1.29.2006
Contra Factos...
"Chovia.
Por ser 2ª feira 'a noite, só um punhado de pessoas se encontrava no bar calmo e de luzes baixas. Embora a maioria preferisse o balcão ou se distribuísse pelas pequenas mesas, um grupo de amigos conversava no centro do espaço. A música, aprazível, algo entre o Lounge e o Chill Out, permitia uma atmosfera propícia 'a discussão.
Eles eram 4: duas raparigas e dois rapazes.
Argumentando vigorosamente e acompanhado por um abanar de cabeça consensual do amigo, P. tentava convençê-las:
- Não! Isso nem sempre é verdade! Não se pode generalizar que todos os homens tenham um fetiche com duas mulheres, lésbicas ou bissexuais. Não pode ser tudo catalogado pela mesma tabela!
- Tretas!! - respondeu D. com um sorriso divertido.
Vocês são todos iguais! - olhando de soslaio para os 2 amigos.
Ela permanecia calada.
A discussão não era nova e os argumentos pareciam-lhe algo gastos e pouco fundamentados.
P. continuava e M. concordava com uns "aha", aqui e ali.
- Isso é ser muito quadrado! Aliás, é um preconceito... blá, blá, blá...
E continuava a gesticular, defendendo a sua ideia, no que parecia ser um discurso interminável.
Estava enfastiada.
- Impossível que ele acredite no que diz - pensou.
Neste momento, o olhar dela cruzou-se com o da amiga.
Sorriram.
Cúmplices, aproximou-se dela.
E P. continuava... blá, blá, blá...
Deslizou os dedos por entre os cabelos da nuca de D., sentiu-lhe o calor e puxou-a levemente para si. Olhando-a nos olhos, o seu polegar acompanhou a linha da maxila de D., que agora inclinava a cabeça ligeiramente, expondo mais o pescoço.
Os olhos fecharam-se.
Os lábios carnudos encontraram-se e os corpos aproximaram-se. Provando-se, as bocas abriram-se languidamente para dar espaço 'as línguas, que se exploraram num beijo longo e húmido. Já no final, susteve o lábio inferior de D. entre os seus, por uns segundos, num misto de mordida e chupada provocante.
Abrindo os olhos, verificou que estavam agora rodeadas por todos os homens do bar, de expressão sedenta e curiosa.
Já não se ouvia P.
M. esquecera-se que estava a abanar a cabeça e deixara-a, abandonada, numa posição que lhe permitia um melhor ângulo de visão.
O bar, agitou-se."
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4 comments:
ena, ena....essa ficção esta do melhor!!!assim todos vão ler o teu blog!!
jokas meb :)
;)
será q é ficção...?
Isto podia ter corrido melhor!!!
bla, bla, bla,bla, bla, bla,bla, bla, bla,bla, bla, bla,bla, bla, bla,bla, bla, bla,bla, bla, bla,bla, bla, bla,bla, bla, bla,bla, bla, bla,bla, bla, bla,bla, bla, bla, e ainda por cima porque..., bla, bla, bla,bla, bla, bla, e alem disso...bla, bla, bla,bla, bla, bla,bla, bla, bla...
os melhores cumprimentos
P.
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