12.15.2007
Música para os meus ouvidos!
Estou em Portugal.
A maior parte das vezes vôo pela Air France.
Durante todo o vôo a minha frase preferida é quando a menina diz, toda pipoca:
- Disarmement du tobogã! (desarmamento da aeronave)
Lindo!
11.28.2007
11.20.2007
11.07.2007
Recordação
(cicar aqui, depois no play e escutar com som bem alto)
Andava eu a ver o que ouvem as pessoas que estão ligadas 'a minha network quando me aparecem os Creedence clearwater Revival.
Escolho a primeira música e soam de imediato as primeiras notas de "Susi Q".
Que batida! (ouçam bem!!!)
... e, de repente, sou uma garotita de 5 ou 6 anos, sentada no banco traseiro da nossa carrinha Mazda branca. Bancos de couro, preto, frio e com um cheiro único, que ainda hoje consigo sentir.
"Zig-zag"ueávamos pelas muitas curvas da estrada nacional de Setúbal até ao Porto ao som de músicas assim. Ainda me lembro desta cassete... preta com um autocolante branco, laranja, amarelo e vermelho. E do som que fazia ao entrar na ranhura.
Adormecia muitas vezes, como que embalada por estas melodias intemporais... para mais tarde ser acordada pelo trepidar do paralelo, já em Campanhã ou Bonfim, e por aquele outro cheiro... o cheiro a Porto.
Isto sim é música! Aquela que me consegue trazer tanta e tanta coisa boa!
Andava eu a ver o que ouvem as pessoas que estão ligadas 'a minha network quando me aparecem os Creedence clearwater Revival.
Escolho a primeira música e soam de imediato as primeiras notas de "Susi Q".
Que batida! (ouçam bem!!!)
... e, de repente, sou uma garotita de 5 ou 6 anos, sentada no banco traseiro da nossa carrinha Mazda branca. Bancos de couro, preto, frio e com um cheiro único, que ainda hoje consigo sentir.
"Zig-zag"ueávamos pelas muitas curvas da estrada nacional de Setúbal até ao Porto ao som de músicas assim. Ainda me lembro desta cassete... preta com um autocolante branco, laranja, amarelo e vermelho. E do som que fazia ao entrar na ranhura.
Adormecia muitas vezes, como que embalada por estas melodias intemporais... para mais tarde ser acordada pelo trepidar do paralelo, já em Campanhã ou Bonfim, e por aquele outro cheiro... o cheiro a Porto.
Isto sim é música! Aquela que me consegue trazer tanta e tanta coisa boa!
Ilha
Por acaso acontece-vos de vez em quando terem assim, uma epifania, a maior revelação dos últimos tempos, quase que acompanhada de música angelical (como aquelas dos milagres), com coisas que estiveram sempre 'a vossa frente?
Volta e meia isso isso acontece-me mas com mais frequência no que diz respeito a palavras e representações. Ainda me lembro quando, recém-chegada aos USA, vi a data do 11 de Setembro escrita por estas bandas. Aqui escreve-se o mês primeiro, seguido do dia. Como também devem saber dos filmes, sempre que há um acidente ou urgência, chama-se o 911.
Então, 11 de Setembro escreve-se 9.11... 911, topam! De repente tudo fez sentido! Os caramelos dos terroristas até se deram ao requinte de ironizar com a data.
Bem, mas não é acerca do 9/11 que vos quero falar, pois passados todos estes anos vocês já se devem ter apercebido.
A minha epifania de hoje foi com a palavra ILHA, mais concretamente ISLAND.
Folheava um jornal e alguem rasgou a página que se seguia e assim, em vez de "island" li "is land", pois o rasgão passava mesmo pelo meio.
E faz todo o sentido! Is land = E' terra! = ILHA!!!
Tchanam!!! Foi assim um daqueles momentos de Eureka!
Será que a palavra Island surgiu mesmo da boca de um naúfrago quando, já temendo ser uma miragem ou alucinação, avistou o pedaço de terra salvador e balbuciou "is land"?
E pronto... assim partilho eu convosco o rasgo de inteligência do dia!
Uma lança em Africa
Porque não custa nada e a Rita Jacinto merece, fica lançado o repto.
Para perceberem bem a história toda, têm que ler este post da Menina Azul, uma outra amiga dos tempos da faculdade.
Fica aqui um tiquinho do que por lá vão ler:
"Ha' uns anitos atras esta grande amiga dos tempos de faculdade voltou costas 'a Biologia e resolveu abracar o amor. Este amor levou-a para muito longe da sua vida nornal e dos seus confortos ocidentais... levou-a para o coracao de uma de terra generosa e rica e no entanto tao sofrida: para Africa, Tanzania. Esta tem sido uma viagem pessoal de grande riqueza e humanismo, que a tem transformado, a tem feito crescer e tem feito crecer a sua paixao por Africa. La' ela tem estado em contacto com populacoes locais e tem vivido e aprendido de perto os seus modos e os seus costumes. Mais recentemente ela e o seu mais-que-tudo tem desenvolvido um projecto onde recebem visitantes com muito conforto e em estilo tradicional, permitindo-lhes assim viver uma experiencia autentica, unica e muito rica, desenvolvendo projectos de arte e musica com criancas da comuinidade local - desta forma levam um sorriso aos ja'-de-si-enormes sorrisos que valem pelo Mundo (e acreditem, estes sorrisos enchem-vos mesmo a alma de Sol).
Por isso eu incentivo e recomendo e apoio e aplaudo quem quiser ajudar e incentivar a pequena industria desta minha amiga: sao produtos originais, artesanais e feitos com todo o amor e dedicacao. A nos basto-nos apenas visitar o blog dela e escolher o que gostamos... passados uns dias recebemos este cheirinho de Africa!"
Toca a contribuir aqui.
Eu vou já fazer isso :)
PS - Agradece-se a quem, daqueles que passa aqui pelo estaminé e tem Blog, ajude a passar a palavra!
11.06.2007
E bibó Puorto Carago!
Ainda no rescaldo do concerto do Cetano Veloso aqui em Boston, posso revelar, de fonte fidedigníssima e apuradíssima (basicamente o resultado da amena cavaqueira enquanto se beberam umas cervejitas com o Pedro, Ricardo e Marcelo, músicos do Caetano) que, o melhor concerto da tourné de "Cê" foi, por unanimidade imediata, aquele no Coliseu do Porto.
Nota: Opinião após terem já tocado na América do Sul, América Central e Europa. Embora ainda vão tocar no Canadá e nos USA, duvido que estes "camones" todos consigam bater a malta Tripeira.
Ah, Portugal recebeu também a medalha para o pior concerto... mas este em Coimbra.
11.04.2007
6a feira: noite de Caetano Veloso
Fomos, alguns Tugas desgarrados por estas paragens, ouvir o Caetano Veloso na apresentação do seu último album: "Cê"
Como já se adivinhava da audição deste trabalho, foi um espectáculo vibrante e a atirar para o Rock, onde presenceámos a energia e garra inesgotáveis deste grande artista:
Ele dançava:
Ele era todo energia e potencia:
Não perdendo contudo a sua identidade. Em todas as composições havia a alma de Caetano, espelhada nas letras fenomenais e musicas excelentes. Não so nos mostrou o seu novo trabalho como soube manter o equilíbrio ideal com toda o seu passado musical. Assim, relembrou mestres como Jack Morelembau:
Trouxe-nos de novo o Caetano das nossas memórias, com seu violão:
E aquelas melodias eternas... como "Sampa":
Foi um concerto fenomenal que, após o seu terminus e naquele período em que o pessoal espera pelo bis, terminou comigo e com a Janica bem lá 'a frente, junto ao palco, a dançar, a cantar e até a apertar a mão a Caetano, que de debruçava de vez em quando sobre uma plateia ao rubro. A tirada emocional veio quando, já a meio do encore, Caetano se sai com o "Leaozinho"... e as lágrimas escorreram-me de tantas as recordações de criança!
A noite poderia ter terminado por aqui e teria sido perfeita mas... há sempre daquelas coisas. Assim, porque estávamos também com uns amigos cuja irmã namora com um dos músicos, lá fomos eu e a Janica parar aos bastidores, onde, em amena cavaqueira, comemos feijoada Brasileira com os membros da banda. O Caetano, esse... foi-nos dito que já se tinha ido embora mas, eis que, já bem no fim, quando já vestíamos os casacos e nos preparávamos para sair, aparece 'a nossa frente.
Numa profusão de espanto, euforia, alegria e sei lá mais o quê, falámos um pouco...
Naquele tempinho que ali esteve connosco foi extremamente afável e simpático e... sim, agora a noite não podia ser mais perfeita!
