine Frage stellen?
- Sorry, I don’t speak German!
- Oh! – sorriu também. Corou - Can I ask you a question?
- Sure!
- What is your perfume? It's amazing!
5.27.2005
Matei a Passarada Toda
Ia a caminho de casa quando, já a meio, me lembrei que deixei algo a correr no laboratório. Lá voltei eu para trás, já a pensar que seria um esforço em vão e que, provavelmente, o resultado não seria o desejado.
Enganei-me. Desta vez valeu a pena o esforço.
Tchanam!!! Não é fantástico?
OK, bem sei que não percebem muito do que estou para aqui a mostrar mas, basicamente, nesta fotografia, para a coisa ser bem sucedida, teria que ver duas bandas em cada coluna: uma entre o 1º e o 2º risco da coluna da esquerda, a contar de baixo e outra no 1º risco acima do traço mais brilhante da coluna da esquerda.
Foram 10 os testes e 10 os resultados positivos.
E’ caso para dizer: cada tiro cada melro… 10 tiros 10 melros!
Não dá para o prémio Nobel mas, pelo menos, já me anima o fim de semana!
Enganei-me. Desta vez valeu a pena o esforço.
Tchanam!!! Não é fantástico?
OK, bem sei que não percebem muito do que estou para aqui a mostrar mas, basicamente, nesta fotografia, para a coisa ser bem sucedida, teria que ver duas bandas em cada coluna: uma entre o 1º e o 2º risco da coluna da esquerda, a contar de baixo e outra no 1º risco acima do traço mais brilhante da coluna da esquerda.
Foram 10 os testes e 10 os resultados positivos.
E’ caso para dizer: cada tiro cada melro… 10 tiros 10 melros!
Não dá para o prémio Nobel mas, pelo menos, já me anima o fim de semana!
K's Choice
A banda Sonora do dia foram os K’s Choice.
E’ daquelas bandas que, sempre que passo muito tempo sem os ouvir, me pergunto porque não ouço mais, pois uma vez que o faça, passo dias seguidos a ouvi-los…. até me fartar e até ‘a próxima, quando o “random play” lá calha de parar numa das suas músicas.
Para além da excelente música, têm letras deliciosas, como esta.
Imaginem, versao acústica, duas vozes acompanhadas por uma viola (e nada como ouvir mesmo):
“Breakfast
I woke up between dawn and night
Thought I heard the voice of Mommy
Sounds as if my parents have a fight
So I woke up my brother lying next to me
I wonder why she's making all that noise
Better go and check it out
So without trying to breathe only the sound of little feet
We were about to discover what that noise was all about
And as we opened up the door
We saw them lying on the kitchen floor
We were grateful for they both did their best
But we said 'Hey, there must be an easier way to make breakfast'
They both got up real fast
As if they were caught (or something)
And then we understood at last
It was a surprise breakfast they were planning
Mommy stumbled, 'Later, kids, you'll understand'
While Daddy was busy putting on his pants
We said 'We already do, don't worry, we'll do the rest'
So far for our quest, we made coffee, boiled eggs
We made them breakfast”
E a vida era tão boa quando eu era assim... inocente, criança!
Festa
Abril Despedaçado (Walter Salles, 2001)
5.26.2005
Nipple Again
E os Nipple reuniram-se de novo, para mais uma Jam Session (se não faz "puto-ideia" do que estou a falar, faz favor de ver o post de dia 19 de Março), desta feita com um artista convidado: um Baterista!
Muita música, muito improviso e, acima de tudo, muita boa disposição e risos.
Passaram-se 2 horas num ápice.
O artista? (para além dos renomeados Nipple, claro)
Próspero Baptista! (pai da também renomeada escritora, internacionalmente reconhecida e aclamada - até já na India - Inês Baptista... moi même. Tchanam!)
PS - OK, bem sei que a escrita não é das melhores mas, como este é o meu cantinho para a parvoíce, tudo é permitido :)
5.25.2005
Noche Flamenca em NY
Um palco
Escuro, Silêncio
Um palco
Um foco que, tenuamente, ilumina um vulto
Um perfil
Perfil de um homem...
Perfil de uma guitarra...
Um corpo... um só
Aquele som... aquele guitarra
Música
As cordas, os dedos, as sombras
Chora...
Cigano
Um sobrolho franzido...
Sentido
Agressivo
Dorido
Doce
Tenso... Intenso
Um corpo que se funde com outro
Homem, Guitarra
Aquele som... aquela guitarra
Um vulto, um palco escuro, um perfil
No escuro... mãos iluminadas
Ritmos
A tempo... contra-tempo
Sincopado, cadenciado, alternado
Coordenado, uno
Tenso... Intenso
Mãos, Palmas...
Vozes
Mais vultos
Aquele som... Aquela guitarra
Vultos, perfis
Luz ténue
Tacões, batidas
Cigano
Mãos, Palmas
Vozes
Corpos, dança, música
Expressão
Suor
Rostos endurecidos...
Sentido
Agressivo
Dorido
Doce
Tensos... Intensos
Um Homem
Uma Mulher
Tensos... Intensos
Corpos que se querem
Que se desejam
Que não podem
Perto, quase...
