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6.23.2012
Autocarro
Continuo a andar de bicicleta para todo o lado, como sempre fiz. Ainda há 2 dias, porque 'as 10 da noite estava um calor insuportável, pegámos nas nossas binas e lá fui com o David para um volta de 2 horas e de 25km, junto aos rios.
Como já ouvi várias histórias de pessoas terem sido multadas pela polícia porque passaram um vermelho ao andar de bicicleta ou usaram uma faixa que não deviam, ocorre-me sempre que um dia serei eu. Nessa noite, a determinada altura, usámos a faixa destinada aos autocarros.
Ao mesmo tempo que me veio o pensamento "ainda somos multados", de imediato me ocorreu que não, não nos podiam multar. Afinal, eu sou sim um autocarro, com um belo de um passageiro cá dentro.
Oh Sr. Polícia, desta vez eu posso passar :)
Amêndoas
Pese embora me possa gabar de quase não ter quaisquer dos sintomas secundários associados 'a gravidez, é um facto que agora, pouco depois de comer, começo a ficar com uma azia desconfortável.
Descobri que comer amêndoas ajuda. E ajuda mesmo!
Agora, ando sempre com elas no bolso e como-as amiúde.
Mais pareço um esquilo.
6.22.2012
Médica de Patins
A Dra. D.
foi de patins! Adios muchacha!
Como vos
disse, adorei a minha médica quando a conhecemos a primeira vez. Contudo, 'a
medida que as consultas progrediam, comecei a notar que me despachava a grande
velocidade e que aquela atenção inicial foi mesmo só coisa de princípio. Sentia
que era só mais uma das suas pacientes e que não recebia o tempo e a atenção
que desejava. Se já sentia um pouquinho isto, a coisa intensificou-se na última
consulta com ela, quando lhe comecei a fazer perguntas, a questionar sobre o
teste da glucose, sobre o parto e percebi que a estava a chatear eu querer
saber tanta coisa.
Não sei
se é porque sou cientista ou não. O que é certo é que as instruções que recebi
sobre o teste de glucose foram para não comer nada a partir da meia noite e no
dia seguinte, de manhã, beber uma solução açucarada, marcar a hora e, passado
uma hora, estar no consultório para tirar sangue e ver como processei o açucar.
Ora, se não sabem os meus níveis de açucar iniciais, como vão saber se
processei bem ou mal? Telefonei a perguntar isto. A médica não estava e depois
ligou-me, deixando uma mensagem de voz que mais parecia um atestado de
estupidez: o teste é assim assim e assado (como expliquei). Se acha que estas
instruções são muito difíceis de seguir e tiver dificuldades, venha cá que eu
explico de novo.
Para além
de parecer um atestado de estupidez, não respondia de todo 'a minha questão.
Mas, mesmo assim, lá fiz o que me mandaram e no dia seguinte estava lá para
tirar sangue. Esperei no consultório para que me visse. Quando entrou, nem olá,
nem como vai nem um sorrizinho. Carrancuda, a olhar para baixo, foi directa ao
assunto: mas que coisa foi aquela de dúvidas quanto ao teste?
Para além
de ficar meio carrancuda com as minhas dúvidas, ainda deu de estar a olhar para
o telemóvel enquanto eu falava com ela acerca das dúvidas e questões que tenho
quanto ao parto. Quero que seja o mais natural possível, com o mínimo de
intervenções e drogas (se possível), quero que o bebé venha logo para cima de
mim em vez de o levarem embora, quero poder andar e mexer-me enquanto em
trabalho de parto... tudo recebido com muito pouca abertura. Não gostei. Saí de
lá bastante insatisfeita e também com a ideia de que, quando a altura chegar,
não só vou ter que enfrentar o parto como ainda lidar com resistência por parte
da médica quanto 'as coisas se passarem da forma que eu quero e não acabarem
numa cesariana só porque é mais prático.
