A cena passou-se junto ao Ground Zero, onde estacionar não é tarefa fácil.
Um condutor encontrou um lugar vazio, seguiu um pouco ‘a frente para começar a fazer marcha atrás e estacionar quando, vindo de trás, vem um outro carro que se mete no espaço a ocupar pelo primerio em menos de 2 tempos.
“Já vai haver molho”, pensei.
O condutor lesado, calmamente, deixou o outro estacionar, para depois se colocar paralelamente, abrir a janela e, com um sorriso nos lábios, trocar umas palavras.
Não sei o que disse: só sei que o fez pacificamente, em tom civilizado, como se de uma conversa se tratasse e não da “peixarada” que se adivinhava. Para meu espanto, o condutor já estacionado, também muito civilizadamente, retirou-se do lugar ocupado e deu-o a quem a ele tinha direito, ao primeiro condutor.
Fiquei boquiaberta. Talvez porque em Portugal as pessoas se comportem na onda do “salve-se quem puder” e “o mundo é dos espertos”, estando literalmente a borrifar-se para o certo ou errado, quem estava primeiro ou depois.
Mais ou menos assim:
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