Como já se adivinhava da audição deste trabalho, foi um espectáculo vibrante e a atirar para o Rock, onde presenceámos a energia e garra inesgotáveis deste grande artista:
Ele dançava:
Ele era todo energia e potencia:
Não perdendo contudo a sua identidade. Em todas as composições havia a alma de Caetano, espelhada nas letras fenomenais e musicas excelentes. Não so nos mostrou o seu novo trabalho como soube manter o equilíbrio ideal com toda o seu passado musical. Assim, relembrou mestres como Jack Morelembau:
Trouxe-nos de novo o Caetano das nossas memórias, com seu violão:
E aquelas melodias eternas... como "Sampa":
Foi um concerto fenomenal que, após o seu terminus e naquele período em que o pessoal espera pelo bis, terminou comigo e com a Janica bem lá 'a frente, junto ao palco, a dançar, a cantar e até a apertar a mão a Caetano, que de debruçava de vez em quando sobre uma plateia ao rubro. A tirada emocional veio quando, já a meio do encore, Caetano se sai com o "Leaozinho"... e as lágrimas escorreram-me de tantas as recordações de criança!
A noite poderia ter terminado por aqui e teria sido perfeita mas... há sempre daquelas coisas. Assim, porque estávamos também com uns amigos cuja irmã namora com um dos músicos, lá fomos eu e a Janica parar aos bastidores, onde, em amena cavaqueira, comemos feijoada Brasileira com os membros da banda. O Caetano, esse... foi-nos dito que já se tinha ido embora mas, eis que, já bem no fim, quando já vestíamos os casacos e nos preparávamos para sair, aparece 'a nossa frente.
Numa profusão de espanto, euforia, alegria e sei lá mais o quê, falámos um pouco...
Naquele tempinho que ali esteve connosco foi extremamente afável e simpático e... sim, agora a noite não podia ser mais perfeita!
11.02.2007
Sapatos Vegetarianos
Há coisas que não deixam de me surpreender!
Andava eu a cirandar pela internet 'a procura de umas botas de Inverno quando vejo que, entre as categorias de saltos altos, sandálias, botas, desporto e afins, encontro uma outra: sapatos Vegetarianos!
Se ficaram curiosos sobre o que isto seria, eis alguns exemplos:
Andava eu a cirandar pela internet 'a procura de umas botas de Inverno quando vejo que, entre as categorias de saltos altos, sandálias, botas, desporto e afins, encontro uma outra: sapatos Vegetarianos!
Se ficaram curiosos sobre o que isto seria, eis alguns exemplos:
10.23.2007
Que crescidinha!
Quando era miúda, se havia coisa que eu admirava na minha mãe e que para mim significava ser-se já bem crescido, era a habilidade para coser, fazer baínhas e afins.
Sempre que se compravam umas calças ou uma saia que precisassem de um ajuste, lá pegava a minha mãe na agulha, dedal e/ou máquina de costurar, e ficava tudo operacional em menos de nada.
Nunca me julguei capaz destas andanças mas, devido 'as circunstâncias, que remédio tive eu se não abalançar-me para fazer a baínha das calças do fato que comprei (comprar um fato é outra coisa que me mostra que já estou no mundo dos adultos!).
Assim, ontem 'a noite, lá estava eu de agulha em punho, alfinetes, tesoura, linha, a subir e descer o banco para ver se aquela medida era boa, se não embarrava no chão, se mostrava a mesma porção de sapato em cada perna e, believe it or not, fiz e ficou bem. E logo 'a primeira!
De certeza que a minha mãe está toda orgulhosa!
Vamos lá a ver é se não esturrico o pano do fato ao passá-lo a ferro... outra coisa de adultos que eu raramente ou nunca fiz.
10.18.2007
Absurdo
Juro que James Watson me merece cada vez menos respeito.
No passado dia 3 fui ver uma palestra dele, por altura do lançamento do seu novo livro, e foi absolutamente escabroso ouvir os comentários sexistas e completamente despropositados que fazia a respeito de tudo e de nada. Tudo espremidinho não saiu nada de jeito.
Se eu já estava fula com ele, fiquei ainda pior quando li esta notícias.
Mas ninguém passa um atestado de senilidade a este gajo?
(Nem de propósito, alguns minutos após ter escrito este post:
"Comentários racistas de James Watson motivam cancelamento de palestra em Londres"
Toma lá seu caramelo!!
E ainda mais esta!)
E lavar as manápulas, não?
Ontem, em plena cidade, mesmo 'a minha frente, estava um belo espécime destes!
Juro, um porco enoooooooooorme!! Não acreditam? Então topem só a cena:
Na estrada de um só sentido iamos a passo de caracol porque, mesmo 'a frente, ia o camião do lixo, no seu para-arranca.
Com apenas um carro a separar-me da viatura, pude ver claramente que o homenzito, com uma bela palitonga no canto da boca (ah leão!) pegava despreocupadamente nos caixotes atulhados de lixo, notem SEM LUVAS, e que fazia ele de seguida?
Levava a mao imunda com as unhacas pretas ao seu belo palito, chupava daqui, escarafunchava dali, vai de o por de novo na boca e seguir para o próximo caixote.
Era ou não era um "ganda" porco?
10.16.2007
9.27.2007
Concordo!
Por várias vezes já o Santana Lopes revelou-se um verdadeiro palerma.
Contudo, não deixo de concordar com a atitude dele neste vídeo. Por muito que goste do Mourinho (que gosto... esse Homem é um "senhore"!) acho que as prioridades noticiosas têm que ser estabelecidas.
Assiste-se hoje em dia a um completo desvario e desvio do que deveria ser a informação televisiva nos telejornais. Histórias de abertura como a peeling da Lili Caneças, a saída de Paris Hilton da prisão ou interrupção de notícias sobre a política nacional para mostrar a chegada de um treinador de futebol são completamente descabidas!
9.25.2007
Estou lixada com estes gajos!
E' no que dá!
Que raiva este falso puritanismo todo!
Tanta censura, tanta censura, não se vêem mamas nem sexos em lado nenhum neste país sem ser com um quadradinho desfocado 'a frente e depois, sempre que se aluga um filme do Netflix em que haja alguma cena mais escaldante (e que mostre os ditos), um gajo não consegue ver nada.
'A força destes tipos ficarem tanto tempo para trás e para a frente na mesma cena, a babarem pelo fruto proibido, os DVDs ficam todos riscados e empancam sempre.
Deixem lá esta cambada ver as mamocas das meninas senão não há paciência que ature isto!
9.20.2007
Primer
Esta semana vi este filme.
Honesta e sinceramente, alguém percebeu o filme 'a primeira?
Assim, de uma assentada só, sem ter que andar para a frente e para trás inúmeras vezes?
Mesmo assim, ainda não percebi bem tudo! Aceitam-se voluntários para explicar.
9.18.2007
Bebel Gilberto
Ontem 'a noite fomos ver e ouvir a Bebel Gilberto.
A avaliar pelos albúns dela, esparava algo muito mellow e calmo, e uma presença meio sem sal e deslavadita. Enganei-me por completo, pois foi um espectáculo surreal (comparado com as minhas expectativas).
A banda de abertura foi "Forró in the Dark", esta constituída por alguns elementos que eu, por acaso, já conhecia de NY. Na altura em que morei em Nova Iorque, eles eram daquelas bandinhas que tocavam forró no Nublu e no S.O.B., mas só para um público restrito, na sua amioria Brasileiro.
Está visto que cresceram e bem. Ao que parece, uma das músicas daquele filme dos pinguins que fazem surf (Surf's Up, acho que é esse o nome) é desta banda.
Mesmo sem saberem dançar forró, a audiência foi ao rubro com eles e fartaram-se de dançar como sabiam. Aliás, acho que até foi mais divertido assim, pois vi expressões corporais que nunca julguei serem possíveis ao som daquela música!
Até aqui tudo bem mas, quando começa o show da Bebel, a banda é exactamente a mesma. Esta não esperava eu. Deve ser para economia, sei lá.
Não faz mal, eles são bons músicos, por isso, pode ser!
Quando a mulher entra no palco, quase que tropeça nas escadas de acesso ao mesmo. Ainda olhei para os pezinhos dela (sim, pezinhos, porque ela é super pequenina... p'raí 1,60m.) para ver se estava de saltos altos, mas não. A culpa não era dos sapatos (razinhos, razinhos) mas sim do facto de a Bebel já ter entrado no palco bem atestada.