Longe de novo
Uma mão que resvala numa cintura insinuante
Lábios que quase se tocam... quase
Olhares... sobrolhos franzidos
Provocação
Mágoa
Querer... não poder
Mãos, palmas
Vozes
Tacões, Batidas
Batidas de pés... do coração
Tenso... Intenso
Aquele som... Aquela Guitarra
Num palco escuro
Flamenco!
5.24.2005
5.23.2005
Como adoro música...
Tudo o que se lhe relaciona interessa-me.
Isto poderá ser, de facto, interessante.
Gostava que o meu DNA soasse como o Adagio da 5ª sinfonia de Mahler...
Isto poderá ser, de facto, interessante.
Gostava que o meu DNA soasse como o Adagio da 5ª sinfonia de Mahler...
Uns Morrem... Outros, Ficam Assim!
Eu acho que há pessoal que ainda não percebeu que o Asterix e o Obelix são só uma banda desenhada :)
" Lion Mutilates 42 Midgets in Cambodian Ring-Fight
Spectators cheered as entire Cambodian Midget Fighting League (CMFL) squared off against African Lion. Tickets had been sold-out three weeks before the much anticipated fight, which took place in the city of Kâmpóng Chhnãng.
The fight was slated when an angry fan contested Yang Sihamoni, President of the CMFL, claiming that one lion could defeat his entire league of 42 fighters.
Sihamoni takes great pride in the league he helped create, as was conveyed in his recent advertising campaign for the CMFL that stated his midgets will "... take on anything; man, beast, or machine."
This campaign is believed to be what sparked the undisclosed fan to challenge the entire league to fight a lion; a challenge that Sihamoni readily accepted.
An African Lion (Panthera Leo) was shipped to centrally located Kâmpóng Chhnãng especially for the event, which took place last Saturday, April 30, 2005 in the city’s coliseum. The Cambodian Government allowed the fight to take place, under the condition that they receive a 50% commission on each ticket sold, and that no cameras would be allowed in the arena.
The fight was called in only 12 minutes, after which 28 fighters were declared dead, while the other 14 suffered severe injuries including broken bones and lost limbs, rendering them unable to fight back. Sihamoni was quoted before the fight stating that he felt since his fighters out-numbered the lion 42 to 1, that they “… could out-wit and out-muscle [it].”
Unfortunately, he was wrong."
(in BBC News, 2 Maio 2005)
" Lion Mutilates 42 Midgets in Cambodian Ring-Fight
Spectators cheered as entire Cambodian Midget Fighting League (CMFL) squared off against African Lion. Tickets had been sold-out three weeks before the much anticipated fight, which took place in the city of Kâmpóng Chhnãng.
The fight was slated when an angry fan contested Yang Sihamoni, President of the CMFL, claiming that one lion could defeat his entire league of 42 fighters.
Sihamoni takes great pride in the league he helped create, as was conveyed in his recent advertising campaign for the CMFL that stated his midgets will "... take on anything; man, beast, or machine."
This campaign is believed to be what sparked the undisclosed fan to challenge the entire league to fight a lion; a challenge that Sihamoni readily accepted.
An African Lion (Panthera Leo) was shipped to centrally located Kâmpóng Chhnãng especially for the event, which took place last Saturday, April 30, 2005 in the city’s coliseum. The Cambodian Government allowed the fight to take place, under the condition that they receive a 50% commission on each ticket sold, and that no cameras would be allowed in the arena.
The fight was called in only 12 minutes, after which 28 fighters were declared dead, while the other 14 suffered severe injuries including broken bones and lost limbs, rendering them unable to fight back. Sihamoni was quoted before the fight stating that he felt since his fighters out-numbered the lion 42 to 1, that they “… could out-wit and out-muscle [it].”
Unfortunately, he was wrong."
(in BBC News, 2 Maio 2005)
5.22.2005
5.21.2005
MoMiX
Queria escrever sobre os Momix...
As suas actuações são de facto algo único, inigualável, de uma beleza e intensidades imensas. A fusão dos efeitos visuais com os corpos dos bailarinos exímios, a ilusão, a música e as luzes fizeram-me crescer a alma, até ao ponto de esta transbordar.
As lágrimas correram-me pela cara abaixo várias vezes… por me ser impossível conter tanta emoção e sentimento.
Tanta beleza!
E’ lindo! Indescritivelmente poderoso.
Fiquei imediatamente deslumbrada da primeira vez que os vi, em S.Paulo e, desde então, procurei sempre saber se alguma vez voltariam a estar onde eu estava. Vê-los-ei sempre que possível... é imperdível.
Queria escrever sobre os Momix mas, apercebi-me que por mais que o tente, nunca conseguirei transmitir a essência de tal beleza.
Assim, resta-me só aconselhar toda a gente a dar uma espreitadela a uma das suas actuações... é certo que, depois, tentarão ir a todas.
As suas actuações são de facto algo único, inigualável, de uma beleza e intensidades imensas. A fusão dos efeitos visuais com os corpos dos bailarinos exímios, a ilusão, a música e as luzes fizeram-me crescer a alma, até ao ponto de esta transbordar.
As lágrimas correram-me pela cara abaixo várias vezes… por me ser impossível conter tanta emoção e sentimento.
Tanta beleza!
E’ lindo! Indescritivelmente poderoso.
Fiquei imediatamente deslumbrada da primeira vez que os vi, em S.Paulo e, desde então, procurei sempre saber se alguma vez voltariam a estar onde eu estava. Vê-los-ei sempre que possível... é imperdível.