Não sou
louca ou radical de arriscar a minha vida ou a do/a bebé por um parto natural e
sem drogas. Contudo, se estiver tudo bem, queria muito que me fosse dado o
tempo e a flexibilidade para o meu corpo e o/a bebé fazerem o que têm a fazer,
sem drogas, induções ou epidurais. Como disse, tudo isto pode mudar na hora H,
e estou aberta 'a possibilidade, mas quero saber que a possibilidade de a
Natureza fazer o que tem a fazer está lá. Desta feita, saí de lá resoluta a
encontrar um médico mais "natural" e que me aceitasse após as
25 semanas.
Consegui!!
Agora
tenho um novo médico, todo a favor das coisas naturais, que já conhecemos e de
quem gostámos muito. Como tudo na minha vidinha, a coisa não foi trivial. Mas,
com esforço tudo se consegue e ficámos muito felizes com o Dr. Moritz.
Passo a
contar a mini-saga: quando percebi que a médica com quem estava não era muito
inclinada a um parto natural e que, provavelmente, me traria resistência numa
altura em que já tenho mais com que me preocupar (nomeadamente, pôr a
criancinha cá para fora), fiz alguma pesquisa e encontrei um hospital aqui em
NY com um birthing center (centro de nascimentos, daqueles com quartos com
jacuzzi, bolas de pilates e toda a liberdade para se ter um parto sem drogas),
que era exactamente o que eu queria. Contudo, quando telefonei, e por já estar
de 25 semanas na altura, não existiam mais vagas. Fiquei meio triste e acho que
a Sra percebeu do outro lado da linha, pelo que me disse que, pelo menos, me
podia pôr em contacto com médicos que fazem partos nesse mesmo hospital (no
andar acima do birthing center), que são, 'a partida, médicos com uma mente
mais aberta e com uma filosofia que vai de encontro 'a minha. Aliás, muitos
deles trabalham nos 2 andares.
A solução
satisfez-me, pelo que, assim que desliguei, desatei a telefonar para todos os
números que ela me deu. Recomecei a ficar desanimada, pois sempre que contava a
minha história e que dizia que estava de 25 semanas, todos me respondiam que já
era muito tarde, que só aceitavam grávidas até 'as 20 semanas. C'um caneco!!
Muito tarde!??! Então ainda a procissão vai a meio e vou ter que me resignar a
ficar com um médico que não me satisfaz? E se eu me tivesse mudado ou se a
médica tivesse batido as botas, ia ficar sem cuidado médico? Não me resignei. E
tanto telefonei e tanto insisti que uma alma caridosa me deu os minutinhos que
queria para me explicar um pouco mais do que só dizer que estava de 25 semanas
(altura em que me cortavam logo o pio). Assim, passados uns dias tinha o
Dr. Moritz a ligar-me, para saber mais sobre a situação, para me
conhecer um pouco e que simpaticamente me aceitou, pese embora o estado
avançado (?) da minha gravidez. Ter feito os 64km do Bike New York no dia
anterior acho que o convenceu que eu era mesmo uma grávida saudável e que não
lhe estava a tentar passar a perna.
Fiquei
felicíssima com a conquista e, por osmose, o David ficou também, pois o que ele
quer é ver-me feliz :)
Toca de
fazer mais uma pesquisa, desta feita sobre o médico, e está visto que nos saiu
um com bónus. Não só as avaliações sobre ele são óptimas, como o tipo ainda é
um tipo de estrela de Hollywood, com participação em vários documentários sobre
partos (inclusivamente um que eu já tinha visto e que me fez mesmo querer
tentar o parto natural), bem como com o seu próprio programa televisivo, tipo
Dr. Oz. Nem 8 nem 80, pensei. Se calhar agora tenho que lidar com uma diva. Mas
não. Atendeu-nos de forma extremamente simpática, pese embora já fossemos das
últimas consultas do dia. Falou um pouco de Português connosco, do pouco que
sabia, ouviu todas as nossas questões, sempre encostado, de braços cruzados,
atentamente e com aquela expressão de que não tem pressa nenhuma. Isto soube
bem melhor do que a médica anterior, sempre com a mão na maçaneta da porta
assim que eu começava a perguntar coisas. Deu-nos mesmo a sensação de respeitar
a nossa vontade, aconselhou-nos a ficar em casa o mais possível na altura do
parto, que é mais confortável. Avisou e preparou o David, contudo, de que ele
se ia passar quando o parto começar e que vai querer logo levar-me para o
hospital. "Foi assim comigo", disse ele meio cúmplice, "mesmo
sendo médico. Mas, quando é a nossa companheira e a nossa criança, somos todos
humanos e o que mais queremos é passar a responsabilidade a quem sabe mais ou
está mais apto". Explicou-nos também que as enfermeiras são donas e
senhoras das decisões, pese embora ele seja o médico, pois ficam connosco muito
mais tempo e só querem que lhes facilitem a vida. No entanto, temos que ser
assertivos na nossa vontade e querer e tudo será respeitado.
