8.31.2005
8.29.2005
Na Escandinávia Morreria....
Gosto de Luz.
Define estados de espírito e sintoniza realidades.
No trabalho, gosto de luz natural, de janelas abertas e estores recolhidos.
Em casa, algo acolhedor! Nada melhor do que luzes ténues e indirectas para relaxar ao fim do dia, ao som de Jazz ou Chico Buarque ou...
Assim, para variar, hoje, no IKEA, mais uma vez me perdi de amores na secção dos candeeiros e das velas e lá comprei mais um "sintonizador" :)
Lentes de Criança
Enquanto os mais velhos esperavam fastidiosamente pelo chegar das malas, que mais parecia nunca mais quererem aparecer, diverti-me a observar estas crianças para quem a passadeira do aeroporto se revelava um verdadeiro paraíso.
Entretidas com os despojos de viagens passadas que ainda por ali giravam e em concursos para ver quem tocava primeiro em que mala, de certeza que fariam juz a Einstein e 'a Teoria da Realidade: o que para os adultos pareceram horas, para elas devem ter sido minutos.
8.28.2005
East Village no Seu Melhor
A noite no Zum Schneider, o bar alemão da Av.C, não estava lá grande coisa. Embora Sábado, eu e o Vitor decidimos então ir andando para casa mas acabamos por ser desviados algumas ruas acima. Passando por um pequeno jardim, ouvimos sons de festa bastante animada e decidimos entrar... afinal, era Sábado 'a noite em NY!
Tal como o Vitor referiu, parecia que tinhamos entrado numa 4a dimensão, uma vez que 'a nossa frente, como se tivessemos viajado no tempo e no espaço, tinhamos o típico bailarico de aldeia, com uma banda ao vivo, velhotes e luzinhas de Natal a enfeitar a pista de dança improvisada: o Máximo!
Quem aterrasse ali nunca diria que estava em NY... e é isto que torna NY tão única.
Os ritmos de Salsa e Merengue que tanto detesto enchiam o ar mas, não sei porquê, naquela noite pareceram-me bastante divertidos. Juntámos-nos ao pessoal e toca de dançar. Os músicos, bem castiços, pareciam saídos do Buena Vista Social Club.
Tanta diversão não poderia deixar de ser partilhada, pelo que decidimos regressar ao bar Alemão para chamar o resto da malta. Malta arrasta malta e, em menos de nada, o Zum Schneider quase em peso invadiu a festita Latina e foi uma alegria. O pessoal estava todo eufórico!
Dançamos e rimos imenso, não só porque a coisa estava animada, mas também pelo inesperado da situação. A Sara estava felicíssima! Só dizia:
"- Até tem luzinhas!!! Se tivesse música Pimba Tuga eu diria que estava em Evora!"
E ria! E ríamos!
Tal como o Vitor referiu, parecia que tinhamos entrado numa 4a dimensão, uma vez que 'a nossa frente, como se tivessemos viajado no tempo e no espaço, tinhamos o típico bailarico de aldeia, com uma banda ao vivo, velhotes e luzinhas de Natal a enfeitar a pista de dança improvisada: o Máximo!
Quem aterrasse ali nunca diria que estava em NY... e é isto que torna NY tão única.
Os ritmos de Salsa e Merengue que tanto detesto enchiam o ar mas, não sei porquê, naquela noite pareceram-me bastante divertidos. Juntámos-nos ao pessoal e toca de dançar. Os músicos, bem castiços, pareciam saídos do Buena Vista Social Club.
Tanta diversão não poderia deixar de ser partilhada, pelo que decidimos regressar ao bar Alemão para chamar o resto da malta. Malta arrasta malta e, em menos de nada, o Zum Schneider quase em peso invadiu a festita Latina e foi uma alegria. O pessoal estava todo eufórico!
Dançamos e rimos imenso, não só porque a coisa estava animada, mas também pelo inesperado da situação. A Sara estava felicíssima! Só dizia:
"- Até tem luzinhas!!! Se tivesse música Pimba Tuga eu diria que estava em Evora!"