De copito de vinho tinto na mão, lá começou ela toda contente um concerto que se revelou bastante divertido e até mexido, pois ela não insistiu muito nos temas lentos mas sim naqueles que davam para pôr a malta a bater palmas e a dançar. Acho que deve ter bebido demais, pois a meio saiu do palco após segredar ao baixista algo como "vê lá se os entretens". Deve ter ido fazer xixi :P
Depois, para além do inédito que era ver a Bebel ter como banda os Forró in the Dark e ver que a Bebel estava a cantar inebriada e ter o pessoal todo aos pulos num concerto dela, a chave de ouro veio quando uma Maluca (com maiúscula uma vez que aquilo era mesmo doideira nos píncaros) se deitou no palco, a esfregar-se pelo chão.
A Bebel até disse algo como "Tchii, baixou o espírito!".
Ah, antes disso, esta miúda já se tinha agarrado 'as pernas do percursionista, quando eles regressaram ao palco para o encore, e não o deixava andar. No fim, o homem até saiu por trás do palco, pois acho que ficou com medo dela. Mas não se safou!
Já mesmo no finalzinho, após ter subido de novo para o palco e se ter agarrado 'as pernas da Bebel, quase não a deixando sair do palco também, quando as luzes acenderam, a louca foi toda lampeira lá para cima e não largou o percursionista enquanto não lhe arrancou o número de telefone. Coitado! Ossos de ofício
Foi sem dúvida um concerto inesperado mas muito divertido!
A avaliar pelos albúns dela, esparava algo muito mellow e calmo, e uma presença meio sem sal e deslavadita. Enganei-me por completo, pois foi um espectáculo surreal (comparado com as minhas expectativas).
A banda de abertura foi "Forró in the Dark", esta constituída por alguns elementos que eu, por acaso, já conhecia de NY. Na altura em que morei em Nova Iorque, eles eram daquelas bandinhas que tocavam forró no Nublu e no S.O.B., mas só para um público restrito, na sua amioria Brasileiro.
Está visto que cresceram e bem. Ao que parece, uma das músicas daquele filme dos pinguins que fazem surf (Surf's Up, acho que é esse o nome) é desta banda.
Mesmo sem saberem dançar forró, a audiência foi ao rubro com eles e fartaram-se de dançar como sabiam. Aliás, acho que até foi mais divertido assim, pois vi expressões corporais que nunca julguei serem possíveis ao som daquela música!
Até aqui tudo bem mas, quando começa o show da Bebel, a banda é exactamente a mesma. Esta não esperava eu. Deve ser para economia, sei lá.
Não faz mal, eles são bons músicos, por isso, pode ser!
Quando a mulher entra no palco, quase que tropeça nas escadas de acesso ao mesmo. Ainda olhei para os pezinhos dela (sim, pezinhos, porque ela é super pequenina... p'raí 1,60m.) para ver se estava de saltos altos, mas não. A culpa não era dos sapatos (razinhos, razinhos) mas sim do facto de a Bebel já ter entrado no palco bem atestada.
De copito de vinho tinto na mão, lá começou ela toda contente um concerto que se revelou bastante divertido e até mexido, pois ela não insistiu muito nos temas lentos mas sim naqueles que davam para pôr a malta a bater palmas e a dançar. Acho que deve ter bebido demais, pois a meio saiu do palco após segredar ao baixista algo como "vê lá se os entretens". Deve ter ido fazer xixi :P
Depois, para além do inédito que era ver a Bebel ter como banda os Forró in the Dark e ver que a Bebel estava a cantar inebriada e ter o pessoal todo aos pulos num concerto dela, a chave de ouro veio quando uma Maluca (com maiúscula uma vez que aquilo era mesmo doideira nos píncaros) se deitou no palco, a esfregar-se pelo chão.
A Bebel até disse algo como "Tchii, baixou o espírito!".
Ah, antes disso, esta miúda já se tinha agarrado 'as pernas do percursionista, quando eles regressaram ao palco para o encore, e não o deixava andar. No fim, o homem até saiu por trás do palco, pois acho que ficou com medo dela. Mas não se safou!
Já mesmo no finalzinho, após ter subido de novo para o palco e se ter agarrado 'as pernas da Bebel, quase não a deixando sair do palco também, quando as luzes acenderam, a louca foi toda lampeira lá para cima e não largou o percursionista enquanto não lhe arrancou o número de telefone. Coitado! Ossos de ofício
Foi sem dúvida um concerto inesperado mas muito divertido!
9.14.2007
Harvard People, esse "ganda" malucos
No fim-de-semana passado foi o retiro do departamento. O pessoal todo foi até aqui e passou 2 dias a apresentar e discutir ciência, tudo 'a "borliu".
O local escolhido para este ano é significativamente melhor que o dos anos anteriores. Para além da vista para a floresta e para o início do Outono (já se começam a ver os matizes acastanhados na folhagem), a comida era boa, e os quartos também (a foto é de um quarto para 2 pessoas).
Por todas estas razões e mais algumas, seria bom que os retiros continuassem a ser por estas bandas, mas o pessoal tratou logo de pôr essa hipótese na corda bamba.
Passada a primeira noite, quando se iniciaram as talks na manhã seguinte, a coisa começou logo com um aviso.
Ao que parece, o hotel tinha enviado uma carta 'a organização do evento onde referia comportamenos inapropriados durante a noite anterior, desde tenativa de invasão da piscina (que estava fechada), até pessoal a andar de boxers pelo hotel (note-se que e' um daqueles locais para onde montes de velhinhos vão, para fazer termas e sei lá que mais. Acho que até lhes caiu a dentadura de tão boquiabertos que ficaram) e berros pelos corredores e dentro dos quartos, onde decorreram festas privadas, regadas a álcool comprado fora do Inn.
Até aqui tudo normal, não fosse este um retiro. A cereja no topo do bolo vem quando, todos eestes distúrbios tiveram origem não em estudantes (que eram a maioria) mas sim nos PIs, ou seja, os nossos chefes, supra-sumos na inteligência e na "nerdice".
Foi giro ver que, na 2a noite, haviam 2 polícias de plantão na recepção e que, quando terminou a festa (música e dança no salão até 'a meia-noite), começåram a patrulhar os corredores do hotel.
Este pessoal da Harvard é mesmo perigoso, hein!
Vamos lá a ver onde vai ser o retiro no próximo ano.
9.13.2007
Notaram?
Foi com grande espanto que há semanas, quando revi o filme "La Flor de Mi Secreto", de Almodóvar, reparo que uma das tramas da escritora Amanda Gris (pseudónimo da persongaem principal desse filme) é, sem tirar nem pôr, aquela de "Volver", este o filme mais recente do realizador Espanhol.
Retratado no primeiro filme como um enredo de baixo nível, a mulher que mata o marido por este abusar da filha deles e o mete dentro da arca frigorífica do restaurante do vizinho vira uma trama brilhante em Volver, 12 anos depois.
Não haja dúvidas que Almodóvar tem rasgos de génio!
9.07.2007
Herbie Hancock
No passado dia 25 fui ver este Senhor actuar.
Não há mesmo palavras para descrever o que se passou naquela sala de concertos da Berklee, pois foi formidável.
Aquilo sim, é ser-se músico dos pés 'a cabeça! Vive-se e respira-se música durante aquelas quase 2 horas.
Então quando entrou o tema de Cantaloupe Island... foi o delírio!
Tira a mão da boca!! (fim)
Hoje de manhã, 'as 9:30, lá estava eu na Longwood Medical 'area, para me encontrar com o F. no Children's Hospital.
Entrámos pelo ER, mandámos mensagem para o pager do Big Boss e passados uns minutos tinhamos um surpreendentemente novo e simpático cirurgião connosco. Como quem não quer nada, escapulimo-nos para uma sala onde se costumam reparar fracturas expostas e que tais, fechámos a porta e começámos o round 2 desta saga.
Para começar, entrei logo na história pois, pela primeira vez, fez-se uma ecografia a um polegar.
- Oh, o meu filhinho!! - brincava eu enquanto o cirurgião me explicava que aquela massa assim e assado era o osso e que a outra, mais escura, correspondia 'a infecção, logo ao lado de uma outra massa, a unha.
Após localização da bolsa de pus, começámos a cirurgia. Novas injecções no dedo até ficar inchado e anestesiado, desinfecção com betadine, teste para ver se a anestesia estava a funcionar e... o belo do estilete, afiadinho e reluzente, entra em acção.
Agora, e' melhor que aqueles mais susceptíveis vão buscar o saco de plástico. Notem que não digo para deixarem de ler... só para não chamarem o Gregório logo em cima do vosso teclado, hehehe.
Então, depois o médico fez algo como isto:
Só que em vez de ser para o lado, foi em frente com o estilete. Ganda festa!
