4.09.2006
Precisa-se de Gajo!
Na foto podem admirar a minha bela caixa de ferramentas, ferramentas essas de que nem sei o nome (como vêem, sou muito “gaija”), da qual me orgulho profundamente. Orgulho-me exactamente por ser coisa de “gaijos” e que eu, não me acanhando, fui comprar.
Na falta de “gaijo”, que remédio!
O que se passou por várias vezes é que, a meio das minhas pedaladas, senti o pedal a abanar, terminando até uma das minhas voltas com a Inês a caminhar com a bicicleta numa mão e um pedal na outra, porque este se soltou. Assim, agora ando sempre com a ferramenta (salvo seja) na mochila e, quando é preciso atarrachar, a Inês saca das peças mágicas e desenrasca-se sozinha, substituindo a ajuda do “gaijo”.
Nesta foto agora vêem o resultado, mais uma vez, da falta de um “gaijo” em casa. E’, nada mais nada menos que, a tampa de uma garrafa de vidro na qual trouxe, de Portugal, azeite, daquele especial, que nem nas lojas se encontra e que é produção de família. Ora, devido ‘a viagem e ‘as variações de pressão, quando tentei abrir a garrafa, a coisa estava sob vácuo e não havia força que o superrasse. Eu tentei com as mãos, com um pano, com as luvas de borracha, pôr debaixo de água quente, bater um pouquinho aqui e ali e… nada. A tampa não cedia nem um milímetro.
Normalmente, chamava-se o “gaijo”, dava-se-lhe o frasco para a mão e, em menos de nada, fazendo-nos sentir fraquinhas mas tão felizes por estarmos sob a alçada de um homem tão forte, “ploc”: o frasco estaria aberto. Eu tive que recorrer a outros métodos. Desta feita, vai de pegar numas outras ferramentas para as quais também não sei o nome (“gaijas! gaijas!”) e um tipo de martelo e pimba: marretada na tampa para abrir os buracos que se observam na foto.
Hoje de manhã foi a mesma cena com o frasco do mel mas, talvez já antecipando o que lhe aconteceria, quando a Inês começou a ficar roxinha de tanto esforço, a tampa lá cedeu e o frasco estava aberto.
Lá me veio outra vez o pensamento ‘a cabeça: um “gaijo” em casa faz muita falta! Ainda para mais porque nem tudo pode ser substituído com uma caixa de ferramentas ou buracos nas tampas ;)
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
11 comments:
ainda bem que é uma bicicleta. Se fosse um automóvel compravas uma fábrica de ferramentas. E onde a levarias? no porta-bagagens? lololol :)
Para além da corrente.... a caixa de ferramentas, tss,tss,tss,..... quem precisa de ginásio :)
Fatinito, obvio que nao ando com a caixa toda atras. Só com o braço e a pecinha do tamanho que preciso. Sou totó mas nem tanto, hehehe.
Tantos homens sempre à tua volta e agora não há um que se chegue à frente?!?!?! Já não há homens como antigamente...
Não é bem isso. Até recebi a ajuda de vários homens até me decidir a comprar a dita caixa de ferramentas mas, não estão em casa, sempre disponíveis, cappice? ;)
Gaja q é gaja não precisa de homens pra essas coisas. Não há tampa dessas q resista qdo se dá com o cabo de uma faca na dita....não era preciso estragares a tampa com furos. Não é uma questão de força, mas de jeito....Qto à bicicleta..contingências de quem usa uma:)
Qual homem qual que... o que tu queres sei eu!!!
Anoni2: Ah sim, e o que é?
Sabes porque que eles no final abrem o frasco com um simples "ploc"?
É porque estivemos nós ali, a fazer força durante sei lá quanto tempo! ;))
Só sabem colher os louros no final....
Fica bem
Bjinhos da prima que compra latas de abetura fácil!
Zé
com tanta inovação que há hoje no mercado, e tinhas logo que ter frascos de abertura não facil....
é pena não existirem homens "faceis" - isto é que não sejam muito complicados e com aquela mania dos "gaijos"...ja estavam a pensar outras coisas, seus malandros.....
mas a boa maneira portuguesa manda desenrascar, e qual génio portuguesita et voilá....
jokas meb :)
Zé e Crespita: nem mais! :)
Que mal pergunte, como é que consegues apertar um pedal com um roquete e uma chave de caixa? Já não aperto um pedal à muitos anos, mas quando o fazia era com uma chave de bocas/luneta.
Os gajos também complicam:-)
Post a Comment