E ria! E ríamos!
Soon to Be: Casaco Amarelo em Boston
" (...) Vou ter saudades tuas, eu não só muito bom a exprimir este tipo de coisas mas tenha imensa pena que vás para Boston. O Skirball não vai voltar a ser o mesmo :) (...)"
E chorei, chorei, chorei!
Foi assim, com um simples mail de R., que caí verdadeiramente na realiadade.
A minha realidade começa já a afectar os outros... e a mim.
Já há mais de 1 ano que o nosso chefe nos informou que tinha aceite uma posição em Harvard e que eramos livres de decidir se nos queríamos juntar a ele ou não. Estando no início do meu Doutoramento e porque não imagino trabalhar com mais ninguém que não um chefe como o meu, nenhuma outra hipótese faria sentido se não continuar sob a sua alçada.
Respondi que sim, que iria, mas durante o tempo que se passou após essa decisão nada mudou verdadeiramente. Continuava a fazer a minha vida em NY, rodeada dos meus amigos de NY e a gozar a cidade de NY. Dizer que me ia "mudar para Boston em Setembro de 2005" soava na altura tão inócuo como dizer que "vou 'as compras.".. até que recebi este mail e, finalmente, "ir para Boston" tomou forma.
Neste ponto as coisas estão verdadeiramente a acontecer...
Já tenho casa em Boston, a minha tralha de casa está empacotada e pronta a ser mudada, no laboratório já tudo começa a ser transferido, as minhas roupas estão em malas.
Tenho a vida em caixas.
Os acontecimentos já são vistos como "os derradeiros", pois NY tem agora um prazo limite.
Ontem, H. olhava pesarosamente para uns embriões e dizia-me:
- "This is my last in situ in NY!".
Enquanto alimentava os peixes, dei por mim a pensar que esta era a última vez que faria a tão detestada tarefa neste instituto... e o quão triste isso me deixava.
J. queixava-se que tinha "brunchado" pela última vez no "Casimir" e T. que tinha almoçado pela última vez com os seus colegas de trabalho.
Tantas outras coisas me ocorreram: não terei mais o Empire State Building como cenário de janela, não haverá mais "Sushi Park" nem "Café Mogador", 'a noite, ao regressar a casa, não me vou cruzar mais com os deliciosamente doidos da East Village, não vou mais pedalar nas grandes Avenidas, não haverão mais táxis amarelos nas ruas...
Desta vez, a chegada ao aeroporto JFK pareceu diferente. Não chegava a casa mas sim a algo que está a acabar, prestes a desaparecer... e tanto mais, tanto.....
Neste ponto as coisas estão verdadeiramente a acontecer...
Dentro de dias terei que dizer adeus a muitos Amigos. Morro já de saudades deles e é-me difícil estar com eles sem pensar que não os terei mais a tornar o meu dia-a-dia mais quente e colorido ou ficar com lágrimas a dançar nos olhos... como agora.
Amo-os tanto e vão-me fazer tanta falta!
Todas as mudanças acarretam coisas boas e outras menos boas. Espero sinceramente que em Boston as coisas corram bem mas, por ora, a resistência é grande e as coisas menos boas são bastante evidentes.
Nunca pensei que deixar NY e o que NY representa viesse a ser tão difícil.
Ando tão triste....
Dói tanto...
Choro!
E Hoje é um dia Especial!
8.27.2005
Humor Mórbido...
... mas que tanto me fez rir!
Consegue-se sempre dar a volta 'as situações menos apropriadas e o ZM é perito nisso.
- Ele disse que perdeu a mulher e o filho?
- Sim, num acidente - respondeu-me ZM.
- Mas, não pode ser... ele referiu que a esposa faleceu primeiro.
- Então! - disse naturalmente - foi um choque frontal e ela ia 'a frente.
Consegue-se sempre dar a volta 'as situações menos apropriadas e o ZM é perito nisso.
- Ele disse que perdeu a mulher e o filho?
- Sim, num acidente - respondeu-me ZM.
- Mas, não pode ser... ele referiu que a esposa faleceu primeiro.