Logo logo, saiu sangue todo melequento e nojento por baixo da pele levantada e pronto... já está! Exterminou-se o saco do pus.
Não me doeu nada, agora até tenho um bonito curativo no polegar que faz toda a gente perguntar o que me aconteceu e já me livrei da minha "paronychia", outra coisa que aprendi e que se refere a qualquer infecção 'a volta das unhas.
Aposto que depois deta história toda, até vocês vão pensar 2 vezes antes de porem os dedos na boca ;)
Entrámos pelo ER, mandámos mensagem para o pager do Big Boss e passados uns minutos tinhamos um surpreendentemente novo e simpático cirurgião connosco. Como quem não quer nada, escapulimo-nos para uma sala onde se costumam reparar fracturas expostas e que tais, fechámos a porta e começámos o round 2 desta saga.
Para começar, entrei logo na história pois, pela primeira vez, fez-se uma ecografia a um polegar.
- Oh, o meu filhinho!! - brincava eu enquanto o cirurgião me explicava que aquela massa assim e assado era o osso e que a outra, mais escura, correspondia 'a infecção, logo ao lado de uma outra massa, a unha.
Após localização da bolsa de pus, começámos a cirurgia. Novas injecções no dedo até ficar inchado e anestesiado, desinfecção com betadine, teste para ver se a anestesia estava a funcionar e... o belo do estilete, afiadinho e reluzente, entra em acção.
Agora, e' melhor que aqueles mais susceptíveis vão buscar o saco de plástico. Notem que não digo para deixarem de ler... só para não chamarem o Gregório logo em cima do vosso teclado, hehehe.
Então, depois o médico fez algo como isto:
Só que em vez de ser para o lado, foi em frente com o estilete. Ganda festa!
Logo logo, saiu sangue todo melequento e nojento por baixo da pele levantada e pronto... já está! Exterminou-se o saco do pus.
Não me doeu nada, agora até tenho um bonito curativo no polegar que faz toda a gente perguntar o que me aconteceu e já me livrei da minha "paronychia", outra coisa que aprendi e que se refere a qualquer infecção 'a volta das unhas.
Aposto que depois deta história toda, até vocês vão pensar 2 vezes antes de porem os dedos na boca ;)
9.06.2007
Tira a mão da boca!! (cont.)
Se leram esta entrada, sabem que na 3a feira devo ter feito uma "cirurgia" que, supostamente, poria fim ao sofrimento do meu polegar. Errado, 3a feira passou, mas o dedo continuou na mesma.
Vermelho e inchado, como podem ver na foto, não foi razão suficiente para convencer a cirurgiã de serviço a lancetá-lo. Eu bem queria mas a fulana, como mãos não era a especialidade dela, desculpou-se dizendo que não via bem o alvo da possível incisão e que, quiçá, a coisa poderia passar com o tempo (minha, já ando assim há mais de uma semana e não há maneira de esta coisa passar! pensei eu). Assim, mandou-me para casa e sugeriu que marcasse consulta com o cirurgião de mãos (que está de férias e só vem daqui a 2 semanas).
Bonito!
Quando cheguei ao lab, o médico que trabalha connosco e que estava disposto a ajudar-me, não fosse a falta de anestesia, ficou atónito com a decisão da médica.
- Não vê o alvo? Mas a gaja está pitosga!
- Pois - lamentava-me eu, olhando desanimada para o inchaço que, julguei, poderia ter desaparecido nesse mesmo dia.
- Bem - continuou ele - hoje tenho turno no hospital, vou ver se arranjo a Lindocaína. Se ficares com o dedo assim, quando o cirurgião de mãos chegar, em vez de ter que fazer só um corte, provavelmente vai ter que te tirar parte da unha.
Perante tal cenário disse-lhe logo: meu, trás a faca e o alguidar que a gente trata disto quanto antes.
No dia seguinte, logo de manhã, apareceu F. sorridente, com o frasquito de Lindocaína.
- Então, estás pronta?
- 'bora!
- J. queres vir connosco? (J. e' um estudante de medicina que também está no lab) - assim fazes de assistente e ainda aprendes algo que mais tarde terás que fazer com alguma frequência.
- 'bora lá!
Assim, lá foram os 3 estarolas do Schier lab para a sala do Confocal, que 'aquela hora está geralmente vazia e reunía as condições necessárias: privacidade, luz e espaço para a operação.
Sobre o tabuleiro improvisado (previamente desinfectado com álcool) encontravam-se a agulha, seringa, gazes, estilete, anestesia e sei lá que mais necessário. Após preparada a zona de trabalho, começou o espectáculo.
Tive direito a ver da primeira fila tudo a desenrolar-se, enquanto F. explicava cada passinho para que, tanto eu como o J., percebessemos o que se ia passando.
Anestesia aplicada e a surtir efeito, seguiu-se um primeiro corte. Notem, a palavra chave aqui é "primeiro". Contrariamente 'as expectativas, não jorrou um mar de pus e sangue assim que a incisão foi feita. Ao que parece, a infecção é mais profunda do que F. inicialmente tinha pensado.
Eu até gosto destas coisas e não sou nada impressionável, pelo que me estava a divertir com a experiência e a aprendizagem (fiquei a saber que, no caso de dígitos, não se pode aplicar como anestesia Lindocaína e Epinefrina combinadas, este último um vaso-costrictor, porque os dedos podem ficar sem circulação. A desvantagem de não usar Epinefrina e' que, porque os vasos não são contraídos, sai muito mais sangue).
Após explicar ao J. que teria que fazer um segundo golpe e que a esta hora, se estivesse na Medical School, já não levaria um A, nem um B, mas sim um C pelo procedimento, F. apontou o estilete de novo ao polegar. O dedo estava dormente e estava pelo que, por mim, siga para Bingo!
(Nota: neste instante, entrou o Chinezito do nosso laboratório com uma série de caixas de petri e embriões, para ver ao microscópio. Deparando-se com o espectáculo e olhando com mais atenção para o segundo corte que agora se desferia, ficou mais amarelo que o costume e decidiu olhar para os embriões mais tarde.)
Mais um corte, mais um tanto de sangue (aposto que a esta hora algumas das pessoas que estão a ler este relato também já estão a ficar como o Casaco... Amarelas, hehehe) mas pus, que era o que queríamos, nada.
O franzir da testa de F. confirmou-me que a coisa não estava mesmo nada a correr bem.
- Inês, lamento dizer mas a infecção deve estar por baixo da unha, razão pela qual não a consigo atingir com estes golpes. Vou parar por aqui, porque já tens o polegar massacrado o suficiente, mas vou falar com o Chefe de Cirurgias do Hospital da Harvard para ver o que se deve fazer.
Mais uma vez, lá fiquei eu com o inchaço por resolver e, a juntar 'a festa, 2 bonitos golpes.
Hoje de manhã F. já veio ver como está a paciente e amanhã vou com ele até ao Big Boss ver qual deverá ser o passo seguinte.
Até lá.... não percam os próximos episódios porque nós, também não! :)
PS - Prometo avisar se entratanto o dedo cair.
9.05.2007
Daltonismo... ou não.
8.30.2007
Tira a mão da boca!!
Já dizia a minha mãe e com razão!
Tanto eu como a minha irmã nunca tivemos o hábito de roer as unhas, pois os nossos pais estavam sempre em cima do acontecimento. Contudo, 'a parte de todo o condicionamento Pavloviano, confesso que volta e meia, lá estou eu com um dedo na boca, para retirar aquelas pelinhas irritantes que se acumulam dos lados das unhas.
Mais valia ter estado quietinha e ter seguido os concelhos da Mãe, pois caso o tivesse feito não teria que me sujeitar a uma cirurgia na próxima 3a feira. Bem, escrito assim até parece uma coisa de grande porte mas, felizmente, não o é. Mas pronto, como não acontece todos os dias, nada como dar ênfase 'A CIRURGIA.
Acontece que no Sábado passado tirei uma dessas pelinhas e desde Domingo que o meu polegar parece uma bela batata, vermelha, quente, inchada e luzidia, cujos sintomas são ada mais nada menos que um latejar constante, que se estende por toda a mão.
Deixei a coisa andar até hoje, sempre na esperança que melhorasse mas, como tal não aconteceu, abordei um dos post-docs cá do lab (que também é médico). Ao ver a coisa, abanou logo a cabeça e disse:
- Isso vai ter que ser lancetado!
- Hhhmm! - respondi - Can you help me?
Acho que o post-doc gostou do desafio e prontificou-se a fazer a operação. De imediato tratámos logo de arranjar seringa, agulha, escalpe, compressa... tínhamos tudo no lab menos a Lindocaína, anestésico necessário para que eu não destasse aos berros, fugisse com a mão e me arriscasse a terminar esta história com um polegar amputado.
