6.28.2005
Essência
Só quando se conheceram se aperceberam que até então nunca tinham experimentado a verdadeira Química entre duas pessoas.
Deslumbravam-se mutuamente.
Amavam-se fundindo-se. Era único.
Fundiam-se não só os Corpos mas também as Peles, os Cheiros, os Fluídos, as Palavras, os Gemidos. Perdiam-se nos Olhares Líquidos e Profundos, no Envolver de Mãos, Apertar de Coxas e Saborear de Lábios.
Tornavam-se Um como nunca antes tinha sucedido com ninguém. Complementavam-se, preenchiam-se.
Deslumbravam-se mutuamente.
Mesmo não estando juntos...
Ela sente-O...
Ele sente-A...
Cúmplices!
Certa vez Ele dizia-lhe:
“ – Qual é mesmo o teu perfume? Aquele Azul... hhmmm... não me lembro. Até a minha irmã dizia que "cheirava a ti" sempre que eu tinha estado contigo.
Hoje algo me recordou desse cheiro, do teu cheiro.
Lembrei-me de ti, lembrei-me de nós e então sorri!”
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