- Então! - disse naturalmente - foi um choque frontal e ela ia 'a frente.
Vai dar comida aos Peixes!
Podia ser mais uma daquelas frases, como "vai dar banho ao cão!"
IPod com bateria cheia, chinelos nos pés, roupa fresca e pronta a ser molhada: é mais uma ronda de alimentação dos milhares de peixes do laboratório pela qual torno a ser responsável... blargh!
IPod com bateria cheia, chinelos nos pés, roupa fresca e pronta a ser molhada: é mais uma ronda de alimentação dos milhares de peixes do laboratório pela qual torno a ser responsável... blargh!
8.26.2005
8.22.2005
E Digam Lá...
Túnel de Vento
Acho que já o referi anteriormente mas espanta-me sempre como se fosse a primeira vez.
E' impressionante a capacidade que as revistas "côr-de-rosa" na sala de espera do dentista têm de provocar espamos cerebrais e desertos intelectuais.
Confesso que ser chamada para a cadeira até é um alívio :P
E' impressionante a capacidade que as revistas "côr-de-rosa" na sala de espera do dentista têm de provocar espamos cerebrais e desertos intelectuais.
Confesso que ser chamada para a cadeira até é um alívio :P
8.21.2005
E ao escutar aquela música...
... sentiu tantas saudades daquele abraço!
"O meu amor tem um jeito manso que é só seu
E que me deixa louca quando me beija a boca
A minha pele toda fica arrepiada
E me beija com calma e fundo
Até minh'alma se sentir beijada, ai
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
Que rouba os meus sentidos, viola os meus ouvidos
Com tantos segredos lindos e indecentes
Depois brinca comigo, ri do meu umbigo
E me crava os dentes, ai
Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
De me deixar maluca quando me roça a nuca
E quase me machuca com a barba mal feita
E de pousar as coxas entre as minhas coxas
Quando ele se deita, ai
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
De me fazer rodeios, de me beijar os seios
Me beijar o ventre e me deixar em brasa
Desfruta do meu corpo como se o meu corpo
Fosse a sua casa, ai
Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz"
(Chico Buarque, Opera do Malandro)
"O meu amor tem um jeito manso que é só seu
E que me deixa louca quando me beija a boca
A minha pele toda fica arrepiada
E me beija com calma e fundo
Até minh'alma se sentir beijada, ai
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
Que rouba os meus sentidos, viola os meus ouvidos
Com tantos segredos lindos e indecentes
Depois brinca comigo, ri do meu umbigo
E me crava os dentes, ai
Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
De me deixar maluca quando me roça a nuca
E quase me machuca com a barba mal feita
E de pousar as coxas entre as minhas coxas
Quando ele se deita, ai
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
De me fazer rodeios, de me beijar os seios
Me beijar o ventre e me deixar em brasa
Desfruta do meu corpo como se o meu corpo
Fosse a sua casa, ai
Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz"
(Chico Buarque, Opera do Malandro)
Cheirinho a Férias
8.12.2005
Casamento
8.11.2005
Santoro
Com Sentimento!
Recebi este poema como comentário a um dos meus posts.
Lindo demais para ficar lá escondido... ainda para mais, sendo tão eu!
"Orquestra, flor e corpo:
doravante direi
como do corpo a música se extrai,
como sem corpo a flor não tem perfume,
como de corpo a corpo o som se repercute.
Orquestra, sim: orquestra. E flor. E noite.
Doravante dizendo orquídea negra
é logo o violoncelo nomeado;
e logo, logo, os instrumentos de arco
arremessando vão a flecha ao alvo;
e é logo o alvo peito;
e é logo amor,
e é logo a noite
murmurando "Até logo!" à outra noite...
De corpo a corpo a noite se transmite.
Orquestra, sim: orquestra. E flor. E vaga.
E a noite é sempre o corpo anoitecido,
e o corpo é sempre a noite que se aguarda.
De corpo a corpo o som se repercute,
de vale em vale,
de monte a monte,
de címbalo, de cítara, et coetera,
ao tímpano sensível que o recebe.