Uma vez que, mesmo indo ao laboratório do lado, que trabalha com ratinhos, não conseguimos encontrar a droga, acabámos por concordar que seria melhor eu ir até aos Serviços de Saúde.
Telefono, descrevo o quadro clínico e, em 20 minutos, já estava a ser atendida no centro de ungências. O que vale é que aqui são mesmo eficientes com estas coisas. Dizem logo "venha imediatamente para cá", não vá o diabo tecê-las e depois levarem com um processo em cima. E viva os USA! :)
A médica não foi tão dramática quanto o post-doc no meu lab, mas receitou-me um antibiótico para que a infecção ficasse confinada nos próximos dias e então na 3a feira se "corte" a coisa.
Chegada ao lab, informei o post-doc da decisão. Ele acha que a coisa é toda muito exagerada e que aqui (na Harvard) nos tratam realmente nas palminhas. De qualquer das formas, ofereceu-se para "ajudar" caso eu não resista até 3a feira deste mal tão aterrador que me assola (a avaliar pelo procedimento da médica).
Seja como fôr, vou pensar duas vezes da próxima vez que tiver uma destas peles a irritar-me!
8.17.2007
Até fico verde!
8.15.2007
Palpites e Bitates
Porque estamos todos ansiosos por ver a Clara do lado de fora, aqui a soon-to-be-Tia fez um apanhado de umas quantas técnicas que poderão surtir o efeito desejado. Assim, começamos com a:
- Técnica Ketchup = Pegar na grávida e abaná-la freneticamente para cima e para baixo (assim, como o Obelix faz aos Romanos... esses loucos), dando umas leves carolados no topo da cabeça da mesma.
- Técnica da Enfadadeira = Atestar a grávida de comida. Dar-lhe de "comeri" e de "buberi" até que o estômago inchado faça tanta pressão sobre a bebé, que ela sai cá para fora, qual Pipoca.
- Técnica da Passadeira = ontem os meus pais foram dar uma volta com a minha mana e referiram que ela sentiu algumas dores. Nada mais fácil: toca a pôr a grávida em cima de uma passadeira e por aquilo a abrir até a Clara saltar cá para fora.
- Técnica da parvoíce = pôr a grávida a ouvir isto:
http://multimedia.rtp.pt/envia_file.php?file=/at3/69-127896_8624-0703161144.mp3&name=Laboratolilolela
Mediante tamanha dose de parvoíce, o riso vai ser tanto que acabará por expelir a pigoita. (banda sonora gentilmente cedida por esta Menina , que sabe muitas coisas :))
Nota: reparem que nenhuma desta técnicas se revelará perigosa para a Clara uma vez que, saia ela em que circunstâncias sair, fará sempre bunging-jumping com o seu cordão umbilical, como diria... a minha Mana, pois está claro!
8.09.2007
Nunca mais chega....
A minha mana está grávida, e é uma grávida Linda!
Toda ela é Luz, não fosse a portadora da nossa Clara.
E é daquelas grávidas orgulhosas.
Feliz, ostenta e empina a sua maternidade, envolta em carícias constantes.
E é daquelas grávidas que já tem Saudade da barriga que ainda a acompanha, tal a paixão e devoção com que se entregou a esta nova etapa da sua/nossas vida/s.
E' uma delícia sentir a Clara mexer-se, pontapear e até soluçar.
Tudo é maravilhoso mas, agora que apenas dias nos afastam das tão desejadas 38 semanas, só queremos que este nosso brilho nos olhos seja o reflexo da sua presença, nos nossos braços, onde a podemos cheirar e senti-la.
Clara, vem, anda!
Estamos ansiosos! :)
Cogumelos
8.08.2007
Perseguição
E' oficial! Definitivamente as baratas perseguem-me!
E vejam ao ponto que isto chegou: PELO TELEFONE!!!
Aaaarrgghh!!
Estava eu, ontem, toda pipoca ao telefone com a Sarita, que está em Nova Iorque, e de repente começa ela:
- Ai! Ai...aiii...
- Que foi Sara?
- Ai...
E é que a Sarita é tão honesta que não consegue disfarçar. Nem pelo telefone!
- Ai... está aqui uma barata no meu elevador! - gemeu ela.
- Aaahhhhhhhhhhhhhh!
E pronto, dai em diante foi um fartote de histerismo. Era ouvir os guinchinhos da Sara de um lado e os meus gritos do outro.
A Sara bem me pedia desculpas, mas eu não me calava! Só de imaginar a cena, lembrei-me logo do que me aconteceu e aí é que os berros aumentaram ainda mais!
Aposto que no fim, a desgraçada da Sarita já estava assim:
Desculpa lá! :P
8.07.2007
Estou em NYC?
- Don't move!!! Put up your hands!!
In the air!!! Now! NOOOWWWW!!!!
E mai nada!!
Parece cena de Nova Iorque mas é, nada mais nada menos, o que se passou ontem ao fim da tarde.
Estava eu na minha vidinha quando, de repente, vindos do nada, aparecem 3 carros da bófia a abrir, travam a alta velocidade, derrapando e fazendo um "ganda" espalhafato (como nos filmes) e bloqueiam pela frente, pelo lado e por trás, um Mercedes estacionado.
Saltam os polícias do carro, cada um empunhando a sua arma ao suspeito, que se encontrava sentado ao volante. Berram, berram, chegam mais 3 carros (já eram 6, todos com as luzinhas a dar-a-dar) e o circo estava montado.
Porque nesse dia tinha acabado de ler esta notícia, pelo sim pelo não afastei-me um pouco, não fosse eu ficar com uma corrente de ar, mas ainda deu para ver a chegada de um tipo ambulância, quadradona, que afinal é uma cela, onde puseram o mauzão.
Que alegria!! Já há montes de tempo que não me sentia num filme, como acontecia volta e meia em Nova Iorque.
E pronto, foi a emoção do dia!
8.06.2007
Mais algum palpite?
Nova descoberta sobre a Mona Lisa!
Qualquer dia dizem que a miúda cheirava mal dos pés e por isso é que era meio amarelada!
8.03.2007
Amesterdão
Ora no dia 9 de Julho lá me meti eu num avião para ir até Portugal. Contudo, as férias foram só um acréscimo da meeting na Holanda a que eu tinha que ir, esse o verdadeiro motivo da viagem (cof, cof).
Cheguei a Lisboa na 3a feira e na 4a já apanhava o avião para Amesterdão. Não sei que voltas e que contas é que fiz que, na 3a feira 'a noite, estava convencida que o meu vôo no dia seguinte seria 'as 17h. Tão convencida estava que nem sequer fiz mala nem nada.
No entanto, qualquer coisa durante o sono me dizia "vai ver os horários! vai ver os horário!!". Ah, o subconsciente!! Esse malandro!! E ainda bem que assim é, pois na 4a feira de manhã, por volta das 10:40, acordo e eis se não quando apanho um valente susto ao ver os horários. Verifico que o meu vôo é, nada mais nada menos que, 'as 12:40... ou seja, tinha que estar em Lisboa pelo menos 'as 11:40.
E eu sem Setúbal!
Estão a ver a bela cena, não estão?
Toda desgrenhada e ainda com um valente jet-lag em cima, chego ao pé do meu pai e digo-lhe:
- Fatinito, está tudo bem, tudo calmo, mas temos que estar no aeroporto daqui a 40 minutos!!
E a partir daí foi um corropio.
Não sei como consegui, em 20 minutos, tomar banho, vestir-me e fazer a mala. Fantástico, não? Para uma gaja, não está nada mal. Claro está que a mala ficou toda mal feita e, chegada 'a Holanda, lá tive eu que comprar um casaco, pois não estava propriamente Verão e eu só tinha roupa fresca.
Com a pressa também me esqueci da máquina fotográfica. Azar dos azares, a maquineta da Sarita, amiga com quem fiquei em Amesterdão, também pifou e vimos o nosso registo reduzido a uma máquina digital.
Tirando estes precalços, foi o máximo estar lá aqueles 4 dias. Pus a conversa toda em dia com a minha amiga Sarita que, embora em NY, está muuuito longe, revi outra amigalhaça, a Menina Azul , cuja amizade já remonta aos tempos em que eramos da mesma turma na faculdade. Deu também para estar com a minha querida amiga Silke, companheira de luta de quando estávamos as 2 no mesmo laboratório, na Alemanha. Foi uma alegria!
