7.26.2010

2 anos

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Há 2 anos atrás casávamo-nos pela Igreja. Uns 10 meses antes do evento, e quando ainda andávamos em preparativos para o mesmo, fiz um curso de joalharia durante o qual tivemos que fazer um anel e, depois, uma peça 'a escolha.

Sem pretensões de ser uma grande artista, pensei que seria giro se fizesse as nossas alianças. Sairiam meio toscas, seriam de prata, pouco requintadas mas... seriam as nossas alianças. Unicas e iguais 'as de mais ninguém.

Usando as poucas técnicas que tinha aprendido (uma vez que se tratava de um curso de iniciação), lá cravei os nosso nomes ('a martelada... nada romântico, diga-se) e as data nas bandas de prata, no que seria a parte de trás. Na frente, decidi fazer, com um arame, uma impressão na prata, primeiro com duas voltinhas, separadas entre si, voltinhas essas que no fim são dois loops juntos. O objectivo foi representar o arame como sendo a nossa vida, o tempo em que eu e o David não nos conhecíamos (voltinhas separadas) e depois a altura em que nos encontrámos e ficámos juntos (voltinhas juntas). Depois de juntas, segue-se um padrão de estrelas e bolinhas, ao que eu chamo fogo de artifício que é como quem diz, "depois de estarmos juntos, a vida é uma festa e uma alegria" :). Há também o pormenor de no meu anel o arame ter feito uma impressão e no do David a mesma forma ter sido usada para criar um relevo, igual... e assim complementam-se, como todos os casais se devem complementar!

Acontece que, entretanto e como já aqui referi, em Março de 2007 recebemos também dos nossos mui amigos Melos umas alianças de ouro branco, que lhes encomendámos, mas que eles depois nos ofereceram como presente... isto na altura em que não pensávamos casar pela igreja mas que, ironia, foi o que acabou por despoletar o evento. Porque essas alianças são de ouro branco, também têm valor sentimental, têm os nomes e datas gravados todos bonitinhos, acabámos por usar estas no dia do casamento e então as que fiz, ficaram guardadas. Contou a intenção, pensei eu.

Mas há coisa de umas semanas atrás, eis que elas regressaram... acho que era o destino. Isto porque as que tínhamos são mesmo muito, muito fininhas e, a qualquer movimento em que elas batessem em algo, ficavam presas e, literalmente, cortavam feridas nos nosso dedos. A última vez que isto aconteceu arrancou-me um pedaço de carne, deitou sangue e deixou-me uma marquinha no dedo... e aí decidi "amiga, gosto muito de ti, foste abençoada e tudo, mas tens que ser substituída!", e fui buscar a que tinha feito. Como disse, não tem metade da "chiquesse" que a de ouro branco tem, mas gostei tanto, mas tanto de pôr a aliança de prata que fiz... e acho-a tão bonita e confortável!!! Adorei a troca e depois convenci o David a trocar a dele também, e ele concorda que, de facto, é muito mais confortável.

E pronto, nestes 2 anos sobre o casamento religioso, eis que o simbolizamos com as alianças que fiz, a pensar em nós :)

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7.25.2010

Lab Retrat 2010

Na 6a feira fui para o retiro do lab e cheguei hoje, Domingo 'a tarde. Alugámos uma cabanita no meio do bosque, em New Hampshire, perto de um rio onde ainda demos uns mergulhos, e fizemos uma caminhada pelas White Mountains. O cenário é lindíssimo, como sempre. Percorremos cerca de 17km, subimos a 2 picos e voltámos 'a base já pelas 20h, tendo iniciado a subida lá pelas 12h. Pelo caminho encontrámos várias cascatas, cogumelos, alguns esquilitos e ainda troquei umas palavras com um rapaz que está a fazer a Appalachian Trail. Iniciou a caminhada no estado da Georgia, há 4 ou 5 meses atrás, e ainda tem mais umas quantas semanas pela frente, até chegar ao Maine, curiosamente ao Baxter State Park, onde estive há uns fins de semana atrás.

O único senão da caminhada foi eu ter ido com as botas erradas. Porque as minhas me estão apertadas, aceitei levar as de uma rapariga do meu lab, que são meio tamanho acima e com as quais, inicialmente, senti que estava melhor. Acontece que quando começámos a descer e toda a pressão começou a ser feita nos meus dedinhos, percebi que tinha cometido o maior erro da minha vida. Ainda a meio da descida, já sentia dores lancinantes, pois as botas apertavam ainda mais que as minhas. Evitava parar, pois sempre que o fazia doía ainda mais recomeçar. Parecia que estava a fazer a trilha de saltos altos, tais eram as dores. Quando finalmente cheguei 'a cabanita e tirei os pés das botas, nem queria acreditar.