Queria escrever sobre os Momix mas, apercebi-me que por mais que o tente, nunca conseguirei transmitir a essência de tal beleza.
Assim, resta-me só aconselhar toda a gente a dar uma espreitadela a uma das suas actuações... é certo que, depois, tentarão ir a todas.
Mau Agoiro (parteII)?
Afinal não foi um mau presságio.
O concerto foi muito bom e os "rapazotes" portaram-se bem. Mereceram a 2ª chance :)
O concerto foi muito bom e os "rapazotes" portaram-se bem. Mereceram a 2ª chance :)
5.20.2005
Mau Agoiro?
E' definitivo: a Primavera não vai mesmo chegar aqui a NY.
Ameaçou, pareceu que sim mas... era engano. Hoje o dia acordou cinzento e com chuva.
Espero que não seja mau agoiro, pois hoje vai ser também o concerto dos Thievery Corporation. Depois da decepção que foi o concerto em Fevereiro, jurei a mim mesma nunca mais gastar dinheiro com esses tipos. Contudo, gosto tanto da música deles que, juntamente ao facto de vários amigos irem e ser uma boa oportunidade de convívio, não resisti e decidi dar-lhes uma 2ª oportunidade.
A ver se a banhada principal não é logo 'a noite... já basta a de hoje de manhã!
Ameaçou, pareceu que sim mas... era engano. Hoje o dia acordou cinzento e com chuva.
Espero que não seja mau agoiro, pois hoje vai ser também o concerto dos Thievery Corporation. Depois da decepção que foi o concerto em Fevereiro, jurei a mim mesma nunca mais gastar dinheiro com esses tipos. Contudo, gosto tanto da música deles que, juntamente ao facto de vários amigos irem e ser uma boa oportunidade de convívio, não resisti e decidi dar-lhes uma 2ª oportunidade.
A ver se a banhada principal não é logo 'a noite... já basta a de hoje de manhã!
MoMiX!
5.19.2005
A Língua Portuguesa E' Muito Traiçoeira!
E ontem lá trepei eu outra vez... a parede de escalada, diga-se! ;)
Ditados dos Tempos Modernos
- Ainda hoje escrevi no meu blog sobre isso, não lêste?
- Hmm, não. Já não leio o teu blog há algum tempo... vejo-te todos os dias!!!
- Ah, pois é mas (e preparem-se para um momento de grande inspiração intelectual)
"Quem vê Caras não Vê Blogs"!
Tchanam!!!! :P
- Hmm, não. Já não leio o teu blog há algum tempo... vejo-te todos os dias!!!
- Ah, pois é mas (e preparem-se para um momento de grande inspiração intelectual)
"Quem vê Caras não Vê Blogs"!
Tchanam!!!! :P
5.18.2005
Nem mesmo com a possibilidade de escolha...
Faz hoje precisamente 25 anos que o monte de Santa Helena entrou em erupção em Washington, matando 57 pessoas e deixando muitas desaparecidas. Passado esse tempo todo, os USA estão novamente envolvidos em situações explosivas (note-se, deliberadamente explosivas) que envolvem a morte de muitas mais pessoas.
5.17.2005
Afinal não eram dores de cabeça mas sim falta de ar!
Há cerca de uma semana atrás tivemos um problema no sistema de abastecimento de água/ar nos aquários do laboratório e os peixes foram, basicamente, gaseados, ficando expostos a uma quantidade de ar diluído na água excessiva. Poderia ter sido algo muito grave mas, embora vários peixes tenham sido encontrados de papo-para-o-ar, a falha foi detectada a tempo e a maioria resistiu.
Curiosidade das curiosidades, após este incidente, os peixes ficaram completamente doidos e, contrariamente ao cenário habitual (ver post de 23 de Março), andam a pôr ovos a torto a a direito: se antes nos víamos a braços com a escassez de embriões, agora não sabemos o que fazer a tanto ovo.
E’ caso para dizer que ficaram com o gás todo! :)
Curiosidade das curiosidades, após este incidente, os peixes ficaram completamente doidos e, contrariamente ao cenário habitual (ver post de 23 de Março), andam a pôr ovos a torto a a direito: se antes nos víamos a braços com a escassez de embriões, agora não sabemos o que fazer a tanto ovo.
E’ caso para dizer que ficaram com o gás todo! :)
5.16.2005
Histórias com Música
Ontem, Domingo, fui a um concerto de Jazz.
O local é acolhedor e pequeno, não havendo limite entre o palco e a plateia. Músicos e audiência interagem livremente, criando um ambiente cúmplice e descontraído. A determinada altura, após anunciada a próxima música a tocar, o trombonista deixou ao critério do baixista a escolha da tonalidade. Ficando este indeciso, eis que o trombonista se vira para a plateia e pergunta que chave usar.
Prontamente respondi "A", por entre os vários palpites que surgiram. Seguidas umas piadas e uns comentários vira-se então para mim e diz-me:
- Por tua causa, vou tocar em G sustenido duplo e depois no fim conversamos por me dares tão difícil tarefa!
Piscou-me o olho e sorri cumplicemente, pois o que acabava de dizer era, exactamente, que ia tocar em "A", mas por outras palavras... mas nem toda a gente percebeu!