E depois, foi passear pelos canais, pelo districto vermelho, apreciar as montras (de roupa, hehhe), andar de barco, comer num restaurante chinês manhoso, perto de um outro que tem uns patos ao penduro que cheiram muito mal, mas que tem uma comida óptima e onde a nos levou a Menina Azul, sentir o cheirinho das coffee shops, evitar ser atropelada por bicicletas... foi mesmo fixe!
Vejam só a nossa carinha de contentes, enquanto entadas num qualquer café junto a um qualquer canal!
8.02.2007
8.01.2007
Múmia Paralítica
Era uma vez um Francês, um Alemão e um Japonês.
Poderia ser o início de uma anedota mas não é, de todo. O que vou contar não teve piada nenhuma. Num só dia devo ter batido o record de contracção muscular, pois durante o tempo que estive no lab estive sempre tensa, firme e hirta, como diria o Herrera.
Estava eu de manhã muito sossegadita a fazer as coisas na minha bancada quando olho para o lado e, no chão, junto 'a parede, vejo uma barata enoooooooooorme. Arrrgghh!
Como 'a frente deste gente toda não posso dar o escândalo que normalmente dou quando me deparo com estes bichos, saí pé ante pé, como quem não quer a coisa e, do outro lado da porta do laboratório, interpelei o Francês que se sentava no microscópio:
- J.?! Are you afraid of cockroaches? - perguntei já a sentir as usuais erupções e comichões que me assolam nestas situações.
- Nô (é o No em Francês).
- Would you mind killing that one over there?
Prestável, o J. lá se levantou e, após algumas tropelias (deduzo que tenha sido um desafio pela algazarra que ouvi vir do lab, entre guinchinhos de algumas pessoas e barulho de coisas a cair), lá conseguiu apanhar a desgraçada e desfazer-se dela.
Ainda meio a medo, entrei no lab, a olhar para tudo quanto era lado, completamente tensa e retesada. Ainda o dia estava a começar e já me doía o corpo. Bonito!
Refeita deste susto, dirijo-me ao andar de baixo, onde temos os nossos peixinhos e onde recolho os embriões para que depois, numa outra sala, os injecte.
Lá lá lá, lá vai a Inês para a sala de injecções, sento-me, preparo o estaminé todo e eis se não quando vou a estender a mão para agarrar no esguicho, está uma barata morta, com aquelas patas horríveis viradas para o ar, mesmo ali, na bancada.
Aí não contive o medo:
- AAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHH!!! - enquanto saltava da cadeira e mandava pelo ar agulhas, moldes, embriões e sem lá eu mais o quê!
Quase matei o Alemão que estava ao meu lado de susto.
- What happenz? (happened em Alemão)
- P. could you please get rid of that coakroach?
- Sure! - enquanto se dirigia a ela - oh, diz iz not the same dat vuas here yesterday!!
- Quê, havia outra? (pensei eu)
- Diz has a broken antenna!
- Quero lá saber se tem a antena partida ou não. Deita lá a bicha fora antes que me dê um ataquinho... outro, quero eu dizer (continuava eu a pensar).
- Arrã - articulei ainda meio paralisada
- Why are you afraid? Dey are zo beautiful?
- Este gajo só pode estar a gozar comigo (já fervia eu nos meus pensamentos)
Acho que ele percebeu que eu não estava a fingir o meu estado de histeria e lá me salvou sem mais demoras.
Escusado será de dizer que por esta altura eu já estava com os nervos feitos em fanicos. Qualquer coisinha que mexesse já me assustava e quase fiquei entrevadinha de estar tão tensa.
Julguei que o dia a partir de agora decorreria sem mais precalços mas, como não há 2 sem 3... não perdi pela espera. Desta vez, um verdadeiro filme de terror!
Ora, aqui a Je teve a brilhante ideia de ficar a trabalhar até tarde no lab. Desta feita, era quase 1 da matina quando, enquanto sentada ao computador a analisar os meus dados, dou por mim com a estranha sensação de estar a ser observada.
Aí, quando me viro...
Medo!!! Muuuuuuuuito medo!!!!!
Estava, nada mais nada menos que, a maior barata que já vi 'a minha frente (acreditem, batia as gigantes que me atormentaram em Salvador de Bahia) a dirigir-se para mim, no chão.
Não sei como fiz o que fiz, mas o que é certo é que saltei da cadeira, quase fazendo um mortal encarpado, com uma semi-pirueta e, qual ninja, já estava na parte de fora do lab, a correr pelo corredor fora.
- Ai o caraças!! - pensava eu - então agora como é que me desenrasco desta? - falava eu para com os meus botões - nem me atrevo a entrar no lab de novo... e estão lá as minhas coisas, a chave de casa, a carteira... Ai o caraças!!! E agora, não há ninguém para me salvar!!!!!
Estava eu nestas andanças quando me apercebo que há vida no laboratório do lado. Felizmente não era mais uma barata mas sim... o Japonês. Rejubilei!
- Hi! You have to save me! - disse-lhe logo assim, tipo donzela em perigo, para ele não ter como fugir - are you afraid of coakroaches?
Respondeu-me com uma vénia, pois as aptidões de comunicação dos Japoneses por estas bandas deixam a desejar, e só dizia OK!! OK!!
Mesmo não tendo a certeza se ele tinha percebido o que lhe perguntei, fiz-lhe sinal:
- Come with me!
Mais uma vénia e mais um OK!! OK!!
Durante o caminho lá percebi que ele sabia ao que ia pois, num Inglês macarrónico, lá me disse que no Japão há baratas enormes nos arranha céus (enquanto delimitava o tamanho delas com as mãos).
"Oh querido, pára lá com as demonstrações que eu já estou assustada o suficiente", pensava eu ao passo que nos aproximávamos do sítio onde se encontrava o monstro (digam lá que eu não sou uma exagerada, hehhe). O local do crime!!!
- It's there - apontei com o dedo para onde ela estaria, pois nem sequer me atrevi a entrar.
Vénia, OK!! OK!! e lá entrou ele.
Quando a viu até deu um salto (deco admitir que o "malga d'aloz" a saltar me fez rir)! O mais giro é que mesmo assim continuou a sorrir e a dizer OK!! OK!!... devia estar a capacitar-se da bela embrulhada em que se tinha metido.
Zás trás pás e, em menos de nada, a besta já estava capturada. O Japonoca ainda se vinha a dirigir até a mim com o troféu na mão mas eu de um salto disse logo:
- Amigo, acalma-te lá aí e baza mas é na outra direcção!
Nem sei bem o que disse em Inglês, mas ele ao ver o terror na minha cara, desopilou logo e despachou-se da mercadoriaal
No fim, abracei-o para lhe demonstrar a minha gratidão. Slavou-me mesmo pois arrisquei-me a não poder ir para casa. O que quer que fosse que eu estava a fazer no computador, por ali ficou, nem salvei, pois não quis ficar mais tempo dentro do lab... e até hoje, ando sempre com muuuuuita atenção por aquelas bandas.
Após tamanhos encontros do 3º grau com estes bichos hediondos num só dia, só me faltou mesmo estar embrulhada em gaze (quem bem podia ter acontecido, uma vez que com os tantos saltos que dei, me podia ter magoado).
Como já estava paralítica de tanta tensão, eu virei nada mais nada menos do que uma múmia paralítica.
Ah, e não julguem que isto foi exagero. Foi mesmo verdade. No dia seguinte, ao acordar, nem me mexia!
7.31.2007
Ainda estou viva
Só mesmo para dizer que ainda mexo, não vão vocês julgar que o Casaco passou fora de moda. Muita coisa há para contar, desde umas belíssimas férias em Portugal, com uma passagem por Amesterdão, histórias e mais histórias... ams por isso ainda vão ter que esperar, pois ainda não me organizei como deve ser.
6.28.2007
Urgente Refrescar
Não há 8 sem 80. Se no Inverno nos queixamos do frio extremo, não perdemos pela espera. Nos últimos dias têm estado temperaturas acima dos 30 graus, com níveis de húmidade elevados, deixando qualquer um que se aventure na rua por mais de meia hora verdadeiramente derretido.
Ontem, muito embora já fosse quase meia noite, não havia uma única janela fechada na casa (nada mais nada menos que oito janelas). O calor era tanto, que até a porta da entrada estava aberta. De sala escancarada para a rua, o David via TV sentado num banco do lado de fora da casa.
Dormir?!?! Nem pensar. Ufff, que brasa!
A única coisa boa deste calor todo, é que chego a casa e tenho o maridjinho a cirandar pela casa pelado, hehehe ;)
6.22.2007
Caracóis
Ainda bem que não gosto de caracóis, caso contrário, andava pela rua sempre a babar-me e com desejos.