Hoje de manhã confirmou-se que foi uma empreitada violenta para os meus pés: duas bolhas no pé direito e as duas unhas dos dois dedos grandes, roxas e a cair... lindo! Mas pronto, valeu a pena, pelo passeio, pelas paisagens e pela companhia. Ainda tivemos uma sessão de culinária com os chefes todos de tronco nu, enquanto eu estava de pernas ao ar, a trazer os meus pés de volta 'a vida :)

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Tudo estragado

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Quinta-feira passada fui a mais uma sessão de acupuntura e sucção, tratamentos aos quais continuo a responder muito bem, mas não tão bem ao ponto de conseguir passar uma semana sem sintomas. A 2 ou 3 dias da nova sessão (com uma semana de intervalo entre elas) lá começo eu a sentir aquela tensão nas costas e "choques" na perna.

O alívio que sinto nas costas após ter as ventosas por uns minutos é imenso, mas acho que esta semana estraguei logo tudo. 'A terapia sucedeu-se uma aula de culinária 'a qual tinha faltado e que fui repôr, nomeadamente a aula de "ovos". Não sei se porque sim ou se porque era meio sadicazinha, a professora fez-nos bater todas as claras e gemas de todas as receitas... 'a mão. Assim sendo, já estão a ver a dor de braço (e de costas) com que saí quando a aula terminou e a quiche, os crepes, o souflé, a maionese, o creme hollandaise e sei lá mais o quê estavam feitos!

Devia-lhe mandar 'a minha prof a conta da próxima sessão de acupuntura :)

PS - O que vale é que depois fui a um forrozinho, dançar uma pouco e "abanicar", para ver se relaxava de novo, hehehhe.

7.20.2010

Curso de Culinária

Domingo passado terminou o curso de culinária de 6 semanas, que recebi como prenda de anos, dos meus pais e do David.

Ontem 'a noite, o David provou uma das receitas que aprendi e deliciou-se. Esta era inicialmente de canelones recheados com camarão, courgette e molho béchamel de limão/parmesão, mas que eu adaptei e fiz com fettucine de espinafre, tipo pasta Primavera.

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Há dias também fiz uma receita de peixe com erva-doce e, mais uma vez, o David não se queixou... pelo contrário!

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Enquanto limpava o prato e gabava o sabor a limão da comida, o David perguntou-me:
- quando é que é a próxima data comemorativa? quero oferecer-te outro curso!!

:)

7.19.2010

Os Deuses Devem Estar Loucos



Há dias, já não sei porquê, lembrei-me da revolução que foi quando os meus pais compraram um vídeo lá para casa.

Ainda miúda, aquilo era das coisas mais fantásticas que já tinha visto e abria um infidável leque de opções, desde programar o aparelho para gravar desenhos animados ou programas que não conseguia ver (note-se que eu devia ter menos de 10 anos) ou até mesmo gravar filmes enquanto estes estavam a ser emitidos, com a vantagem de que se podia parar nos intervalos e só carregar no REC quando estes recomeçavam. Era um feito quando conseguíamos fazer esta transição sem que depois, mais tarde, ao vermos o filme, se notasse o corte. Ai, a tecnologia!!!

Das muitas histórias associadas ao vídeo, a mais memorável foi aquele fim de semana em que eu e a minha irmã ficámos em casa, a ver os "bonecos", e os meus pais foram ao mercado. Quando voltaram, traziam-nos uma surpresa: a coisa mais espectacular tinha acontecido.

Tchanam nam nam?!??!

Os meus pais tinham-se tornado sócios do vídeo clube da cidade (mais uma porta maravilhosa que se tinha aberto... a emoção que era quando chegávamos ao clube, corríamos para aquela capa do filme que queríamos ver e estava lá o papelinho mágico, que anunciava que estava disponível para alugar) e, para estreia, trouxeram o primeiro filme dos muitos que fomos lá buscar.

A abrir a sessão de cinema, começaram com o que ainda hoje considero dos filmes mais cómicos (e ao mesmo tempo inteligentes) de sempre: Os Deuses devem estar Loucos!!

Nós rimos mesmo muito ao ver o filme e desde então que nunca mais olhámos para uma garrafa de Coca-Cola da mesma maneira. Até hoje lembro o exacto momento em que, de trás das costas, a minha mãe revelou a cassete mágica, dentro do plático amarelo, que se tornou tão familiar.