Hoje, quando caminhava para casa já de noite, escutava um grupo que me foi dado a conhecer há pouco tempo pelo meu melhor amigo Patrick, de que desde logo gostei muito. Ouvia a música "Embrace", do grupo Canidas, música esta que apela ao ritmo mais imo e natural em nós.
Falo do bater do coração.
A harmonia é acompanhada de sussurros mudos que mimicam a batida:
- tum-tum... tum-tum...
A esta junta-se uma letra e uma melodia etéra, pacífica, primitiva... natural. Uma voz feminina abraça o som. Lembrei-me então de algo que li recentemente, que achei curioso mas, ao mesmo tempo, tão lógico.
Lia acerca do facto de as canções de embalar seram, na sua maioria, dentro de um compasso binário... tal como o é o bater do coração. E também acerca do facto de as mães, sejam elas canhotas ou destras, embalarem os bebés sempre com a cabeça do lado esquerdo do seu peito... onde o coração é mais sonoro.
Tum-tum... tum-tum... sem dúvida o primeiro som que encontraremos nos lugares mais recônditos das nossas memórias.
Que outro som que não este para acalmar e adormecer um bebé? Ideal... natural!
O local é acolhedor e pequeno, não havendo limite entre o palco e a plateia. Músicos e audiência interagem livremente, criando um ambiente cúmplice e descontraído. A determinada altura, após anunciada a próxima música a tocar, o trombonista deixou ao critério do baixista a escolha da tonalidade. Ficando este indeciso, eis que o trombonista se vira para a plateia e pergunta que chave usar.
Prontamente respondi "A", por entre os vários palpites que surgiram. Seguidas umas piadas e uns comentários vira-se então para mim e diz-me:
- Por tua causa, vou tocar em G sustenido duplo e depois no fim conversamos por me dares tão difícil tarefa!
Piscou-me o olho e sorri cumplicemente, pois o que acabava de dizer era, exactamente, que ia tocar em "A", mas por outras palavras... mas nem toda a gente percebeu!
Hoje, quando caminhava para casa já de noite, escutava um grupo que me foi dado a conhecer há pouco tempo pelo meu melhor amigo Patrick, de que desde logo gostei muito. Ouvia a música "Embrace", do grupo Canidas, música esta que apela ao ritmo mais imo e natural em nós.
Falo do bater do coração.
A harmonia é acompanhada de sussurros mudos que mimicam a batida:
- tum-tum... tum-tum...
A esta junta-se uma letra e uma melodia etéra, pacífica, primitiva... natural. Uma voz feminina abraça o som. Lembrei-me então de algo que li recentemente, que achei curioso mas, ao mesmo tempo, tão lógico.
Lia acerca do facto de as canções de embalar seram, na sua maioria, dentro de um compasso binário... tal como o é o bater do coração. E também acerca do facto de as mães, sejam elas canhotas ou destras, embalarem os bebés sempre com a cabeça do lado esquerdo do seu peito... onde o coração é mais sonoro.
Tum-tum... tum-tum... sem dúvida o primeiro som que encontraremos nos lugares mais recônditos das nossas memórias.
Que outro som que não este para acalmar e adormecer um bebé? Ideal... natural!
Por Favor, Tem a Versão Masculina?
Discutíamos relações entre as pessoas.
Pontos de vista, opiniões, maneiras de ser e de agir. Então, diz-me:
- Inês, quem ficar contigo vai ser feliz!
Pode ter a certeza que será sempre respeitado, a todos os níveis!
Hhhmm... pena ter sido uma rapariga!
Pontos de vista, opiniões, maneiras de ser e de agir. Então, diz-me:
- Inês, quem ficar contigo vai ser feliz!
Pode ter a certeza que será sempre respeitado, a todos os níveis!
Hhhmm... pena ter sido uma rapariga!
5.15.2005
Casanova... faz dieta!
O Casanova é um Amigo especial. Para além de ser um querido, é também um romântico carente, que precisa sempre que lhe confirmem o quanto gostam dele e que nunca está esquecido.
Assim, anda sempre a azucrinar-me o juízo dizendo que, no meu blog, só escrevo sobre os outros e não escrevo sobre ele, e que ele não é suficiente importante para mim para eu escrever um post sobre ele, e que eu não gosto dele, e que eu não lhe ligo... coisas!
‘A força de tanta insistência conseguiu finalmente que eu dedicasse algum deste espaço ‘a sua pessoa... só penso que não será da maneira que ele o desejaria, hehehe.
Pois o Casanova marcou uma presença muito forte no meu pensamento quando, há duas semanas, fui pedalar no Bike New York, um evento ciclístico que consiste em percorrer de bicicleta os 5 “bairros” de Nova Iorque.
Aí vai a Inês ‘as 7 da matina, tempo cinzento e chuvoso de uma manhã de Domingo em que mais apetecia ficar na cama quando, quase a chegar a Battery Park (linha de partida), o selim começa a descair para a frente e para trás. Logo me veio ‘a cabeça a razão daquele desaire: quando o meu querido Casanova cá esteve em Setembro, vai de se sentar na minha bina e, em menos de nada, pôs o selim ‘a banda... dado o seu rabiosque anafado e pesado.