Como se
já não bastasse tudo isto ser música para os nossos ouvidos, também tivemos a
inesperada oportunidade de ver o/a bebé, coisa que antes não acontecia no
consultório médico mas sim num gabinete da especialidade.
6.08.2012
Construção
Eu acho que noutra vidinha devo ter sido alguém que trabalhava com as mãos, pois nada me dá mais prazer do que fazer bricolage e coisas do género lá em casa.
Como contei, a semana passada fui até ao IKEA comprar mobília para preparar a chegada do nosso projecto. Nos dias que se seguiram ficava em pulgas para ir para casa e começar a construir as coisas. Qual passear em NY qual carapuça?! Construir é que é :)
ADORO construir coisas do IKEA!! Podia passar o dia todo a fazer isso que não me importava. Dá uma satisfação imensa interpretar as instruções, fazer (de preferência bem) e em pouco tempo ver o resultado.
Assim, após 2 serões, eis que o berço e o armário estão montados. O armário deu luta, pois com 3 prateleiras e 4 gavetas, aquilo tinha para ali parafusos e parafusinhos até mais não. Fiquei quase 6 horas 'as voltas, até estar finalmente montado. Não deveria demorar tanto tempo mas, o que é certo é que, conscientemente ou não, movo-me mais devagarinho e com mais cuidado, não vá alguma coisa perturbar o/a meu/minha pequeno/a. Tudo nas calmas!!
E o quarto está lindo!!!
Também distribui as coisinhas de bebé, que agora se vão acumulando, pelas gavetas, pendurei uns fatinhos nos cabides coloridos e, aos poucos, tudo começa a tomar forma. Em breve ponho aqui as fotos. Por ora, fica só a descrição. O David chega amanhã de viagem e quero que o novo look seja uma surpresa para o Papi!
Grávida ou Doidinha?
Com o progredir da gravidez, progride também a minha incapacidade de memória. A cabeça está mais feita em água do que nunca e esqueço-me até do que estou a falar, a meio de uma frase.
Para tentar controlar um pouco a coisa, agora, sempre que me lembro de algo para fazer, digo a coisa em voz alta... e mais pareço uma esquizofrénica:
- 75.3 Kg!! (quando me pesei)
- cuecas!! (quando estava a preparar a mala para o ginásio)
- pôr creme na cara!! (a transição entre lavar a cara, pôr tónico e creme nem sempre decorre até ao fim)
Uma pessoa faz cada figura!!
Para tentar controlar um pouco a coisa, agora, sempre que me lembro de algo para fazer, digo a coisa em voz alta... e mais pareço uma esquizofrénica:
- 75.3 Kg!! (quando me pesei)
- cuecas!! (quando estava a preparar a mala para o ginásio)
- pôr creme na cara!! (a transição entre lavar a cara, pôr tónico e creme nem sempre decorre até ao fim)
Uma pessoa faz cada figura!!
6.07.2012
Grávida na praia - Bom e Mau
Ir 'a praia grávida tem as suas coisas boas e coisas más:
Boas:
1) nunca a parte de cima do bikini me ficou tão bem. Viva as mamas da gravidez!
2) nada de preocupações com encolher a barriga. Agora o que se que é exibir orgulhosamente la pancita.
Más:
1) apanhar sol nas costas, deitadinha de barriga apra baixo, está fora de questão... a menos que faça uma mega escavação para enfiar a barriga.
2) tem que se ir 'a água mais vezes para fazer chichi, o que nem sempre apetece muito, dado que a água por estes lados é meio fria.