Acontece que por esta altura do ano, quando fica calor, há algumas árvores que libertam um cheiro exactamente igual 'aquele que se liberta quando, na panela de água a ferver, as lesmazinhas são mexidas com ervas.
Em contraspartida, fico meio enjoada... não gosto nada do cheiro, nem de caracóis. Blargh!!
Agora que penso, não sei se não seria melhor gostar deles!
6.18.2007
Vanessa da Mata e Ben Harper
Já há alguns dias que não me canso de ouvir esta música. Vanessa da Mata, cantora EX-TRA-OR-DI-NA-RIA do Mato Grosso, de voz abençoada e beleza exótica, lançou agora o seu 3º album "SIM" e este é o single de promoção, numa parceria com o não menos espectacular Ben Harper.
Liiiinda!!!!!
Lila Downs
A semana passada fui até ao MFA, juntamente com alguns amigos, assistir ao espectáculo da Lila Downs. Para quem não sabe, é esta Senhora:
Para além de extremamente exótica e linda de morrer, a Mulher deixou-nos a todos completamente contagiados pela sua presença, força e garra no palco. Têm aqui 3 amostras do que foi o concerto:
As luzes e projecções estiveram sempre de feição e os músicos, irrepreensíveis e exímios, fizeram o favor de, juntamente com a Lila Downs, nos deixarem ao rubro. O harpista agarrou no instrumento (salvo seja) e fez para lá uns solos que nunca julguei serem possíveis numa harpa. O que deveria ter sido um concerto com a malta toda sentadinha, num auditório, acabou com o pessoal todo em pé e aos saltos, a bailar de um lado para o outro. Até os velhotes se punham a dar-a-dar, como se não houvesse amanhã. Foi a loucura!
No fim, até eu já gritava, qual Mexicana, Ai! Ai! Aaaaiii!, como aparece neste filme :)
Para além de extremamente exótica e linda de morrer, a Mulher deixou-nos a todos completamente contagiados pela sua presença, força e garra no palco. Têm aqui 3 amostras do que foi o concerto:
As luzes e projecções estiveram sempre de feição e os músicos, irrepreensíveis e exímios, fizeram o favor de, juntamente com a Lila Downs, nos deixarem ao rubro. O harpista agarrou no instrumento (salvo seja) e fez para lá uns solos que nunca julguei serem possíveis numa harpa. O que deveria ter sido um concerto com a malta toda sentadinha, num auditório, acabou com o pessoal todo em pé e aos saltos, a bailar de um lado para o outro. Até os velhotes se punham a dar-a-dar, como se não houvesse amanhã. Foi a loucura!
No fim, até eu já gritava, qual Mexicana, Ai! Ai! Aaaaiii!, como aparece neste filme :)
6.12.2007
E' de mim ou...
E' de mim ou, embora muito boa gente faça troça e goze com o cliché do emigrante Português, que só ouve música pimba e é pouco culto, esta é uma imagem que é alimentada, sustentada e está para se manter?
Passo a explicar. Há dias dei por mim em frente 'a RTPi a ver no que dava uma pimbalhada qualquer, em que participavam Clementes, Tony Careiras, Quim Barreiros e outros que tais. Não só dei por mim a ver isto como dei por mim a pensar: mas por que raio paraste sequer um segundo a ver este programa?
A resposta é fácil: não só não há alternativas (os canais Americanos por vezes conseguem ser bem piores) como também, e mais importante ainda, no único canal dirigido 'as comunidades Portuguesas espalhadas por este mundo, promove-se, na sua amioria, este tipo de "cultura".
Os programas que passam ou são de há 30 anos atrás, parados num Portugal que já não existe, ou então são de música pimba e piroseiras afins. Se alguns existem que possam promover alguma novidade e conhecimento (não estou a incluir o Telejornal), passam a horas geralmente impraticáveis e tardias.
Basicamente, quando a maioria dos Tugas vai estar alapada em frente 'a televisão, a única coisa que dá é exactamente aquela que confere o tão típico cliché de emigrante.
Poder-se-á dizer: ah, mas é disso que os Portugueses que estão lá fora gostam. Pode ser de facto, mas também é certo que as pessoas gostam do que lhes dão. Se não há mais nada, que remédio se não papar o que aparece... como eu estava a fazer naqueles 5 minutos que parei para ver.
Como é que se pode querer que o Portugues que emigrou há 30 anos atrás, na sua maioria pessoas humildes e de baixa formação escolar, não seja o "pimba" a que estamos habituados? Se só lhe mostram as coisas da época em que ele saiu do país, como se este não tivesse desenvolvido desde então, e se só lhe dão a ouvir música de um certo género como se não houvesse mais nada a ser produzido no país, como querem que ele adquira os "hábitos" modernos?
6.06.2007
Inês: a Arma Secreta
Acabei de descobrir que vou ser rica na vida. E muito rica mesmo!! Então não é que tenho a capacidade de abolir do mercado todo e qualquer produto que seja relacionado com chocolate? Mas abolir mesmo, assim, desaparece e pronto, mais ninguém compra aquilo! Puufff, não há mais na prateleira!
Imaginem a Inês nas mãos da Cadbury a eliminar os produtos da concorrência, por exemplo. Rica! Riquíiiiissssima!!!
MUAHAHAHAH! (riso maqueavélico)
Bem, não devem estar a perceber nada do que estou para aqui a dizer, pelo que passo a explicar.
A coisa começou em Nova Iorque, com o Gelado Godiva, saga que podem ler aqui para ficarem mesmo a perceber. Basicamente eu adorava o desgraçado do gelado e, sem mais nem menos, desapareceu do mercado.
Depois, quando vim para Boston/Cambridge/Somerville, tentei colmatar esta falha, procurando e escarafunchando em tudo o que eram gelados até encontrar, finalmente, o substituto: nada mais nada menos do que o gelado Triple Chocolate, de Dove.
Bom! Muuuuuuito bom!
Já estão a adivinhar o que aconteceu, não é? Nem mais, desapareceu do mercado e nunca mais ninguém lhe pôs os olhos em cima. Puufff de novo.
Até aqui eu julgava que tinham sido apenas duas coincidências infelizes mas, depois do que se passou esta semana, não mais acredito nessas coisas. São os meus poderes mágicos e pronto!
Comecei há 2 semanas a trazer para casa barras de chocolate negro da Dove. O David delirou. Quais trufas da Lindt, qual carapuça! Foram imediatamente remetidas ao esquecimento após o aparecimento destas barras de chocolate preto. Das 3 vezes que voltei ao supermercado recebeu-me sempre a mesma pergunta ao chegar a casa:
- trouxe o meu chocolate querida?
E qual foi a minha resposta, qual foi?
- Oh "crido", desculpa... mas não há! Procurei tudo e desapareceram!
A porra dos chocolates foram abolidos das prateleiras onde costumavam estar. Digam lá que isto não é coisa digna de poderes especiais?
E' o que vos digo. Eu, nas mãos de uma qualquer empresa de chocolates, sou uma verdadeira Arma Secreta. E' só pedirem que eu começo a comer este ou aquele chocolate e pronto, em menos de nada vai desaparecer do mercado... acabou-se a concorrência.
Pelo sim pelo não, não me vou arriscar a comprar Morenazos quando fôr a Portugal. Vou continuar a pedir ao pessoal que mos mande ou coisa que o valha, não vá o diabo tecê-las e eles desaparecerem também!!
5.29.2007
A Marreca da Minha Irmã
- Então mana, recebeste a minha encomenda?
- Sim. Obrgada!! Que bom, tantos chocolates!!!
- E viste os Morenazos?
- Sim, claro. Já começaram a marchar hoje ao pequeno-almoço.
- Hhhmm... e.... então vais escrever um post sobre eles, não é?
- Acho que não. O pessoal já está farto de ouvir falar de Morenazos.
- Pah, não está certo!! Quando descobri que se dissesse que cheiravas bem tu escrevias no blog, não escreveste (ver "Essencia", na coluna da esquerda). Agora que descobri o segredo dos Morenazos, também não escreves!! Tá mali!!! Tá mali! Mali! Mali!
- Oh marreca, isto não é só pedir. Se lesses e comentásses no Blog, eu lá metia uma cunha por ti, agora assim....
- Ai é? Vou já pôr um comentário a dizer para as formigas atacarem os teus Morenazos, hehe.
- Sim. Obrgada!! Que bom, tantos chocolates!!!
- E viste os Morenazos?
- Sim, claro. Já começaram a marchar hoje ao pequeno-almoço.
- Hhhmm... e.... então vais escrever um post sobre eles, não é?