Como nunca mais andei de bicleta desde então, nunca mais me lembrei de o consertar.Escusado será de dizer que lhe roguei 1001 pragas. Como raio iria eu pedalar 42 milhas assim? O que valeu foi que encontrei logo alguém com uma chave inglesa e me resolveu o problema. De selim já estabilizado, as pragas converteram-se num sorriso e numa ideia genial: “Já sei, é sobre isto que vou escrever e assim o Casanova não se pode queixar mais!”
Satisfeito? :P
PS - MAs que fique bem claro que o Casanova é o meu NhoNho do coração e que gosto muuuuuito dele!
Assim, anda sempre a azucrinar-me o juízo dizendo que, no meu blog, só escrevo sobre os outros e não escrevo sobre ele, e que ele não é suficiente importante para mim para eu escrever um post sobre ele, e que eu não gosto dele, e que eu não lhe ligo... coisas!
‘A força de tanta insistência conseguiu finalmente que eu dedicasse algum deste espaço ‘a sua pessoa... só penso que não será da maneira que ele o desejaria, hehehe.
Pois o Casanova marcou uma presença muito forte no meu pensamento quando, há duas semanas, fui pedalar no Bike New York, um evento ciclístico que consiste em percorrer de bicicleta os 5 “bairros” de Nova Iorque.
Aí vai a Inês ‘as 7 da matina, tempo cinzento e chuvoso de uma manhã de Domingo em que mais apetecia ficar na cama quando, quase a chegar a Battery Park (linha de partida), o selim começa a descair para a frente e para trás. Logo me veio ‘a cabeça a razão daquele desaire: quando o meu querido Casanova cá esteve em Setembro, vai de se sentar na minha bina e, em menos de nada, pôs o selim ‘a banda... dado o seu rabiosque anafado e pesado.
Como nunca mais andei de bicleta desde então, nunca mais me lembrei de o consertar.Escusado será de dizer que lhe roguei 1001 pragas. Como raio iria eu pedalar 42 milhas assim? O que valeu foi que encontrei logo alguém com uma chave inglesa e me resolveu o problema. De selim já estabilizado, as pragas converteram-se num sorriso e numa ideia genial: “Já sei, é sobre isto que vou escrever e assim o Casanova não se pode queixar mais!”
Satisfeito? :P
PS - MAs que fique bem claro que o Casanova é o meu NhoNho do coração e que gosto muuuuuito dele!
5.14.2005
Psicoterapia Psicadelica
E eu a julgar que a malta tinha que ir "bombar" para um discoteca para se tratar!:
"Psicoterapia Psicadélica refere-se a prácticas psicoterapêuticas que recorrem ao uso de drogas psicadélicas"
Mas, mesmo assim, a ideia parece-me interessante... de certeza que o Myron J. Stolaroff tem muitos adeptos :P
"Psicoterapia Psicadélica refere-se a prácticas psicoterapêuticas que recorrem ao uso de drogas psicadélicas"
Mas, mesmo assim, a ideia parece-me interessante... de certeza que o Myron J. Stolaroff tem muitos adeptos :P
5.13.2005
Adiado
Hoje de manhã lá voltei eu 'a parede de escalada.
Contrariamente ao que sucedeu na primeira vez que experimentei, hoje foram-me transmitidos os princípios técnicos da coisa: usar a ponta dos pés, manter os braços esticados, aproveitar o balanço dos movimentos, virar as ancas para a parede, blá, blá, blá...
Preocupada com estas coisas todas, hoje nem a meio consegui chegar. Uma desgraça! Está visto que me saí bem melhor quando me atirei 'a parede 'a "papo-seco".
Pasmem-se, o meu problema é ter força a mais e por isso acabo por esforçar demasiado os braços.
Tenho que comer menos espinafres e adiar a escalada do Evereste :P
Contrariamente ao que sucedeu na primeira vez que experimentei, hoje foram-me transmitidos os princípios técnicos da coisa: usar a ponta dos pés, manter os braços esticados, aproveitar o balanço dos movimentos, virar as ancas para a parede, blá, blá, blá...
Preocupada com estas coisas todas, hoje nem a meio consegui chegar. Uma desgraça! Está visto que me saí bem melhor quando me atirei 'a parede 'a "papo-seco".
Pasmem-se, o meu problema é ter força a mais e por isso acabo por esforçar demasiado os braços.
Tenho que comer menos espinafres e adiar a escalada do Evereste :P
5.12.2005
Será que não foi em Portugal?
"Argumentação de um francês que foi apanhado a 250 Km/h numa estrada onde o
limite era de 70.
Sr. Dr. Juiz,
Confirmo que vi a estrada a marca 70 em números negros inscritos num círculo vermelho, sem qualquer informação de unidades.
Ora como sabe, a Lei de 4 de Julho de 1837 torna obrigatório em França o Sistema Métrico, e o Decreto 65-501 de 3 de Maio de 1961, modificado de acordo com as directivas europeias, define, COMO UNIDADE DE BASE LEGAL, as unidades do Sistema Internacional, SI. Poderá confirmar tudo isso no site do Governo.
Ora, no Sistema SI, a unidade de comprimento é o "Metro", e a unidade de tempo é o "Segundo". Torna-se portanto evidente que a unidade de Velocidade é o "Metro por Segundo". Não me passaria pela cabeça que o Ministério aplicasse uma unidade diferente.
Assim sendo, os 70 Metros por Segundo correspondem exactamente a 252 Km/h.