Bike New York - A prova
Aqui está a prova de que, no Bike New York, eu ia feliz e contente. Olhem só a minha cara de felicidade ao sair da Queensborough Bridge :)
5.31.2012
Ainda há Cavalheiros
Embora já avançada no 6º mês de gravidez, continuo a sentir-me cheia de energia e genica.
Ele foi fim de semana prolongado em Boston, com duas viagens de mais de 4 horas de autocarro para trás e para a frente, praia, festa, churrasco, brunch, carregar com coisas doadas para a criança, qual jeriquita, ele foi nadar, andar de bicicleta. Um fartote!
Ontem, para não variar, deu-me para ir ao IKEA comprar coisas para o ninho da cria, mesmo o David não estando cá para me ajudar. Podia esperar? Claro que podia. Mas, ando tão eléctrica, que meti na cabeça que alugava um carro, ia lá, comprava, trazia, e tudo bem.
Como já devem antecipar, a coisa não foi bem assim. Escolhe o berço, escolhe o colchão, escolhe o armário, as gavetas, mais uns lençois, mais um edredon, uns bonecos, pratinhos e copos coloridos, mais isto, mais aquilo... no fim, tinha um carro bem cheio e com umas caixas bastante grandes e pesadas.
O que vale é que ainda há homens 'a moda antiga, por muito sexista que isto possa soar. Ao olhar para a caixa do berço, sem saber bem como a tirar adivinhando o peso que para ali vinha, olhei para o lado, vi um senhor "oh faxavôri, pode-me ajudar?" (com a mãozinha estrategicamente colocada na barrigota). O senhor nem pestanejou e, não só pôs a caixa lá como ainda me arranjou o carrinho, por forma a ficar tudo mais fácil.
Depois, já na zona de carregar o carro, cheguei a empurrar o carrinho atulhado e perguntei a um senhor que lá estava sentado se podia guardar as coisas enquanto ia buscar o carro. Acedeu prontamente e lá fui eu. Cheguei, estacionei o carro com a mala a jeito, fui buscar o carrinho e comecei a pôr os bancos para a baixo e a ver como ia enfiar aquelas caixas todas lá dentro. Andava eu nestas andanças quando o senhor que me guardou o carro veio com a esposa e disse logo, mais como uma afirmação do que como uma pergunta: "você precisa de ajuda!". Concordei que sim e os dois (e mais um senhor que depois se juntou), em menos de nada tinham acondicionado tudo, afastando-me sempre com um "it's OK honey, just stay there" quando eu tentava ajudar. No fim, agradeci imenso e referi que o meu marido agradecia muito também, do que se riram.
Bem, só falta descarregar o carro quando chegar a casa e já está quase, pensava eu quando ia a caminho. Chegada lá, mais um par de braços para ajudar. Assim que me viu, o porteiro agarrou num trólei, tirou tudo do carro, levou tudo para o elevador e ainda me trouxe uma das caixa ao 4º andar, assim que arranjou um tempinho para sair da entrada. Não me deixou levá-la, dado o peso. Fantástico!!
A cereja no topo do bolo foi puder ligar o ar condicionado (sim, porque mesmo com toda a ajuda, ainda dei ao litrinho com as coisas mais pequenas), que um amigo do laboratório simpaticamente se prontificou a instalar, uma vez que o Verão começou forte e feio em Nova Iorque, com 32 graus e muita humidade. Abdicou da hora de almoço para vir comigo a casa instalar as 2 unidades de janela. Tudo isto porque me queixei que o David só chegava para a semana e que tinha que suportar o calor até lá. Podia esperar? Podia. Mas é bom saber que ainda há quem veja uma donzela (cof, cof) em apuros e se prontifique desde logo a ajudar (Ok, eu sei que não é uma donzela qualquer... a barriga interfere. Mas pronto!)
5.08.2012
Bike New York IV
No Domingo passado lá fui eu participar de novo no Bike New York, como reza a tradição para cada ano que moro na Big Apple.
Este foi, obviamente, um ano especial, uma vez que fiz os mais de 60Km grávida de 6 meses. Provavelmente, foi uma das últimas voltas do género, pelo menos durante os próximos tempos. Claro que há sempre esperança e era bem giro fazer este passeio no próximo ano, numa bina como a da fotografia, com a cria toda alegre e contente na frente, a conhecer os 5 bairros de Nova Iorque!