- Acho que não. O pessoal já está farto de ouvir falar de Morenazos.
- Pah, não está certo!! Quando descobri que se dissesse que cheiravas bem tu escrevias no blog, não escreveste (ver "Essencia", na coluna da esquerda). Agora que descobri o segredo dos Morenazos, também não escreves!! Tá mali!!! Tá mali! Mali! Mali!
- Oh marreca, isto não é só pedir. Se lesses e comentásses no Blog, eu lá metia uma cunha por ti, agora assim....
- Ai é? Vou já pôr um comentário a dizer para as formigas atacarem os teus Morenazos, hehe.
5.20.2007
Compionhes!!!!!
Puorto, Puorto, Puorto, és a nossa Glória!!!
Dá-nos neste dia!!!
Mais uma Alegria!!!
Mais uma Vitóoooooooria!!
Carago!!! Lá nos fizemos nós ao Bi!!
Post especialmente dedicado aos meus Papás, que directamente do Algarve me ligaram para celebrar, e ao Fernando, que logo comentou aqui no estaminé!
5.19.2007
Soluços: o Ataque
Nem vos digo nem vos conto!
Se querem ter uns abdominais firmes e hirtos, completamente definidos e bem trabalhados, nada como uma sessão de soluços misturada com outra de riso:
Juro que, após uma hora nestas condições, já me doía a barriga!
Se querem ter uns abdominais firmes e hirtos, completamente definidos e bem trabalhados, nada como uma sessão de soluços misturada com outra de riso:
Juro que, após uma hora nestas condições, já me doía a barriga!
5.18.2007
E a coisa não acaba
Sim, é verdade! Vou falar, mais uma vez, dos Morenazos.
E' que estes não são mais umas simples e meras bolachas, nem jamais poderão alguma vez cair no anonimato após os desenvolvimentos que se têm vindo a registar desde A SAGA.
São sim, o motor de acontecimentos de dimensões trans-Atlânticas. Eu diria até, quiçá, de escala mundial.
E' um fenómeno!!
E' extraordinário!!
As pessoas, ao ler este post, devem ter pensado:
- coitada da rapariguita!! Satisfaz-se com pouco. E' mesmo doida!
e então a coisa começou e crescer e não se ficou por aqui.
Começaram a haver cada vez mais e mais manifestações de curiosidade, cumplicidade e compreensão em relação aos meus queridos Morenazos e o carinho que nutro por eles, como puderam ler aqui.
A Kitiana, que nunca me viu mais gorda ou alguma vez me conheceu, excepto na Blogosfera, até se ofereceu para me mandar umas quantas embalagenzitas pelo correio, uma vez que todas as manhãs passa pelo LIDL e se lembra da minha saga (ver comentários).
Se eu aí dizia que o Bruno andava a subir 'as paredes de curiosidade, não andava muito longe da verdade. Vejam só o email que eu recebi dele há algumas horas atrás:
"Devo aparecer la' mais tarde. estas interessada em dar um salto a central 'a noitinha? ela perguntou-me se tu querias vir uma vez q iniciaste a ideia das bolachas eheh
b"
De início não percebi patavina, mas então li o email que estava redireccionado, imediatamente abaixo da mensagem do Bruno, e fez-se luz (não foi bem luz! Foi mais um sonoro: 'tás'a gozar!!?!?! Só pode!!!).
AP, uma amiga do Brunovsky, escreveu-lhe o seguinte:
"ja voltei do nosso Portugal
(...)
Mas vamos ao que interessa. Desta viagem trouxe na bagagem... 'morenazos'. Eu nao sabia o que isto era, ate o Bruno me ter pedido para trazer! Quem nao sabe, pode dar asas 'a sua imaginacao ate... amanha! Aparecam na minha casa dp do jantar, la pelas 9.15pm/ 9.30pm, para uma sessao de 'morenazos'. Nao tragam nada. Ou melhor, tragam so a vossa boa disposicao!
Ate la!
Bjs"
Notem só o pormenor do "vamos ao que interessa".
Lindo!!!
A ida a Portugal, oásis dos Tugas por aqui plantados, fica imediatamente remetida para segundo plano face 'a importância dos fantásticos Morenazos.
Quem é que quer saber das praias, da gastronomia farta e deliciosa e dos carinhos da Terrinha? Niguém!
Passa 'a frente! Vamos mesmo ao que interessa!
Os Morenazos até dão azo a uma operação mistério pela qual, muitos dos incautos e ingénuos que andam por essa vida sem saber ainda o que é um Morenazo (perdoai-lhes Senhor), devem estar ansiosamente 'a espera.
E é já amanhã 'a noite!
Zwweeeeee!!!!!!! Nem acredito!
Pah, Morenazos meus!!
Morenaaaaaazzzzzos aqui, pah! Aqui!!!!
E' a "lócuuuuuuura"!!!
Obrigada Bruno, por seres, tu e os teus amigos, tão loucos quanto eu ;)
5.13.2007
A coisa promete
Hoje o céu esteve azul, limpo, sem nuvens e com um sol radiante. Uma brisa fresca manteve a temperatura naquele limiar ideal nem-muito-quente-nem-muito-frio.
E que dia melhor para ir até 'a praia?!
Fomos, eu e o David, visitar o mar pela primeira vez deste lado do Atlântico. Metemo-nos no comboio, para uma viagem de 40 minutos, durante a qual pudémos observar as belezas da Primavera: verde viçoso e flores por tudo quanto era lado.
Manchester by the Sea, onde fica a praia, encontrava-se tranquila e quase vazia. A época balnear ainda não começou. Perfeito!
Partilhando a mesma toalha, deitámo-nos ao sol, observando as poucas pessoas que por lá passeavam, crianças que chapinavam na água e adolescentes jogando baseball (ou pelo menso a tentar) e disco-voador.
Promete... de certeza que daqui a uns fins de semana já poderemos passar o dia ao sol e mergulhar no mar.
Até a Matilde, nosso amuleto, que me foi oferecida por uma Amiga querida no Rio de Janeiro, se quis estirar ao sol. Olhem que catita que ela está no espacinho que encontrou na nossa toalha! :)
5.11.2007
Essência
Agarrou-a por trás, enquanto ela fazia algo na cozinha.
Beijou-lhe o pescoço, envolvendo-lhe a cintura enquanto a outra mão lhe acariciava o seio. Apertou o corpo dele contra o dela, continuando a beijá-la: pescoço, orelha, uma língua que desliza quente, provocando-lhe um arrepio.
Abraçou-a, virando-a então para si e beijando a boca de um rosto agora envolto por duas mãos que lhe seguram as maxilas.
Por entre beijos e respirações que se misturam, ouviu-o:
- Esse seu cheiro... me deixa louco!
E o jantar ficou para mais tarde....
Raivinha
Desde que vim para os EUA que há duas coisas que me deixam particularmente irritada.
No início não ligava muito mas agora, 'a medida que o tempo passa e uma pessoa vê como é que o esquema funciona, passo-me da cabeça quando as pessoas só se lembram de mim porque precisam de ajuda para mudanças ou porque querem algo que não existe ou que é mais caro nos seus países.
Ggrrrr!!!
5.10.2007
Comissão
Está visto que o post dos Morenazos causou sensação.
Não só ainda hoje recebo comentários a propósito dos ditos (vide comentários a "Chorinho em Boston", da Kitiana), como mobilizei a massa populacional (oh p'ra ela armada em grande) a provar a iguaria.
Ele é a Violante que, mesmo na Alemanha, berço do LIDL, não os conhecia e foi a correr para o supermercado mais próximo.
Ele é a minha prima "Ivonete" que agora, sempre que me apanha mo MSN, faz pirraça e goza comigo dizendo: sabes o que estou a comer? sabes? sabes? (eu digo-te, marreca! :P)
Ele é o Bruno que, tal como eu, se encontra por terras do Tio Sam e que, tal como eu, ficou cheio de vontade de comer as bolachongas e que, tal como eu, agora anda a subir 'as paredes e a contar os dias até ir a Portugal e se poder saciar (estou p'ra'qui a inventar mas pronto, o blog é meu).
Até o desgraçado do André, coitado, que fez o carregamento, me vem perguntar de vez em quando: e então, tens por aí Morenitos? (morenaaaaazos!!)
Por tudo isto, acho que o LIDL me devia pagar uma comissão.
Há lá marketing melhor que o que eu fiz!?!?
Assim, sempre que forem ao LIDL comprar Morenazos, digam 'a Sra da caixa que vão da parte da Inês e que a moçoila devia receber uns trocos, 'tá bem?
Já agora, se não fôr pedir muito, podem também enviar uns quantos para estas bandas :)
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