Ora a Polícia afirma que me cronometrou a 250 Km/h o que eu não contesto. Circulava portanto 2 Km/h abaixo do limite permitido.
Esperando a aceitação dos meus argumentos, de V. Ex.a. ...."
limite era de 70.
Sr. Dr. Juiz,
Confirmo que vi a estrada a marca 70 em números negros inscritos num círculo vermelho, sem qualquer informação de unidades.
Ora como sabe, a Lei de 4 de Julho de 1837 torna obrigatório em França o Sistema Métrico, e o Decreto 65-501 de 3 de Maio de 1961, modificado de acordo com as directivas europeias, define, COMO UNIDADE DE BASE LEGAL, as unidades do Sistema Internacional, SI. Poderá confirmar tudo isso no site do Governo.
Ora, no Sistema SI, a unidade de comprimento é o "Metro", e a unidade de tempo é o "Segundo". Torna-se portanto evidente que a unidade de Velocidade é o "Metro por Segundo". Não me passaria pela cabeça que o Ministério aplicasse uma unidade diferente.
Assim sendo, os 70 Metros por Segundo correspondem exactamente a 252 Km/h.
Ora a Polícia afirma que me cronometrou a 250 Km/h o que eu não contesto. Circulava portanto 2 Km/h abaixo do limite permitido.
Esperando a aceitação dos meus argumentos, de V. Ex.a. ...."
OK, depois eu dou autografos!
Nunca me passou pela cabeça que, ao fazer a tatuagem, esta acabasse por me levar aos bastidores da criação de uma obra de arte. Porque tenho um Man Ray tatuado nas costas (não é para toda a gente, ah!), alguém que viu e que, coincidência das coincidências, estava a fazer um projecto sobre as várias obras desse artista, convidou-me a participar.
A ideia de estar na primeira pessoa num projecto destes, metida em estúdios, ser filmada e conhecer gente diferente (que é como quem diz, não cientista) obviamente que me atraiu e acabei por aceder.
As sessões começarão dentro em breve para, posteriormente, serem editadas em DVD e, quiçá, serem exibidas no Brooklyn (OK, bem sei que não é Manhattan mas… já é pertinho).
Prometo que depois mostro, dou autógrafos e confirmo que me conhecem :D
A ideia de estar na primeira pessoa num projecto destes, metida em estúdios, ser filmada e conhecer gente diferente (que é como quem diz, não cientista) obviamente que me atraiu e acabei por aceder.
As sessões começarão dentro em breve para, posteriormente, serem editadas em DVD e, quiçá, serem exibidas no Brooklyn (OK, bem sei que não é Manhattan mas… já é pertinho).
Prometo que depois mostro, dou autógrafos e confirmo que me conhecem :D
5.11.2005
Rugas Especiais
“ (…)
Rugas
ja começo a ter as primeiras rugas
Rugas
começam-me a nascer as primeiras rugas
Rugas de chorar
Rugas de sorrir
Rugas de cantar, começo a franzir
Rugas de chorar
Rugas de sorrir
Rugas de cantar
Rugas de sentir
Rugas (…)”
(António Variações, in Humanos)
Escutava esta música e ocorreu-me que as rugas são sempre acompanhadas de uma carga simbólica e emocional muito forte, de maneira geral associadas a melancolia e tristeza, recordação de tempos passados e que já não voltam, resvetidas de doçura e de amargura.
Mas, nem sempre tem que ser assim.
Rugas lembram-me calma, tranquilidade, a imensidão azul, um mergulho no mar, um suster da respiração e contemplação da luz filtrada pela água límpida, uma onda que passa por cima arrastando consigo a espuma branca. Lembram-me o silêncio surdo do mar. Cabelos revoltos, pele morena, sabor a sal nos lábios, nos olhos. Férias, praia, um gelado, uma roda de amigos, um pôr do sol, um fim do dia, um beijo salgado.
Rugas… rugas nos dedos das mãos, nos dedos dos pés de tanto tempo passar dentro de água.
Rugas de água… felicidade.
Rugas
ja começo a ter as primeiras rugas
Rugas
começam-me a nascer as primeiras rugas
Rugas de chorar
Rugas de sorrir
Rugas de cantar, começo a franzir
Rugas de chorar
Rugas de sorrir
Rugas de cantar
Rugas de sentir
Rugas (…)”
(António Variações, in Humanos)
Escutava esta música e ocorreu-me que as rugas são sempre acompanhadas de uma carga simbólica e emocional muito forte, de maneira geral associadas a melancolia e tristeza, recordação de tempos passados e que já não voltam, resvetidas de doçura e de amargura.
Mas, nem sempre tem que ser assim.
Rugas lembram-me calma, tranquilidade, a imensidão azul, um mergulho no mar, um suster da respiração e contemplação da luz filtrada pela água límpida, uma onda que passa por cima arrastando consigo a espuma branca. Lembram-me o silêncio surdo do mar. Cabelos revoltos, pele morena, sabor a sal nos lábios, nos olhos. Férias, praia, um gelado, uma roda de amigos, um pôr do sol, um fim do dia, um beijo salgado.
Rugas… rugas nos dedos das mãos, nos dedos dos pés de tanto tempo passar dentro de água.
Rugas de água… felicidade.
5.10.2005
Your Belay is On! Climbing! Climb On!