Quem sabe? (se bem que para isso me tinha que sair o totoloto).
Curiosamente, das 4 vezes que fiz o BNY, esta foi a que me custou menos. A barriga não incomodou nem um pouco pois, diga-se, poucos são os que acreditam que já transporta um feto de 6 meses de tão jeitosinha e discreta que é. Senti-me cheia de energia, o/a petiz não se queixou, foi sossegadinho/a e transquilo/a. Só desatou a sambar quando, ao fim do dia, já fartinho de coisas açucaradas, lhe dei uma bela picanha com arroz e feijão, para colmatar a ausência do Papi, que devia ter vindo comigo mas cujos ossos de ofício o impediram. Fui com o nosso amigo J., com quem me vêem toda feliz na foto, que foi um super companheiro também.
As únicas marcas da bicicletada foram as do sol. De resto, nem dores de rabo, nem de pernas, nem de joelhos. Eu já disse que adoro estar grávida!!? É mesmo o máximo... e, contrariamente ao que se pensa (e seguindo o meu mote), é tudo menos doença. Por isso, toca a aproveitar :)
5.07.2012
Ironias da Gravidez: Cãibras
Como se já não bastasse eu dormir pouco desde que estou grávida e ainda sentir que dormir deixou de ser um prazer, agora, volta e meia, acordo a meio da noite com cãibras no pé direito. Mas não é assim uma coisinha qualquer!! Fico mesmo com o pé todo teso, os dedinhos todos abertos e umas dores do catano. E viro, reviro, levanto-me, estico, caminho... e pronto. É isto!
Pelo vistos é um sintoma descrito como típico da gravidez mas do qual se desconhece a causa em concreto. Pelo sim pelo não, agora virei uma macaquita e todos os dias como bananas. Não há-de ser por falta de potássio, caneco!
4.30.2012
Jackpot
Ainda na linha do post abaixo e do que já disse por aqui ao longo destas semanas, de entre as muitas coisas relacionadas com a chegada de uma nova vida 'as nossas vidas, a preparação material dessa mesma chegada sempre me assoberbou.
Como saber que carrinho comprar? Que banheira, biberão, será que este creme é bom? E que fraldas são mais apropriadas? Como deve ser o berço? Berço ou co-sleeper? Vamos carregar o bebé a olhar para nós ou para a frente? Que chupeta... se de todo? Qual? Como? E de que vamos precisar? Será que também precisamos de X, Y, Z? E quais os melhores brinquedos? E? E? E?
Tantas, tantas perguntas que eu nem sabia para onde me virar (digo eu porque, nestas coisas, e sapientemente, o David é muito mais relaxado, não sendo por isso menos preocupado). O problema é que hoje em dia, e especialmente nos EUA, há tanta, tanta opção, escolha e variedade, que tudo vira uma decisão complexa. Nada é uma só coisa, simples, única. Porque é que não é tudo como no tempo dos nosso pais e avós? Não havia metade das mariquices e tudo corria bem. A prova é que aqui estamos todos, ao fim de tantos milhares de anos de evolução humana.
Só que, como qualquer pai, quero o melhor, o mais, o supra, o uber e tudo e tudo! Que nada falte a este/a pequenote/a! Que o mais confortável e carinhoso mundo esteja 'a espera e preparado para receber este nosso pedaço de nós. Bem que sei que o melhor que lhe podemos dar já é todo este amor, que nos inunda e transborda... mas vocês sabem o quero dizer!
E foi enquanto viva este "drama" parvo que, quis o destino, a solução para esta minha ansiedade me caísse 'a frente, entre amigos, um ratatouille delicioso e um jantar até 'as tantas. Num desses serões na casa de uns amigos, conheci a Tatiana. Como se já não bastasse ser Brasileira, o que tornou logo tudo muito mais próximo, familiar e fácil, a Tati é, sem tirar nem pôr, uma perita em bebés e tudo o que lhes diz respeito, desde a gravidez, passando pelo parto e estendendo-se pela amamentação e todos os cuidados inerentes a estes mini-homens. Com muuuuuitos anos de experiência como ama, muuuuuitos anos na indústria da puericultura, a Tati está agora a começar a sua própria empresa de "baby planner". Como se fosse daquelas pessoas a quem incubimos a tarefa de decorar a nossa casa ou organizar o nosso casamento, só que prepara a vinda de um bebé ao mundo.