Sem concha do ouvido,
o mar não tem rumor.
Sem asa do nariz,
não voa a maresia.
E o mundo só é mundo enquanto houver o corpo,
de música e de flor universal medida."
David Mourão Ferreira
Lindo demais para ficar lá escondido... ainda para mais, sendo tão eu!
"Orquestra, flor e corpo:
doravante direi
como do corpo a música se extrai,
como sem corpo a flor não tem perfume,
como de corpo a corpo o som se repercute.
Orquestra, sim: orquestra. E flor. E noite.
Doravante dizendo orquídea negra
é logo o violoncelo nomeado;
e logo, logo, os instrumentos de arco
arremessando vão a flecha ao alvo;
e é logo o alvo peito;
e é logo amor,
e é logo a noite
murmurando "Até logo!" à outra noite...
De corpo a corpo a noite se transmite.
Orquestra, sim: orquestra. E flor. E vaga.
E a noite é sempre o corpo anoitecido,
e o corpo é sempre a noite que se aguarda.
De corpo a corpo o som se repercute,
de vale em vale,
de monte a monte,
de címbalo, de cítara, et coetera,
ao tímpano sensível que o recebe.
Sem concha do ouvido,
o mar não tem rumor.
Sem asa do nariz,
não voa a maresia.
E o mundo só é mundo enquanto houver o corpo,
de música e de flor universal medida."
David Mourão Ferreira
Sei lá! Estes gajos são doidos!
Fui até à embaixada dos Estados Unidos.
Para entrar tem que se passar por uma revista completa, que deixa qualquer Alfândega de aeroporto envergonhada.
Ao abrir-me a mala, o militar tirou de lá o iPod e perguntou-me:
- Que é isto?
- Um leitor de mp3.
- Por favor, mostre-me que funciona!
Liguei e desliguei o aparelho, funcionou.
Seguiu-se a máquina fotográfica:
- Por favor, mostre-me que funciona!
Mais uma vez, liguei e desliguei o dispositivo.
Encontrou então as pastilhas elásticas. Olhou para o seu superior e perguntou se eu teria que mastigar alguma, ao que lhe responderam que verificasse apenas que eram verdadeiras. Dobrou-as, verificando que eram maleáveis (seja o que for que isto alega a favor da veracidade do material) e continuou a busca.
Dois batôns para o cieiro/sol:
- Por favor, use-os!
- Pode ser um no lábio de cima e outro no lábio de baixo? - respondi com algum vontade de rir.
- Sim senhora! - respondeu o militar seriamente.
Pus os batôns.
De seguida abriu a bolsa que contem pensos, tampões e preservativos.
Confesso que receei sobre o que me iria pedir.
Fechou a bolsa:
- Faz favor de seguir.
Uuuufff! :P
Para entrar tem que se passar por uma revista completa, que deixa qualquer Alfândega de aeroporto envergonhada.
Ao abrir-me a mala, o militar tirou de lá o iPod e perguntou-me:
- Que é isto?
- Um leitor de mp3.
- Por favor, mostre-me que funciona!
Liguei e desliguei o aparelho, funcionou.
Seguiu-se a máquina fotográfica:
- Por favor, mostre-me que funciona!
Mais uma vez, liguei e desliguei o dispositivo.
Encontrou então as pastilhas elásticas. Olhou para o seu superior e perguntou se eu teria que mastigar alguma, ao que lhe responderam que verificasse apenas que eram verdadeiras. Dobrou-as, verificando que eram maleáveis (seja o que for que isto alega a favor da veracidade do material) e continuou a busca.
Dois batôns para o cieiro/sol:
- Por favor, use-os!
- Pode ser um no lábio de cima e outro no lábio de baixo? - respondi com algum vontade de rir.
- Sim senhora! - respondeu o militar seriamente.
Pus os batôns.
De seguida abriu a bolsa que contem pensos, tampões e preservativos.
Confesso que receei sobre o que me iria pedir.
Fechou a bolsa:
- Faz favor de seguir.
Uuuufff! :P
8.09.2005
First Things First
É no que dá voar pela Ibéria!