Ontem, finalmente, após quase de 2 meses de insistência, a Andreia convenceu-me a ir experimentar a parede de escalada do ginásio da NYU.
Bendita a hora em que o fez, pois adorei!
Aquilo de ver o topo e tentar chegar lá é bem mais entusiasmante do que imaginei ‘a partida. Na primeira tentativa de escalada, fiquei-me pelo meio, pois os antebraços (parte do corpo que nunca considerei que tivesse músculos, quanto mais que me pudessem fazer tanta faltinha) começaram a doer, a tremer, a fraquejar… pareciam esparguete.
Uns minutos de descanso resolveram a coisa e, na 2a tentativa, já subi até ao topo. Os braços/costas ainda ficaram a doer mas, nada de mais. Ainda fui nadar a seguir e, hoje de manhã, surpreendentemente, não tinha quaisquer dores.
Estou ansiosa por ir outra vez!
Claro que não fui nenhuma profissional como a Andreia mas, a coisa até foi bastante bem… mais ou menos assim… mais coisa, menos coisa :P
Bendita a hora em que o fez, pois adorei!
Aquilo de ver o topo e tentar chegar lá é bem mais entusiasmante do que imaginei ‘a partida. Na primeira tentativa de escalada, fiquei-me pelo meio, pois os antebraços (parte do corpo que nunca considerei que tivesse músculos, quanto mais que me pudessem fazer tanta faltinha) começaram a doer, a tremer, a fraquejar… pareciam esparguete.
Uns minutos de descanso resolveram a coisa e, na 2a tentativa, já subi até ao topo. Os braços/costas ainda ficaram a doer mas, nada de mais. Ainda fui nadar a seguir e, hoje de manhã, surpreendentemente, não tinha quaisquer dores.
Estou ansiosa por ir outra vez!
Claro que não fui nenhuma profissional como a Andreia mas, a coisa até foi bastante bem… mais ou menos assim… mais coisa, menos coisa :P
5.09.2005
Não imita... é!
5.08.2005
Mortos ou Mudos?
Uma vez que tenho cá os meus pais a visitar-me, impôs-se que os levasse 'a chocolataria "Vosges", para conhecerem "Haut Chocolat" (não fosse esta loja uma boutique de chocolate).
Como sempre, não resisti a comprar algumas tabletes dos chocolates exóticos que por lá têm e, ontem 'a noite, após um lauto jantar (cozinhado por mamãe, óbvio), decidimos experimentar o chocolate com caril e côco. Por muito estranha que a combinação possa parecer, funciona mesmo muito bem.
Tratando-se de um chocolate tão "chique, sei lá!", até trás instruções de como se deve apreciar o chocolate e executar todo o ritual que leva da abertura da embalagem até ao seu consumo. Não nos fizemos rogados e eu e o meu pai, em verdadeira concentração e estado meditativo/introspectivo (mais parecia que estávamos na missa, note-se a ironia, uma vez que já nos estávamos a escacar a rir), iniciámos o rito:
- "SEE: Firstly, there should be a glossy shine to the chocolate bar, this shows a good temper; rather, a tight bond between the cocoa butter and the cacao mass" - Ficámos ali a admirar a superfície do chocolate e a soltar exclamações sobre o quão brilhante e aerodinâmico era. "Sim senhor, sim senhor, muito bonito!"
- "SMELL: Rub your thumb on the chocolate to help release the aromas. Smell the exotic spices, florals, caramel notes and tropical fruits as they dance in the bouquet" - vai de espetar o dedo na barra de chocolate e começar a esfregar. O meu pai fê-lo de tal maneira que ficou logo uma marca, tipo impressão digital, na superfície outrora brilhante. Enfiando o dedo no nariz: "pois, pois, cheira bem! E então, quando é que atacamos?"
Calma, ainda falta...
- "SNAP: Quality chocolate should always be dry to the touch. Break the bar into two pieces. You should hear a crisp, ringing snap, which indicates a well-tempered bar of chocolate" - "Silêncio! Silêncio que se vai cantar o fado!". Calámos-nos todos e ficámos ansiosamente 'a espera DO barulho. Partido o chocolate, um "Aaahhh!" de admiração. "Fantástico! E então, é agora que atacamos?".
Só mais um passo...
- "TASTE: Place the chocolate on your tongue (Ameeeennnn!!!) and press it to the roof of your mouth. Within thirty seconds (note-se, não são 29s nem 31s, tem que ser 30s), the chocolate should slowly begin to melt around your tongue. The taste should not be evanescent, it should have a long, lingering finish that is layered with spices, black fruits, earthy cacao, treenuts, and whispers from the Aztecs"
Neste momento, estávamos eu e o meu pai de olhitos fechados, contar até 30 para ver se os efeitos se faziam surtir, quando a minha mãe desata num riso descontrolado. Quando finalmente consegui parar e articular algumas palavras, sai-se com o seguinte:
- Os meus Astecas ou são mudos ou morreram! Eu cá não oiço nada!
Galhofa total!!!
PS - Mas que o chocolate é bom, é!
Como sempre, não resisti a comprar algumas tabletes dos chocolates exóticos que por lá têm e, ontem 'a noite, após um lauto jantar (cozinhado por mamãe, óbvio), decidimos experimentar o chocolate com caril e côco. Por muito estranha que a combinação possa parecer, funciona mesmo muito bem.