E que alívio!! Poucos minutos a falar com ela transmitiram-me logo uma calma e tranquildade que, até então, não sentira, pois ela sabe MESMO do que fala. Não é só teoria mas sim conhecimento de quem pôs a mão na massa e de quem já o faz há muito tempo. Como me parece que ganhei o Jackpot, para além do privilégio de lhe poder fazer perguntas, virei também "cobaia" da Tati.
Por forma a que, quando a empresa arrancar, já haja uma reputação associada, a Tati disse desde logo que me providenciaria os serviços dela de graça, em troca de publicidade para o futuro, o que faço mais do que voluntariamente. Não podia ter pedido uma ajuda tão preciosa quanto esta!
Há coisa de 2 semanas fui com ela ver carrinhos de bebé e foi com muita satisfação que esta tarefa (outrora monstruosa) se revelou divertida e dei por mim toda entusiasmada a ver, a experimentar e a escolher. Aliás, fiquei cheia de vontade de comprar não só o carrinho, mas tudo, o que até então era o meu mais recente pesadelo. E tudo por causa da Tati, que faz tudo parecer tão simples e fácil, sempre aconpanhado de muita experiência e lógica. ADORO!!
Não imagino como seria se não tivesse conhecido a Tati, esta Baby's Fairy, como gosto de lhe chamar :)
Como saber que carrinho comprar? Que banheira, biberão, será que este creme é bom? E que fraldas são mais apropriadas? Como deve ser o berço? Berço ou co-sleeper? Vamos carregar o bebé a olhar para nós ou para a frente? Que chupeta... se de todo? Qual? Como? E de que vamos precisar? Será que também precisamos de X, Y, Z? E quais os melhores brinquedos? E? E? E?
Tantas, tantas perguntas que eu nem sabia para onde me virar (digo eu porque, nestas coisas, e sapientemente, o David é muito mais relaxado, não sendo por isso menos preocupado). O problema é que hoje em dia, e especialmente nos EUA, há tanta, tanta opção, escolha e variedade, que tudo vira uma decisão complexa. Nada é uma só coisa, simples, única. Porque é que não é tudo como no tempo dos nosso pais e avós? Não havia metade das mariquices e tudo corria bem. A prova é que aqui estamos todos, ao fim de tantos milhares de anos de evolução humana.
Só que, como qualquer pai, quero o melhor, o mais, o supra, o uber e tudo e tudo! Que nada falte a este/a pequenote/a! Que o mais confortável e carinhoso mundo esteja 'a espera e preparado para receber este nosso pedaço de nós. Bem que sei que o melhor que lhe podemos dar já é todo este amor, que nos inunda e transborda... mas vocês sabem o quero dizer!
E foi enquanto viva este "drama" parvo que, quis o destino, a solução para esta minha ansiedade me caísse 'a frente, entre amigos, um ratatouille delicioso e um jantar até 'as tantas. Num desses serões na casa de uns amigos, conheci a Tatiana. Como se já não bastasse ser Brasileira, o que tornou logo tudo muito mais próximo, familiar e fácil, a Tati é, sem tirar nem pôr, uma perita em bebés e tudo o que lhes diz respeito, desde a gravidez, passando pelo parto e estendendo-se pela amamentação e todos os cuidados inerentes a estes mini-homens. Com muuuuuitos anos de experiência como ama, muuuuuitos anos na indústria da puericultura, a Tati está agora a começar a sua própria empresa de "baby planner". Como se fosse daquelas pessoas a quem incubimos a tarefa de decorar a nossa casa ou organizar o nosso casamento, só que prepara a vinda de um bebé ao mundo.
E que alívio!! Poucos minutos a falar com ela transmitiram-me logo uma calma e tranquildade que, até então, não sentira, pois ela sabe MESMO do que fala. Não é só teoria mas sim conhecimento de quem pôs a mão na massa e de quem já o faz há muito tempo. Como me parece que ganhei o Jackpot, para além do privilégio de lhe poder fazer perguntas, virei também "cobaia" da Tati.