Ao ter-me lembrado do filme, não resisti a querer revê-lo, e por estes dias, eu e o David temos rebolado a rir com as aventuras do Xi. Até agora, o segundo filme foi o melhor. Vamos ver como se saem o 3 e o 4.

7.16.2010

Um dia de casais "normais"

Hoje foi um dia tão inesperadamente bom, que não deve passar incólume (ou pelo menos devo registá-lo para me reassegurar de que de facto aconteceu e não foi só uma ilusão).

Nos dias que correm, é raríssimo eu e o David conseguirmos fazer alguma coisa juntos. Isto porque ele trabalha mais do que imenso e ainda por cima tem também a banda, que lhe consome todas e quaisquer possibilidades de fazermos alguma coisa nos dias em que as pessoas "normais" têm tempo para isso, ou seja, de 5a a Domingo 'a noite, o David está a entreter os outros, quando o que eu queria era que ele me entretivesse.

Quando me perguntam o que o David faz e eu digo que ele toca numa banda, todos dizem "oh, so cool"... mas só é "so cool" para quem nunca teve que viver com essa realidade, é o que vos digo :P

Por agora é necessário que as coisas sejam assim e vamos fazendo o sacrifício e tentando levar a coisa da melhor maneira. O pior, como se isto tudo não fosse já bastante mauzinho, é que quando o coitado tem algum tempo livre, está tão cansado e estafado, que só quer não fazer nada... o que é compreensível, mas que me frustra muitas vezes.

Ora, acontece que hoje foi o dia de folga dele e eu, no lab, também tive uma folga, uma vez que só podia fazer alguma coisa quando outro alguém fizesse outra coisa, o que só vai acontecer na 2a feira... ou seja, hoje foi um dos raros dias em que os 2 não estávamos ocupados nem desencontrados. Curiosamente, o David também acordou cedo (tendo em conta que ontem tocou e só chegou 'as 3 da matina) e, pelas 11 horas, conseguimos estar fora de casa, a andar de bicicleta 'a beira rio.

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Aproveitámos para ir até Boston, já que tínhamos coisas a fazer por lá. Uma vez que isto demorou pouco tempo, consegui levar o David até ' biblioteca pública de Boston, para conhecer o magnífico jardim que tem no seu interior, qual refúgio da cidade.



O David gostou muito e, animado, sugeriu algo óptimo: já que aqui estamos, e eu não fui lá ainda, porque não subimos ao Prudential? (2º edifício mais alto de Boston). E' já ali!

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Concordei prontamente e coloquei a cereja no topo do bolo: já que vamos subir, podemos também almoçar no Top of the Hub, restaurante no 52º andar, com uma vista maravilhosa sobre a cidade.

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E assim, sem contar, de repente tivemos um dia de gente "normal", com tempo para andar de bicicleta, curtir a cidade, almoçar num restaurante óptimo, aproveitar a vista maravilhosa e namorar!

Que bem que soube :)

PS - Por acaso, ultimamente não me posso queixar muito, pois conseguimos estar juntos 2 fins de semana seguidos na praia... e ainda, assistir a uns filme em casa juntos, alguns jantares fora juntos e ir a um churrasco de amigos... juntos... mas pronto, sabe sempre a pouco quando isto é a excepção e não a regra (por enquanto, esperamos!).

7.09.2010

O Polvo Paul



Como já todos devem saber, há um polvo na Alemanha que tem feito sensação neste mundial, ao escolher acertadamente quem sairia vencedor dos jogos contra a equipa Germânica: o polvo Paul.

Basicamente, descem no tanque do cefalópode 2 caixas acrílicas, cada uma contendo comida e a bandeira das equipas em jogo. Depois... é ver qual é a caixa que o polvo escolhe e, assim, está determinado o vencedor daquela partida.

A Alemanha sofreu duas derrotas, contra a Sérbia e a Espanha, e saiu gloriosa nos jogos contra a Austrália, Ghana, Inglaterra e Argentina. Desta feita, o polvo escolheu a bandeira da Alemanha 4 vezes e renunciou-a 2 vezes.

Embora não seja 100% infalível, a minha teoria é de que o Paul é uma Paula... por duas razões. Se não vejam: primeiro, o bicho tem uma intuição fenomenal. E quem é que tem mais intiuição? As mulheres, claro. Um macho nunca seria capaz de tal proeza. Depois, o Paul(a), de uma maneira geral, parece ter uma preferência pelo Amarelo.... e só uma gaja é que podia escolher equipas baseada em estética.