Para além de um atraso de 3 horas e uma espera interminável ao som da musiquinha irritante do Kenny G., ainda tem que se aturar com a Espanholada toda.
Que galinheiro!! :P
Que galinheiro!! :P
8.07.2005
Vou para Portugal!
8.06.2005
Just Want a Moment in Time
"Viu-o chegar 'a estação.
Imediatamente, ele viu-a também e os seus olhares encontraram-se. Felicidade!
Com um mundo no sorriso, aproximaram-se. Não foram necessárias quaisquer palavras. Tal como noutros reencontros, sentiu os braços dele apertarem-na intensamente contra o seu corpo e libertarem-na do torpor da separação. Todos os seus sentidos vibravam agora.
Aproximou a boca da dele, mordendo-lhe levemente o lábio inferior. Desejo!
O aroma que trouxe com ele, inebriava-a já. Deixando-se envolver pelo calor da sua respiração, sentiu a mão dele delizar até ao seu pescoço, para então depositar um auscultador no seu ouvido. Ouviam agora os dois Aquela música... a música deles.
Deixou-se embalar pela melodia, pelo beijo, envolvida naqueles abraço. Abraço de corpo, de desejo, de música.
Havia alturas em que lhe apetecia parar o Tempo, agarrar o momento e ficar nele indefinidamente... até quando quisesse.
O mundo, lá fora... parado.
Este era um desses momentos: inundada por recordações de um Passado feliz, naquele Presente ela desejou que pudesse ficar assim, um pouco mais, no Futuro."
Detesto Gatos!
Nas últimas semanas tenho estado a morar em casa de uns amigos, que têm uma gata. Alto lá, correcção. Uma Sra.Gata! Não uma gata qualquer mas sim a "Sôdona" TuTu que, como estrela que se preze (note-se que é a estrela do anúncio da foto), é uma mimada de primeira apanha.
Mija na banheira, vomita nos tapetes, afia as unhas nos móveis, sobe para a mesa para comer coisas... como se já não bastasse encher a casa de pêlos por tudo quanto é lado.
Por natureza já não tenho muita paciência para estes bichos mas, quando:
- após limpeza intensiva da casa a "Sôdona" TuTu vai de urinar no poliban (dizem que os gatos são limpos... o caraças é que são!! :P);
- após eu ter tomado banho e estar toda cheirosa para ir para a cama piso em cima de algo viscoso e "nhecanheca" no tapete... vomitado da "Sôdona" TuTu;
- após cozinhar uma quiche deliciosa e pô-la a arrefecer na mesa a "Sôdona" TuTu vai de lhe dar uma trinca;
- após lavagem da roupa descubro que, mesmo assim, ainda está cheia de pêlos da "Sôdona" TuTu;
Confesso que me têm surgido uns instintos algo recambolescos. Já dei por mim a pensar tosquiar a gata sempre que estou a fazer a depilação.
Não se admirem se nos próximos tempos disser que fui posta no olho da rua por ter transformado a "Sôdona" TuTu num gato pelado, hehehe.
Gosto de Gatos (excepção 1)
Agradava-lhe ficar deitada com a cabeça sobre o seu peito, enquanto ele, distraídamente, lhe afagava o cabelo curto.
- 'cê parece uma gata!
Divertidamente, ela respondeu-lhe:
- Miiiiiiiau!
- 'cê parece uma gata!
Divertidamente, ela respondeu-lhe:
- Miiiiiiiau!
Gosto de Gatos (excepção 2)
Efeito "Saia"
Não hajam dúvidas que esta saia tem que se lhe diga (ver post de 15 de Julho).
Em SF duas miúdas entraram em pura histeria Americana quando me encontrava numa loja. "Oh My God! Oh My God!", diziam a apontar para mim. Até pensei que tinha algum bicho ou isso mas, afinal, era só porque achavam a saia um espectáculo.
Hoje, em NY, rapazes meteram-se comigo, carros pararam para eu passar e o empregado do restaurante serviu-me cerimoniosamente, fazendo uma vénia e sorrindo para mim sempre que podia, não perdendo a oportuniade de me dizer "Have a goodnight" quando saí.