Por forma a que, quando a empresa arrancar, já haja uma reputação associada, a Tati disse desde logo que me providenciaria os serviços dela de graça, em troca de publicidade para o futuro, o que faço mais do que voluntariamente. Não podia ter pedido uma ajuda tão preciosa quanto esta!
Há coisa de 2 semanas fui com ela ver carrinhos de bebé e foi com muita satisfação que esta tarefa (outrora monstruosa) se revelou divertida e dei por mim toda entusiasmada a ver, a experimentar e a escolher. Aliás, fiquei cheia de vontade de comprar não só o carrinho, mas tudo, o que até então era o meu mais recente pesadelo. E tudo por causa da Tati, que faz tudo parecer tão simples e fácil, sempre aconpanhado de muita experiência e lógica. ADORO!!
Não imagino como seria se não tivesse conhecido a Tati, esta Baby's Fairy, como gosto de lhe chamar :)
Fruto tropical Amarelo
Ao saber que estavamos grávidos, confesso que não me/nos deu para começar a comprar coisas imediatamente. Até mesmo agora, 'as 25 semanas, são poucas as coisas que temos para a Papaia e, mesmo as que temos, foram quase todas dadas. Haverá tempo e não há necessidade de começar já a encher a casa. Tudo com calma.
Contudo, ainda no início desta aventura, sem sequer procurar ou buscar, tropecei neste fatinho, amarelo claro está, na Internet. E não resisti, acabando por ser a primeira roupinha do nosso fruto tropical.
Vai ser o/a mini "Casaco Amarelo" :)
Contudo, ainda no início desta aventura, sem sequer procurar ou buscar, tropecei neste fatinho, amarelo claro está, na Internet. E não resisti, acabando por ser a primeira roupinha do nosso fruto tropical.
Vai ser o/a mini "Casaco Amarelo" :)
4.22.2012
Glow ou Taradinhos?
Se até aqui julgava que havia um certo "je ne sais quois" que, aparentemente, faz os homens repararem mais em mim, agora que a curva da minha gravidez se insinua e não existem quaisquer dúvidas de que carrego este pedaço de nós, estava convencida que as coisas iam amainar. Afinal, a barriga é sinal de que há macho no pedaço.
Pois, mesmo assim, os homens continuam doidos.
Há por aí muito taradinho!!
4.21.2012
Lado Esquerdo
4.20.2012
Ironias da Gravidez - A Memória

Já tinha lido antes que, quando se está grávida, a memória fica destrambelhada. Pensei logo, "oh, isso é só para quem já é naturalmente cabeça no ar. Comigo não!". Ah não, não!?!
Se eu não visse, não acreditava. Parece que me deram uma droga qualquer (bem, as hormonas são mais ou menos isso) e ando que nem barata tonta.
Eu, que desde criancinha, com 2, 3 anos, NUNCA me esqueci de um tupperware, um chapéu ou um brinquedo no infantário (sendo até motivo de espanto para as educadoras); Eu, que tenho uma memória tal que surpreendo os meus pais com lembranças que remontam a 1979, quando eu nasci em 78; Eu, que penso em tudo e mais alguma coisa e coordeno a minha vida, a do David, a do meu chefe, a do laboratório e do que me aparecer 'a frente, com tudo em dia e na hora... agora esqueço-me de tudo.
A prova provadinha foi no fim de semana passado quando, ao regressar de Toronto, e já calejada por tantas e tantas viagens nestes 34 anos, perdi o passaporte.... entre a segurança e passagem pelo raio-x e o portão de embarque, 200 metros 'a frente. Estava incrédula! Mas como!?!
É mesmo verdade: a gravidez lixa-nos a cabeça toda. Justamente quando há tanta coisa para preparar, organizar e fazer, antes do nascimento da Papaia, nosso fruto tropical predileto. Ou então, agora que aos poucos me torno um pequeno elefante, memória de elefante nem vê-la... ironia atrás de ironia.
*o que vale é que os Canadianos são mesmo super simpáticos e ontem, passados 4 dias, já tinha o meu querido passaporte em casa de novo.