Tratando-se de um chocolate tão "chique, sei lá!", até trás instruções de como se deve apreciar o chocolate e executar todo o ritual que leva da abertura da embalagem até ao seu consumo. Não nos fizemos rogados e eu e o meu pai, em verdadeira concentração e estado meditativo/introspectivo (mais parecia que estávamos na missa, note-se a ironia, uma vez que já nos estávamos a escacar a rir), iniciámos o rito:
- "SEE: Firstly, there should be a glossy shine to the chocolate bar, this shows a good temper; rather, a tight bond between the cocoa butter and the cacao mass" - Ficámos ali a admirar a superfície do chocolate e a soltar exclamações sobre o quão brilhante e aerodinâmico era. "Sim senhor, sim senhor, muito bonito!"
- "SMELL: Rub your thumb on the chocolate to help release the aromas. Smell the exotic spices, florals, caramel notes and tropical fruits as they dance in the bouquet" - vai de espetar o dedo na barra de chocolate e começar a esfregar. O meu pai fê-lo de tal maneira que ficou logo uma marca, tipo impressão digital, na superfície outrora brilhante. Enfiando o dedo no nariz: "pois, pois, cheira bem! E então, quando é que atacamos?"
Calma, ainda falta...
- "SNAP: Quality chocolate should always be dry to the touch. Break the bar into two pieces. You should hear a crisp, ringing snap, which indicates a well-tempered bar of chocolate" - "Silêncio! Silêncio que se vai cantar o fado!". Calámos-nos todos e ficámos ansiosamente 'a espera DO barulho. Partido o chocolate, um "Aaahhh!" de admiração. "Fantástico! E então, é agora que atacamos?".
Só mais um passo...
- "TASTE: Place the chocolate on your tongue (Ameeeennnn!!!) and press it to the roof of your mouth. Within thirty seconds (note-se, não são 29s nem 31s, tem que ser 30s), the chocolate should slowly begin to melt around your tongue. The taste should not be evanescent, it should have a long, lingering finish that is layered with spices, black fruits, earthy cacao, treenuts, and whispers from the Aztecs"
Neste momento, estávamos eu e o meu pai de olhitos fechados, contar até 30 para ver se os efeitos se faziam surtir, quando a minha mãe desata num riso descontrolado. Quando finalmente consegui parar e articular algumas palavras, sai-se com o seguinte:
- Os meus Astecas ou são mudos ou morreram! Eu cá não oiço nada!
Galhofa total!!!
PS - Mas que o chocolate é bom, é!
5.06.2005
Esclarecimento/Anúncio
No post anterior, refiro-me, obviamente, ao amor dos pais, que me estão cá a visitar (o que justifica a minha ausência destas lides).
No outro campo do amor, as coisas vão de mal a pior!
Aceitam-se voluntários para mudar esta situação, de preferência um rapaz alto (1,78m, mais coisa menos coisa), na casa dos 30 (mais coisa menos coisa), moreno, de olhos cinzentos/esverdeados/azulados (dependendo do estado de alma), lábios carnudos, corpo escultural (com "altinhos" nos abdominais), riso amplo com "covinhas", dentes brancos, que cheire sempre a mar (por fazer surf e não por ser pescador, ah!), carinhoso, meigo, acrobata exímio do Kamasutra (e com muita resistência, hehehe), divertido, que toque um instrumento (de preferência violoncelo) e adore música, com mãos longas, que goste de cozinhar, que se sensibilize com o cheiro a terra molhada, que saiba e que me ensine muitas coisas (muitas, muitas, muitas, dos mais variados campos), com juizinho (acho que este é que é o "calcanhar de aquiles" da minha busca), honesto e que me faça apaixonar também pelo seu intelecto... ah, e que more cá por estas bandas!
Hhhmmm, acho que é tudo!
Se fôr muito difícil preencher todos os requisitos, se me sussurrar ao ouvido "Gosto de Ti!" quando menos eu esperar e achar as minhas "pancas" divinais, já é um bom começo :P
No outro campo do amor, as coisas vão de mal a pior!
Aceitam-se voluntários para mudar esta situação, de preferência um rapaz alto (1,78m, mais coisa menos coisa), na casa dos 30 (mais coisa menos coisa), moreno, de olhos cinzentos/esverdeados/azulados (dependendo do estado de alma), lábios carnudos, corpo escultural (com "altinhos" nos abdominais), riso amplo com "covinhas", dentes brancos, que cheire sempre a mar (por fazer surf e não por ser pescador, ah!), carinhoso, meigo, acrobata exímio do Kamasutra (e com muita resistência, hehehe), divertido, que toque um instrumento (de preferência violoncelo) e adore música, com mãos longas, que goste de cozinhar, que se sensibilize com o cheiro a terra molhada, que saiba e que me ensine muitas coisas (muitas, muitas, muitas, dos mais variados campos), com juizinho (acho que este é que é o "calcanhar de aquiles" da minha busca), honesto e que me faça apaixonar também pelo seu intelecto... ah, e que more cá por estas bandas!
Hhhmmm, acho que é tudo!
Se fôr muito difícil preencher todos os requisitos, se me sussurrar ao ouvido "Gosto de Ti!" quando menos eu esperar e achar as minhas "pancas" divinais, já é um bom começo :P
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