Está visto que as mini-saias já deram o que tinham a dar. Melhor do que ver é imaginar ;)
Vou Ter Saudades de NY (2)
'A noite, em São Francisco.
Decidimos ir até um bar. Hhmmm, para onde? Na área não havia muitos, muito embora fosse o centro da cidade. Mesmo assim, encontrámos um ao fim de alguns minutos de caminhada. Mais tarde, decidi regressar separadamente do grupo por volta da 1 da manhã, pois no dia seguinte seria um dia repleto de comunicações a registar (diga-se que fui a um congresso).
Confesso que não me senti nada segura a andar sozinha 'aquela hora da noite.
Muito embora fosse 6ª feira 'a noite, nas ruas não se via ninguém, e as poucas pessoas que se avistavam eram os sem-abrigo ou bêbados abandonados nas esquinas.
Em NY, 'as vezes chego a sair do lab 'as 3 da manhã e nunca senti qualquer receio em caminhar para casa a essas horas. Há sempre gente, há sempre movimento... parece que é de dia.
Decidimos ir até um bar. Hhmmm, para onde? Na área não havia muitos, muito embora fosse o centro da cidade. Mesmo assim, encontrámos um ao fim de alguns minutos de caminhada. Mais tarde, decidi regressar separadamente do grupo por volta da 1 da manhã, pois no dia seguinte seria um dia repleto de comunicações a registar (diga-se que fui a um congresso).
Confesso que não me senti nada segura a andar sozinha 'aquela hora da noite.
Muito embora fosse 6ª feira 'a noite, nas ruas não se via ninguém, e as poucas pessoas que se avistavam eram os sem-abrigo ou bêbados abandonados nas esquinas.
Em NY, 'as vezes chego a sair do lab 'as 3 da manhã e nunca senti qualquer receio em caminhar para casa a essas horas. Há sempre gente, há sempre movimento... parece que é de dia.
Vou Ter Saudades de NY (1)
5ª feira 'a noite, em Boston. 'As 23h encontrar um restaurante aberto tornara-se já um verdadeiro achado. Tudo estava fechado ou para fechar. As ruas, quase desertas. Lá conseguimos, ao fim de uma longa caminhada, encontrar um local para comer um hamburguer.
6ª feira 'a noite, em NY. Chegada 'a cidade já depois da meia-noite, nas ruas, pejadas de gente, abundava a oferta de restaurantes. Difícil era escolher. Decidi-me por Sushi na East-Village, onde ainda pessoas iniciavam a sua refeição.
6ª feira 'a noite, em NY. Chegada 'a cidade já depois da meia-noite, nas ruas, pejadas de gente, abundava a oferta de restaurantes. Difícil era escolher. Decidi-me por Sushi na East-Village, onde ainda pessoas iniciavam a sua refeição.
8.04.2005
Salto de Cabeça
8.03.2005
Cello após Concerto
Sergei Prokofiev:
Romeo and Juliet Suite No 2, Op 64 - Montagues and Capulets (faixa 13)
Intenso e Apaixonado!
Ice Cold Disappointment
Nunca fui grande fãn de gelados, até ao dia em que me foi dado a provar o Gelado de Chocolate Belga Negro da Godiva.
Hhhhhhmmmmmmmmmmmmmmm!!!!! (dito de olhos fechados e com verdadeiro prazer).
E' um deleite dos Deuses! Um espectáculo!!
Como tudo o que é bom, tem o seu senão. Neste caso, o de ser bastante difícil de encontrar nos supermercados. Está sempre esgotado (acho que não fui a única a render-me completamente a esta orgia de chocolate).
Assim, qual não foi o meu espanto quando há dias, ao olhar para a arca dos gelados e já antecipando a desilusão habitual da ausência deste gelado, me deparo com um montão das tão desejadas caixas. Os meus olhos nem queriam acreditar no que viam.
Os sentidos entraram num turbilhão, catapultando-me para um estado de concentração total. E, de repente, só existia a Visão.