Para esta teoria estar 100%, o bicho deveria ter escolhido a Alemanha no jogo com a Séria mas, como disse, a minha teoria não é infalível... e sim, na maioria das vezes, ele escolheu a bandeira com amarelo ou, se havia amarelo nas duas, aquela com mais amarelo, como é no caso da bandeira da Espanha.

Baseada nesta teoria, depois do último jogo eu disse logo: então pronto, é a Espanha que vai vencer!

Não sei se vai se não, mas o que é certo é que hoje, entre a Holanda e a Espanha, o polvo escolheu a Espanha.

Vamos ver se ele é mesmo uma octopussy :)

Acupntura



Porque, infelizmente, este já é o meu pior ano no que toca a saúde, de sempre, decidi experiementar a acupuntura. Esta prática já há muito que me deixa curiosa e, daqueles que a usam, só ouço boas coisas. Mal não pode fazer, pensei.

Assim, ontem fui 'a primeira sessão. Depois de um extenso questionário sobre os meus achaques, eis-me finalmente deitada na marquesa, de barriga para baixo. Quase não senti qualquer uma das algulhas entrarem ou premanecerem no meu corpo. Pelo toque, percebi que recebi agulhas nos pulsos, nas costas, nas coxas, nos joelhos e nos pés. Para a dor nas costas, fiz também a técnica de ventosas que, por sucção, activam a circulação onde esta está estagnada.

Adorei esta última, pois embora a pressão fosse bastante grande e algo dolorosa, ao mesmo tempo sabia bem por aliviar a dor que sentia. No fim fiquei com 5 belos círculos nas costas, roxos, quais chupões gigantes... até parece que fui raptada por Aliens e que sofri experiência malucas.



Penso que o efeito foi imediato: as costas já não doiam quando saí do consultório e os choques eléctricos na perna esquerda não se manifestaram numa situação onde outrora o fariam.

Segue-se nova consulta para a semana!

7.08.2010

Doar Sangue



Hoje de manhã, enquanto pedalava para o trabalho, reparei no enorme camião estacionado do lado esquerdo: uma estação móvel para doação de sague. Parei imediatamente. Em Portugal era dadora assídua mas, aqui no EUA, embora já tenha tentado doar sangue antes (em 2004), não o consegui fazer. Isto porque, ao ser Europeia, estou sob a moratória relativa 'as vacas loucas e, na altura, qualquer cidadão que preenchesse o requisito "Europeu" ficava automaticamente excluído.

Será que hoje consigo?

Entrei esperançosa, preenchi o questinário, entrei no espaço destinado 'a medição de sinais vitais mas, assim que percebeu que eu era Europeia, o técnico franziu a testa. Hmmm, exclamou. Já sei... Europeia, vacas loucas, disse eu. Pois, respondeu, mas deixe-me verificar com a minha chefe. Acho que ele percebeu que eu queria mesmo dar sangue. Acho que toda a gente o devia fazer, para ajudar. Nunca poderá ser uma acção em vão!

Infelizmente, mais uma vez a resposta foi não.

Isto é tão incoerente, desabafei. Em Portugal dou sangue, sou portadora do cartão de dadora e, se um Americano precisar de sangue por aquelas bandas, quiçá, ainda leva com o meu... e aqui, com tanta falta de sangue que há, recusam-no! E' um risco que temos que correr lá... mas não há como detectar exposição 'a doença das vacas loucas, explicou-me o técnico.

Eu até compreendo, mas que é frustrante, é! Uma pessoa aqui, cheia de boa vontade, com o bracinho esticadinho, mortinha por ter a seringa espetada no braço e fazer a boa acção do dia e, pimba... népias!

E lá saí eu, com o 400ml de sangue ainda dentro de mim... humpf!

7.06.2010

Está quente!



Este é para mim o dia mais quente que alguma vez experimentei nos Estados Unidos!

Na bicicleta, o sol queimou-me nos braços, como se em Fernando de Noronha estivesse, e no pneu, pedaços de asfalto derretido seguiram agarrados.

O estado de Massachusetts emitiu um alerta relativo 'as altas temperaturas e 'a onda de calor.

Surpreendentemente, o termómetro marca 32 graus e sensação térmica de 33...mas acreditem, parece bem bem mais!

A imagem em anexo foi obtida agorinha mesmo.

7.02.2010

Campeonato Mundial de Futebol



Comecei o campeonato a torcer por Portugal. Muito embora nunca tenham jogado grande coisa durante os 4 jogos que efectuaram (sim, mesmo incluindo o 7-0 contra a Coreia do Norte... aquilo não foi jogar, foi bater no ceguinho) e nunca me tenham inspirado muita confiança/segurança, estive com eles até serem eliminados pela Espanha. Afinal, o Patriotismo não se perde por dá cá aquela palha (e eu sou daquelas que canta o hino no início do jogo, com a mão no peito e que nunca consegue deixar de se emocionar).