A ironia contiua

É o que eu digo!! Isto não é normal!
7:20 e eu para aqui com tinta no cabelo, para passar o tempo.
Hoje deu-me para acordar 'as 6:20 da matina, pese embora tenha ido para a cama já depois da meia noite. Mas eu não devia estar a dormir enquanto o posso fazer senhores?
Só comigo....
4.12.2012
Papaia - Cidadã(o) do Mundo

Se há duas semanas voltou do Brasil, por onde passeou por São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas e pela não menos importante Vargem Grande do Sul, amanhã a nossa Papaia (estadio no qual se encontra o nosso fruto tropical 'as quase 23 semanas) segue para um fim de semana em Toronto... chique!
Das duas uma, ou sai um um cidadão do mundo ou sai um bichito do mato. Vamos torcer pela primeira opção :)
Ironias da Gravidez - O Sono

O título deste post não devia ser sono mas sim a ausência dele.
Sempre ouvi dizer que, quando se está grávida, uma pessoa sente sono até mais não. Por vezes tão insuportável, que é impossível resistir aos apelos de Morfeu e não ficar a dormir em pé.
Ora, desde que estou grávida que eu estou é ao contrário: estou com uma estaleca atómica acelerada. Nos primeiros meses, dormir era até desconfortável. Porque me doiam os peitos e não conseguia dormir de barriga por baixo e porque a náusea latente que me acompanhou se acentuava. E estar deitada não era agradável.
Agora, que estou fina e sem maleitas decorrentes do meu estado, dormir deixou de me dar prazer. Já não sinto aquela vontade de ficar na preguiça, de me virar para o lado e pedir mais 5 minutos. Já nem uso despertador, pois é certinho direitinho que, mesmo indo para a cama depois da 1 da manhã, 'as 7h já estou a abrir a pestana.
E pronto, é isto. Ando assim, na certeza de que, quando o nosso fruto tropical sair cá para fora, me vou ver e desejar para dormir mais uns segundinhos.
Ironias da gravidez!
4.11.2012
Gravidez - Actualização
Acho que nunca pensei gostar tanto de estar grávida, pese embora tenha sido algo que sempre me suscitou muita curiosidade e entusiasmo. É, sem dúvida, das coisas mais maravilhosas que já vivi! Tão maravilhosa, que já tenho saudades dela e ainda só vou na 22ª semana.
Sentir esta coisinha mexer cá dentro é agora aquilo por que mais anseio durante o dia. E é sempre uma felicidade tão grande sentir o sambarzinho do/a nosso/a rebento!
O dia 29 de Março foi o dia em que me tornei, oficialmente grávida. Numa loja, a empregada perguntou-me se "estava esperando neném" (foi na Cidade Maravilhosa. Claro que o estar no Rio de Janeiro deve ter ajudado em muito 'a nossa criança a dançar e empinar a minha barriga :)).
Embora ainda pequenina, fica aqui a amostra... da barriga. A felicidade, essa, é imensa!
3.17.2012
O Brilho

Toda a gente diz que, quando se está grávida, uma mulher fica resplandescente, que brilha, que a pele fica luminosa... o tal "glow".
O David já me tinha dito que eu estava ainda mais bonita, agora que carrego este pedaço de nós cá dentro. Mas, marido é marido e, aos olhos delo (espero eu), até mesmo com uma alforreca na cabeça sou bonita.
Ora, acontece que, de há umas semanas para cá, mesmo eu estando a entrar naquela fase em que passo mais por gorda do que outra coisa, pois barriga de grávida ainda não há, mas parte da cintura já se foi e mais parece que me alambazei a um cozido 'a Portuguesa ao almoço, os homens deram em doidos.
Ele é piropos na rua, ele é olhares indiscretos... acabei de vir de uma loja e o rapaz da caixa, claramente, fez-se ao bife com todas as letras.
Várias vezes, mesmo eu não lhe dando cavaco.
Várias vezes, mesmo eu estando de fato de treino, cabelo mal ajambrado e aliança no dedo para quem a quiser ver.
Acho que o tal do "glow" existe mesmo!
*e não, não era das mamas lindas que agora tenho, pois essas estavam escondidas :P
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