Fiquei completamente vidrada naquela aparição e só mais faltava o céu acima de mim abrir-se, as nuvens espessas serem rasgadas por vários raios de luz encandiante e uma voz angelical encher o ar com o seu canto (Aaaaahhhhhh!!!), qual verdadeiro milagre de proporções Bíblicas.
Após os breves segundos de espasmos catatónicos que se seguiram (suficientemente discretos para que ninguém percebesse. Afinal, concorrência não era desejada), regressei 'a realidade e prontamente retirei 3 embalagens do precioso Gelado. Ainda a pagar na caixa, sentia já o entusiasmo de me deleitar com aquela massa castanha, calórica e deliciosamente gorda a derreter lentamente na minha língua assim que chegasse a casa e me refastelasse no sofá a ler.
Chegado o dito momento, como se de um ritual se tratasse, abri a caixa, enchi a colher, fechei os olhos, susti a respiração, meti a colher 'a boca e.....
- Mas? Mma-ma-ma-sss?!?! Que merda é esta? (juro que me ia dando um treco)
O gosto, a textura!??
Nada se assemelhava a'O gelado. Nem de longe!
Olhando com mais atenção para a caixa, eis que percebi o engano. Estão a ver aquelas etiquetazinhas mafarriquentas na foto? Isso mesmo. Deram de inventar uma versão Low-Fat da coisa.
Low-Fat o caraças!! Gelado não é para ser saudável e não?!?!
Não há pachorra (bufando, revirando os olhos e abanando a cabeça)!
Com que "jêtos"?
Só comigo!
PS - Existem neste momento 3 embalagens de gelado troglodita no congelador, completamente orfãos e que nem lembram ao menino Jesus ser comidos. No entanto, se alguém estiver com institntos masoquistas, faz favor de se servir! :P
8.02.2005
Manhã Lenta
Esta manhã, enquanto caminhava para o lab, a banda sonora foi a faixa "Salomé", de Will and Lobo (album "Between the Waters", excelente diga-se).
Senti-o como algo que quase tocava a perfeição.
Não poderia ter sido mais apropriado, pois esta manhã NY pareceu-me calma. Tudo parecia mover-se e decorrer em camera lenta, como se de um video-clip se tratasse.
PS - Ainda não consegui descortinar se de facto a cidade hoje estava menos atribulada ou se esta impressão ainda é fruto do Jet-lag, um "red-eye flight" e uma noite mal dormida.
Senti-o como algo que quase tocava a perfeição.
Não poderia ter sido mais apropriado, pois esta manhã NY pareceu-me calma. Tudo parecia mover-se e decorrer em camera lenta, como se de um video-clip se tratasse.
PS - Ainda não consegui descortinar se de facto a cidade hoje estava menos atribulada ou se esta impressão ainda é fruto do Jet-lag, um "red-eye flight" e uma noite mal dormida.
8.01.2005
Só tem mesmo que se estar vivo!
Quando me mudei para NY, em 2004, perguntavam-me se não tinha receio dos atentados, fruto do medo que os acontecimentos de 11 de Setembro de 2001 geraram e ainda se fazem sentir.
Sempre respondi que não.
Para se morrer só tem mesmo que se estar vivo. Nada mais importa. Uma boa prova disso, foi o que se passou durante este fim-de-semana.
Nunca durante este ano e meio que vivi na Big Apple passei por alguma situação de suspeita de bomba. Em contrapartida, nos escassos dias que passei em S.Francisco, vi-me no meio de ruas evacuadas, faixas amarelas e polícias aos berros devido a um pacote abandonado algures.
Sempre respondi que não.
Para se morrer só tem mesmo que se estar vivo. Nada mais importa. Uma boa prova disso, foi o que se passou durante este fim-de-semana.
Nunca durante este ano e meio que vivi na Big Apple passei por alguma situação de suspeita de bomba. Em contrapartida, nos escassos dias que passei em S.Francisco, vi-me no meio de ruas evacuadas, faixas amarelas e polícias aos berros devido a um pacote abandonado algures.
Subscribe to:
Posts (Atom)