Eliminado Portugal, é óbvio que o meu coração ficou totalmente disponível para o Brasil, equipa que sempre acarinhei, mesmo quando Portugal ainda estava na competição (ainda bem que empataram quando jogaram, se não, não sabia muito bem para onde me virar). Embora tenha feito alguns jogos melhores que os de Portugal, também não me pareceu que a magia e o samba no pé estivessem muito presentes nos jogos do Brasil... e hoje de manhã, lá fiquei eu tristinha aos vê-los partir.

Despojada de equipas que me aquecessem o coração, virei-me para o Ghana, única equipa Africana ainda a competir e que, por razões óbvias, faria muito bonito se passasse. Para além de calhar bem, por os jogos se estarem a realizar na Africa do Sul, há que dizê-lo: o Ghana tem jogado muitíssimo bem e merecia o voto de confiança.

Assim, sofri a bom sofrer ao ver o jogo com o Uruguai... e confesso que, pela primeira vez no Mundial, senti vontade de chorar ao ver uma equipa ser eliminada. Que crueldade de jogo e de resultado!

Parece-me, portanto, pelo que aqui descrevi que, sempre que decido torcer por uma equipa, ela perde e é eliminada. Desta feita, aceito pedidos. Por quem querem que torça para ser eliminado a seguir?

7.01.2010

Curso de Culinária - 1a Receita





A semana passada aprendemos a técnica de "Braising", que basicamente consiste em levar a proteína (carne ou peixe) ao forno, num piréx ou numa panela, coberto com o que se chama uma tampa invertida: colocar papel vegetal por cima do preparado, mesmo juntinho, e cobrir em seguida, também coladinho, com folha de alumínio.

Não sei como se diz "braising" em Português... está visto que estas aulas servem não só para aprender a cozinhar como também para aprender novas palavras em Inglês :)

Como nas aulas sobra sempre bastante comida, mesmo depois de todos os alunos encherem a barriga com as receitas aprendidas e experimentadas na aula, trago sempre para casa 2 ou 3 amostras do que foi cozinhado. O David adorou o Ossobuco 'a Milanesa e de imediato me perguntou quando é que ia começar a fazer destas iguarias em casa. Assim, ontem experimentei esta mesma receita, mas em vez de vitela usei carne de vaca.

Embora as fotos estejam meio ranhosas, porque as tirei assim que a comida saiu do forno e pus a gremolata por cima, a coisa ficou igualmente deliciosa! No tempero leva casca de laranja e raspas de limão, pelo que fica bastante aromada.

Não só experimentei pela primeira vez uma das receitas da aula em casa como também pus em prática as minhas técnicas de chefe Ginsu, e cortei tudo em pedacinhos com a minha super Chef's Knife. Chop, chop, chop, foi tudo a eito.

Como boa cozinheira que sou (ou quero ser), claro que testei a faca da melhor maneira e fiz um senhor corte no dedo. Encheu de sangue 3 pensos até finalmente começar a estancar a hemorragia, de modos que, a faca está aprovada. Funciona 'as mil maravilhas, hehehe.

A próxima receita será a de Sea Bass, com erva doce, tomate e achovas. O tradutor diz-me que Sea Bass é o equivalente ao Robalo, mas não estou bem certa. Bem, seja como fôr, esta receita também é maravilhosa. Assim que a fizer, logo vos conto do resultado!

Curso de Culinária - o Coelho



Na aula de culinária de Domingo passado calhou-me fazer o prato de coelho. Calhou-me como quem diz: o pessoal por estas bandas vê o animalzinho mais como um animal de estimação e, como tal, poucos foram os voluntários para o tratar como ingrediente. Ainda por cima, on instructor começou a chamá-lo de bunny e aí é que mais ninguém se conseguiu a imaginar a pôr o bicho na panela.

Eu fiquei contentíssima, especialmente porque o bicho não estava já pronto a meter na panela. Em cima da bancada tinha o cadáver do bichinho e tive que o desmontar. De tudo o que já aprendi e fiz nesta aulas até hoje, esta foi sem dúvida a tarefa que mais prazer me deu. Adorei perceber onde eram as articulações e por onde atacar a coisa por forma a desmembrar o coelhito. Em menos de nada o coelho já estava feito em pedaços. Mais coelhos houvesse, mais coelhos eu faria em fanicos.

Eu bem sabia que devia ter ido para medicina, hehehe!