Fernando Pessoa
Há precisamente um ano, conheci M. nesta noite.
Interessámo-nos um pelo outro, demo-nos bem e o mês que se seguiu foi preenchido por bons momentos, sorrisos, fins-de-semana passados entre NY e Boston, aventuras e encontros que pintalgaram o Casaco Amarelo ao longo dos meses de Julho e Agosto de posts românticos, eufóricos, sensuais, eróticos, divertidos, coloridos… como se espera de uma relação do género: colorida!
Surpreendentemente, o que deveria ter durado um só mês prolongou-se por mais uns quantos, culminando na minha ida ao Rio de Janeiro em Dezembro passado, para um visita relâmpago de 5 dias.
Tudo foi bom. Muito bom!
E tudo acabou. Em exacta e precisamente Nada.
E hoje, para mim, M. é somente um Triste. E é pena!
Mas, valeu a pena?
Valeu!
Valeu porque, directa ou indirectamente, M. acabou por estabelecer a ligação entre mim e as muitas pessoas extraordinárias que conheci. E o Rio é agora ainda mais bonito e Amo-o ainda mais. Pois para além da mágica intrínseca ‘a Cidade Maravilhosa, Ela possui agora daquele calor que só o estar entre pessoas que nos querem bem tráz.
Não haverão palavras suficientes para agradecer o carinho e simpatia com que fui recebida por toda a família de M. Da mesma forma, outras pessoas se converteram em lentes e prismas que trago no olhar e me fazem ver a vida de forma mais bonita: Guerreira, Betinha, Maria Paula, Fêfê, Brinco e as suas filhotas adoráveis, Isaac, Mariazinha, Dalton, Vidal.
E se nesta mão cheia de bem querer não há ordem nem preferência, pois todos foram bastiões de um sorriso de acolhimento indescritível, duas pessoas têm direito a lugar de destaque.
São eles a Dani e o Edu, sobre quem já várias vezes ouviram falar e de quem ouvirão, sem qualquer sombra de dúvida, outras tantas, pois mais que Amigos, são Família.
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Se nesta foto, em que as menos de 24h que nos separavam das tradicionais apresentações pareciam ser já anos e anos durante os quais sempre nos tivessemos conhecido e vivido em proximidade, que dizer agora, que fui recebida no Rio assim? (e este foi só o primeiro dia, imaginem!!).
Inenarrável será então falar sobre o que se seguiu, com a ida destes meus dois Amigos até Portugal, onde foram adoptados pelos meus Pais, Irmã, Cunhado e Amigos, tornando-se ainda mais família (adopção essa que podem percepcionar um pouco no Buteco do Edu, na “Saga em Portugal”, saga essa que se iniciou em Junho e promete não ter fim - isto quer dizer que têm que ler o Buteco de cima para baixo, ok?).
Por tudo isto, valeu a pena!
E muito, muito mesmo!!!
Assim, a todos vós, e em especial ao Edu e ‘a Dani, ergo o meu copo de sumo de laranja (ainda não me converti ao álcool :)) e celebro o dia 10 de Julho.
Hoje, agora e sempre, pois sem ele não vos teria na minha vida.
Viv'ó 10 de Julho!!!
‘A vossa! (Dani, esta expressão segue especialmente para ti)
11 comments:
Inês, crida, são exatamente 0h35min da madrugada do dia 10 para o dia 11, e acabo de ler, em voz alta para dividir com Dani essas emoções, essas palavras tão doces que nos homenageiam e nos comovem.
Pequena pausa para dizer que a Dani depois do texto gritou:
- Eu adoooooro quando ela fala "à vossa"! - e disse isso com o Maracanã lotado, como você bem sabe.
Fique com nosso carinho, aceite nosso brinde e o tim-tim entre nossos copos (o seu com suco de laranja mas o nosso com cerveja), e fique com a certeza que também nos é sólida: queremos um bem imenso a você, seguramente uma das mais gratas surpresas que já tivemos, vértice de encontros tão especiais como os que você mesmo cita, amiga querida, sempre-sempre-benvinda!!!!!
Um mais-que-apertado abraço, um beijo estalado na bochecha, nossa mais bonita saudade, e... ó... como você sempre diz... nosso carinho transatlântico!
Com amor,
Edu & Dani
Inês, apesar de nosso encontro ter sido breve, sinto-o muito presente e espero ter nova oportunidade de te encontrar em um futuro muito breve. Beijos!
E aqui estou eu, já depois da 1 da matina, a chorar copiosamente de emoção!
E' o tal calor que só aqueles que por ele são envolvidos conseguem sentir.
Maria Paula, EDu e Dani: Beijo transatlântico!!
Obrigada queridos!
Inês querida , foi uma grande satisfação te-la aqui em casa e esperamos que voce volte muitas vezes o que nos dará muito prazer e agora na segunda quinzena de agosto estaremos na santa terrinha e se Deus quiser vamos conhecer seus pais e parabeniza-los pela bela figura que voce é !! bjs ... Isaac
Inês querida, me sinto muito lisonjeada de ser mencionada nas suas histórias. E é claro que vc pode visitar a minha casa virtual sempre que quiser. Será muito benvinda! A casa real também está de portas abertas para vc. Um beijo enorme!
Eu não conheço as pessoas em questão, mas os Tios falaram maravilhas desse simpático e encantador casal.( A sério!)
Só foi pena não terem visitado o Douro :-)
Beijinhos
Ivone
Inês,
É por causa de pessoas como você que sempre agradeço humildemente as voltas que a vida dá e os encontros que ela nos traz.
Espero que nos encontremos logo!
E viva o poetinha Vinicius de Morais, que já dizia que a vida é a arte do encontro!
Beijos!
E que dizer a todos estes comentários tão, mas tão carinhosos!!?!
Só posso mesmo erguer o copo de novo e brindar infinitamente ao 10 de Julho!
'A vossa! 'A vossa!!!!
Beijos grandes.
Como é grande a "teia" que tão proficuamente se expande e agrega.
Agradam-me os comentários e a oportunidade de me lembrar que afinal, a saga dos "descobrimentos" continua a sulcar as águas das nossas vidas na quilha das nossas emoções. De sentimentos!!!.... As saudades. Tchoo
“Enfrentar a realidade é um talento que nem todos possuem.
Uns nascem com ele, outros não.
E os que não o possuem, quem sabe,
talvez seja melhor assim”.
(Charlotte, personagem de “Sonata de Outono”, de Ingmar Bergman)
Infelizmente, já conheci algumas pessoas assim.
Digo infelizmente porque não me parece que enfrentar a realidade seja um talento, mas sim e apenas o ser-se adulto, maduro e responsável. Quem não tem então esse "talento" é seguramente cobarde e inseguro.
Curiosa e, novamente, infelizmente, as pessoas assim tipicamente são também aquelas que não conseguem estabelecer um discurso próprio e tendem a refugiar-se CONSTANTEMENTE atrás de citações e frases que outros disseram ou pensaram. Como se assim se sentissem mais seguros de estar a dizer algo certo.
E' triste não se ser capaz de se ser o próprio EU.
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